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Rotinas Trabalhistas na Folha de Pagamento

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 ROTINAS TRABALHISTAS	4
2.1.1 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E A LIDERANÇA................................................13
2.1.1.1 PROCESSO CONTÁBIL................................................................................16 2.1.1.1.1 JUROS COMPOSTOS................................................................................20
2.1.1.1.1.1 ANALISE MERCADOLOGICA REGIONAL..............................................23
3 CONCLUSAO.........................................................................................................29
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................31
1 INTRODUÇÃO
A utilização da folha de pagamento é obrigatória para o empregador prevista na Lei n.º 8.212/91, da Consolidação da Legislação Previdenciária - CLP assim como é instituída na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT pela Lei n.º 5.452/43.
Esta pesquisa tem o objetivo de realizar o estudo da folha de pagamento – salário, proventos e descontos, desta forma melhorando o conhecimento nos assuntos abordados. Com relação aos objetivos gerais, foram estabelecidos os objetivos específicos que são: Realizar o estudo da folha de pagamento. Como metodologia a pesquisa em sites oficiais e especializados em administração financeira privada, livros de doutores neste assunto e o livro que rege as leis trabalhistas que são conhecidas como CLT. Geralmente, muitos os empregados desconhecem a razão pela qual está sendo efetuado o desconto em seu salário; a demonstração da folha de pagamento, quase sempre, tem deixado dúvidas aos empregados.
Procurou-se descrever de forma sucinta e tratar objetivamente as rotinas diárias no trabalho do departamento pessoal das empresas e dos escritórios de Contabilidade, facilitando a escolha de procedimentos e recursos que ajudem a solucionar problemas que, porventura, surjam no dia a dia do trabalho profissional. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ROTINAS TRABALHISTAS
O processo para execução da folha de pagamento tem fator importante junto ao departamento pessoal, em razão da riqueza técnica que existe para transformar todas as informações do empregado e da empresa num produto final que é a folha de pagamento.
A Folha de pagamento, por sua vez, tem função operacional, contábil e fiscal, devendo ser constituída com base em todas as ocorrências mensais do empregado. É a descrição dos fatos que envolveram a relação de trabalho, de maneira simples e transparente, transformado em fatores numéricos, através de códigos, quantidade, referências, percentagens e valores, em resultados que formarão a folha de pagamento.
O recibo de pagamento de cada empregado é a parcela que contribuirá com a formação da folha de pagamento. Será ele constituído de vencimentos, descontos, demonstração da base de cálculo de INSS, IRRF e FGTS, bem como seus respectivos descontos, e o seu resultado como valor líquido que o empregado receberá.
Como podemos ver:
Contribuição sindical: consiste no desconto do salário dos empregados de empresas publicas ou privadas do valor correspondente a um dia de remuneração, em favor da entidade sindical que representa a categoria econômica ou profissional a que pertence a empresa (art. 579 da CLT).
Desconto da contribuição sindical: o valor da contribuição deve ser descontado da remuneração dos empregados no mês de março de cada ano. O desconto devera ser feito independente de o empregado ser associado ou não ao sindicato.
Recolhimento da contribuição sindical dos empregados: a contribuição sindical dos empregados devera ser recolhida para o sindicato da categoria econômica ou profissional preponderante da empresa ate 30/04/2011.
Prazo de recolhimento da contribuição sindical dos empregados: a contribuição deve ser recolhida nos seguintes prazos:
Para empregados que sofreram desconto em março: ate o ultimo dia útil do mês de abril do mês ( art. 583, da CLT).
Para os empregados que sofreram desconto em outros meses do ano: ate o ultimo dia útil do mês subseqüente ao desconto. (art. 1°, parágrafo único, do decreto n° 78.339 – DOU 02.09.1976).
Anotações da contribuição sindical dos empregados: a contribuição sindical descontada do empregado de ser anotada em sua carteira de trabalho e na ficha ou livro e registro de empregados. Deve ser anotado o ano a que se refere a contribuição, o valor descontado e o sindicato destinatário. Na carteira de trabalho, deve ser anotada a contribuição na parte destinada especialmente a contribuição sindical. Nos modelos de carteira de trabalho que não tem essas paginas, devera ser anotada nas anotações gerais.
DESCONTO INSS:
Parte das contribuições são efetivadas por desconto na folha de pagamento, antes de o funcionário da empresa receber o valor total de seu salário. Mas existe um limite máximo para o desconto do INSS. Quando o empregado tiver como salário um valor superior ao limite máximo de contribuição, só é admissível descontar do salário um valor estabelecido, chamado de teto. Mesmo ganhando mais, não poderá contribuir com mais dinheiro. Lei n. 8.212/91; Decreto n. 3.048/99 e Instrução Normativa RFB n. 971/09
Todos os meses, o funcionário terá descontado na sua folha de pagamento o valor referente ao INSS. As porcentagens de desconto irão variar dependendo do salário de cada um. As leis previdenciárias mudam com uma certa frequência, por isso a tabela de descontos do INSS sobre o salário no atual momento é:
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração 
a partir de 1º de julho de 2011
Salário-de-contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento 
ao INSS (%)
Até R$ 1.107,52
8,00
De 1.107,53 até 1.845,87
9,00
De 1.845,88 até 3.691,74
11,00
Limite máximo de desconto: R$ 406,09.
Valor deduzido junto com os dependentes, para calculo de I.R.P.F.
