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Adesivos odontológicos

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Adesivos
Principal vantagem da resina: preservar estrutura dental sadia, isso faz diferença ao longo da vida útil do dente.
Força de adesão: é a força necessária para unir o material restaurador à cavidade oral ou ao dente. Mede a capacidade de uma união adesiva suportar uma carga. 
Como que os sistemas adesivos (ácido primmer e adesivo) vão penetrar (umedecimento ou molhamento) no substrato (ácido fosfórico) previamente condicionado?
Quanto mais fluido, maior penetrabilidade vai ter o primmer e o adesivo na dentina e no esmalte. O maior problema é na dentina e não no esmalte.
Temos então duas matérias distintas: um sólido e um lÍquido. Para que haja uma boa adesão, o ideal seria um máximo de contato entre o substrato e o liquido.
Ângulo de contato
Angulo de contato é formado entre a superfície de um líquido colocado em contato com um sólido.
Quando o líquido (adesivo) penetra no sólido (esmalte e dentina), existe um ângulo de contato, e quanto mais próximo de 0 esse ângulo de contato do líquido como sólido, mais penetrabilidade ou mais molhamento o líquido (adesivo) vai ter no sólido (esmalte e dentina). Esse ângulo de contato é alterado com ácido fosfórico.
Umedecimento e Molhamento: capacidade que o adesivo apresenta de recobrir totalmente o substrato, sem incorporar bolhas entre eles.
Para ter um bom molhamento, o ângulo de contato deve estar o mais próximo do 0 e para que isto aconteça, deve-ser ter a energia do líquido (tensão superficial) e a energia do sólido (energia de superfície). Nos sistemas adesivos a tensão superficial (adesivos) já vem de fábrica, com isso essa energia de superfície vai ter que ser alterada para que haja melhor penetrabilidade ou molhamento satisfatório no sólido e isso só vai acontecer quando o líquido entrar no sólido e o ângulo de contato for próximo de 0.
O ângulo de contato fica próximo de 0 quando se tem uma tensão superficial baixa e quando a energia de superfície estiver alta, melhor o líquido vai entrar no sólido. A energia de superfície é aumentada com ácido fosfórico (ataque ácido no esmalte por 60 segundos). Na dentina é por 15 segundos.
Viscosidade: o adesivo deverá ter viscosidade capaz de se espalhar fácil e rapidamente sobre o substrato. Quanto mais fluido melhor vai penetrar no sólido.
Rugosidade superficial: Rugosidades aumentam a capacidade de adesão micromecânica, ou seja, quando se tem uma dentina lisa a força de adesão vai ser menor do que uma se tivesse uma dentina rugosa e quem faz isso é o ácido fosfórico (ataque ácido).
Isolamento absoluto: é importante, pois, a saliva ou o sangue quando entra em contato com o preparo forma uma barreira mecânica impedindo que o adesivo penetre no esmalte e na dentina.
A dentina terciária não é boa para adesão. Ela é serve para defender a polpa mesmo que não seja satisfatório para uma boa adesão.
Classificação dos adesivos
Covencionais (contém ácido fosfórico) – sempre está separado do primmer e do adesivo. A concentração do ácido fosfórico nos adesivos convencionais é de 32 a 37%.
Auto condicionante (não apresenta o ácido fosfórico)
- Monômero hidrofílico (Primmer- nome comercial).
- Monômero hidrofóbico (adesivo):
Nos adesivos convencionais: 
Hidrofílico com hidrofóbico
Hidrofílico separado do hidrofóbico
Adesivos convencionais
 
