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Breve história do trabalho

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 Breve História do Trabalho Humano
Prof.: Admardo B. Gomes Júnior
Disciplina: Administração de Recursos Humanos I
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas – CEFET / MG
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PRÉ-HISTÓRIA – o trabalho nas sociedades primitivas
Período anterior a escrita 
(anterior há 4000 a.C ano que os sumérios desenvolveram a escrita)
Primeiros domínios da natureza 
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Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada
Habitavam cavernas. 
Trabalho de coleta: quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para uma outra região. 
nômades (sem habitação fixa). 
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Divisão do trabalho: homens caçavam animais de pequeno, médio e grande porte e pescavam. Mulheres e crianças coletavam frutos e raízes.
Instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. 
Os bens de produção eram de uso e propriedade coletivas. 
Uma das formas de comunicação eram as pinturas rupestres. Através deste tipo de arte, o homem trocava ideias e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.
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Mesolítico
Domínio do fogo (espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso). 
Desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais (diminuir a dependência da natureza). 
Sedentarização. 
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Neolítico ou Idade da Pedra Polida
Desenvolvimento da metalurgia (lanças, ferramentas e machados, etc). 
A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem. 
trocas com outras comunidades. 
Divisão de trabalho: origem do trabalhador especializado.
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ESCRAVATURA – a propriedade sobre o outro
	Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas (prisioneiros de guerra, mulher em culturas patriarcais - hirerarquia social semelhante ao do escravo).
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Condição imposta por meio da força.
Legalmente definidos como uma mercadoria.
Instrumentos: muta / semi-vocalia / vocalia.
Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino.
A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior.
Essencial para a economia embora pouco produtiva.
A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Pouco produtiva, faltava estímulo para produzir.
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FEUDALISMO
O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras ), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 
relações de vassalagem e suserania.
Suserano: dava a terra, proteção, lugar no sistema de produção.
Vassalo: prestava fidelidade e trabalho.
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 As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
FEUDALISMO
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	Sociedade estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada: nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
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Economia baseada na agricultura. 
Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas.
As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. 
O artesanato também era praticado na Idade Média. 
Técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares (arado puxado por bois).
Guerra como principal formas de obter poder.
Educação: latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras.
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MERCANTILISMO
Entre os séc. XV e XIII.
Século XV, grandes navegações, comércio de especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos).
política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime (absolutismo).
Metalismo: o ouro e a prata.
Industrialização.
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MERCANTILISMO
Protecionismo Alfandegário: os reis criavam impostos e taxas para evitar ao máximo a entrada de produtos vindos do exterior. Era uma forma de estimular a indústria nacional e também evitar a saída de moedas para outros países. 
Pacto Colonial: as colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial.
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Balança Comercial Favorável: o esforço era para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira. 
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Início no século XVIII na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Idade Média: artesanato.
Idade Moderna: surge a burguesia industrial (maiores lucros, menores custos e produção acelerada). 
Crescimento populacional (maior demanda de produtos e mercadorias).
Avanços da Tecnologia (máquinas à vapor, gigantes teares, locomotivas à vapor).
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, mas baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Condições de trabalho precárias.
Baixos salários. 
Trabalho infantil e feminino. 
Jornada de 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. 
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Não haviam direitos trabalhistas (férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado, etc.) 
Reação dos trabalhadores (organizavam para lutar por melhores condições de trabalho
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	Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. 
	Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. 
	O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
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A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. 
Primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).
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Novo Marco: Revolução Industrial – secs. XVII / XIX
O industrial burguês vai ser o proprietário dos meios de produção.
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Novo Marco: Revolução Industrial – secs. XVII / XIX
 A partir da Revolução Industrial os trabalhadores deixam de dominar o processo produtivo e vendem sua força de trabalho por salários;
 Substituição do trabalho artesão pela atividade industrial – força de trabalho fragmentada:
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