Além do valor deduzido na fonte, conforme a tabela acima, a empresa tem que recolher a título de INSS 20% do valor da folha, independente de terem salários acima do teto máximo definido. Ou seja, existe o desconto do patrão e o do empregado.
IRRF
Imposto de Renda: desconto compulsório determinado pelo Governo sobre o rendimento assalariado, depende do evento pago no recibo de pagamento; após o desconto, o valor é recolhido aos cofres públicos da União no terceiro dia útil da semana seguinte ao pagamento, através da guia DARF.
O imposto de renda devera ser descontado de acordo com a seguinte
Formula:
Salário base + adicionais + He - faltas = base de calculo - valor a abater por dependentes - valor do INSS - valor da pensão alimentícia x percentual a que incidir - parcela a deduzir = IRRF a recolher.
Base de cálculo mensal em R$
Alíquota %
Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.566,61
-
-
De 1.566,62 até 2.347,85 
7,5
117,49
De 2.347,86 até 3.130,51
15,0
293,58
De 3.130,52 até 3.911,63
22,5
528,37
Acima de 3.911,63
27,5
723,95
Desconto por Dependente: R$ 157,47
Dependentes
Poderão ser considerados os seguintes dependentes, para efeito de dedução da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto (Lei Federal nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995 - artigo 35):
I - o cônjuge;
II - companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de horas por dia, sendo o limite máximo de 44 horas semanais. Por dia pode ser acrescido no máximo duas horas, mediante acordo escrito entre empregado e empregador ou Contrato Coletivo de Trabalho. Pode acontecer caso de compensação de horário, porem as horas excedentes à jornada normal serão consideradas extraordinárias, ou seja, hora extra.
A Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 determinou os valores das horas extraordinárias, como sendo de 50% (dias normais) e 100% (domingos e feriados).
cinco anos, ou por período menor se da união resultou filho;
III - filho(a), ou enteado(a), até 21 (vinte e um) anos, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
IV - menor pobre, até 21 (vinte e um) anos, que o contribuinte crie e eduque e do
qual detenha a guarda judicial;
V- irmão(a), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, até 21 (vinte e um)
anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
VI - pais, avós e bisavós, desde que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção mensal;
VII - pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.
Os dependentes a que referem os itens III e V poderão ser assim considerados quando maiores, até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau.
Os dependentes comuns poderão, opcionalmente, ser considerados por qualquer um dos cônjuges.
No caso de filhos de pais separados, poderão ser considerados dependentes os que ficarem sob a guarda do contribuinte, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente.
É vedada a dedução concomitante do montante referente a um mesmo dependente, na determinação da base de cálculo do imposto, por mais de um contribuinte.
Faltas Dias: são os dias que efetivamente o empregado não compareceu e não houve nenhuma forma que autorizasse o pagamento. Esses dias são utilizados para dedução da base de cálculo do INSS, IRRF e FGTS, também prejudicam no escalonamento das férias e 13º salário, podendo sofrer o desconto dos feriados e domingos em razão da falta.
Faltas Justificadas:
De acordo com artigo 2.º da Lei n.º 4.090/62, em caso de faltas justificadas do funcionário aos serviços não serão descontadas a gratificação 1/12 (um doze) avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente. "Art. 2.º - As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para os fins previstos no § 1.º do Art. 1.º desta Lei".
Horas Extras: Hora extra hora suplementar ou hora extraordinária é todo período de trabalhado excedente à jornada contratualmente acordada. Assim, podemos admitir que antes do início, durante o intervalo ou após o fim da jornada, estando o empregado exercendo trabalho ou estando à disposição do empregador, configura-se hora extra.	
O trabalhador brasileiro, de forma geral, deve trabalhar, no máximo, oito
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alem de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII – Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
XVI – Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.
As horas extras suplementam a jornada normal de trabalho quando esta não é suficiente para o atendimento das necessidades inadiáveis e/ou imprescindíveis do serviço, em caráter de excepcionalidade, em que no caso de sua não prestação trazer prejuízos à administração. Convém ressaltar que o adicional de horas extras habitualmente prestadas são computadas no DSR e também integram salário do empregado para todos os efeitos legais assim como nas férias, 13.º (décimo terceiro) salário, aviso prévio, entre outros. Isto pode ser observado no Enunciado TST n.º 264 que preconiza "A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa".
Fórmula:
Adicional hora extra em dias normais: (valor da hora trabalhada) x 50%
Adicional hora extra em domingos e feriados: (valor da hora trabalhada) x 100%
*NOTA: Para achar o valo da hora trabalhada, divide-se o valor do salario pelo numero número de horas mensais (que normalmente será 220) e para achar a hora extra multiplica-se pelo valor de 50% ou 100%.
Descanso Semanal Remunerado: DSR é o valor pago para horas extras, comissão ou adicionais que ainda não foram computados o descanso. Sua forma de cálculo deve ser interpretada como a somatória dos dias úteis, inclusive o sábado, dividido pelos domingos e feriados no mês, por exemplo, (horas extras / 26 * 4 =DSR).
5.2.9 Salário família
O Salário Família é o valor fixado pela Previdência Social (INSS), proporcional aos dias trabalhados nos meses de Admissão e Demissão. Faz jus ao Salário Família, o funcionário cujo salário mensal, mais os adicionais, não atinjam o limite estipulado, e esteja com a documentação exigida por lei em dia com o departamento pessoal ou RH, será devido uma quota para cada filho, válida até 14(quatorze anos) ou os filhos inválidos de qualquer idade.
Importante: O valor do salário família é pago pelo INSS, em forma de dedução da GPS da empresa.
