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Modelos de periodização - Aula

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Modelos de Periodização 
do Treinamento I 
Atenas 
Brasil 
Prof. Dr. Armando Díaz González 
Temas 
• Apresentação. 
• Definições de partida. 
• Etapas da evolução da 
periodização do treinamento. 
• Intercambio de conhecimentos. 
• Resumo. 
 
 
 
D
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s
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 p
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rt
id
a
 
Processo que o treinador segue 
para poder definir as linhas de 
orientação do treinamento, ao 
longo de vários anos 
(planificação a longo prazo) ou ao 
longo de um ano de treinamento 
 
 
Vasconcelos 2000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prever com suficiente antecipação os 
fatos, as ações, etc., de forma que 
sua realização se efetue de forma 
sistemática e racional, de acordo com 
as necessidades e possibilidades 
reais, com aproveitamento pleno dos 
recursos disponíveis no momento e 
previsíveis no futuro 
Mestre 1995 apud Manso 1996 
 
Planificação 
D
e
fi
n
iç
õ
e
s
 d
e
 p
a
rt
id
a
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A periodização é uma abordagem 
organizada de treinamento que 
envolve o ciclo progressivo de 
vários aspectos de um programa de 
treinamento durante um período de 
tempo específico. 
 
Frankel, C.C. & Kravitz, L. (2000) Periodization: Latest 
Studies and Practical Applications 
“Câmbio periódico e regular das 
estruturas e do conteúdo de 
treinamento dentro de um ciclo 
determinado” 
 
Matveyev L. P. ; Periodización del entrenamiento 
desportivo, 1977. 
 
Periodização 
Etapas da Evolução da Periodização do Treinamento 
Etapa Empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
Etapa Científica - Tradicional 
De 1950 a fináis de 1970 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Etapa empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
Organização geral :10 meses de treinamento + 1 de exibição 
Rígida e inflexível 
1 dia 
Treinamento 
 leve de preparação 
2 dia 
Treinamento 
muito intenso 
4 dia 
 Treinamento com 
 intensidade média 
3 dia 
 Descanso ou 
treinamento leve 
Grécia antiga: Tetra estrutura 
Milo de Cróton 
GARCIA M. 1996; PRESTES et al., 2010 
Curiosidade...! 
Etapa empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
Inglaterra século XVI: 
Elliot, Ashan e Mulcaster 
Século XVIII-XIX: Revolução 
industrial Basedow (1723 – 1790), 
Ling (1776- 1839) e Amorós (1770 
– 1848) 
Aparecem corredores 
professionais (runnig-footman) 
Surf em Hawai em 1778 
Hurling a finais do século 
Tênis a finais do século 
Inícios do século XX: Kraevki (1902), 
Tausmev (1902), Olshanik (1905), 
Skoter (1906), Shtaliest (1908), 
Murphy (1913) 
Obras referidas a 
ordenação 
da atividade física 
Primeiros jogos da era 
moderna 
Necessidade de competir 
Inícios da Racionalização 
Curiosidade...! 
• Rúgbi: Inglaterra em 1823 
• Beisebol: Estados Unidos em 1839 
• Badminton: Índia em 1873 
• Softbol: América em 1887 
• Ciclismo: Inglaterra em 1850 
• Basquete Estados Unidos 1891 
• Voleibol: Estados Unidos 1895 
• Natação: Londres 1837 
• Judô: Japão 1882 
• Waterpolo: Inglaterra em 1850 
 
