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CAPÍTULO 1 
 -Os Primórdios da Administração 
 Desde cedo o homem compreende que é um animal social, sendo assim, entende que a convivência com grupos sociais é essencial para seu convívio. A história mostra que desde sempre o homem formava grupos em prol de um bem comum.
 A história nos mostra inúmeros casos de grupos organizados em prol de um bem, como grandes obras, que mostram que já havia uma organização de trabalho, vinda de muitos anos atrás, que acabaram se tornando, hoje, importantes para a humanidade, casos que até hoje são defendidos por grandes teóricos da administração. 
-Origem Histórica da Administração 
 A Administração é recente, tem poucos mais de cem anos e é o resultado histórico de vários teóricos de diversas áreas, como economistas, empresários etc, que ao longo do tempo foram desenvolvendo teorias que contribuíram para a ciência. Por isso a moderna administração utiliza conceitos empregados nas ciências matemáticas, humanas, físicas, e também, em Direito, engenharia e tecnologia da informação. 
 O ato de administrar está presente desde o começo da existência humana, com o grupo de pessoas envolvidas e cooperando umas com as outras sendo orientadas por alguém. O estudo da administração científica é recente, porém, a administração foi estudada em todos os tempos de modos variados.
 Estudos pré-históricos mostram a capacidade de líderes capazes de planejar e guiar trabalhos monumentais, como as pirâmides do Egito, mostrando também a capacidade de administrar a burocracia de grandes obras. 
 A história da administração começa com os sumerianos tentando melhorar a maneira de resolver seus problemas, usando a pratica de administrar, depois, no Egito, Ptolomeu implanta um sistema econômico que não poderia ser possível sem uma administração pública sistemática organizada. 
 Na Bíblia, por exemplo, temos exemplos básicas de administração, como os 10 mandamentos, que impõe uma conduta para uma melhor convivência em grupo. 
O Código de Hamurábi, que foi governador da Babilônia, deixou um grande legado para a humanidade, que tratava-se de um texto que orientava o povo no princípio do trabalho, como contratos, recibos, vendas, empréstimos, entre outros assuntos relacionados. 
 Conselhos de Jetro também fala de uma organização de um grande grupo, para atender diversas pessoas, onde se mostra a divisão de atividades e mostra a importância do treinamento para líderes de grupo, que passam a diante seu conhecimento. 
 Dos romanos, herdamos diversas princípios, como a da produção de cerâmica, criação do sistema rodoviário, entre outros. Destacaram-se como grandes administradores, onde administraram estratégicas de guerra, são exemplos de administração e competência, colocam em prática conceitos fundamentais, a disciplina e a funcionalidade. 
 A Grécia colaborou com vários conceitos da administração, como democracia, ética, método, estratégia e qualidade. 
 A China proporcionou ao mundo lições de administração, como a constituição CHOW WU KING que continha a relação de trabalho do mais alto escalão até o mais baixo serviçal que trabalhava para o império, descrevendo detalhadamente cada uma tarefa de cada trabalhador. 
 Apontam-se, ainda, outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, destacando-se como administradores natos. A Alemanha e a Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados os fiscalistas ou cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, que valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público. Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.
-Influências Históricas na Administração 
 A administração recebeu diversas influências da filosofia, como de Sócrates, Platão, Aristóteles, Francis Bacon, René Descartes entre outros, deixaram seus pensamentos contribuindo para a administração, influenciando até hoje os modelos de administrar nas empresas. 
 René Descartes, filósofo, criou o que hoje é chamado de método cartesiano, cujos princípios são:
 1. Princípio da dúvida sistemática ou da evidencia: Consiste em não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com evidência aquilo que é realmente verdadeiro.
 2. Princípio da Análise ou Decomposição: Consiste em dividir e decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua adequação e solução e resolver cada uma separadamente.
 3. Princípio da Síntese ou da Composição: Consiste em conduzir ordenadamente nossos pensamentos e nossos pensamentos e nosso raciocínio, começando pelos objetivos e assuntos mais fáceis e simples de se conhecer, para passarmos gradativamente aos mais difíceis.
 4. Princípio da Enumeração ou da Verificação: Consiste em fazer recontagens, verificações e revisões tão gerais que se fique seguro de nada haver omitido ou deixado à parte.
 Thomas Hobbes, acreditava que os indivíduos tender a viver em guerra permanente para a obtenção de meios de subsistência, vivendo em estado selvagem, precisando assim do Estado, que viria para pôr ordem. Desenvolveu a teoria da origem contratualista.
