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AD 2 DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE TURISMO 2017

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Curso de Licenciatura em Turismo
Políticas Públicas de Turismo
Coordenadora: Maria Angélica Maciel Costa
AD2 - 2º semestre 2017
 
https://pt.slideshare.net/sabara300/mtur-apresentao-sabara
 Gizella Bourlier 							 	 Turismo 1/2015 									15115100024 								 UFRRJ/ SGO
Políticas Públicas de Turismo na Paraíba:
Avaliação do Polo Cabo Branco e do Prodetur (NE), de autoria de Ivo Luis Oliveira Silva e Alcides Fernando Gussi.
                                                                 	
 No presente trabalho os autores pretendem mostrar que apesar de projetos de desenvolvimento turístico se mostrarem presentes na Paraíba desde o início do século XX, os mesmos continuam inacabados e ainda desconsideram a importância da biodiversidade e da conservação dos ecossistemas pois o modelo economicista vigente que privilegia o lucro, transforma todo o espaço em material de consumo. A região nordeste tem um litoral belíssimo e muitos recursos naturais a serem explorados e a Paraíba seria um polo pioneiro disseminador desta "política de turismo" para o restante do nordeste com a implantação de vários projetos que, infelizmente, mais uma vez não foram para frente pois esbarraram nas burocracias (ou burrocracias?) das esferas federal, estadual e municipal.
 Nesse trabalho eles vão analisar 2 projetos em especial: "Projeto Costa do Sol" ou "Polo Turístico Cabo Branco" e o Prodetur. 
 O PoloTurístico Cabo Branco tem seu projeto iniciado na década de 80 com inspiração mexicana provavelmente na área de Cancun e previa a construção de uma ampla rede hoteleira mas para variar, divergências políticas não deixaram o trabalho ir adiante e mesmo a base de infraestrutura que foi construída ficou se deteriorando devido ao abandono.
 Após anos de descaso os trabalhos foram retomados e novamente outros problemas surgiram, desta vez com as exigências do IBAMA. Cabe uma reflexão quanto a implantação de qualquer projeto turístico onde existam áreas de conservação: como obter desenvolvimento e lucros sem afetar e deteriorar o meio ambiente? Como acrescentar desenvolvimento social para estas populações envolvidas sem piorar sua qualidade de vida no que condiz à sua esfera ambiental? Será que os fins (crescimento econômico) justificam os meios (desmatamento, impactos ambientais negativos, poluição)? 
 
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1669541
 O Prodetur veio através de fundos federais tentar alavancar a região nordeste por ser esta a mais pobre no Brasil e com vários problemas estruturais naturais, principalmente a seca além da área rural se manter ainda na época dos "coronéis" com ampla concentração latifundiária e trabalho análogo à escravidão no campo, aliado à infraestrutura precária nas cidades - rodovias, portos e aeroportos. É a tentativa de melhora da região através do turismo.
 As ações do Prodetur (I e II) visavam a melhoria das condições de vida das populações abrangidas pelo projeto em vários estados e municípios e consequentemente na infraestrutura possibilitando o desenvolvimento do turismo.
 Notou-se que a divisão dos recursos foi diferenciada e mais uma vez o que se levou em consideração foram os lados políticos das esferas federal/estadual/municipal, ou seja, os maiores recursos e investimentos iam para os aliados políticos.
 Todo este projeto deveria sempre ter a população como co-participante, analisando as situações e gerindo em conjunto com o poder público as soluções, para isto deveria haver a criação de um Conselho de Turismo, que para variar, no estudo em questão, acabou não sendo levado adiante.
 Foi constatado pelos autores que apesar do discurso ser bonito e politicamente correto - preocupação ambiental e com a biodiversidade/sustentabilidade, intervenção social com democracia participativa, desenvolvimento social e educacional, os mesmos são relegados a segundo plano quando o capital fala mais alto. 
 
http://www.garopabamidia.com.br/noticias/titulo/4749/prodetur-ressalta-importacentncia-do-turismo-sustentaiexclvel
 Analisando o trabalho em questão penso que os autores conseguiram captar bem a essência dos programas de desenvolvimento que atuam na Região Nordeste analisado pelo prisma do estado da Paraíba. A regra é basicamente a mesma, dinheiro público captado e lançado em projetos onde a visão prioritária é o "desenvolvimento econônico" não importando muito a que custo. Estas políticas não visam uma revolução estrutural profunda nas relações sociais, de produção e destas com o planeta.
 O desenvolvimento sustentável passa a ser um marketing para se conseguir aliados mas a realidade ainda é distante do ideal pois quando se confrontam preservação e lucro, o segundo sempre sai ganhando! Outro lado que sempre está subjugado é a população pois na hora da democracia participativa é quem tem a voz mais tênue nas decisões...
 E por fim mas infelizmente ainda não é o fim, a politicagem que interfere e demanda os recursos para quem interessa e não para quem precisa ainda é um vírus na nossa sociedade e imperra projetos que teriam tudo para ter sucesso e realmente alavancar o Turismo e a população que dele depende.
 
http://www.paraiba.com.br/2016/05/11/51334-mapa-turistico-da-paraiba-compreende-oito-regioes-e-tera-municipios-novos
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