Tipos: 
Dois frascos ou 3 passos (ácido separado do primer e separado do adesivo).
Um frasco ou 2 passos: Primmer e adesivo estão juntos e somente o ácido separado.
Não tem diferença na eficácia dos dois, só no modo de aplicação.
- Aplicação do “dois frascos”:
Fazer o condicionamento do ácido fosfórico começando pelo esmalte por 60 segundos. E quando tocou na dentina tem que ficar até 15 segundos.
Adesão em esmalte
Constituição: 
97% de carbonato de hidroxiapatita (onde o ácido mais atua).
2% de água 
1% de substância orgânica (proteica [amelogeninas e enamelinas], carboidratos e lipídeos.
Fibras colágenas.
Funções do ácido fosfórico no esmate
Atua nos prismas de esmalte removendo cristais de HAP. Ao remover os cristas de HAP, aumenta a porosidade do esmalte, e nessas microporosidades é onde o sistema adesivo deve entrar. A microretenção acontece nos locais onde os cristais de HAP foram removidos.
Aumenta a Energia de superfície, melhorando o molhamento ou penetrabilidade.
Adesivos – função no esmalte: 
penetram nas microporosidades deixadas pela remoção da HAP e funcionam como um elo de ligação com a resina composta visto que a constituição é a mesma.
Copolimerizam com a resina composta (ligação química). A constituição é a mesma, porém o adesivo tem menos partículas inorgânicas, o que confere mais resistência.
Embricamento mecânico.
Adesão em dentina 
Composição:
70 % de HAP.
10% de água.
20% de substância inorgânica: 85% colágeno tipo 1.
A água junto com as substâncias orgânicas atrapalha a adesão. 
Tipos de dentina: (quanto à profundidade)
Média
Rasa: menos água e menos túbulos dentinários, consequentemente, mais dentina intertubular.
Profunda: mais próxima da polpa, menos dentina entre os túbulos dentinários (dentina intertubular) e mais quantidade de água, o que dificulta a adesão.
Tipos de Dentina
Peritubular: ao redor dos túbulos, não é tão representativa na adesão.
Intertubular: está entre os túbulos dentinários e é onde está os cristais de HAP e as fibras colágenas, o que torna mais fácil a adesão.
Smear Layer (lixo dentinário): é todo o subproduto (resto) do preparo cavitário. Ela atua alterando os túbulos dentinários e a dentina intertubular impedindo que o adesivo penetre.
Funções do ácido fosfórico na dentina
Remover a smear Layer (para isso fazer o condicionamento do ácido fosfórico na dentina por 15 segundos.).
Remover cristais de HAP, expondo fibras colágenas e túbulos dentinários.
Expões fibras colágenas.
Abre os túbulos dentinários.
Diminui a energia de superfície.
Primer (hidrofílico)
Não tem função em esmalte.
Composição:
Solventes orgânicos.
Monômeros hidrofílicos.
Funcões: 
Remove a água residual.
Auxilia na formação da camada híbrida.
Penetra nos espações entre as fibras colágenas.
Aumenta energia de superfície.
ligação entre a estrutura dental (hidrofílica=úmida) ao bond (resina hidrofóbica=seca).
Fazer o condicionamento do ácido fosfórico por 15 segundos. Lavar com água, secar com papel absorvente ou jato de ar.
Com isso a água vai estar entre as fibras colágenas impedindo que elas se unam umas às outras 
Ao remover a água a dentina deve estar úmida se não, as fibras colágenas colabam. O solvente do primmer (monômero hidrofílico) se liga à água removendo a água levando os monômeros resinosos (hidrofílicos) a ocupar o espaço deixado pela HAP que era o espaço da água. 
CAMADA HÍBRIDA
É a penetração do monômero hidrofílico (Primmer) ao redor das fibras colágenas no espaço antes ocupado pelos cristais de hidroxiapatita.
Adesivos – função em dentina:
Estabiliza a teia de colágeno sem HAP;
Copolimerizam com os monômeros do Primer;
Une a camada de dentina coberta pelo primer a resina composta.
2 camadas: dentina rasa
5 camadas: dentina profunda
Técnica úmida da dentina
Excesso de água: dissolve a camada híbrida.
Falta de água: faz com que a fibras colágenas colabem.
Se deixar o ácido por mais de 15 minutos em dentina, após a lavagem o adesivo só consegue penetrar uma profundidade de desmineralização de 15 segundos, o restante fica sem HAP e com excesso de água. Com isso o preparo terá que abranger as áreas onde o primer não foi penetrado, porém, como não se sabe quais são essas áreas, deve-se remover a restauração de resina e fazer outro preparo cavitário. Isso pode remover estrutura sadia. O excesso de água vai entronizar na camada híbrida causando dor pós-operatória.
Adesivos auto condicionantes
Não apresenta o ácido fosfórico.
É colocado de uma a duas chamadas do primer ácido (monômeros hidrofílicos) friccionando-o. Simultaneamente eles irão desmineralizando infiltrando na dentina condicionada. Remove a água e a HAP residual.
Oprimer ácido (monômero ácido) modifica a smear layer, não remove. A smear layer faz parte da camada híbrida.
O monômero mais utilizado é o 10 MDP. Ele tem o pH ácido, tem poder de desmineralização menor que o ácido fosfórico. A camada híbrida é menor. A medida que ele vai dissolvendo parte da HAP modificando a smear layer, ao mesmo tempo ele leva o monômero hidrofílico para ocupar o espaço antes ocupado pela HAP. 
Vantagens: 
Menos sensível a técnica HAP ↔ Monômeros Ácidos.
É mais fácil da HAP ser substituída pelos monômeros hidrofílicos.
Desvantagem:
Condicionamento ácido-esmalte insatisfatório, pois ele não funciona em esmalte, visto que o pH dele não é satisfatório (mais alto) para criar microporosidades no esmalte.
Tipos de adesivos auto condicionantes
Dois passos: 
Monômeros ácidos – primer estão separados do adesivo
Um passo:
Monômero, ácido e primer estão juntos.
São os ultrafortes, tem padrão de desmineralização muito forte.
Classificação em relação ao pH
Leves: pH > 2 
Moderados: 1,1 < pH < 2 (mais utilizado)
Agressivos: pH < 1 (menor que o ácido fosfórico).

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