 Jean-Jacques Rousseau desenvolveu a teoria do contrato social, o Estado surge de um acordo de vontades. 
 Karl Marx e Friedrich Engels propõem uma teoria da origem econômica do Estado. Afirmam que a história da humanidade é uma luta de classes, onde afirmam que o poder político e do Estado é fruto da denominação econômica do homem pelo homem. 
 Em uma época que administração não era conhecida, esses filósofos já conseguiram criar o que hoje é considerado a base da administração moderna. 
 
-Influência da Igreja Católica 
 Através dos séculos, as normas administrativas e os princípios de organização pública foram-se transferindo das instituições dos Estados para as instituições da nascente Igreja Católica e para as organizações militares.
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo o mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua coordenação funcional para assegurar integração. A organização hierárquica da Igreja é tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa, cuja autoridade coordenada lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior.
De qualquer forma, a estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo para muitas organizações que, ávidas de experiências bem-sucedidas, passaram a incorporar uma infinidade de princípios e normas administrativas utilizadas na Igreja Católica.
-Influência do Exército 
 As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.
A organização militar, assim, influenciou enormemente o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. Suas principais características são: 
 A organização linear, por exemplo, tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval.
 O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) – fundamental para a função de direção. 
 A escala hierárquica, ou seja, a escala de níveisde comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente é tipicamente um aspecto da organização militar utilizado em outras organizações.
 Outra contribuição da organização é o princípio da direção, através do qual todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer.
 Mesmo sendo um general autocrata, Napoleão sempre explicava os objetivos de suas ordens, explicando os objetivos de seus planos, dividindo as metas de seus planejamentos. 
 Outra contribuição da organização militar é o princípio de direção, que preceitua que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer.
 Clausewitz considerava a disciplina como um requisito básico para uma boa organização, para ele, toda organização requer um cuidado nas decisões, que devem se basear em probabilidades. 
- Influência dos Economistas Liberais
 A partir do século XVII desenvolveu-se uma variedade de teorias econômicas centradas na explicação dos fenômenos empresariais (microeconômicos) e baseados em dados empíricos. Segundo o liberalismo, a vida econômica deve afastar-se da influência estatal, pois o trabalho segue os princípios econômicos e a mão de obra está sujeita às mesmas leis da economia que regem o mercado de matérias-primas ou comércio internacional. A livre concorrência é o postulado principal do liberalismo econômico. 
 Adam Smith é o fundador da economia clássica, cuja a ideia central é a competição. O princípio da especialização e o princípio da divisão do trabalho aparecem em referências em seu livro Da Riqueza das Nações. Adam Smith reforçou bastante a importância do planejamento e da organização dentro das funções da Administração.
James Mill (1773-1836), outro economista liberal, sugeria em seu livro Elementos de Economia Política, publicado em 1826, uma série de medidas relacionadas com os estudos de tempos e movimentos como meio de obter incremento da produção nas industrias da época.
David Ricardo (1772-1823), um economista inglês, que publicou seu livro Princípios de Economia Política e Tributação, no qual aborda trabalho, capital, salário, renda, produção, preços e mercados. 
O liberalismo econômico corresponde ao período de desenvolvimento da economia capitalista baseada no individualismo e no jogo das leis econômicas naturais e na livre concorrência. A acumulação crescente de capitais gerou profundos desequilíbrios pela dificuldade de assegurar imobilizações com renda compatível para o funcionamento do sistema.
 -Influências dos Pioneiros e Empreendedores
 A visão e a liderança dos Pioneiros e Empreendedores tais como Rockfeller, Swift, Duke, Westinghouse, Daimler e Benz e outros representaram um exemplo de inovação e de desenvolvimento de novos negócios para tantos outros empreendedores da época.
Antes de 1850, poucas empresas tinham uma estrutura administrativa que exigisse os serviços de um administrador em tempo integral, pois as empresas industriais eram pequenas. As empresas da época faziam parte de um contexto predominantemente rural, que não conhecia a administração de empresas.
Todos esses fatores iriam completar as condições propícias para a busca de bases científicas para a melhoria da prática empresarial e o surgimento da teoria administrativa.
- Influência da Revolução Industrial 
 Teve seu início na Inglaterra, quando, em 1776, James Watt criou um mecanismo que permitiria a máquinas, trens e navios potencializarem seus recursos, por meio do vapor produzido, o qual movimentava as engrenagens e, então, poderia ser aplicada nas mais diversas finalidades. Em consequência desta revolução, os problemas administrativos também cresceram na mesma proporção em que as indústrias se agigantavam. Para Chiavenato (2004), a revolução industrial pode ser dividida em duas fases distintas:
 1ª Revolução Industrial – 1780 a 1860
→ A matéria-prima básica da indústria era o ferro, e a fonte de energia, o carvão.
