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Aula 9 a continuação

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4.3.3 Elevadores 
 O elevador de obra pode ser considerado como uma das instalações mais adequadas para a mecanização dos transportes verticais dentro das construções brasileiras. Dentre os diferentes tipos, os mais apropriados são os guiados por cremalheira por serem mais seguros e fáceis de operar. Eles podem ser fixados diretamente na construção ou no andaime e têm uma capacidade de carga superior a 400 kg. Os elevadores de cremalheira permitem uma maior plataforma de trabalho, o que os torna mais eficientes (fig.4.20). Mesmo em casos onde é usada a grua como equipamento central de transporte, os elevadores estão em condições de absorver uma parte dos transportes verticais, já que os períodos de utilização da grua aumentam proporcionalmente à altura da obra. 
 Além disso, o tempo improdutivo gasto nos deslocamentos do pessoal pode ser reduzido se o elevador for adequado também para o transporte de pessoas, ou seja, fechado com cesto de transporte e provido de controle, ou utilizando-se um elevador provisório instalado na caixa do elevador definitivo do edifício. 
Elevador de cremalheira 
4.3.4 Outros tipos de transporte 
 
Como já foi mencionado, as gruas podem ser usadas para o transporte de todos os tipos de materiais de construção, além de equipamentos menores, elementos pré-fabricados e elementos de fôrmas. Além disso, elas são usadas para transportar materiais auxiliares na construção como andaimes, estacas ou vigas de madeira. 
 Como há por parte de muitos construtores no Brasil, uma certa resistência quanto ao uso dessa tecnologia, serão apresentadas a seguir outras alternativas para racionalizar as atividades de transporte. O primeiro passo para isto é levantar os momentos, no decorrer das obras, onde são encontradas atividades de transporte. Tais momentos são principalmente: 
 • descarregamento de caminhões; 
 • transporte dos materiais entregues até o depósito; 
 • transporte até os elevadores ou outros equipamentos de transporte vertical; 
 • transporte vertical; 
 • transporte horizontal, entre o transporte vertical e o local de execução do trabalho. 
 Para aumentar a eficiência dessas atividades, é necessário que os meios de transporte disponíveis sejam aperfeiçoados através de mecanismos básicos, que possibilitem transportar em pouco tempo o maior número possível de material ou equipamento. Estas medidas contribuem para o aumento da produtividade em dois aspectos: por um lado é necessário usar muito menos pessoal nas atividades de transporte e, por outro, pode-se trabalhar de forma mais eficiente, pois sempre há material disponível para a realização das atividades. A mão-de-obra liberada pela mecanização intensificada das atividades de transporte pode ser utilizada produtivamente em outros serviços. 
 Para racionalizar os serviços de transporte citados, existem as seguintes alternativas: 
descarregamento: 
 • Munck; 
 • empilhadeira de garfo. 
 transporte horizontal: 
 • empilhadeira de garfo; 
 • carrinho hidráulico; 
 • carrinhos paleteiros. 
 transporte vertical: 
 • elevadores de obra; 
 • Munck; 
 • guincho giratório. 
9
 