Encargos Sociais – INSS para empresa e FGTS.
As obrigações que cabe à Empresa sobre o 13º salário pago pela empresa ocorrem tanto na primeira parcela quanto na segunda, sendo:
1ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como primeira parcela. Como a legislação prevê que esta parcela pode ser paga entre fevereiro a novembro, seja por ocasião das férias ou pelo prazo máximo previsto (30 de novembro), havendo o adiantamento, deve haver o recolhimento do FGTS no respectivo mês de competência.
2ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como segunda parcela (valor integral), descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre a primeira.
A empresa é obrigada ainda a recolher as contribuições previdenciárias (parte da empresa) incidentes sobre o valor integral da 2ª parcela, juntamente com o valor descontado do empregado.
O empregado deverá sofrer os descontos de encargos sobre o 13º salário somente quando do pagamento da 2ª parcela, descontos estes que deverão incidir sobre o valor total (integral), ou seja, sem descontar o adiantamento pago.
Sobre o valor integral incidira:
INSS: aplica-se a tabela de desconto da Previdência Social de forma separada do pagamento da folha normal de dezembro, enquadrando-se nos percentuais de 8%, 9% ou 11%, conforme a respectiva remuneração.
FOLHA DE PAGAMENTO JULHO/2011
Nome
Função
Salário
Faltas
Horas extras
 Idade dos filhos
0-14 15-21
Paulo Munhoz da costa
Web designer
2.600,00
2
0
1 2
Gisele Otis Nogueira
Web designer
2.600,00
0
3 – 100%
0 0
Jéssica Contino
Auxiliar
750,00
1
8 – 50%
1 0 
Marcelo Menck
Auxiliar
750,00
0
0
0 1 
Pedro Henrique Bortoluzzi
Suporte técnico
1.450,00
0
0
1 0
Fernando Cazzaro
Arte finalista
1.550,00
0
7 – 50%
3 0
Thiago Bento Gonçalves
Assistente 
1.150,00
3
4 – 50%
12 – 100%
2 1
PAULO
Descrição
Referência
Provento
Desconto
Salário
220,00
2.600,00
Faltas
2
173,32
INSS
11%
286,00
IRRF
7,5%
32,44
Base FGTS 2.600,00
FGTS DO MÊS
208,00
TOTAIS PROVENTOS
2.600,00
Base cal. IRRF 2.600,00
TOTAIS DESCONTOS 
491,76 
Sal. Contribuição INSS 2.600,00
LIQUIDO A RECEBER 
2.108,24
GISELE
Descrição
Referência
Provento
Desconto
Salário
220,00
2.600,00
Horas extras 100%
3
70,91
INSS
11%
293,80
IRRF
15%
62,99
Base FGTS 2.670,91
FGTS DO MÊS
213,67
TOTAIS PROVENTOS
2.670,91
Base cal. IRRF 2.670,91
TOTAIS DESCONTOS
356,79
Sal. Contribuição INSS 2.670,91
LIQUIDO A RECEBER 
2.314,12
JÉSSICA
DESCRIÇÃO
REFERENCIA
PROVENTO
DESCONTO
SALARIO
220,00
750,00
HORAS EXTRAS 50 %
8
40,91
SALARIO FAMILIA
1
20,74
INSS
11%
64,93
FALTAS
1
25,00
Base FGTS
811,65 
FGTS DO MÊS
64,93
TOTAIS PROVENTOS
811,65 
Base cal. IRRF 
ISENTO 
TOTAIS DESCONTOS
89,93
Sal. Contribuição INSS 811,65 
LIQUIDO A RECEBER 
721,72
MARCELO
Descrição
Referência
Provento
Desconto
Salário
220,00
750,00
INSS
8%
60,00
Base FGTS
750,00
FGTS DO MÊS
60,00
TOTAIS PROVENTOS
750,00
Base cal. IRRF 
ISENTO
TOTAIS DESCONTOS
60,00
Sal. Contribuição INSS 750,00
LIQUIDO A RECEBER 
690,00
PEDRO HENRIQUE
DESCRIÇÃO
REFERENCIA
PROVENTO
DESCONTO
SALARIO
220,00
1.450,00
INSS
9%
130,50
Base FGTS
1.450,00
FGTS DO MÊS
116,00
TOTAIS PROVENTOS
1.450,00
Base cal. IRRF 
ISENTO
TOTAIS DESCONTOS
130,50
Sal. Contribuição INSS 1.450,00
LIQUIDO A RECEBER 
1.319,50
FERNANDO
DESCRIÇÃO
REFERENCIA
PROVENTO
DESCONTO
SALARIO
220,00
1.550,00
HORAS EXTRAS 50 %
7
73,98
INSS
9%
139,50
Base FGTS
1.550,00
FGTS DO MÊS
124,00
TOTAIS PROVENTOS
1.550,00
Base cal. IRRF 
ISENTO
TOTAIS DESCONTOS
139,50
Sal. Contribuição INSS 1.550,00
LIQUIDO A RECEBER 
1.410,50
THIAGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIA
PROVENTO
DESCONTO
SALARIO
220,00
1.150,00
HORAS EXTRAS 50 %
4
31,36
HORAS EXTRAS 100%
12
125,45
FALTAS
3
114,99
INSS
9%
117,61
Base FGTS
1.306,81
FGTS DO MÊS
104,54
TOTAIS PROVENTOS
1.306,81
Base cal. IRRF 
ISENTO
TOTAIS DESCONTOS
232,60
Sal. Contribuição INSS 1.306,81
LIQUIDO A RECEBER 
1.074,21
2.1.1 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E A LIDERANÇA
Os estilos de liderança são divididos em duas partes: autocrático ou democrático. Dependendo muito de o líder centralizar ou compartilhar sua autoridade com seus liderados. São estilos reconhecidos desde a Antiguidade clássica, assim como suas disfunções: o excesso de democracia (demagogia) e a tirania (o abuso da autoridade). Ao longo dos séculos, o conceito não mudou.