• Mecanização da agricultura e da indústria
• Aplicação da força motriz à indústria
• Desenvolvimento do sistema fabril
• Melhoria nos transportes e na comunicação.
 2a Revolução Industrial – 1860 a 1914
→ A matéria-prima básica era o aço, e a fonte de energia passou a ser a eletricidade e os derivados do petróleo.
• O ferro é substituído pelo aço como matéria-prima base da indústria
• O vapor é substituído pela eletricidade como fonte de energia para a indústria.
• O desenvolvimento de maquinaria automática e um alto grau de especialização do trabalho.
• O crescente domínio da indústria pela ciência.
• Transformações radicais nos transportes e comunicações.
• O desenvolvimento de novas formas de organização capitalista:
• A dominação da indústria pelas inversões bancárias e instituições financeiras e de crédito, como foi o caso da formação da United States Steel Corporation, em 1901, pela J.P. Morgan & Co.
• A formação de imensas acumulações de capital, provenientes de trustes e fusões de empresas.
• A separação entre a propriedade particular e a direção das empresas,
• O desenvolvimento das holding companies.
• A expansão da industrialização até a Europa Central e Oriental, e até o Extremo Oriente.
 Observando historicamente a divisão da Revolução Industrial, podemos entender que as matérias-primas foram importantes para o crescimento das empresas. Demostradas por Chiavenato as fases da história das empresas estão dividas em seis fases, fase artesanal, fase de transição do artesanato para a industrialização, fase do desenvolvimento industrial, fase do gigantismo industrial, fase moderna e fase da globalização. 
- A Revolução Industrial e Seus Impactos na Evolução da Administração
 Os sistemas de produção existentes até 1700 eram conhecidos como caseiros ou artesanais. As oficinas artesanais foram substituídas por fábricas e, dessa forma, o centro dos negócios foi transferido da agricultura para a indústria. O rápido e intenso fenômeno da maquinização das oficinas provocou fusões de pequenas oficinas, que passaram a integrar outras maiores e que, aos poucos, foram crescendo e transformando em fábricas. Ao mesmo tempo em que intensa migração de mão de obra se deslocava dos campos agrícolas para os centros industriais, surgiu um surto acelerado e desorganizado de urbanização. Ao mesmo tempo em que o capitalismo se solidificou, cresceu o tamanho de uma nova classe social: o proletariado. As tensões entre a classe operária e os proprietários de indústria não tardaram a aparecer.
 Com a nova tecnologia dos processos de produção, de construção e funcionamento das máquinas, com a crescente legislação destinada a defender e proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, a administração e a gerência das empresas industriais passaram a ser a preocupação maior dos proprietários.
 As principais tendências administrativas criadas e fomentadas pela Revolução Industrial foram:
• Substituição do artesão pelo operário especializado.
• Surgimento das fábricas.
• Crescimento das cidades, originando novas necessidades de administração
pública.
• Surgimento dos sindicatos.
• Administração, que se consolida como área do conhecimento.
• Primeiras experiências práticas com a Moderna Administração de Empresas.
 A Revolução Industrial exerceu influência fundamental para o surgimento da ciência da administração. Ela possibilitou a transformação da economia, até então essencialmente agrária, para a economia industrial com sistemas operacionais mecanizados, refletindo em todas as áreas da vida humana, já que representou, também, o deslocamento do homem do campo para as cidades, para as indústrias. Seus conhecimentos se difundiram para os países da Europa continental, transformando a vida do homem ocidental e seu relacionamento com o resto do mundo. Assim, nas fábricas, havia, de um lado, o empregador, que fornecia o equipamento e supervisionava o seu uso, e, de outro, o trabalhador, reduzido à condição de operário. Nasce, daí, a necessidade de disciplinar e organizar tanto a relaçãopatrão x empregado, quanto os processos do trabalho. Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial, descritas a seguir:
• Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvização;
• Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.
 Os desafios da Revolução Industrial alteraram a realidade na época, e a sociedade então começou a perceber a administração como disciplina e oficialmente como profissão.
- Referências Bibliográficas 
Livro: Teoria Geral da Administração 
Autora: Helcimara Souza
Universidade Estácio de Sá
Resumo do capítulo 1 do livro:
“Teoria Geral da Administração”
Aluno: Antonio Welligton Saraiva Mendes 
Matrícula: 201703114388
Curso: Administração 
Turno: Noite

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