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RESUMO HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO

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HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO: PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA
A HAG é uma das principais causas de mortalidade na gestação.
[CLASSIFICAÇÃO]
Pré Eclampsia/Eclampsia (toxemia gravídica)
Hipertensão Crônica (qualquer causa).
Hipertensão crônica com pré-eclampsia superajuntada.
Hipertensão Gestacional.
[FATORES DE RISCO]
Atividade profissional que leva estresse.
Idade materna adolescente e mulheres > 40 anos.
Etnia afrodescendentes.
Obesidade
Troca de Parceiros Sexuais.
Recorrência
Antecedentes Familiares
[HIPERTENSÃO CRONICA]
Acomete até 5% das gravidas.
Acontece antes das 20 semanas de gestação.
Persiste além de 12 semanas após o parto.
PAS > ou igual 140 mmHg e ou PAD > ou igual a 90 mmHg
Medida em mais de uma ocasião – intervalo mínimo de 4 a 6 horas.
Classificação:
Leve: PAS 140 a 159 mmHg ou PAD de 90 a 108 mmHG
Grave PAS maior que 160 ou PAD maior ou igual a 110 mmHg
Primaria é de 90% ou secundaria 10%
Classificação de RISCO:
Baixo: hipertensão leve, sem lesão de órgão alvo ou perdas fetais anteriores
Alto: Hipertensão secundaria, grave, lesão em órgãos alvo e historia de perdas fetais. 
OBS: baixo risco que tem níveis tensionais agravados ou PE superajuntada é de alto risco. 
Complicações: Elevação do risco de Pré-eclampsia, Descolamento prematuro de placenta (DPP), mortalidade materna 5x maior nas que tem HAC de alto risco, devido edema de pulmão, encefalopatia hipertensiva, hemorragia cerebral, IAM e IR. Possui também risco para parto pré-termo e crescimento intreuterino reduzido (CIUR).
Tratamento: Avaliação pre getacional para diagnostico de lesão em órgão alvo, reduzir risco materno e alcançar sobrevida fetal com qualidade.
Em pacientes de baixo risco: Descontinua o antidepressivo e só realiza o acompanhamento, e se necessário manter deve-se escolher uma droga mais adequada como Metildopa (crônica) /Hidralazina (aguda)/ nifedipina (Aguda ou Cronica). Desaconselhável diuréticos, álcool e tabagismo, diminuir sódio.
Em pacientes de alto risco deve ser acompanhado por especialitas, para avaliar cardíaco e renal, com alvo pressórico abaixo de 150/100 mmHG.
Pode usar hidralazina, nifedpina, metildopa, nifedipina. 
[HIPERTENSÃO GESTACIONAL]
Pressão acima de 140 / 90 mmHg, com elevação após 20 semanas de gestação, sem proteinuria ou alterações sistêmicas, e desaparece em até 12 semanas após o parto.
Não altera a vitalidade fetal
Bom Prognostico.
[TOXEMIA GRAVIDICA (DHEG)]
Pré-eclâmpsia, é a hipertensão acompanhada de proteinuria, multissistemica, ocorrendo na segunda metade (após 20 semanas). 
Acomete mais primíparas e é a maior causa de mortalidade materna e perinatal.
Hipertensão: PAS maior que 140 ou PAD maior que 90 em duas medidas com intervalo mínimo de 4 horas, mulher com PA previa normal. PAS maior que 160 ou PAD maior que 110, com intervalo curto (INDICA TERAPIA ANTIHIPERTENSIVA).
Proteinuria: é maior ou igual a 300mg/24h
OBS: Sem proteinuria deve-se avaliar: Plaquetas (menor que 100.000), insuficiência renal, creatinina (>1,1 mg/dl), comprometimento da função hepática, edema de pulmão, sintomas cerebrais ou visuais. 
Etiopatogenia: Desregulação imunológica (exposição pre concepcional ao sêmen), levando a uma ação de células T, células dentridicas, que provocam uma placenta defeituosa, com influencia de células Nk, macrófagos, citotrofoblasto extraviloso que produzem um estresse oxidativo placentário, sendo uma reposta inflamatória sistêmica. (IMUNOLOGICA/VASCULAR-hipercoagubilidade).
Teoria da redução da perfusão uteroplacentária: 
Má adaptação placentária, com falha da remodelação e da infiltração de células trofoblasticas nas arteríolas espiraladas hipoperfusão do leito placentário.]
A isquemia da circulação uteroplacentária ocasiona liberação de substâncias vasoativas na circulação materna, promovendo dano endotelial e alteração da sua função.
Como consequência final ocorre vaso espasmo arteriolar generalizado, levando a alterações funcionais e morfológicas em vários órgãos e resultando na complexa manifestação clinica da PE.
Fisiopatologia: 
Alteração renais: Diminuição do FG, endoteliose capilar glomerular e proteinuria.
Alterações Vasculares:
Alterações Cardiacas: PE grave leva a disfunção miocárdica. 
Alterações hepáticas: Síndrome HELLP
Alterações Cerebrais: Encefalopatia hipertensiva
Alterações Sanguineas: trombocitopenia (hemoconcentração pela contração do espaço intravascular.
Alterações Hidroeletroliticas: retenção de sódio e agua, levando a um edema generalizado.
Alterações útero-placentaria: redução da circulação útero-placentaria (até 60% das toxemias). 
Alterações fetais: Oligoâmnio e CIUR.
Diagnostico:
Predição: USG 1° Trimestre pelo Doppler das árterias uterinas;(BILATERAL PREOCUPA E DEVE SER FEITO A PREVENÇÃO).
Prevenção: AAS baixa dose: 100 mg/dia, antes de 12 e até 36 semanas de gestação. (NÃO PODE SER MUITO PRECOCE DEVIDO AO RISCO DE GASTROQUIZ)
Tratamento: Interrupção da gravidez/ Hidralazina venosa ou nifedipina oral. (Só para de evoluir se tirar a placenta).
Maior risco de desenvolver a longo prazo, doenças cardiovascular e morte prematura.
Pré Eclampsia SUPERAJUNTADA: 
É um achado no exame de rotina, onde a hipertensão crônica manifesta com sinais característico.
Sinais característicos: Proteinuria, Hemolise, aumento das enzimas hepáticas, trombocitopenia (HELP), doppler das AA uterinas anormal incisura bilateral. 
Sindrome HELLP: (FORMA GRAVE DA PRÉ-ECLAMPSIA)
H- Hemolise
EL- aumento de enzimas hepáticas;
LP- Plaquetopenia
QC: Dor epigástrica no HD, náuseas e vômitos, hipertensão e proteinuria podem não estar presentes. (HELLP ISOLADO).
Achados: hemácias fragmentadas no sangue periféricos e DHL elevada (>600), TGO e TGP – 2x concentração normal, Trombocitopenia (<100.000), mortalidade materna 20% e perinatal 35%. 
EXAMES com hipertensão: hemograma, TGO, DHL, bilirrubina, Ac.Urico e creatinina, EAS.
[ECLAMPSIA]
Sintomatologia da PE grave associada a crise convulsiva seguida de coma
Sintomas de prenuncio: cefaleia frontal, distúrbios visuais (escotomas e visão turva).
Prevenção e Tratamento: Sulfato de magnésio 4 a 6g IV diluído em Soro glicosado a 5%, em bolus 20 minutos, 1 a 2 g/hora (gluconato de cálcio antidoto)
Observar: diurese (medida no coletor com sonda), reflexo tendionoso e FR (se tiver qualquer um diminuído tem chance de ter uma parada respiratória)
Indicação para interrupção da gravidez.
[CONDUTA]

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