: 
Etapa empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
Kotov (1916) 
“Olympisher Sport” 
• Origem da concepção do treinamento 
ininterrupto, dividido em ciclos; 
• Dividido em três ciclos: 
 - Ciclo de treinamento geral (s/t) 
 - Ciclo de treinamento preparatório (6-8 
sem.) 
 - Ciclo de treinamento especial (8 sem.) 
 Introdutório (4 sem.) 
 Principal de competição (4 sem.) 
• Mantém o universalismo esportivo 
(formação multiesportiva). 
Gorinevski (1922) 
 “As bases fundamentais do treinamento” 
• Propõe um ritmo ondulante da carga de 
treinamento, sobre a base da alternância entre o 
trabalho e a recuperação. 
• No processo de treinamento a longo prazo as 
cargas de trabalho deveriam ir diminuindo o 
volume e aumentando a intensidade; 
• O treinamento específico deve se desenvolver 
sobre a base de uma ampla condição física geral. 
Pihkala (1930) 
“Allgerrrírn Grundlagen des Trainings” 
“Fundamentos gerais do treinamento” 
• Se opõe a formação multiesportiva de Kotov; 
• Estabelece uma relação entre a preparação 
específica e a preparação geral e que o trabalho 
específico deve se construir sobre uma ampla 
condição geral. 
Etapa empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
Grantyn (1939) 
"Conteúdos e princípios gerais da 
planificação do treinamento 
esportivo" 
• Mantem a relação entre a especialização 
esportiva e a formação geral e 
poliesportiva; 
• Mantém a divisão da temporada em três 
ciclos: 
 Principal. 
 Preparação 
 Transição 
• Cada esporte tem ciclos de treinamento 
diferentes; 
• A especificidade do treino é inerente a 
cada esporte. 
Etapa empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
Ozolin (1949) 
"Das training der leichtathleten" 
(O treinamento do atletismo) 
• Entende o treinamento como um processo a 
longo prazo, buscando um desenvolvimento 
harmônico e multilateral; 
• Reconhece que só com um trabalho específico 
se pode provocar modificações especificas; 
• A duração dos períodos e etapas da temporada, 
devem ter uma duração igual, e uma distribuição 
desigual, para todos os esportes; 
• Divide em dois o período preparatório em geral e 
especial, cada um com 6-7 semanas; 
• Divide o período competitivo em 6 etapas; 
• Propõe a não interrupção da preparação durante 
o período transitório; 
• O descanso só será em casos extremos ou 
especiais e não deve exceder uma semana; 
• O calendário competitivo determina as etapas de 
treinamento. 
Etapa empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
Letunov (1950) 
“Sistema de planificação do 
treinamento" 
• Incorporação dos conhecimentos 
sobre a adaptação biológica a os 
modelos de planificação esportiva; 
• Aceitação da individualidade nos 
processos de adaptação; 
• Divisão da temporada em três ciclos. 
 Etapa de treinamento geral e especifica 
(aquisição) 
 Etapa da forma competitiva 
 Etapa de diminuição do estado de 
treinamento. 
Etapa empírica - Precursores 
Desde o inicio ate 1950 
P
re
c
u
rs
o
re
s
 Origens 
Grécia antiga: Tetra estrutura 
Kotov (1916) 
Gorinyu8evski (1922) 
 “As bases fundamentais do treinamento” 
Pihkala (1930) 
“Fundamentos gerais do treinamento” 
Grantyn (1939) 
"Conteúdos e princípios gerais da 
planificação do treinamento 
esportivo" 
Ozolin (1949) 
"Das training der leichtathleten" 
(O treinamento do atletismo) 
Letunov (1950) 
“Sistema de planificação do 
treinamento" 
Racionalização de 
treinamento 
Curiosidade...! 
• Esqui: Noruega em 1900 
• Cestobol: Argentina 1903 
• Luta Olímpica: Estados Unidos 1904 
• Handebol: Alemanha 1919 
• Aikido: Japão em 1930 
• Futebol salão: Uruguai 1930 
• MTB: Estados Unidos 1970 
• Triátlon: Hawai 1978 
 