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo da imagem os integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente o resultado seria eficaz, e não apenas eficiente. A primeira coisa que você precisa saber para se dar bem numa empresa que prioriza o coletivo é fazer uma distinção clara do que é trabalho em grupo e trabalho em equipe. Equipe quer dizer comprometimento. Trata-se de um grupo de pessoas com um objetivo comum que batalham por sua conquista e respeitam as características e competências individuais de cada um. Um não se sobrepõe ao outro. Trabalham em conjunto, aproveitam o que cada um tem a oferecer, ao contrário do que acontece em um grupo sem foco, sem objetivo, Cada indivíduo tem algo a oferecer para transformar um grupo numa equipe de sucesso. O segredo é aproveitar tais competências individuais para obter um bom resultado coletivos. 
Trabalho em equipe
Atividades em grupo requerem aptidão para lidar com gente, que possuem personalidades e modos diferentes de trabalhar. O desafio aqui é alcançar os resultados em grupo, administrando as diferenças, sendo flexível.
Trabalhar em equipe é mais divertido do que trabalhar individualmente, o que pode contribuir para melhorar nosso desempenho. Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo acima os integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente a falha apresentada não teria acontecido. Ter uma equipe altamente eficaz é mais do que ter um grupo de pessoas, visto que o trabalho em equipe precisa ser planejado, elaborado. Uma equipe motivada, bem liderada, numa empresa que tenha uma boa cultura, produzirá melhores resultados e será mais leal. Toda equipe é direcionada por um líder que teoricamente, tem como competência fundamental manter a equipe produtiva, motivada e gerando resultados para empresa, mas na prática: muitos líderes esquecem-se deste papel no dia-a-dia e acabam culpando a equipe pelos baixos resultados e pela falta de motivação. É incrível como isto é presente em vários níveis de liderança nas empresas. Quando os resultados são bons, o líder fez a diferença. Quando são ruins, é porque a equipe não é boa, não está preparada, não consegue atingir resultados ou está sob muita pressão. Agora sejamos realistas: Se a equipe tem todos estes problemas, quem é o maior responsável por isto? O LÍDER. Se ele não preparou a equipe, não desenvolveu as pessoas, não demitiu quem deveria, ele é o maior culpado pelos resultados ruins da equipe. Evidencia-se que as funções de orientar liderados, contribuir para a motivação, estimular o desenvolvimento pessoal, transmitir segurança e administrar o tempo, devem ser ações efetivas dos líderes e todas têm nos processos de comunicação uma base de apoio para o bom desempenho funcional. Podemos concluir que a boa comunicação dos líderes, na qual se inclui saber ouvir, favorece a auto-estima de equipes, melhora o clima organizacional e contribuiu para a solução de situações imprevistas. Deste modo, o desenvolvimento de habilidades de comunicação dos líderes e liderados deve ser uma prioridade nos programas de capacitação. O líder na sua função precisa tentar ao máximo identificar, minimizar todos os problemas da comunicação e detectar se as falhas de comunicação são humanas ou tecnológicas, assim conseguirá sempre se comunicar de forma clara e transmitir mensagens transparentes e objetivas a sua equipe.
Outros Estilos de Liderança:
Liderança carismática
Um estilo de liderança carismática pode parecer semelhante a um estilo de liderança transformacional, já que o líder injeta grande doses de entusiasmo na equipa e são muito participativos na questão de motivar os outros. No entanto, um líder carismático pode ter tendência a acreditar mais em si próprio do que na equipa. Isto pode criar o risco de que um projeto, ou até mesmo uma organização inteira, caia se o líder sair: aos olhos dos seguidores, o sucesso está associado à presença do líder carismático. A liderança carismática acarreta uma grande responsabilidade e requer um compromisso em longo prazo por parte do líder.
Liderança participativa
Apesar de ser o líder democrático ou participativo a tomar a decisão final, os outros membros são incentivados a contribuir no processo de decisão. Isto não só aumenta a satisfação no emprego, ao envolver os empregados ou os membros da equipa naquilo que se está a passar, na empresa como também ajuda a desenvolver as capacidades de todos. Os empregados e membros da equipa sentem que controlam o próprio destino e sentem-se motivados para trabalhar com afinco por algo mais do que a mera compensação financeira.
Liderança transaccional
Este estilo de liderança começa com a premissa de que os membros da equipa concordam em obedecer completamente ao líder quando começam a trabalhar com ele: (normalmente) a transacção constitui o pagamento aos membros da equipa em troca de esforço e obediência. Assim, o líder tem o direito de "punir" os membros da equipa se o trabalho realizado não corresponder aos padrões pré-determinados. A liderança transaccional é apenas uma forma de gestão e não um estilo de liderança puro, já que é dado mais ênfase a tarefas em curto prazo. Tem grandes limitações em termos de conhecimento ou de trabalho criativo, mas continua a ser um estilo comum a muitas organizações.
