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RESUMO PROVA PESQUISA CIENTÍFICA 1º BIMESTRE Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos. Conhecer é uma capacidade (e uma necessidade) inerentes ao ser humano. É uma relação que supõe 3 elementos: O sujeito; O objeto; A imagem da realidade. TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento Empírico ou Popular – senso comum ou vulgar Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. Conhecimento teológico Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. Milagres. Conhecimento Filosófico – depende da experiência e não da experimentação, não verificável, pois as hipóteses são filosóficas - valorativas Conhecimento Científico – racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Exige métodos científicos. Busca e aplica leis. É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. PARADIGMAS DE PESQUISA São arranjos comuns de ideias e compreensões, partindo da visão de mundo e de uma análise teórica sobre esta visão, sujeita à interpretação feita pelo pesquisador, podendo assim se diferenciar para um mesmo fato. A produção científica baseia-se em três paradigmas: Empírico analítico Descreve a relação causa - efeito entre variáveis, sendo verificada por experimentos e testes, de forma quantitativa, nos quais o pesquisador e a pesquisa se mantêm isentos de críticas de ordem social. têm como base: o intenso rigor metodológico; o tratamento estatístico dos dados coletados através do experimento, foco central de investigação. Sujeito ativo (controlador) Objeto empírico Totalidade delimitada Dividido em partes (variáveis ou fatores) Contexto controlado ou isolado Método: do Todo para as partes: analisar Mediação controle técnico Tempo “presente conjuntural” Sincronia Paradigma: Fotografia Paradigma fenomenológico hermenêutico O eixo principal da ação desse tipo é a interpretação dos fatos e/ou fenômenos, a análise interpretativa dos O que são paradigmas? São simplesmente padrões psicológicos, modelos ou mapa que usamos para navegar na vida. Sujeito: transcendental, intérprete Objeto: Construído. Totalidade: escondida a ser recuperada, invariante “Noúmeno”. Partes: variantes, manifestações, Fenômenos Contexto: cenário “locus”, horizonte cultural. Interativo, dá sentido ao texto. Método: das partes para o todo no contexto: compreender Mediação da linguagem, busca do consenso intersubjetivo. Tempo “contexto”, Duração da exposição, Sincronia. Paradigma: Radiografia. Paradigma crítico dialético Esse tipo tem em vista a transformação de realidade social onde o pesquisador e a pesquisa são agentes transformadores e/ou construtores de uma nova realidade, sendo o homem analisado dentro do contexto sócio-histórico. Sujeito: concreto, socialmente construido, ativo, transformador. Objeto:Construído historicamente. Totalidade: Síntese de múltiplas determinações. Partes: especificidades num todo. Contexto: condições materiais históricas, determinantes Método: do todo sincrético para as partes, destas para o todo compreensivo nas suas inte-relações. Historiográfico. Mediação da práxis transformadora (emancipadora) Tempo: devir, transformação Diacronia Paradigma: Roteiro, filme Teorias filosóficas que fundamentam esses paradigmas Positivismo - Augusto Comte - Séc. XIX Ciências e filosofia - Aplicações métodos das ciências biológicas e fisiológicas à filosofia. O termo positivismo foi adotado por Augusto Comte para designar toda uma diretriz filosófica marcada pelo culto da ciência e pela sacralização do método científico. O positivismo expressa um tom geral de confiança nos benefícios da industrialização, bem como um otimismo em relação ao progresso capitalista, guiado pela técnica e pela ciência. Admite, como fonte única de conhecimento e critério de verdade: a experiência os fatos positivos os dados sensíveis. A ideia central do positivismo é: Nas ciências sociais, como nas da natureza, é necessário separar os julgamentos de fato dos julgamentos de valor. A finalidade do sociólogo/historiador/pesquisador deve ser atingir neutralidade serena, imparcial e objetiva. Fenomenologia A fenomenologia, as ideias e as coisas estão indissoluvelmente