TRABALHO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR ENTREVISTA UNOPAR

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM EDUCACAO FISICA 
andré de jesus dantas
caio cesar castilho ferrari
danilo toledo de andrade
eduardo cicero de souza silva
laysla de oliveira ferreira
mayara shara dias goncalves marques
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E ROTINAS TRABALHISTAS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:
TÓPICOS AVANÇADOS
Barra de São Francisco - ES
2016
andré de jesus dantas
caio cesar castilho ferrari
danilo toledo de andrade
eduardo cicero de souza silva
laysla de oliveira ferreira
mayara shara dias goncalves marques
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:
TÓPICOS AVANÇADOS
Trabalho Curricular Obrigatório do 1° Semestre do Curso de Graduação em Educacao Fisica. Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
.
Barra de São Francisco - ES
2016
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
2.DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................4 
2.1 ENTREVISTA COM A PROFESSORA ANDRESSA THOMAZINI VILARINHO.................4
2.1.1 PARTE A: CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DA PROFESSORA.................................4
2.1.2 PARTE B - IDENTIFICAÇÃO DA VISÃO DA PROFESSORA SOBRE AS QUESTÕES RELACIONADAS À DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR.............................................5
3.CONCLUSÃO........................................................................................................................7
4.BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo dissertar sobre um assunto que ocupa, hoje, um dos lugares centrais na discussão da educação escolar no mundo, as diversidades.
O trabalho irá relatar uma entrevista com a experiente Professora Andressa Thomazini Vilarinho (Pós-Graduada em Língua Portuguesa), que leciona na Escola Estadual de Ensino Médio Ascendina Feitosa em Barra de São Francisco/ES na comunidade de Vila Paulista.
Através da análise de estudos e da entrevista da professora será possível entender a importância de conhecer e respeitar as múltiplas culturas existentes no ambiente escolar, e que elas podem ser vistas de forma que não leve a tratamentos diferenciados nem a uma propagação da desigualdade ou exclusão social.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ENTREVISTA COM A PROFESSORA ANDRESSA THOMAZINI VILARINHO
2.1.1 PARTE A: CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DA PROFESSORA
a) Idade: 46 anos 
b) Formação: Letras - Português / Literatura
c) Formação complementar (especialização\área): Pós Graduação em Língua Portuguesa.
d) Tempo de atuação no ensino: 26 anos
e) Jornada de trabalho semanal: 25h\semanais (5h\diária)
f) Nível de atuação: Anos Finais do Ensino Médio
2.1.2 PARTE B - IDENTIFICAÇÃO DA VISÃO DA PROFESSORA SOBRE AS QUESTÕES RELACIONADAS À DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR
Professor, conforme seus conhecimentos, responda:
a) O que é diversidade?
No ambiente escolar ou social, a meu ver, diversidade é a diferença que nos deparamos em sala de aula. São alunos que apresentam culturas, conhecimentos e visão de mundos completamente distintos.
b) Como você trabalha com as questões da diversidade na escola?
Aceitar a individualidade de cada um, desde que ele mesmo contribua para construir positivamente seu ambiente escolar, caso contrario moldá-lo para que tenha um aprendizado e relacionamento saudável.
c) Quais diversidades estão em evidência na sua escola?
As principais diversidades encontradas aqui são as culturais, religiosas, regionais, intelectuais, dentre outras comuns que também estão em meio a sociedade.
d) Quais ações a escola deveria realizar para a programação do respeito à diversidade na escola? 
Promover atividades de valorização a cultura de cada grupo, para que proporcione uma interação e respeito às ideias e percepções de cada indivíduo.
2.2 ANÁLISE DE ESTUDOS E DAS RESPOSTAS DA ENTREVISTADA
É de conhecimento geral que as diversidades humanas estão presentes em nosso meio desde os primórdios da humanidade, mas, tão somente depois do século XX é que a sociedade tem se dado conta desta especificidade, assumindo que nenhum de nós somos iguais. Neste argumento, pode-se afirmar que o grupo escolar é composto por alunos com diferenças étnicas, religiosas, sociais, econômicas, etc. Em meio a isso tudo, a escola vem apresentando grandes dificuldades para atender esta diversidade humana, uma vez que, ainda conserva suas concepções regularizadas nas tendências pedagógicas que acreditam no avanço do processo de aprendizagem, mas também, considera novas visões de diversidade para alcançar cada indivíduo inserido no progresso da educação.
Quando a escola admite a responsabilidade de oferecer ensino de qualidade, ligada à atitudes humanistas, ela se coloca, também, a dedicar uma atenção diferenciada e individualizada para cada aluno. Este acompanhamento próximo e contínuo, e que respeita a particularidade de todos, leva o professor a ter um olhar mais privado a respeito do estudante, aonde ele pode chegar a desenvolver estratégias que podem ajudar no real e verdadeiro processo de aprendizagem, e que além disso, faça com que o próprio aluno colabore ativamente na edificação do seu conhecimento.
