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HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO aos RECURSOS HUMANOS Prof.: Admardo B. Gomes Júnior 1 Da manufatura às fábricas Taylor (1856 – 1915) “Pai” da Administração Científica; otimização e o controle do trabalho; aplicação de métodos racionais aos problemas de produção buscando evitar o desperdício. 2 Da manufatura às fábricas Fayol (1841-1925) Fundador da teoria clássica da administração; Administração como disciplina e profissão; Inseriu as noções de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. 3 Da manufatura às fábricas Henri Ford (1863-1947) Incorporou os métodos tayloristas de organização do trabalho, mas fundamentou-se de fato na socialização do ritmo do trabalho, submetendo todos os trabalhadores à mesma velocidade da correia transportadora; Salários de 5 dólares/dia. 4 Da manufatura às fábricas Segunda metade do século XX: Produção em massa de mercadorias de forma homogeneizada e verticalizada, racionalização máxima das operações realizadas pelos trabalhadores, combate ao desperdício, redução do tempo de produção, aumento do ritmo de trabalho. 5 Da manufatura às fábricas O taylorismo/fordismo alienou o trabalhador do sentido de sua função, destituindo-o de qualquer participação na organização do trabalho e legando-lhe uma atividade totalmente repetitiva (ANTUNES); 6 6 Da manufatura às fábricas Resultados: experiência desprovida de sentido; boicote a esse sistema: absenteísmo, fuga do trabalho, alta rotatividade, busca da condição de trabalho não – operário formas coletivas como lutas sociais e greves. 7 Pessoa como apêndice da máquina; Ênfase na tarefa e na tecnologia; Fragmentação do trabalho; Valorização do Organograma; Estrita divisão entre execução e planejamento; Preocupação estrita com o conteúdo do cargo; Baseado em ordens e hierarquia; ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 8 Ênfase na eficiência Estudos de tempos e movimentos; Eficiência está nos métodos de racionalização do trabalho; Homo Economicus; Recompensas salariais e materiais. Permanência Permanência a longo prazo do processo produtivo; Não se cogita mudanças Feito para durar ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 9 Foi projetada para alcançar as seguintes vantagens: Redução de custos Padronização de atividades Apoio à tecnologia ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 10 Reais desvantagens e limitações: Cargos simples e repetitivos tornam-se monótonos e chatos; Desmotivação pelo trabalho; Trabalho individualizado e isolado; Monopólio da chefia; Era da informação: Tende a criar ou transferir problemas para o futuro. http://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 11 Estudos de Elton Mayo e outros cientistas comportamentais Experiência de Hawthorn 12 Contribuição de Hawthorn Nova perspectiva do trabalhador, visto como indivíduo – havia algo mais; “Deram a esse algo mais o nome de dimensão ou fator humano, a condição psicológica e social de seus empregados em seu local de trabalho” (CHIAVENATO, 2000; p.125). 13 13 Também denominado modelo das Relações Humanos – origem Hawthorn (1930); Tentou substituir: A engenharia industrial pelas ciências sociais; A organização formal pela informal; A chefia pela liderança; O incentivo salarial pelas recompensas sociais e simbólicas; O comportamento individual pelo Grupal; - O organograma pelo sociograma MODELO HUMANÍSTICO 14 MODELO CLÁSSICO x HUMANÍSTICO 15 NOVOS MODELOS ORGANIZACIONAIS Toyotismo, a qualidade total, just in time e outras técnicas de gestão; “instauração de uma nova forma de organização do trabalho e de relacionamento entre capital e trabalho, [...] uma vez que possibilitaram o advento de um trabalhador mais qualificado, participativo, multifuncional, polivalente, dotado de maior realização no espaço de trabalho.” (ANTUNES, 1999, p.48) 16 16 Contexto - RH BARBOSA, 2005 17 O que RH não é Responsável somente pelo gerenciamento de benefícios e de atividades rotineiras, como folha de pagamento e outras funções operacionais, não sendo participante da estratégia da empresa Atividade que serve de anteparo a interesses e posições hierárquicas antagônicas dentro de uma organização (“recheio do sanduíche”) 18 Decisões integradas que formam as relações de trabalho, onde sua qualidade influencia a capacidade da organização e de seus empregados em atingir os objetivos organizacionais Atividade altamente complexa que envolve dimensões objetivas e subjetivas no trato cotidiano visando tornar a atividade de RH uma fonte de vantagem competitiva O que RH é... 19 CHIAVENATO, 2004 Os 6 processos da Gestão de Pessoas Processos de aplicar pessoas Processos de monitorar pessoas Processos de desenvolver pessoas 20 Principais Processos em Gestão de Pessoas AGREGANDO PESSOAS: quem deve trabalhar na organização Recrutamento de pessoal Seleção de Pessoal APLICANDO PESSOAS: o que as pessoas deverão fazer Desenhos de cargos Avaliação de desempenho RECOMPENSANDO PESSOAS: como recompensar as pessoas Recompensas e remuneração Benefícios e serviços CHIAVENATO, 2004 21 Principais Processos em Gestão de Pessoas 4. DESENVOLVENDO PESSOAS: como desenvolver as pessoas Treinamento e desenvolvimento Programas de mudanças Programas de comunicações 5. MANTENDO PESSOAS: como manter pessoas no trabalho Benefícios Descrição e análise de cargo 6. MONITORANDO PESSOAS: como saber o que fazem e o que são Sistema de informação gerencial Banco de dados CHIAVENATO, 2004 22 ARH como responsabilidade de linha e Staff Quem deve gerir as pessoas é o próprio gerente (ou líder de equipe) a que estão subordinadas; Responsabilidade linear e direta pelos seus subordinados; Cada pessoa deve ter apenas 1 gerente; O RH oferece assessoria e consultoria para viabilizar essa gestão – políticas e procedimentos organizacionais; Gerentes de linha + profissionais do RH = Nova Gestão de Pessoas CHIAVENATO, 2004 23 CHIAVENATO, 2004 24 REFERÊNCIAS ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do Trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 6º. ed. São Paulo: Bomtempo Editorial, 1999. BARBOSA, A.C.Q. Relações de trabalho e recursos humanos em busca de identidade. RAE Minas Gerais. V.45, 2005 CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. P.3-31 ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. TELES, Antônio Xavier. Psicologia Organizacional. A psicologia na empresa e na vida em sociedade. São Paulo: Ática, 1981. 25
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