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Est-TeorCont-Aula-10

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FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE
dvides@ig.com.br
TEORIA DA CONTABILIDADE
PROF. ARIEVALDO ALVES DE LIMA
COF 0454 2011
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 INTRODUÇÃO
Desde 2008, verifica-se que não só de balanço anual estão se movimentando os departamentos de contabilidade e finanças das empresas nacionais com a entrada em vigor no país da nova LSA, cujo desenho é
considerado pelos profissionais da área, um divisor de águas na atividade contábil pelo seu objetivo primordial de alinhar as normas brasileiras aos padrões internacionais.
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As novas regras afetarão não só a rotina, mas também a formação profissional e a carreira de contadores, auditores, controllers e executivos da área financeira.
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Uma das principais alterações da LSA é a forma de cálculo do patrimônio das companhias. Os balanços terão de incluir os bens intangíveis, como marca e localização de um imóvel. E os ativos das companhias serão contabilizados não mais pelo valor pago na época da aquisição, mas pelo preço de mercado. 
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 As empresas de capital aberto ainda terão de expor a divisão das riquezas produzidas por elas. Aliás, trata-se de outra informação preciosa. A citação da lei, diz respeito a Divisão de Riqueza. 
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 Substituição da DOAR demonstração das
origens e aplicações de recursos , pela DFC
Demonstração do Fluxo de Caixa (art. 176, IV). As SA de capital fechado deverão publicar as demonstrações de fluxo de caixa e se for sociedade anônima de capital aberto, a publicação da DVA demonstração do valor adicionado a fim de evidenciar, de forma concisa os dados e as informações do
valor da riqueza gerada em determinado período e sua distribuição.
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Criação de dois novos grupos de contas 
(conforme o art. 178). A conta de bens intangíveis, que são bens que não possuem
existência física, porém representam uma aplicação de capital indispensável aos objetivos da empresa como direitos sobre marcas e patentes, ponto comercial, fundo de comércio (Neves e Viseconti, 2004; 5). E no patrimônio líquido a conta de ajustes de avaliação patrimonial.
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 Alteração no critério de avaliação de
coligadas (art. 248). No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% ou mais do capital votante (ações ordinárias) em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sobre controle comum serão avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. 
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 Criação da reserva de incentivos fiscais,
 com a contabilização sendo realizada
diretamente no resultado do exercício, como estabelece a norma internacional (art. 195). 
AGO poderá por proposta da administração destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluído da base de cálculo dos dividendos obrigatórios (50%do lucro líquido do exercício). 
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Antes da criação da lei 11638/07 os benefícios 
fiscais concedidos pelo governo era contabilizado na conta de reserva de capital que são contribuições recebidas dos proprietários ou de terceiros que não representam receitas ou ganhos e que, portanto não devem transitar por contas de resultado exemplos: ágio na emissão de ações, incentivos fiscais, correção monetária do capital realizado (Neves e Viseconti, 2004; 340).
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 O Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, 
adaptou a legislação do Imposto de Renda às inovações estabelecidas pela legislação societária (Lei nº 6.404, de 15-12-1976). A norma tributária tinha adotado integramente um instituto regulado pela lei societária, como esse instituto foi alterado pela Lei nº 11.638, de 28-12-2007, a norma tributária correspondente deverá ser alterada e adaptada ao novo texto legal.
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 O conceito de sociedades de grande 
porte e estabelecendo a obrigatoriedade de elaboração das demonstrações financeiras; Obrigatoriedade de auditoria independente - que tenha registro na CVM. § único.  Como grande porte, considera-se a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 
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DE LUCROS A REALIZAR
Altera o inciso II do artigo 197, considerando como parcela realizada do lucro líquido do exercício além do resultado positivo na equivalência patrimonial e dos ganhos em operação de longo prazo a parcela correspondente ao lucro, rendimento ou ganhos líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cuja realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte (contas de longo prazo).
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DE REAVALIAÇÃO (AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL)
A reserva de reavaliação, ainda que formalmente, deixou de existir com a edição do novo diploma legal. Note que o que o artigo 6º da Lei nº 11.638, DE 2007, dispõem “os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social em que esta Lei entrar em vigor”.
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 A nova legislação, alterando o § 3º, do artigo nº 182 da Lei nº 6.404, de 1976, instituiu a denominada “avaliação patrimonial” que engloba as contrapartidas de aumentos ou diminuições (novidade) do valor de mercado atribuído a elementos do ativo e do passivo. Esses “ajustes de avaliação patrimonial” enquanto não computados no resultado do exercício, em obediência ao regime de competência, serão classificados no patrimônio líquido (artigo 178, § 1º, letra d).