Para obter esse foco de inclusão, respeito e progresso é necessário que toda a equipe escolar se comprometa a conhecer seus alunos e a elaborar planos de ensino que excitem o estudante a conquistar o seu maior potencial. A visão individualizada não anula a obrigação das escolas, que é integrar a todos, sem nenhum tipo de distinção, logo, possibilita que todos tenham as mesmas oportunidades. A diferença é que estas oportunidades têm a chance de serem aplicadas de forma única, respeitando e alcançando as restrições de cada um.
É preciso entender que as múltiplas culturas existentes na sala de aula, podem ser vistas de forma que não leve a tratamentos diferenciados nem a uma propagação da desigualdade ou exclusão, porém, apresente um aspecto crítico, que supere as atitudes condenatórias e resgate o espaço escolar para ser um palco de práticas pedagógicas que eleva e destaca as riquezas das diversidades culturais. 
A partir de qualquer análise sobre o que acontece dentro das escolas, ou, de relatos de situações vivenciadas pelos professores verifica-se que a escola evita ao máximo a reprodução das discriminações e preconceitos que circulam em torno da sociedade. Percebe-se também, que inúmeras tentativas estão sendo concretizadas pelos educadores para ultrapassar essas diferenças. Nota-se que a maioria dos professores procura encontrar cada vez mais forças para trabalhar a diversidade, pois cada estudante chega à sala com suas bagagens e conceitos já formulados, e é o que dificulta o trabalho dos mestres de sala.
A função da escola é constituir um aluno para o exercício da cidadania, do trabalho e que ele possa prosseguir aprendendo ao decorrer de toda a sua vida. Esta é a orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais e da Lei de Diretrizes de Bases para o ensino da sociedade brasileira. Expandir a cidadania é um dos objetivos fundamentais que devem dirigir o trabalho pedagógico, e por causa disso, a instituição escolar precisa cada vez mais buscar o crescimento das habilidades que permitam compreender o mundo em que vivemos. 
O entrosamento deste desenvolvimento da cidadania também denota a capacitação para saber ponderar o sentido do mundo em que se vive, os procedimentos sociais e a função de cada um nesses processos. Portanto, o papel da escola é resgatar através de debates e atividades sobre as questões étnicas e raciais, temas de acordo com cada realidade para que aconteça a efetiva valorizaçãoda cultura, do respeito, e dos ideias de cada indivíduo. A promoção de grupos de estudos e criação de cursos para que os professores, assistentes técnicos, alunos, ou melhor, o grupo escolar como um todo, possa conhecer as reais causas e sequelas que a ignorância pode gerar ao desenvolvimento da humanidade. 
Diversidade é assunto de todos e deve ser conduzido para a reeducação das relações em meio à sociedade. Só assim, haverá o reconhecimento da existência, da necessidade, da valorização e do respeito das culturas presentes dentro do ambiente escolar. 
3 CONCLUSÃO 
O referido trabalho foi realizado com objetivo de repensar sobre a importância do respeito que se deve ter com as diferenças dentro do ambiente escolar. É de fundamental seriedade que esse ensino seja aplicado desde os primeiros anos até os finais de toda a escolaridade.
A entrevista e os estudos nos possibilitaram entender que é fundamental deixar a hipocrisia de lado (ao afirmar que todos nós somos iguais), mesmo porque se todos realmente fossemos iguais não haveria nenhum preconceito. Mas, é a partir destas divergências que surgem essas atrocidades.
Diante destas concepções, o ideal seria que todo educador tenha em mente o valor significativo que as correções educacionais podem propiciar ao estudante em um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a construir cidadãos cada vez mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de uma sociedade unida.
4 BIBLIOGRAFIA
GOMES, Nilma Lino. “Educação e Diversidade Étnicocultural” In: RAMOS, ADÃO, BARROS (coordenadores). Diversidade na Educação: reflexões e experiências. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica/MEC, 2003.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1 7212-diretrizes-curriculares-nacionais-para-educacao-basica-diversidade-e- inclusao-2013&categ ory_slug=marco-2015-pdf&Itemid=30192 
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica: diversidade e inclusão Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 
Acesso em: 24 out. 2016.
Entrevista com a Professora Andressa Thomazini Vilarinho (Pós-Graduada em Língua Portuguesa), que leciona na Escola Estadual de Ensino Médio Ascendina Feitosa em Barra de São Francisco/ES na comunidade de Vila Paulista.
http://files.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/NEAB/Educacao%20e%20Diversidad e%20Cultural.pdf 
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Desafios da diversidade na escola. Acesso em: 20 out. 2016.