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NADO PEITO. HISTÓRICO, REGRAS E TÉCNICA DE NADO

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1 
 
 
 HISTÓRICO DO NADO PEITO 
 
O nado de peito clássico pode ter sido a primeira forma que o homem encontrou para nadar, pois esta forma de 
locomoção pode ter sido adquirida através da imitação da rã ou do sapo. 
 
 Algumas correntes pedagógicas da Europa utilizam o nado peito como o primeiro nado, porém este nado não representa 
a forma universal de iniciação da natação. 
 
 Devido à dificuldade de coordenação respiratória, este nado foi executado primeiramente de lado, para possibilitar a 
cabeça fora d'água, facilitando a respiração. 
 
 Na Grécia e Roma antiga, lendas descrevem ser esta a forma de nado utilizada pelos soldados em seus treinamentos, 
onde eles deveriam atravessar rios carregando mochilas na cabeça ou nas costas. 
 
 O museu de Belas Artes de Paris ostenta uma estátua ao nadador grego, em posição de peito. Este provavelmente é o 
motivo de também ser chamado de “clássico”. 
 
 O estilo empregado no primeiro campeonato de natação realizado em 1837 na Inglaterra foi o nado de peito clássico, que 
era executado de lado e conhecido como “braçada inglesa” sendo considerado então o melhor nado livre. Na busca de uma 
forma mais eficiente de nadar, o peito foi decaindo e dando lugar a outros estilos até o surgimento do crawl, onde se tornou a 
forma de nado livre mais rápida conhecida até hoje. 
 
 Embora fosse mais lento do que o crawl, havia interesse na sua permanência e por isso foram regulamentadas as provas 
exclusivas para o nado peito. 
 
 Até chegar ao peito moderno o nado sofreu grandes modificações, onde as alavancas do corpo humano passaram a agir 
com mais eficiência nas superfícies propulsivas. 
 
 Poucas mudanças ocorreram até 1927, quando aparece o alemão Erich Rademacher executando uma braçada fora d’água 
na finalização de cada piscina, pois a regra era omissa neste particular. Ele foi o precursor do borboleta. Os regulamentos 
estavam omissos e o nado se transfigurava por falta de regras estabelecidas. 
 
 No congresso paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsink), a FINA permitiu um movimento simultâneo e 
sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem ao que chamamos hoje de "Golfinho". 
 
 Assim, em 1953, o nado borboleta (denominação do peito clássico com os braços fora d'água) foi separado do ortodoxo 
(que tinha os braços submersos). A partir daí a FINA fixou os quatro estilos para a natação competitiva e especificou regras 
para cada nado. 
 
 
REGRAS DO NADO PEITO 
 
REGRA 1 - A partir da primeira braçada depois da saída e após cada virada, o corpo do nadador deve ser mantido sobre o 
peito. Durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma pernada nessa ordem. Não é permitido ficar na posição de 
costas em nenhum momento. 
 
 
REGRA 2 - Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos 
alternados. 
 
REGRA 3 - As mãos devem ser lançadas juntas para frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão 
estar abaixo da água exceto para a última braçada antes da volta, durante a volta e na última braçada antes da chegada. As mãos 
deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás além das 
linhas dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta. 
 
REGRA 4 - Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. Após a saída 
e em cada volta o nadador pode dar uma braçada completa até as pernas. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes 
que as mãos virem para dentro na parte mais larga da segunda braçada. Uma única pernada de golfinho seguida de uma pernada 
de peito é permitida enquanto totalmente submerso. Em seguida, todos os movimentos de pernas devem ser simultâneos e no 
plano horizontal sem movimentos alternados. 
 
REGRA 5 - Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em 
forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho, exceto o descrito na regra 4. É permitido quebrar a superfície da 
água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho. 
 
REGRA 6 - Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo 
ou no nível da água. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da 
água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo de braçada anterior ao toque. 
 
 
 2 
 
A TÉCNICA DO NADO PEITO 
 
 
POSIÇÃO DO CORPO 
 
Deve ser a mais hidrodinâmica (horizontal) possível em relação ao nível da água, para facilitar o deslize. 
Adquire uma posição ligeiramente oblíqua, em virtude da flexão do quadril e elevação do tronco. 
 