Muncks são guindastes acionados hidraulicamente, que podem ser montados sobre caminhões. Eles são usados geralmente para o carregamento e descarregamento de materiais dos veículos de transporte. Com a otimização do peso destes equipamentos, conseguida através do material usado e através do desenvolvimento de detalhes como cinemática de cilindros de elevação e de flexão, os Muncks passaram a ter alcance e momento de carga altos, o que fez com que a sua utilização avançasse, entrando na área de atuação dos guindastes móveis, nos trabalhos de montagem e no transporte vertical de materiais ou elementos pesados de construção. 
 Os Muncks são produzidos em duas versões: com braço dobrável e extensor telescópico embutido, ou com braços em V e lança prolongada. No primeiro caso, o braço da lança pode ser dobrado transversalmente à carroceria do caminhão, permitindo a utilização de toda a área e altura útil de carregamento (fig.4.21). Além disso, é possível nestes Muncks o acoplamento de outros elementos de extensão mecanizados, aumentando ainda mais o alcance da lança.
 Como òs caminhões com Munck podem ser deslocados facilmente, os custos decorrentes de sua utilização são divisíveis entre diversas obras. 
 Para o transporte de materiais de construção em pavimentos nos quais já foi concretada a laje de cobertura, é recomendável a utilização de uma plataforma dobrável, onde o material trazido pelo Munck possa ser primeiramente depositado, e depois transportado para o interior da construção.
 Nas obras brasileiras é frequente a necessidade de transportes horizontais, para os quais podem ser utilizadas as empilhadeiras de garfo. Elas são também apropriadas para as atividades de descarregamento ou carregamento de material dos equipamentos de transporte vertical, pois são equipamentos robustos que podem se deslocar em arruamentos da obra e pátios de depósito. Entretanto, para que ocorra realmente a racionalização do trabalho de transporte, é importante que estes equipamentos sejam utilizados durante todo o percurso do material e não apenas em determinados trechos, alternadamente com transportes manuais. 
 As empilhadeiras de garfo classificam-se, conforme o tipo de motor que possuem, em: empilhadeiras elétricas, a diesel ou a gás combustível.
Empilhadeira de garfo
 Elas são fabricadas com capacidades de carga que vão de 1,0 até 10,0 t. Na categoria mais leve existem as versões com três ou quatro rodas. Empilhadeiras a diesel podem ser encontradas com capacidade de carga de 1,2 t até 8,0 t, e as de gás combustível de 1,2 t até 4,5 t. A vantagem das empilhadeiras a diesel de até 3,01 está no fato de elas possuírem maior peso próprio que as empilhadeiras elétricas de mesma capacidade, o que facilita a tração do equipamento. 
 Existem empilhadeiras com pneus superelásticos ou com câmara de ar. Os pneus superelásticos devem ser usados, preferencialmente, em arruamentos ou pátios de depósito reforçados com cascalho ou outro material. Para arruamentos de terra são mais indicados os pneus com câmara de ar, desde que não haja risco de atolar o equipamento.
 
 Para o transporte horizontal entre o equipamento de transporte vertical até os locais de serviços, é mais importante o tamanho do equipamento que sua capacidade, pois durante a fase de trabalhos de obra bruta, o equipamento escolhido deve passar portadas as portas, tornando o trabalho mais eficiente, através de um fornecimento permanente de material para a realização das atividades. Neste ponto, torna-se bem claro a necessidade de levar em consideração os métodos de execução dos trabalhos, já na fase de planejamento. No Brasil os vãos das portas, sem acabamento têm, normalmente, as medidas apresentadas a seguir.
 Por isso, na escolha de uma pequena empilhadeira para o transporte horizontal entre o equipamento de transporte vertical e o local de execução da atividade, deve-se observar que a mesma passe pela maioria dos vãos acima citados. Estas empilhadeiras dispõem de uma capacidade entre 1,0 t e 1,2 t.
 Como alternativa para uma empilhadeira elétrica, no caso da atividade descrita acima, podem ser usados, também, simples carrinhos hidráulicos (carrinhos manuais) que são bem mais baratos e têm uma capacidade de carga de até 2,01.
 4.3.5 Critérios de avaliação dos métodos de transporte possíveis em uma obra 
 