 
: 
Autores como Wsorov, Schlaw, Korjakowskij, Gradopolov e Grijen 
Intercâmbio de conhecimento 
• Como e porque surgiu a periodização do treinamento 
esportivo? 
• Da etapa de racionalização diga: 
Principais pontos em comum dos modelos de periodização; 
 Principais diferenças entre o modelo de Kotov (1916) e Letunov 
(1950) 
A partir de que ano a periodização do treinamento da um salto em 
quanto a projeção cientifica. E porque? 
Posicionamento sobre a teoria da 
periodização 
• As condições climáticas como 
fator determinante da periodização do 
treinamentoesportivo; 
 
• A periodização do treinamento e o 
calendário de competições; 
 
• Incorpora as leis biológicas como 
base da periodização do treinamento 
esportivo baseado no Síndrome de 
Adaptação Geral (SAG). 
L.P. Matveiev (1956) 
“A periodização do 
treinamento” 
Etapa Científica - Tradicional 
De 1950 a fináis de 1970 
• Unidade da formação especial e a formação 
geral do esportista; 
• Caráter contínuo do processo de treinamento, 
apesar da combinação sistemática da carga e a 
recuperação; 
• Aumento progressivo e aumento máximo dos 
esforços de treinamento; 
• Variação ondulante das cargas de treinamento; 
• Divisão da temporada em ciclos 
Princípios sobre os apoio sua teoría 
 
L.P. Matveiev 
(1956) 
Etapa Científica - Tradicional 
De 1950 a fináis de 1970 
Adaptações na atividade física 
 Síndrome Geral de Adaptação (SGA) Selye 1936 
Nível Basilar 
Supercompensação 
Treino fraco 
Treino adequado 
Treino muito forte 
Recuperação 
Estímulo/Carga 
Anabolismo 
Catabolismo 
• Participação ativa do próprio atleta mediante 
o uso do autocontrole; 
• Distinção entre carga geral e especial; 
• Existem só microciclos principais e de 
regulação; 
• O volumem da carga diminui ao tempo 
que a intensidade da carga especial 
aumenta, alcançando o máximo nível no 
período de competição; 
• Parte do “fenómeno de Sechenov‘’que 
diz que o restabelecimento é mais eficaz 
com uma atividade contrastante que com 
o descanso. 
Aroseiev (1971) 
“A estrutura Pendular” 
Etapa Científica - Tradicional 
De 1950 a final de 1970 
• A aplicação das cargas segue os 
princípios da adaptação biológica dos 
sistemas funcionais do esportista; 
• Uso continuo de uma elevada intensidade 
de carga utilizando predominante o 
trabalho específico de competição; 
• Considera necessário aplicar frequentes 
câmbios nas cargas de trabalho com a 
finalidade de conseguir continuas 
adaptações do organismo; 
• Fazer uso prioritário das cargas 
especificas de treinamento. 
• Organizar o ano em estruturas 
intermedias de curta duração. 
Vorobiev (1976) 
“Altas cargas de treinamento” 
Etapa Científica - Tradicional 
De 1950 a fináis de 1970 
Tschiene (1977) 
“Altas cargas de treinamento” 
• Cargas altas com contínuas fases 
breves dos aspectos qualitativos e 
quantitativos do treinamento; 
• Uso contínuo de uma elevada 
intensidade 
• Utilização predominante do trabalho 
específico de competição 
• Introdução de intervalos profilácticos 
• Escassa diferença no volume de 
carga (20%) entre a preparação e a 
competição 
• Controle rigoroso das capacidades 
funcionais e condicionais 
• Busca de modelos de execução que 
se adaptem a própria competição. 
Etapa Científica - Tradicional 
De 1950 a fináis de 1970 
D
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 1
9
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0
 a
 f
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a
l 
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 1
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Etapa científica - 
Tradicional 
L.P. Matveiev (1956) 
Pai da periodização 
Aroseiev (1971) 
“A estrutura Pendular” 
Vorobiev (1976) 
“Altas cargas de treinamento” 
Tschiene (1977) 
“Altas cargas de treinamento” 
Intercâmbio de conhecimento 
 