Liderança transformacional
Uma pessoa com este estilo de liderança é um verdadeiro líder
que inspira a equipa com uma visão partilhada do futuro. Os líderes transformacionais são muito visíveis e passam muito tempo a comunicar. Não lideram necessariamente a partir da linha da frente, uma vez que tendem a delegar responsabilidade entre as equipas. Apesar de o entusiasmo ter tendência a ser contagioso, pode precisar de apoio de "pessoas de pormenores".
2.1.1.1 PROCESSO CONTÁBIL
Livro Diário- O livro Diário é um livro contábil obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome. Estava previsto no artigo 11 do código comercial brasileiro de 1850 e pelo decreto lei de 468/1969, matéria que agora está sob a égide do Novo Código Civil, Livro II da Parte Especial - Direito da Empresa.
No livro diário deverão ser lançados os atos ou operações da atividade mercantil, bem como os que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial do contribuinte.
O livro Diário deverá ser autenticado no órgão competente do Registro do Comércio, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede segundo a Instrução Normativa (IN) do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) 65 de 1997. Essa mesma Instrução Normativa do DNRC dispõe em seu art. 15 que as Juntas Comerciais poderão delegar competência à autoridade pública para autenticar instrumentos de escrituração mercantil, atendidas as conveniências do serviço.
Quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, se sociedade civil, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos (Regulamento do Imposto de Renda RIR/99 - Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, Art.258, § 4º).
No "Diário" serão lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas a cada dia, incluídas as de natureza aleatória, que provoquem variações patrimoniais. Os valores debitados serão lançados na coluna da esquerda, e os creditados, na da direita. Abaixo Modelo de Livro Diário:
Livro- diário
Data
Conta devedora
Conta credora
Histórico
É a data da ocorrência do fato
Contábil.
Identificação numérica e descritiva da conta que representa a aplicação dos recursos.
Identificação numérica e descritiva da conta que representa a origem dos recursos.
Descrição detalhada do fato contábil que está sendo registrado.
Empresa: WD Mídia Comunicação Digital LTDA
CNPJ:00.000.000/0000-00
Dia
Cidade-UF, 31 julho de 2011
Débito
Crédito
31
Veiculo
a Duplicata a pagar compra de
veiculo
36.000,00
36.000,00
Balancete de Verificação- O balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar de caráter não obrigatório, que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário. Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas está sendo observado pela escrituração da empresa.
Por este método cada débito deverá corresponder a um crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual a soma dos saldos credores.
Este demonstrativo deve ser levantado mensalmente unicamente para fins operacionais, não tendo obrigatoriedade fiscal, com suas informações extraídas dos registros contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação deverá estar adequado a finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o documento deverá ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade (CRC). Geralmente o balancete é levantado antes do início de um novo exercício, servindo também como suporte aos gestores para visualizar a situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fácil entendimento. Abaixo modelo de Balancete de Verificação.
Balancete de Verificação 31/07/2011
WD Mídia Comunicação Digital LTDA
Conta
Débito 
 Crédito
Caixa
Bancos conta movimento
Contas a Receber
Veículos de Uso
Computadores e Periféricos
Depreciação Acumulada
Fornecedores
Empréstimos e Financiamentos
Capital Social
Receita Prestações de Serviços
Custos das Vendas
Despesas Administrativas
 750,32
 9.876,44
 12.350,00
36.000,00
42.600,00
 21.960,60
 7.933,14
 
25.840,50
5.310,00
21.000,00
15.000,00
64.320,00
Totais
131.470,50
131.470,50
Livro Razão- Livro Razão é o principal agrupamento de registros contábeis de uma empresa que usa o método das partidas dobradas. Ele é composto pelo conjunto de contas contábeis e é um "índice" para todas as transações que ocorrem em uma companhia. É chamado de ferramenta de ordem sistemática, enquanto o livro diário seria a ferramenta contábil de ordem cronológica. A planilha de balanço (baseado no Balanço Patrimonial) e a demonstração de resultados ou de lucros e perdas são derivados do razão. Devido a sua organização em contas, o razão permite que se observe o impacto de todas as transações que as movimentam a cada momento. O razão deve incluir a data, a descrição do lançamento (conta e contra-conta ou contra partida, acompanhada de histórico e documentos de referência) e o saldos entradas para cada conta contábil. Ele geralmente é dividido em outras categorias sendo o Razão de Contas-Correntes, o mais comum.
No Razão são indicadas todas e cada uma das operações da entidade, na medida e ordem em que ocorrem, assim como as alterações qualitativas e quantitativas por elas produzidas nos recursos aplicados e nas origens destes recursos. No Brasil é um livro de escrituração obrigatório. Abaixo um modelo de Livro Razão.
O livro Razão deve conter as seguintes informações:
· Nome da Conta
· Data do Lançamento
· Contrapartida
· Histórico do Lançamento
· Débito
· Crédito
· Saldo
· Indicação de saldo devedor (D) ou credor (C)
CONTA:
CAIXA
CONTRA PARTIDA
HISTÓRICO
DÉBITO
CRÉDITO
SALDO
2.1.1.1.1 JUROS COMPOSTOS
A matemática financeira é um ramo da Matemática que se preocupa em estudar os cálculos matemáticos relacionados a operações de investimento e financiamento realizados por agentes atuantes no mercado financeiro. Independentemente do tipo de operação, sempre há um empréstimo de recursos, ou seja, de dinheiro envolvido. Sendo assim, o conceito-chave da matemática financeira é taxa de juros.
No regime de juros simples:
M( n ) = P + n r P
No regime de juros compostos:
M( n ) = P . ( 1 + r ) n
Portanto:
· num regime de capitalização a juros simples o saldo cresce em progressão aritmética
· num regime de capitalização a juros compostos o saldo cresce em progressão geométrica.
