Buscar

NADO BORBOLETA. HISTÓRICO, REGRAS E TÉCNICA DE NADO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
HISTÓRICO DO NADO BORBOLETA 
 
O nado de borboleta foi separado do nado de peito pela Federação Internacional de 
Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas isoladas para cada 
estilo. 
Até aquele ano, 1952, constituía uma variação do estilo clássico, com a diferença de 
que os braços eram levados à frente por fora da água. Foi idealizado, em 1935, pelo 
norte-americano Henry Myers. 
No Congresso dos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsinque, FINLÂNDIA), a FINA 
permite movimentos simultâneos e sincronizados dos pés na vertical. Dá origem ao 
chamado “golfinho” ou borboleta (butterfly), pernadas simultâneas, fazendo-o 
progredir entusiasticamente. 
Para atender às exigências do interesse da natação, organizam-se campeonatos e 
torneios nacionais e internacionais, sendo que o principal, de quatro em quatro anos, 
integra a programação dos Jogos Olímpicos. 
 
REGRAS DO NADO BORBOLETA 
 
REGRA 1: 
 
 A partir do início da primeira braçada após a saída e em cada volta, o corpo 
do nadador deve ser mantido sobre o peito. 
 Não é permitido girar para a posição de costas em nenhum momento. 
 
REGRA 2: 
 
 Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e 
trazidos para trás simultaneamente durante todo o percurso. 
 
 
 
 
REGRA 3: 
 
 Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser 
simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas 
movimentos alternados não são permitidos. 
 O movimento de pernada de peito não é permitido. 
 
 
 
 
REGRA 4: 
 
 Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as 
mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. 
 
 
 
 
REGRA 5: 
 
 Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e uma 
braçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. 
 2 
 É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma distância não 
maior do que 15m após a partida e após cada virada. Neste ponto, a cabeça deve 
quebrar a superfície. 
 
O nadador tem que permanecer na superfície até a próxima volta ou final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TÉCNICA DO NADO BORBOLETA 
 
 POSIÇÃO DO CORPO 
 
 Decúbito ventral e como nos demais estilos, também deve ser a mais paralela 
(horizontal) ao nível da água. Durante a fase descendente das pernas o corpo perde 
um pouco a sua horizontalidade, em virtude da elevação dos braços e do apoio das 
pernas na água. 
 
 TRABALHO DE PERNAS 
 A pernada além da propulsão, também ajuda na sustentação do corpo no 
momento da respiração. Ocorre simultaneamente no plano vertical, num movimento 
ascendente, descendente, forte e contínuo. 
Na fase ascendente, as pernas sobem estendidas, sem sair da água ou tendo a sola 
dos pés aparecendo (aflorando à superfície). 
Na fase descendente (mais propulsiva), os joelhos flexionam-se para trazer as pernas 
para baixo, estendendo-se totalmente, com os pés em flexão plantar. 
 
 
 
 
 
 O movimento ondulatório da articulação do quadril (coxo-femural) se propaga 
por todo o corpo no momento em que a cabeça entra na água. 
 
 O ritmo da pernada deverá ser de 2 batimentos para cada ciclo completo de 
braços, sendo um batimento na entrada e outro na saída dos braços (final da 
empurrada). 
 
 
A regra estabelece que os pés não precisam estar no mesmo nível, mas mantê-los 
unidos proporciona uma maior propulsão. 
 
 TRABALHO DE BRAÇOS 
 
 3 
 O nado borboleta assemelha-se ao crawl. Os braços móvem-se de modo 
parecido, diferenciando-se pela ação simultânea. A braçada também possui uma fase 
aérea e outra aquática. 
 
 
 
 FASE AÉREA 
 
 Os braços saem da água pela lateral e paralelos a linha da superfície. Embora 
estendidos, permanecem soltos e devem ser levados para frente caindo sempre com 
uma abertura no prolongamento dos ombros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASE AQUÁTICA 
 Divide-se em Apoio, tração e empurrada e é caracterizada pela figura de 
fechadura. 
 Os braços entram estendidos bem à frente dos ombros com os polegares 
para baixo (fase de Apoio) e o queixo próximo do peito. Em seguida as mãos se 
dirigem para baixo, para fora e para trás. 
 A tração se caracteriza quando os cotovelos se flexionam em 90º e as mãos 
se voltam para dentro quase se tocando em baixo do corpo. 
 A fase aquática termina com a empurrada das mãos passando além da linha 
dos quadris. 
 Ao finalizar a empurrada deve-se evitar a completa extensão dos cotovelos, 
pois tende a contrair os músculos dos ombros, causando fadiga devido ao ritmo de 
nado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPIRAÇÃO 
 
 A cabeça começa a elevar-se quando os braços iniciam a puxada (tração), 
coincidindo o aparecimento da boca no final da empurrada. 
 A inspiração continua até o primeiro estágio da recuperação dos braços. 
Momento em que os ombros e a cabeça se encontram elevados acima do nível da 
água. 
 O queixo deve elevar-se (hiperextensão do pescoço) próximo a linha da água, 
para o corpo não perder a posição horizontal. 
 A cabeça retorna para baixo ultrapassando a superfície antes que os braços 
encaixem na água, realizando a expiração de forma explosiva pela boca e pelo 
nariz. 
 
 Com que freqüência o nadador deve respirar? 
 4 
 
 O tempo de respiração fica a critério do nadador, porém normalmente ela 
ocorre a cada ciclo ou a cada dois ciclos de braçadas (2x1), nesta última o nadador 
mantém o corpo por mais tempo na posição horizontal, evitando força frontal e 
criação de zonas de atrito. 
 Numa competição, durante uma prova de velocidade, o nadador não precisa 
respirar nas primeiras braçadas após a saída. 
 
 COORDENAÇÃO 
 
 Tendo como ponto de partida a entrada dos braços na água, a primeira batida 
de pernas para baixo, ocorre após as mãos terem iniciado a fase de apoio. 
 Mergulhar a cabeça abaixo do nível da água aproximando-se o queixo do 
peito facilita a elevação do quadril. 
 A segunda batida de pernas ocorre no final da empurrada, ajudando na 
recuperação dos braços acima da água. 
 A ondulação do quadril ocorre em oposição ao movimento de pernas. 
 
 SAÍDA 
 
 A saída do nado borboleta não difere dos outros estilos que saem de cima do 
bloco (crawl e peito). 
 Ao entrar na água em posição hidrodinâmica o corpo realiza movimentos 
fortes de pernas (golfinhada) que auxiliam a subida do corpo para iniciar o nado. 
 
 VIRADA 
 
 Como no nado peito, deve-se tocar a parede simultaneamente com ambas as 
mãos. A primeira sai por baixo e a outra vem por cima da cabeça para encontrarem-
se sob a superfície da água, enquanto os pés encaixam-se na parede. 
 Com o corpo totalmente submerso, realiza-se um vigoroso impulso, seguido 
de forte golfinhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 CHEGADA 
 
 A chegada dos nados peito e borboleta ocorrem da mesma maneira com o 
toque simultâneo de ambas as mãos na parede, podendo ser acima, abaixo, no nível 
da água ou com uma mão abaixo e outra acima da água. 
 
Esta última forma deve ser evitada, pois pode ser mal visualizada pelo árbitro e 
acabar desclassificando o atleta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5

Outros materiais