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 Assim, entendemos que a reserva de 
reavaliação integra os denominados “ajustes de avaliação patrimonial” e como a legislação do imposto de renda adota o princípio contábil do “custo como base de valor” os ajustes decorrentes dessa nova avaliação patrimonial deveriam ser neutros do ponto de vista fiscal.
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A avaliação patrimonial ao que parece
deverá ser ampla e alcançar todos os elementos patrimoniais (ativo e passivo) e se não forem neutros integrarão o rol de provisões de ajustes das contas do ativo e do passivo.
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 LIMITE DAS RESERVAS DE LUCROS
A nova redação do artigo 199 da Lei nº 6.404/76, dispõe: “O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingido esse limite, AGO deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos”. Note que a nova redação passou a incluir a reserva de incentivos fiscais que veio a fazer parte do rol das reservas de lucros.
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 RESERVAS 
Conceituadas como a diferença entre o patrimônio liquido total e o capital social realizado. São contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. Representam lucros reservados e constituem garantia e segurança adicional para a saúde financeira da companhia. 
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 NOVO SUBGRUPO ATIVOS INTANGÍVEIS
O novo diploma legal criou mais um subgrupo no ativo permanente com o título de intangível (inciso VI, do artigo 179 da Lei nº 6.404/76) para destacar, contabilmente, “os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido”. Consideram-se, ainda, intangíveis os seguintes bens marcas e patentes, direitos autorais, autorizações e concessões, etc.
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AVALIAÇÃO PERMANENTE DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS
O § 3º do artigo 183, da Lei 6.404/76, dispõe que a companhia, periodicamente, deverá realizar análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, objetivando reconhecer as perdas de valor do capital aplicado e dos ajustes da vida útil econômica estimada dos referidos bens com o fito de proporcionar a correta avaliação patrimonial.
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Resolução CFC 1.110/07, foi aprovada a NBC T 
19.10 que trata da Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Estende-se aos ativos dos balanços utilizados para equivalência patrimonial e consolidação. A norma contábil ainda menciona que a entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. 
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TESTE DE IMPAIRMENT
Desta forma, se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Este ajuste, com certeza irá alterar os dados dos balanços publicados ou emitidos pelas empresas, mas em contrapartida, contribui para a melhoria das políticas contábeis e aumenta a transparência dos demonstrativos, dando muito mais segurança aos investidores estrangeiros que terão acesso à novas oportunidades de investimento.
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
A modificação realizada na alínea “d” do artigo 178 teve a redação alterada no que se refere à composição do patrimônio líquido, a saber: a) foi suprimida a conta reserva de reavaliação e foi criada a conta denominada “ajustes de avaliação patrimonial”; b) substituiu a conta lucros ou prejuízos acumulados pela conta isolada denominada “prejuízos acumulados”.
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AMPLIAÇÃO NO CONCEITO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Na nova redação do artigo 248 não consta mais a condição de “investimento relevante” para fins da definição das participações societárias sujeitas à avaliação pelo MEP. Foram incluídos, ainda, nessa sistemática de avaliação patrimonial as participações societárias em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Na prática tais fatos, indubitavelmente, provocarão a ampliação do rol das participações societárias a serem avaliados pelo método da equivalência patrimonial.
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 Na prática tais fatos, indubitavelmente, provocarão a ampliação do rol das
participações societárias (investimentos) a serem avaliados pelo MEP método da equivalência patrimonial.
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 INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO
O § 3º, do artigo 182, determina a obrigatoriedade de contabilização pelo valor de mercado dos ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão quando as operações forem realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle. 
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Dessa forma, alguns analistas entendem que
nas operações entre sociedades do mesmo grupo será possível a avaliação pelo valor patrimonial (valor contábil), pois, não existirá transferência de controle, entretanto, cabe destacar, por pertinente, que as partes envolvidas nas transações podem ser dependentes e, nessa hipótese, estariam obrigadas a registrar as operações a preço de mercado.
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL VERSUS ESCRITURAÇÃO FISCAL
A alteração provocada no parágrafo 2º do artigo 177 da lei nº 6.404/76, determina que a adoção de métodos ou critérios contábeis para atender às determinações da legislação tributária “não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins desta lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo.”
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POSIÇÃO ATUAL DOS PRONUNCIAMENTOS, INTERPRETAÇÕES E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
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 Carvão e diamante são substâncias que têm a 
mesma composição, mas valores extremamente diferentes. Pense nisso!
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ATÉ O PROXIMO ENCONTRO VIRTUAL !
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