A principal diferença entre o regime simples e o composto, entretanto, é que, em juros compostos, é necessário que saibamos, através do enunciado do problema, o período das capitalizações. Em juros simples podíamos escolher o período de capitalização que nos conviesse, por exemplo: se a taxa fosse de 24% a.a. e o prazo de 18 meses, poderiam transformar a taxa para mensal (2% a.m.) e usar o prazo em meses, ou transformar prazo em anos (1,5 anos) e utilizar a taxa anual. Em juros compostos não podemos fazer isso, pois o problema dirá como devemos capitalizar a taxa, ou seja, se os períodos serão mensais, anuais etc.
Explicando cada uma:
Taxa de juros nominais:
Taxa de juros Nominais é aquela que é expressa em uma unidade de tempo diferente daquela em que os juros são capitalizados, ou seja, a taxa é expressa em uma unidade de tempo e a forma de acumulação dos juros (seja em regime simples ou composto) é feita em outra unidade de tempo. Por exemplo: um financiamento em que a taxa nominal é expressa em bases anuais, mas a capitalização é feita em bases mensais.
Acompanhe o exemplo:
Um banco, ao realizar um empréstimo, oferece taxas pré-estabelecidas, emprestando R$ 10 000,00 receberá, no prazo máximo de um ano, o valor de R$ 13 000,00. Se a inflação do período foi de
3%. Determine a taxa real de juros do empréstimo?
Calculando a taxa nominal de juros
13 000 – 10 000 = 3 000
3 000 / 10 000 = 0,3 ? 30%
Taxa nominal (in) = 30%
Determinando a taxa real de juros utilizando in = 30% = 0,3
j = 3% = 0,03
r = ?
(1 + 0,3) = (1 + r) * (1 + 0,03)
1,3 = (1 + r) * (1,03)
1,3 = 1,03 + 1,03r
1,3 – 1,03 = 1,03r
0,27 = 1,03r
r = 0,27/1,03
r = 0,2621
r = 26,21%
A taxa real de juros do empréstimo é
de aproximadamente 26,21%.
Taxas de juros efetivas- A taxa é efetiva quando o período de formação
e incorporação dos juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida. Alguns exemplos:
140% ao mês com capitalização mensal.
250% ao semestre com capitalização semestral
1250% ao ano com capitalização anual.
Exemplo 2
Determine a taxa efetiva capitalizada trimestralmente relativa a uma taxa nominal de 32% ao
ano.
32%------------12meses
x% ------------- 3 meses
12x=96
x=96/12
x = 8
A taxa efetiva será de 8% ao trimestre.
.
Taxas de juros proporcionais- São calculadas no modelo de juros simples. Duas taxas de juro, i1 e i2, serão consideradas proporcionais se ao aplicar dois montantes iniciais iguais C0, por dois períodos distintos de capitalização, n1 e n2, os montantes finais resgatados forem iguais após determinado período de tempo.
São taxas que guardam entre si as mesmas proporções que os prazos:
8% ao ano 4% ao semestre, pois 8/4 = 12/6
12% ao ano 1% ao mês, pois 12/1 = 12/1
Taxas de juros equivalentes- São calculadas no modelo de juros compostos. Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao mesmo Capital P durante o mesmo período de tempo, através de diferentes períodos de capitalização, produzem o mesmo montante final.
Exemplo:
Qual a taxa de juros anual equivalente a 1% a. m. ?
Ora, lembrando que 1% = 1/100 = 0,01 , vem:
1 + ia = (1 + 0,01)12 ou 1 + ia = 1,0112 = 1,1268
Portanto, ia = 1,1268 – 1 = 0,1268 = 12,68%
Observe portanto, que no regime de juros compostos, a taxa de juros de 1% a.m. equivale
à taxa anual de 12,68% a.a. e não 12% a.a., como poderia parecer para os mais
desavisados.
1 - Qual a taxa anual equivalente a 5% ao semestre?
Solução:
Teremos: 1 + ia = (1 + is)2
Como 5% = 0.05, vem: 1 + ia = 1,052 \ ia = 0,1025 = 10,25%
 2.1.1.1.1.1 ANÁLISE MERCADOLÓGICA REGIONAL
 
MICROECONOMIA
Microeconomia ou Teoria dos Preços é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento das unidades de consumo (indivíduos e famílias); analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço.
A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção. Divide-se em:
• Teoria do Consumidor: Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado.
• Teoria de Empresa: Estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los.
• Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros.
Teoria elementar do funcionamento do mercado
Costuma-se definir a procura, ou demanda individual, como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor estaria disposto a consumir em determinado período de tempo. É importante notar, nesse ponto, que a demanda é um desejo de consumir, e não sua realização. Demanda é o desejo de comprar.
A Teoria da Demanda é derivada da hipótese sobre a escolha do consumidor entre diversos bens que seu orçamento permite adquirir. Essa procura individual seria determinada pelo preço do bem; o preço de outros bens; a renda do consumidor e seu gosto ou preferência.
A Demanda é uma relação que demonstra a quantidade de um bem ou serviço que os compradores estariam dispostos a adquirir a diferentes preços de mercado. Assim, a Função Procura representa a relação entre o preço de um bem e a quantidade procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes.
Quase todas as mercadorias obedecem à lei da procura decrescente, segundo a qual a quantidade procurada diminui quando o preço aumenta. Isto se deve ao fato de os indivíduos estarem, geralmente, mais dispostos a comprar quando os preços estão mais baixos.
