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Aula 3 História da enfermagem psiquiatrica no Brasil

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HISTÓRIA E TRAJETÓRIA DA 
ENFERMAGEM PSIQUIATRICA NO BRASIL
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO
Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras (1890)
Foi a primeira escola criada no Brasil, no Hospital Nacional de Alienados.
Objetivo:
Formar enfermeiros e enfermeiras psiquiátricos para trabalhar nos hospícios.
		Era atribuído a Enfermagem não só a realização dos cuidados diretos aos doentes mentais, mas, sobretudo, a responsabilidade pela manutenção da ordem no interior do espaço asilar, mediante aplicação dos procedimentos disciplinares que possibilitavam sujeitar os internados às normas institucionais. 
Cabia a enfermagem vigiar e disciplinar esse doente que perdeu a razão.
		Esta escola contava com um grupo ministrado pelos médicos do hospício, durava dois anos e no final recebia um diploma do Diretor Geral de Assistência Médico-legal de alienados e até 1942 era dirigida por médicos. 
		Nesse processo de treinamento, baseado na transmissão oral do saber, a ênfase era dada no atendimento das necessidades de higiene, alimentação, técnicas de administração de medicamentos e aplicação das terapias de choque, e as formas de se defender das possíveis manifestações agressivas dos pacientes.
No começo do século XX, já na República, no Rio de Janeiro com o desenvolvimento do comércio importador/exportador, através do porto, da atividade comercial e bancária – ocorre um aumento da população urbana com deteriorização das condições de higiene e saneamento, proliferação de cortiços e favelas, focos e reservatórios de vetores de doenças infecciosas (febre amarela). 
	É nesse quadro que emerge o ensino sistematizado da Enfermagem, tendo, o propósito de formar profissionais que contribuíssem no sentido de garantir o saneamento dos portos, principalmente o do Rio de Janeiro. 
	
	Em 1949, a Lei 775 determina a obrigatoriedade da disciplina “Enfermagem Psiquiátrica” nos cursos de graduação. 
A partir do final da década de 60, é enfatizado a terapia de família e a assistência de enfermagem no “relacionamento terapêutico”.
A partir de 1975 sugere-se a integração da saúde mental com as outras disciplinas, propondo intervenções sobre a comunidade, com finalidades preventivas. 
		Diante desse contexto, o papel da Enfermagem muda significativamente, aproximando-se do paciente, do médico e dos demais profissionais que compõe a equipe de saúde.
		
		Torna-se importante ouvir o que o paciente tem a nos dizer, pois poderão expressar seus conflitos conscientes e 
inconscientes – estabelecer o relacionamento terapêutico.

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