ligadas entre si, constituindo um único fenômeno, pois as ideias só existem porque são ideias sobre as coisas. Atinge-se a essência mesma das coisas descrevendo a experiência tal como ela se processa, de forma que a realidade surja exatamente como ela é. Do grego phainesthai – significa aquilo que se apresenta ou que se mostra, e logos – significa explicação, estudo; A importância dos fenômenos da consciência que devem ser estudados em si mesmos é o estudo Da essência. Não existe objeto sem sujeito. Investigação direta e a descrição de fenômenos que são experienciados conscientemente. Mundo socialmente interpretado, exame de percepções de agentes humanos; Minimização da distância entre o pesquisador e o que está sendo pesquisado; Normalmente amostras pequenas, uso de métodos diferentes de coleta e análise de dados para diferentes percepções dos fenômenos, compreensão da situação, busca de padrões. Sartre, Heidegger, Merleau-Ponty. Busca da essência; A intencionalidade; Conhecimento subjetivo; Valoriza a vivência, a experiência; Considera o eu como realidade o mundo; Não considera a história. Estudos de caso; Pesquisa-ação; Etnografia; Dados qualitativos; Realidade idealizada e subjetivada Marxismo O marxismo é uma análise a partir da realidade social. Diante do cenário que marcava a sociedade nas primeiras décadas do século XIX. Karl Marx formulou suas idéias pelo: materialismo histórico materialismo dialético Karl Marx em 1840. Teve vários colaboradores como Hegel, Engels e Lenin. Conjunto de ideias filosóficas, econômicas, político social elaborada por Marx. Materialismo dialético – como se transforma a matéria e como se realiza a passagem de formas inferiores às superiores. Quando o novo surge não se elimina os velhos. Materialismo histórico – prega força das ideias capazes de introduzir mudanças nas bases econômicas que as originaram. Ser social busca a história para explicar o presente. Dessa forma, parte da necessidade de conhecer a realidade para transformá-la em processos contextuais e dinâmicos complexos. A estrutura sócioeconômica da realidade, os modos e relações de produção, classes sociais, ideologia e história da sociedade, consciência individual, cultura como fenômeno social, entre outros fatores - materialismo histórico dialético. Interpretação dinâmica e totalizante da realidade, ao estabelecer que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas, culturais MÉTODOS CIENTÍFICOS INDUTIVO (Francis Bacon séc.XVII) Partindo-se de dados particulares infere-se uma verdade universal. Do micro para o macro - Observação dos fenômenos Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam. DEDUTIVO (Descartes, séc. XVII) Aplicação de princípios gerais a casos particulares. Do macro para o micro. Silogismo (enunciados gerais, dispostos de forma ordenada como premissas de um raciocínio, é possível chegar a uma conclusão particular. A dedução é o processo mental contrário à indução. Através da indução,não produzimos conhecimentos novos, porém explicitamos conhecimentos que antes estavam implícitos. MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO (Popper) A partir das hipóteses formuladas e eliminação de erros deduz-se a solução dos problemas Raciocínio hipotético dedutivo: quando é formulada uma hipótese e comprovam-se empiricamente as consequências que são tiradas dela: ex: a hipótese da teoria da relatividade de eistein supôs o desvio da luz por um campo grativacional, que foi verificado em 1919, durante um eclipse. Consiste na constrção de hipóteses que devem ser submetidas a testes, crítica, à discussão critica, a publicidade e ao confronto com os fatos, para verificar quais são as hipóteses que persistem como validas resistindo as tentativas de falseament, sem o que seriam refutadas. Possui três etapas: - criação do problema: formulação deuma ou mais hipóteses a partir das teorias já existentes. - estabelecimento da solução: a partir da dedução de consequências na forma de proposições. - testes de falseamento: as proposições levantadas para solucionar são submetidas a testes que objetivam refutar ou aceitar hipóteses.
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