Os diferentes métodos de transporte possíveis de serem utilizados em uma obra devem ser avaliados com base em critérios técnico-econômicos e quanto à sua adequação ao uso previsto. É razoável que se faça urna pré-seleção de métodos, para que apenas aqueles mais adequados sejam pesquisados de forma aprofundada. Os seguintes critérios devem ser atendidos obrigatoriamente: 
 • possibilidade de obtenção dos meios de produção e equipamentos necessários para a utilização do método na obra; 
 • existência de espaço físico suficiente para a utilizaçãodo método; 
 • possibilidade de alcance de todas as distâncias e direções de transporte, que são condicionados pela forma do edifício, através da combinação dos métodos.
4.4 INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA 
4.4.1 Instalações de proteção do trabalho 
 As normas para estas instalações são fixadas pela NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Nesta norma estão todas as determinações relativas à segurança e condições de trabalho da construção civil. É imprescindível que estas normas sejam seguidas e estejam disponíveis para consulta nos escritórios da empresa e também nos canteiros de obra. As condições de trabalho em uma obra devem ser observadas diariamente para que não se desenvolvam focos de risco no canteiro. Segurança significa também limpeza no canteiro, pois em canteiros sem limpeza podem passar despercebidas situações de risco para os trabalhadores. Deve-se ter claro que, um local de trabalho limpo é um requisito básico para que o trabalho seja executado com qualidade. Existe uma relação perceptível entre a limpeza e a segurança de um canteiro, por um lado e entre qualidade e produtividade por outro. Mas onde não existem os primeiros, dificilmente podem ser alcançados os segundos.
 A descrição detalhada das medidas de segurança necessárias em um canteiro extrapola o âmbito proposto para este trabalho; por isso, serão citados aqui apenas alguns elementos do sistema de prevenção de acidentes como por exemplo: 
 • Segurança na área de produção: 
 • interdições; 
 • iluminação e instalação de sinais de alerta; 
 • caminhos firmes e, se necessário, com anteparos de proteção; 
 • escadas firmadas nos pés e no alto; 
 • cobertura de escavações, anteparos de proteção de buracos; 
 • pontes, passarelas, galerias e andaimes de proteção; 
 • segurança na forma de depositar materiais (empilhamento). 
 • Equipamentos de proteção individual (EPI): 
 • sapatos de segurança, capacetes, óculos; 
 • eventualmente roupas de proteção, proteção de ouvido, máscaras e cintos de segurança; 
 • se necessário, roupas com tecidos ou materiais refletores, e outros.
4.4.2 Proteção das vias públicas de tráfego 
 
Uma obra deve apresentar medidas suficientemente seguras na prevenção de acidentes nas vias de tráfego que a circundam. 
 Tais medidas incluem o uso de sinais luminosos, letreiros e, em certos casos, regulamentos de trânsito. Os canteiros de obra devem sempre estar fechados com tapumes, impedindo-se assim o acesso de estranhos à obra. Em alguns casos, é aconselhável a construção de passarelas cobertas para a proteção de pedestres. 
 4.4.3 Proteção contra emissões 
 
Durante os trabalhos de construção podem ocorrer transtornos para a vizinhança em forma de barulho, poeira ou tremores. Os valores fixados como limites para estas emissões devem ser observados e, se necessário, devem ser tomadas as medidas de proteção adequadas. Estas medidas consistem essencialmente em um controle da emissão no local de origem ou no impedimento de um maior alastramento através de contenção, conforme a legislação ambiental.
 4.5 APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS 
 Todos os dados relativos à instalação do canteiro de obras devem ser apresentados em forma de projeto que, para melhor atender aos seus objetivos, deve ser feito nas escalas de 1:100 até 1:200. 
 Para a elaboração do projeto do canteiro é importante que sejam considerados os métodos de execução escolhidos, assim como o contingente de trabalhadores a ser empregado na obra. Além disso, são necessários outros dados com relação ao terreno como: 
 • limites do terreno; 
 • construções vizinhas; 
 • ruas adjacentes; 
 • redes de abastecimento de água e esgoto, assim como pontos de ligação para luz, água e telefone; 
 • implantação e plantas da construção a ser realizada; 
 • se for o caso, posição e dimensões da escavação e dos taludes; 
 • piquetes, ou outras marcações para as medições; 
 • outros pontos marcantes sobre o terreno da obra.
 O projeto deve conter todas as informações importantes para a instalação do canteiro de obras, para que não haja dúvidas durante a execução das mesmas. 
 As instalações do canteiro devem ser identificadas claramente através de símbolos ou legendas, de acordo com a suas funções. Se necessário, devem ser. incluídas as medidas exatas correspondentes à montagem das instalações e também relatórios explicativos (fig.4.25).

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