Código de ética Aula 11

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CÓDIGO DE ÉTICA DA FISIOTERAPIA
Curso de Fisioterapia
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Capítulos:
I - Responsabilidades
II - Exercícios Profissionais
III - Perante as Entidades de Classe
IV - Perante os colegas e demais membros da equipe de saúde
V - Honorários Profissionais
VI - Disposições Gerais
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I Responsabilidades:
Assistência ao homem, participando da promoção, tratamento e recuperação de sua saúde.
Responsabilidade sobre o erro em sua atuação profissional, mesmo que em equipe.
Somente assume encargo quando competente.
Atualização científica.
Responsabilidades sobre desempenho técnico de pessoal sob sua coordenação, duração, orientação, supervisão.
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II Exercícios Profissional
Deveres:
Respeitar a vida humana.
Atendimento sem discriminação.
Utilização de conhecimentos técnico – científicos.
Respeitar à intimidade.
Informações ao paciente sobre diagnóstico e prognóstico.
Sigilo profissional.
Estar à disposição da comunidade em casos emergências.
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Continuação dos Deveres:
Respeitar o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa e seu bem estar.
Manter segredo sobre fato sigiloso e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua direção.
Assumir seu papel dentro de padrões desejáveis do ensino e do exercício da fisioterapia.
Oferecer e divulgar seus serviços de forma digna e com leal concorrência.
Levar ao conhecimento do CREFITO fatos que sigam atentatórios ao cumprimento deste código.
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II Exercícios Profissional
Proibições:
Negar assistência em casos de emergência.
Abandonar o cliente em meio ao tratamento sem garantia de continuidade.
Compactuar com exercício ilegal da profissão.
Prescrever medicamento ou praticar ato cirúrgico.
Promover ou participar de pesquisas com humanos que envolvam risco de vida ou dano à saúde sem observar normas legais.
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Continuação Proibições:
Emprestar seu nome para comercializar produtos farmacêuticos, equipamentos.
Emprestar o nome a quadros de pessoal onde não exerça atividade profissional.
Anunciar cura ou terapia infalível.
Dar consulta ou prescrever tratamento por correspondência, rádio, TV ou telefone.
Desviar clientes para clínica particular ou desviar clientes de colegas para si.
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Outros Artigos referentes ao exercício profissional:
O fisioterapeuta avalia e decide quanto à necessidade de submeter o paciente ao tratamento, mesmo quando este é solicitado por outro profissional.
O fisioterapeuta zela para que o prontuário permaneça fora do alcance de estranhos à equipe de saúde da instituição, salvo quando outra conduta seja recomendada pela direção da instituição.
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III - Perante as Entidades de Classe
- É dever do fisioterapeuta:
Pertencer no mínimo, a uma entidade associativa de classe, de caráter cutural e ou sindical.
Apoiar iniciativas que visam o aprimoramento cultural e defesa dos legítimos direitos de classe.
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IV - Perante os colegas e demais membros da equipe de saúde
Quando chamado a uma conferência, é respeitoso com os colegas, evitando referência que possam ofender a reputação moral ou científica dos mesmos.
Quando chamado para cooperar em tratamento, considerar o cliente como permanecendo sob os cuidados do solicitante.
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Quando encaminhar, não indicar conduta.
Quando recebe cliente do colega, por algum impedimento eventual deste, reencaminhar o cliente quando cessado este impedimento.
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É Proibido:
Prestar assistência que cabe a outro profissional.
Ser solidário aos colegas na prática de crimes ou contravenções.
Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega ou causar dano ao seu desempenho.
Criticar membros da equipe à entidade onde exerça a profissão.
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V - Dos Honorários :
Direito à remuneração justa.
O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional têm direito a justa remuneração por seus serviços profissionais.
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Parâmetros básicos:
I - condições sócio-econômicas da região;
II - condições em que a assistência foi prestada: hora, local, distância, urgência e meio de transporte utilizado;
III - natureza da assistência prestada e tempo despendido; e
IV - complexidade do caso.
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O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional podem deixar de pleitear honorários por assistência prestada a:
	I - ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência econômica;
	II - colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, 	ressalvado o recebimento do valor do material porventura despendido na 	prestação de assistência;
	III - pessoa reconhecidamente carente de recursos; e
	IV - instituição de finalidade filantrópica, reconhecida como de utilidade 	pública que, a critério do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia 	Ocupacional, não tenha condição de remunerá-lo adequadamente e cujos 	dirigentes não percebam remuneração ou outra vantagem, a qualquer 	título.
		
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É proibido ao fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional:
prestar assistência profissional gratuita ou a preço ínfimo.
encaminhar a serviço gratuito de instituição assistencial ou hospitalar, cliente possuidor de recursos para remunerar o tratamento, quando disso tenha conhecimento.
afixar tabela de honorários fora do recinto de seu consultório ou clínica.
ou promover sua divulgação de forma incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal.
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VI - DISPOSIÇÕES GERAIS
Ao infrator deste Código são aplicadas as penas disciplinares previstas no art. 17, da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975, observadas as disposições do Código de Transgressões e Penalidades aprovado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, por iniciativa própria, ouvidos os Conselhos Regionais, ou mediante proposta de um Conselho Regional.
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