• A partir da grande quantidade de competições que surgiram no 
período entre 1950 – 1980, o que vocês acham que ficou 
obsoleto nos outros modelos? 
• Qual modelo de periodização se ajusta melhor ao treinamento 
com esportistas jovens? Mencione alguma modalidade? 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Bloco 
concentrado 
 de força 
Bloco de 
velocidade 
Bloco 
 de técnica 
EART 
F-V 
Volumem 
Bloco 
concentrado 
 de força 
Diferentes orientações 
segundo objetivo Final 
Efeito acumulativo 
Verkjoshansky .I (1984-88) 
“Treinamento em Blocos” 
• Os blocos tem a característica de ter cargas 
concentradas em uma só direção funcional e 
duram aproximadamente entre 4 e 8 semanas; 
• Especial uso do desenvolvimento da força; 
• Se busca a melhoria a partir do efeito de 
treinamento retardado a longo prazo, que se 
constitui sobre a compensação que se produze 
varias semanas depois. 
• O período é dividido em dois fases distintas. 
Na primeira se concentra um grande volumem 
de preparação especifica; 
• A segunda é de baixo volumem pero com 
cargas especificas mais intensas; 
• Cada etapa recebe o nome de bloco (o autor 
evita de forma voluntaria utilizar o conceito de 
período). 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Bondarchuk (1984) 
“Modelo integrador individualizado” 
• O critério de desenvolvimento está baseado 
em conseguir uma adaptação as cargas 
condicionadas pela capacidade individual do 
esportista para consegui-la; 
• O atleta é um sujeito completo / indivisível 
que reage de forma total (a preparação de 
força, velocidade, resistência e a técnica) 
sempre ao mesmo tempo; 
• Todos os esforços dirigidos unicamente a 
competição; 
• Prevalece a carga específica no treinamento. 
• Consta de três fases 
 Período de desenvolvimento 
 Período de manutenção 
 Período de recuperação 
 
Forma esportiva durante os dois meses seguintes posteriores ao 
período de descanso 
Atletas que entram no estado de forma esportiva em quatro 
meses 
R e PR: Descanso; PD: Período de desenvolvimento da forma esportiva; 
PM: Período de manutenção da forma esportiva 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Issurin e Kaverin (1986) 
“Modelo ATR” 
• A concentração das cargas de treinamento 
sobre capacidades específicas ou objetivos 
concretos de treinamento 
(capacidades/objetivos); 
• O desenvolvimento sucessivo de certas 
capacidades/ objetivos em blocos de 
treinamento especializados o mesociclos; 
• Sequência de mesociclos baseados na 
superposição de efeitos de treinamento 
residuais; 
• A distribuição racional dos macrociclos dentro 
do plano anual. 
 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
F. Navarro (1990) 
“Macrociclos integrado” 
Esta composto por varias fases e cada fase tem 
de 1 a 5 microciclos. 
 
• Fase geral: Predomina o componente 
quantitativo sobre o qualitativo; 
• Fase específica: Aumenta progressivamente a 
intensidade diminuindo o volumem; 
• Fase de manutenção: Diminuindo as cargas 
quantitativas e qualitativas para provocar a 
supercompensação. (Ritmo competitivo e 
exercícios de simulação) 
 
 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Bompa T.(1986) 
“Longo estado de forma ” 
 
 
 
 
 
 
• Considera o treinamento como um processo 
complexo, que é planejado sobre varias fases 
que se produzem de forma sequencial 
 
• Estes estados são denominados: 
 Nível de forma esportiva geral (Degree of training) 
 Nível de alta forma esportiva (Athletic Shape) 
 Nível de máxima forma (Peaking). 
Ao contrário de Verkhoshanski, Bompa não desconsidera 
o modelo clássico, apenas o adapta (SEQUEIROS et al., 
2005). 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
García Manso (1996) 
“Organigramas lógicos” • Conhecimento dos pressupostos básicos da 
modalidade esportiva a treinar; 
• Determinação de parâmetros de avaliação dos 
pressupostos básicos; 
• Conhecimento da ordem de aparição e/ou 
importância dos pressupostos básicos; 
• Determinação dos médios de desenvolvimento 
dos pressupostos básicos; 
• Organização em função dos efeitos residuais 
das cargas. 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Seirul-lo (1992) 
“Modelo cognitivista” 
 
