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AÇÃO DE COBRANÇA VICENTE

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE PAU DOS FERROS/RN
PROCESSO N°0000000-00.0000.0.00.0000
PASQUALINO OLIVEIRA DA SILVA, brasileiro, casado, engenheiro, portador do RG de Nº 000000, inscrito no CPF sob o Nº 000.000.000-00, residente e domiciliado na Rua 1, Bairro Boa Viagem, CEP 00000-000, Município de Alexandria/RN, vem, respeitosamente, por intermédio de sua advogada que abaixo subscreve (procuração anexa), com escritório na Avenida Independência Nº 117, onde recebe intimações e notificações, perante Vossa Excelência, nos termos do art. 305 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, propor: 
AÇÃO DE COBRANÇA
Em face de JOÃO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, comerciante, residente domiciliado na Rua 4, Nº 1, no bairro de Pina, CEP 00000-00, município de Pau dos Ferros, com base nas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
 
PRELIMINARMENTE
DA JUSTIÇA GRATUITA
Sendo atestada hipossuficiente na forma da lei, o autor, pautado no Art. 98 do CPC/2015, que confere o direito à gratuidade da justiça a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios, vem requerer a devida concessão de tal benefício, como de fato faz jus.
DOS ACONTECIMENTOS FÁTICOS
O autor é credor de 30.000,00 (trinta mil) reais, representado através de um cheque que se encontra em anexo que emitido pelo réu, em virtude da compra e venda de um automóvel marca Volkswagen, modelo Gol, ano 2015. Tal relação jurídica pode ser comprovada a partir da cópia autenticada do Certificado de Registros de Veículo (CRV), com firma reconhecida em cartório, que também está anexado nesta peça. 
João dos Santos, o réu, na clara intenção de declinar-se do adimplemento de sua dívida, além de emitir um cheque sem fundos, começou a dilapidar todo o seu patrimônio, fato este comprovado através de documentos anexados nesta demanda.
Diante de tal situação exposta buscando evitar uma lesão irreparável ao seu direito – diante da notável dilapidação patrimonial promovida pelo réu – o autor viu-se obrigado a ingressar neste juízo com uma ação que pleiteava a tutela de urgência com natureza cautelar de arresto, onde visava a proteção dos bens do réu, de forma a garantir o futuro adimplemento de sua dívida.
Vale ressaltar que entendendo da forma correta e se pautando pelo o justo, o magistrado deferiu tutela inaldita teraparte provisória de urgência de natureza cautelar de arresto, de forma inaudita altera partes no dia 16 de março de 2018. Juntada na petição da cópia autenticada do Certificado de Registro de Veículo (CRV), com firma reconhecida em cartório. 
DO DIREITO
Como já mencionado, senhor João dos Santos, é devedor de cheque prescrito. A formulação do pedido principal, por meio da Ação de Cobrança presente, no prazo de 30 dias é realizada de acordo com o previsto no artigo 308 do CPC: 
 Art. 308. “Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.”
É cediço, que diante de todos os fatos supra narrados, que o autor no que tange seu direito de ter seu crédito adimplido. O Código Civil brasileiro, quanto a obrigações não cumpridas, discorre da seguinte maneira: 
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Vale ressaltar que o cheque por si só, já configura a existência de uma dívida. Inclusive, sobre isso, assim dispõe a Lei do Cheque: 
Art. 52. portador pode exigir do demandado:
I - A importância do cheque não pago;
II - Os juros legais desde o dia da apresentação;
III - As despesas que fez;
IV - A compensação pela perde do valor aquisitivo da moeda, até o embolso das importâncias mencionadas nos itens antecedentes.
Art. 62. Salvo prova de novação, a emissão ou a transferência do cheque não exclui a ação fundada na relação causal, feita a prova do não-pagamento. (grifou-se)
Como se extrai do artigo supra descrito, vê-se que apenas com o real pagamento da dívida é que se esgota da obrigação livremente contraída, fato que não coaduna com o presente caso, uma vez que o réu emitiu um cheque sem fundos.
Além do cheque, outros tipos de documentos anexos nesta demanda, vêm também a contribuir como provas da obrigação firmada e não cumprida por parte do réu. Aqui pode ser citado, por exemplo, a cópia autenticada do Certificado de Registros de Veículo (CRV), prova do objeto pelo qual se deu a dívida. 
Conforme o que foi vislumbrado nessa exordial, compreende-se que o direito resguardado à parte, pede-se a solução do conflito, e o pagamento aqui mencionado.
DOS PEDIDOS
Isto posto, requer a V. Exa.:
Que proceda a citação da demandada para comparecer à audiência de conciliação, quando poderá, se quiser, apresentar sua defesa, sob pena de incorrerem em revelia e confissão quanto a meteria alegada;
Julgar procedente a ação determinando que o requerido venha pagar tudo o que deve ao requerente, assim como ficou acordado deste do início da compra do veículo; 
Para que o demandante não venha a sofre mais ainda com danos que estão lhe sendo causados, pede-se a esse juízo a confirmação da Tutela já concedida e deferida pelo ilustre magistrado;
A condenação do REQUERIDO ao pagamento dos honorários advocatícios;
Protesta provar o alegado através dos meios de provas admitidos em direito e consonantes com o procedimento acolhido.
Dar-se à causa o valor de R$ 51.000,00 (cinquenta e um mil reais)
Nestes termos,
Pede deferimento.
Pau dos Ferros, 24 de março de 2018.
VICENTE DE PAULA FERNANDES
OAB/RN

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