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto estariam dispostos a vender, a um determinado preço.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos. Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada.
A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem que os produtores desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante.
O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele com o qual a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida.
Como se disse, a quantidade de um produto que os compradores desejam adquirir depende do preço. Porém a quantidade que as pessoas desejam comprar depende também de outros fatores.
Relação entre as quantidades demandadas e o preço dos bens: levando-se em conta apenas o preço do bem, a demanda aumenta quando ocorre uma diminuição no preço e quando a demanda diminui, é resultado de um aumento do preço.
Relação entre a procura de um bem e o preço de outros bens:
a. Aumento no preço do bem Y acarreta em aumento na demanda do bem X: isso significa que os bens X e Y são substitutos ou concorrentes. Um exemplo é a relação entre o chá e o café;
b. Aumento do bem Y ocasiona a queda da demanda do bem X: os bens em questão, nesse caso, são complementares. São bens consumidos conjuntamente, como o café e o açúcar.
Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor:
a) Bem Normal: São aqueles cuja quantidade demandada aumenta, quando se aumenta a renda;
b) Bem de Luxo: Ao se aumentar a renda, a quantidade demandada aumenta em maior proporção;
c) Bem de Primeira Necessidade: Ao se aumentar a renda, a quantidade demandada se mantém inalterada. Como um bem de primeira necessidade, já fazia parte das antigas aquisições do indivíduo;
d) Bem inferior: São aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda aumenta. São bens para os quais existem alternativas de melhor qualidade.
Até agora se viu como os deslocamentos da demanda e oferta, afetam os preços. O conceito de elasticidade - preço nos permite uma maior compreensão do sistema de preços e das reações observadas no mercado.
A elasticidade é a relação entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas mercadorias em função das alterações verificadas em seus respectivos preços. Seguindo-se esse conceito, as mercadorias podem ser classificadas em bens de demanda elástica ou inelástica.
Os bens de demanda inelástica são os de primeira necessidade, indispensáveis à subsistência do consumidor. Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do consumidor. Assim são, geralmente, os bens de luxo.
Alguns fatores que influenciam a elasticidade da demanda da demanda seriam a existência de substitutos ao bem, a variedade de usos desse vem, o seu preço em relação ao uso global dos consumidores e o preço do bem em relação à renda dos consumidores.
Para um vendedor, faz realmente muita diferença o fato de ser elástica ou não a demanda com a qual ele se defronta. Se a demanda for elástica e ele reduzir o preço, obterá mais receita. Por outro lado se
a demanda for inelástica e ele reduzir o preço, obterá menos receita.
Estruturas de mercado
 A escolha do melhor nível de produção de uma empresa depende além da análise de sua situação de lucro, da estrutura de mercado em que ela está inserida. o objetivo desta parte é caracterizar as estruturas básicas de mercado como suporte de análise para o melhor posicionamento da empresa face ao mercado.
Concorrência perfeita
A estrutura de mercado denominada concorrência perfeita é um modelo teórico desenvolvido por economistas para auxiliar análises mais complexas ou imperfeitas do funcionamento do mercado. O modelo pode ser aplicado em mercados que se aproximam desta estrutura como o de certos produtos agropecuários.
Hipóteses do modelo de concorrência perfeita:
a) Grande número de compradores e vendedores de tal forma que nenhum deles tem poder individual de determinar preços. Sendo este determinado próprio mercado. 
b) Os produtos são homogêneos, ou seja, são substitutos perfeitos entre si. Os compradores são indiferentes quanto à escolha da empresa que produz o produto que pretendem adquirir.
 c) Transparência de mercado - existe perfeito conhecimento e informação sobre o mercado por parte dos compradores e vendedores quanto à qualidade, preços e concorrência. Logo, tanto compradores e vendedores não serão influenciados por especuladores, principalmente quanto ao preço dos produtos.
 d) Livre mobilidade de empresas no mercado – Não há barreiras legais (patentes, direitos de propriedade, condições legais, etc.) e econômicas (capacidade de investimento, etc.) para entrada ou saída de empresas no mercado. Assim, uma empresa pode entrar ou sair do mercado dependendo da situação de lucro que ele propicia. e) Maximização de lucro- Dada a concorrência perfeita do mercado as empresas têm que buscar na eficiência sua permanência no mercado. Portanto, há uma tendência das empresas buscarem minimizar os custos e equilibrar os lucros entre elas.
Monopólio
 O monopólio é uma estrutura de mercado em que há apenas um produtor de determinado bem ou serviço, podendo assim, influenciar o preço do produto no mercado.
Hipóteses do monopólio: a) Há apenas uma empresa produtora do produto. b)Não há substitutos próximos para o produto. c) Existência de obstáculos à entrada de outras empresas no setor (o setor é a própria empresa) como:
Economias de escala da empresa monopolista tornam seu preço imbatível.
Existência de patentes protegendo o monopolista de eventuais concorrentes.
Proteção por meio de leis governamentais.
- controle exclusivo do fornecimento de matérias-primas essenciais para a produção de um produto, ou seja, é a única fornecedora da matéria-prima.
Por estas e outras razões o monopólio pode auferir lucros maiores que em outros mercados.
Concorrência monopolística
É a estrutura de mercado com características da concorrência perfeita e do monopólio.