 
 
Crítica o modelo condutivista (associacionista) 
utilizado tradicionalmente nos esportesindividuais quando este é trasladado aos 
esportes de equipo. Watson (1986; cfr. 
Dominguez y col. 1993) 
 
• Se centra no conhecimento do esportista, de 
suas necessidades pessoais para render, não 
no esporte; 
• Interessa o que sucede no interior do 
esportista; 
• Construções de “situações simuladoras 
preferenciais” de treinamento que permitam 
altos níveis de interação preferentemente em 
algum componente de uma determinada 
estrutura com distintos componentes de outra 
estrutura. 
 
Genéricas/ 
gerais 
 Câmbio na classificação das 
tarefas 
Tem relação com 
o jogo. Não bola 
Ex.: FARTLEK 
Não relação 
Ex.: Execução 
Dirigidas/ 
específicas 
Tem bola. Não 
oposição 
Ex.: circuito técnica 
Tem oposição. 
Não táctica definida 
Ex.: conservação 4 x 
4 
Tem oposição. 
Tem táctica definida 
Ex.: 8x8 com goleiro 
e pautas definidas 
Especiais/ 
competitivas 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Forteza (1998) 
“Sinos estruturais” • A consideração de planificar os Sinos 
Estruturais por Direções de Treinamento. As 
direções concretam mais o trabalho em cada 
meso e micro estrutura, pelo que a 
periodização e o controle do trabalho se faz 
mais efetivo; 
 
• Ao consignar uma porcentagem de trabalho na 
preparação geral e a preparação especial, se 
deverá consignar que direções de treinamento 
correspondem a cada tipo de preparação. (isto 
é por tipo de esporte) 
 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 
(60-40) /3=6.6 
DDR-DCR/No. MIC 
(80-20) /4 =15 
(70-30) /3=13.3 
(80-20) / 4 =15 
(80-20) / 3=20 
(90-10) /3=26.6 
1 
2 I 
3 
4 
5 
6 II 
7 
8 
9 III 
10 
11 
12 IV 
13 
14 
15 
16 V 
16 
17 
18 VI 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Gomes A.C. (1990) 
“Periodização de Cargas Seletivas” 
O modelo nasce em virtude de o futebol não 
apresentar tempo hábil (grande reclamação dos 
treinadores no início do ano em todos os programas 
esportivos nacionais) para uma boa preparação dos 
jogadores antes do início dos estaduais (GOMES, 
2009) 
 