 
 
TRABALHO DE PERNAS 
 
Partindo da posição estendida, as pernas flexionam-se sobre as coxas, com os pés voltados para fora. O 
quadril deverá flexionar-se, o suficiente para não permitir que os pés saiam da água, trazendo as coxas ligeiramente 
para baixo e para frente. 
 
 
 
Na fase de recuperação da pernada, a flexão do quadril não deverá ir além de 90º em relação ao abdome, pois 
criará uma zona de resistência considerável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
No momento da flexão das pernas, os joelhos devem ficar dirigidos para baixo e ligeiramente afastados um 
do outro, realizando um movimento que se assemelha à letra “W”. 
 
 
 
O efeito propulsivo da pernada se dá pela pressão da sola dos pés na água, simulando a ação da pernada do 
sapo. Estendendo-se violentamente para trás, para os lados e para baixo, dentro de um movimento circular. O ritmo 
da pernada deve ser realizado de forma lenta na flexão e rápida na extensão dos joelhos. 
 
TRABALHO DOS BRAÇOS 
 Da posição estendida, os braços entram no apoio, com as mãos voltadas para fora e polegares para baixo 
alguns centímetros abaixo do nível da água. 
 
 
 A abertura dos braços não deve ser demasiada, tomando-se como referência a largura um pouco maior que a 
dos ombros. As mãos devem se posicionar como se fossem um prolongamento do antebraço, sem movimentos de 
punho. Daí partem para a fase propulsiva da braçada num movimento de tração. 
 
 
 
 
 4 
 
Uma puxada dos braços para baixo e para trás, associada de uma flexão de cotovelo, como uma forte 
alavanca. 
 
 
 
 
Os cotovelos deverão alcançar o ângulo máximo de 90º, tendo como limite a linha dos ombros. A tração 
termina com a aproximação dos antebraços na frente do peito, comprimindo de forma violenta as moléculas de 
água. 
 A recuperação da braçada caracteriza-se pela devolução rápida dos braços à frente, iniciando-se com as 
palmas das mãos se defrontando e terminando com elas voltadas para baixo. 
 
 
 Para um melhor entendimento pode-se dizer então, que o desenvolvimento da braçada do nado peito tem um 
formato de um coração invertido. Numa visão frontal, os ombros do nadador devem estar alinhados com a 
superfície da água. 
 
 A respiração do nado de peito é frontal, com flexão e extensão do pescoço, executada a partir de uma 
coordenação de braços e pernas. A cabeça eleva-se na fase mais propulsiva da braçada apenas o suficiente para 
realizar a inspiração . Levantar demais a parte superior do tronco tende a abaixar demasiadamente as pernas 
(afundar). A expiração acontece com o rosto submerso durante o deslize (Recuperação da braçada). 
 
A coordenação geral começa a partir da posição estendida, iniciando-se com o movimento de braços um 
tempo à frente da cabeça (respiração) e das pernas, que começam logo em seguida. Após o apoio, inicia-se a puxadados braços e a elevação da cabeça, ao mesmo tempo em que as pernas se flexionam. 
Quando as pernas alcançarem o máximo de sua flexão, os braços começam a sua recuperação ou devolução à 
frente. 
 
 
 5 
No mesmo instante a cabeça volta para baixo e as pernas realizam a empurrada para trás, finalizando com o 
deslize do corpo novamente estendido. 
 
 
 
 
Braçada Filipina 
 
É uma braçada submersa realizada depois da saída e após cada volta, para prolongar o impulso do nadador. 
Após perder força de deslocamento realiza-se uma puxada para trás, estendendo totalmente os braços, além da linha 
dos quadris, onde o corpo desliza ainda submerso. 
Em seguida, inicia-se o retorno à superfície recuperando os braços à frente com o mínimo de atrito 
juntamente com a pernada. Ao iniciar a 2ª braçada a cabeça deverá quebrar a linha da água.

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