Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aula 3- Passivo e Patrimônio Líquido Conteúdo Programático desta aula Disposição das contas no passivo e sua composição. Apresentação das contas do patrimônio líquido. Critérios de avaliação do passivo. Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Disposição das contas no Passivo e sua composição O passivo, conforme § 2º do artigo 178 da Lei 6404/76, é composto por três grupos: Passivo circulante; Passivo não circulante; e Patrimônio líquido. 3/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Passivo Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Empréstimos e financiamentos a pagar; Fornecedores a pagar; Impostos sobre o lucro, receita e patrimônio a pagar; Salários e encargos sociais a pagar; Adiantamento de clientes; Provisão para contingências tributárias 4/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Curto e Longo Prazos na contabilidade 5/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Classificação no Passivo Circulante O item 69 do pronunciamento 26 do CPC estabelece que a obrigação deve ser classificada no passivo circulante quando satisfizer um dos seguintes critérios: liquidação durante o ciclo operacional normal; mantido essencialmente para ser negociado; liquidação até doze meses após a data do balanço. 6/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Patrimônio Líquido Valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. (Pronunciamento conceitual) 7/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Composição do Patrimônio Líquido Art 178, § 2º, III da lei 6.404/76 I – Capital social II – Reservas de capital III – Ajustes de avaliação patrimonial IV – Reservas de lucros V – Ações em tesouraria VI – Prejuízos acumulados 8/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Capital Social Recursos colocados à disposição da empresa pelos sócios Capital subscrito Capital a integralizar Capital integralizado 9/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exemplo: (1) Subscrição de capital no valor de R$ 60.000 (2) Realização de capital no valor de R$ 40.000, em dinheiro. Capital a realizar Capital subscrito Caixa (1)60.000 60.000(1) (2)40.000 40.000(2) (sf)20.000 Patrimônio Líquido Capital social 60.000 (-) Capital a realizar (40.000) 20.000 10/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Reservas de Capital São constituídas com valores recebidos, mas que não transitam pelo resultado do exercício como receitas, pois se referem a valores destinados a reforço de capital, sem terem como contrapartida qualquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou prestação de serviços futuros. 11/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Reservas de Capital A principal destinação das reservas de capital é a incorporação ao capital social. Contudo, também podem ser utilizadas para: Pagamento de dividendos de ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for conferida; Absorção de prejuízos, após a utilização dos saldos de reservas de lucros. 12/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Reservas de Capital A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social; O produto da alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição 13/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 14/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ações em Tesouraria São ações recompradas pela própria empresa que as emitiu. Diminuem o valor do patrimônio líquido 15/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exemplo: A Cia Salve&Kana adquiriu 1.000 ações de sua emissão pagando ao vendedor a importância de R$ 12,00 por ação, em cheque. Os recursos tiveram origem nas Reservas de Capital, conforme especificado pela empresa. Ações em Tesouraria Bancos 12.000 12.000 (sf)12.000 16/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Lucros ou Prejuízos Acumulados Todo o lucro apropriado a esta conta deverá ser distribuído, ficando esta conta com saldo zero ou devedor ao final do exercício, não aparecendo assim no Balanço Patrimonial, a menos que seu saldo seja negativo (devedor). 17/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Critérios de avaliação do passivo I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 18/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Critérios de avaliação do passivo II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de cambio em vigor na data do balanço; 19/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Critérios de avaliação do passivo III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 20/20 Passivo e Patrimônio Líquido – Aula 3 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Compartilhar