• Propõe o desenvolvimento de cargas submáximas, 
já que nos desportos coletivos não são exigidos os 
picos, mas sim a regularidade competitiva; 
• As sessões ocorrem de forma fragmentada 
(separação entre treinamento físico e técnico), de 
maneira que o treinamento com bola torna-se uma 
prioridade; 
• O principal alvo do aperfeiçoamento no treinamento 
das habilidade e capacidades, reside na 
capacidade de velocidade; 
• Deve ser subdividido em duas etapas, 
caracterizando, assim, uma periodização dupla com 
duração de 26 semanas cada. 
Etapa Moderna - Contemporânea 
De 1970 até atualidade 
Frade V. (2005) 
“Periodização tática” 
• Se realiza estabelecendo os princípios e sub 
princípios do jogo de cada treinador em 
particular; 
• Se desenvolve mediante as tarefas de treino 
graças ao princípio das propensões (repetição 
de tarefas que favorece a aparição posterior 
das condutas desejadas); 
• Primeiro passo chave é saber como queres 
que jogue sua equipe uma vez conhecido 
todos os dados que rodeiam ao mesmo, junto 
com sua forma de entender o jogo. 
• Princípios metodológicos fundamentais para o 
seu desenvolvimento: 
 Princípio da Alternância Horizontal em 
Especificidade, 
 Princípio das Propensões 
 Princípio da Progressão Complexa 
MICROCICLO PADRÃO (PARTIDO DE DOMINGO A DOMINGO) 
DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SESTA SÁBADO DOMINGO 
Partido Descanso Rec / Comp Operacionalização Aquisitiva Recuperação Partido 
Quarta: dia da sub dinâmica tensão 
•O treino mais descontinuo da semana, 
com contrações de tensão muito 
elevadas 
Quinta: dia da sub dinâmica duração 
•Treino mais continuo , se alonga os 
espaços para trabalhar os grandes 
princípios 
Sesta: dia da sub dinâmica velocidade 
• Treino descontinuo com pouca ou nada 
oposição e alta velocidade de decisão e 
execução. 
Modificado de Garcia Manso,1996; Tous 2001 
Modelos de Periodização 
Visão do esporte a traves 
das caraterísticas do esporte 
Visão do esporte a traves 
das caraterísticas de cada 
esportista 
Modelo de 
cargas 
regulares 
(Matveiev) 
Modelo para 
deportes 
individuais 
Modelo para 
deportes 
coletivos 
Estr. Pendular 
Arosiev 
Modelo 
Integrador 
Bondarchuk 
Modelo 
Cibernético 
organogramas 
lógicos 
(Garcia Manso) 
Modelo Cognitivo 
Seirul-Lo 
Estado prolongado 
de rendimento 
(Bompa) 
Modelo de Cargas 
Seletivas (Gomes) 
Modelo tático 
(Frade) 
Cargas 
concentradas 
Verkhoshansky 
Macrociclos 
integrados 
(Navarro) 
Sinos estruturais 
(Forteza) 
A.T.R 
Isurin e Kaverin 
Blocos 
concentrados 
Verkhoshansky 
Altas cargas 
Vorobiev /Tschiene 
P
ro
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u
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ã
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 c
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ti
fi
c
a
 
Produção cientifica 
Intercambio de conhecimento 
• Principais modificações nos modelos de periodização contemporânea... 
• Considera você que as competições constituem uma clave importante 
para a conformação e organização da periodização? 
• Quais seriam as principais diferencias entre a periodização para 
esportes individuais e coletivos? 
• Brasil + Esporte + Modelos de periodização situação atual... 
B
ib
li
o
g
ra
fi
a
 
• CAMPOS G., CERVERA R. Teoria y planificación del entrenamiento desportivo. España, 
Paidotribo, 2001. 
• DANTAS, E. GARCÍA-MANSO, J. M. GODOY, E. S. SPOSITO-ARAUJO, C. A. GOMES, A. C. 
(2010). Aplicabilidad de los modelos de periodización del entrenamiento deportivo. Una 
revisión sistemática. Revista Internacional de Ciencias del Deporte. 20(6), 231-241. 
• GOMES, A. C. Treinamento Desportivo: estruturação e periodização. 2. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2009. 
• COSTA, I. A. Los modelos de planificación del entrenamiento deportivo del siglo XX. Revista 
electrónica de ciencias aplicadas al deporte, Buenos Aires, Argentina, v. 6, n. 22, set., 2013. 
• FORTEZA DE LA ROSA, Armando; FARTO, Emerson Ramirez. Treinamento desportivo: do 
ortodoxo ao contemporâneo. São Paulo, SP: Phorte, 2007. 
• DIAS, H. M., ZANETTI, M. C., FIGUEIRA JUNIOR, A. J. MARIN, D. P., MONTENEGRO, C. 
Corpoconsciência, Cuiabá-MT, vol. 20, n. 01, p. 67-79, jan./abr. 2016 
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