Características:
 a) Grande número de empresas.
 b) Não há barreiras para a entrada ou saída de empresas.
 c) O produto é diferenciado (propaganda, qualidade, marca, atendimento, etc.).
 d) Os produtos são substitutos próximos entre si.
 e) As empresas têm certo grau de poder para determinar seu preço no mercado.
 Oligopólio
 É uma estrutura de mercado constituída por um pequeno grupo de empresas que detém o controle da oferta de determinado produto.O oligopólio pode ser puro ou diferenciado.
 No oligopólio puro os produtos são homogêneos (substitutos perfeitos) como, por exemplo: indústria de cimento, alumínio, aço, etc.
No oligopólio diferenciado os produtos são diferenciados como, por exemplo: indústria automobilística, de cigarros, informática, etc.
A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc., afeta o comportamento das demais.
Uma forma bastante conhecida de organização oligopolista são os Cartéis.
Cartel é uma organização de produtores com o objetivo de maximizar os lucros em determinado setor. São baseados, principalmente em acordos quanto a determinação de preços.
 Monopsônio
Monopsônio é caracterizado pela existência de muitos vendedores e um único comprador. É comum no mercado de trabalho, de matérias-primas e no governo.
 Oligopsônio
 Oligopsônio é caracterizado pela existência de poucos compradores que dominam o mercado. É comum no mercado de indústrias alimentícias e seus fornecedores.
3 CONCLUSÃO
Assunto principal abordado é a distinção entre salário e remuneração, onde empregado e empregador tem a devida noção do que deve ser englobado ao funcionário e a forma de descrição e demonstração na folha de pagamento. Os descontos envolvidos na folha de pagamento são comentados, onde é possível perceber, se não os principais, ao menos os mais comuns dentre os trabalhadores, que são o INSS, Imposto de Renda, Contribuição Sindical, faltas e atrasos. Todos estes descontos são devidos aos funcionários que conforme já visto serão descontados da folha de pagamento conforme salário percebido.
Isto se percebeu que os proventos e os descontos, são diferenciados
de acordo com a atividade exercida pelo empregado na empresa, onde ele terá direito a adicionais e descontos especiais caso esteja em alguma situação especial de trabalho desde que se tenha uma comprovação do vínculo empregatício,o empregador será obrigado a fazer os descontos e os repasses estipulados em Lei. A contabilização da folha de pagamento deve estar rigorosamente de acordo com a legislação vigente, para que empresa e/ou empregados não sejam prejudicados, pois se constatada a irregularidade da empresa pelo Ministério do Trabalho, a mesma receberá multa pelo ocorrido, já que a este compete o poder fiscalizador e punitivo. Sendo assim, é possível observar que a legislação é clara no que se refere aos direitos e deveres por parte do empregado e do empregador. Mostramos os tipos de lideres nas empresas, Livro Diário- contábil obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome. Balancete de Verificação- é um demonstrativo auxiliar de caráter não obrigatório, que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário e também as taxas de juros composto dentre elas: juros nominais, juros proporcionais, ou seja, Sendo assim, o conceito-chave da matemática financeira é taxa de juros.
Conteúdos de interesse para os que atuam nas áreas financeiras em empresas. Em alguns mercados financeiros a hipótese de competição perfeita pode não ser a melhor. Um estudo de decisão em mercados não competitivos é, portanto importante. Monopólio e oligopólio formam o núcleo dessa teoria. A teoria dos jogos é a ferramenta matemática utilizada para a análise dos oligopólios.
 
4 REFERENCIAS
https://www.fazenda.sp.gov.br/folha/nova_folha/.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Folha_de_pagamento
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/rotinastrabalhistas.htm
http://www.centraltrabalhista.com.br/Rotinas%20Trabalhistas/Rotina%20Trabalhista%20Index.html.
http://www.centraltrabalhista.com.br/Rotinas%20Trabalhistas/Tabela%20INSS.html
http://www.centraltrabalhista.com.br/Rotinas%20Trabalhistas/Tabela%20IRRF.htm
http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/10036.pdf
http://www.clubedeautores.com.br/book/30603--PRINCIPAIS_ROTINAS_TRABALHISTAS
http://www.guiatrabalhista.com.br/boletim/boletimtrabalhista.htm
http://www.ead.fea.usp.br/tcc/trabalhos/Artigo_Nathalie%20Robyn.pdf
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/diferencas-individuais-no-desenvolvimento-de-equipes/52127/
http://pt.scribd.com/doc/24502817/Diferencas-individuais-no-desenvolvimento-de-equipes
http://blogdosempreendedores.com.br/2009/12/11/entenda-a-diferenca-entre-grupo-e-equipe-de-trabalho/
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070508184630AA2Np4p
http://www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/lider2.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1rio_(cont%C3%A1bil)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o_(contabilidade)
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/balancete-de-verificacao.htm
http://www.grupoempresarial.adm.br/download/uploads/Ph%20Formularios%20Continuos%20DVD_M3_GA.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Balancete_de_verifica%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia
http://www.brasilescola.com/economia/microeconomia.htm
http://www.somatematica.com.br/emedio/finan4.php
http://www.primeirosetor.com.br/blog/2010/01/nota-de-estudo-matematica-financeira-taxas-proporcionais-e-taxas-equivalentes/
Costa, José Manoel. Contabilidade Introdutória. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2011.
Costa, José Manoel. Legislação e Práticas Trabalhistas. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2011.
Gasparotte, Valquiria. Cenários Econômicos. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2011.
Elgenneni Sara Maria de Melo. Psicologia Organizacional. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2011.
Sampaio, Helenara Regina. Matemática Financeira I. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2011.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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