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Universidade Federal do Ceará - UFC Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica - DEEDepartamento de Engenharia Elétrica DEE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS E ÉSISTEMAS ELÉTRICOS Prof. Raimundo Furtado Sampaiop Tópico Vp T f d d I t tTransformadores de Instrumentos Tópico V – Transformadores de Instrumentos 1. Transformadores de Instrumentos 2. Transformador de Corrente 3. Transformador de Potencial T f d d I t tTransformadores de Instrumentos Transformadores de Instrumentos Transformadores de Instrumentos São equipamentos elétricos, projetados e fabricados especificamente para alimentar instrumentos elétricos de medição, controle ou proteção. Transformadores de Instrumentos Transformador de Corrente (TC) Transformador de Potencial (TP) Transformador de Potencial (TP) Transformador de Potencial ‘Indutivo (TPI). Transformador de Potencial Capacitivo (TPC). Transformadores de Instrumentos Finalidade Reduzir a magnitude das grandezas elétricas, tensão e corrente, da rede elétrica para níveis padronizados, Fornecer no secundário uma grandeza elétrica proporcional à grandeza primária; Isolar os dispositivos de medição, controle e proteção da Alta Tensão Reduzir a exposição dos profissionais aos riscos de choque elétrico na Alta Tensão; Padronizar as grandezas de tensão e corrente das entradas dos equipamentos de medição controle e proteção, evitando a fabricação destes dispositivos com isolação para Alta Tensão;fabricação destes dispositivos com isolação para Alta Tensão; Transformadores de Instrumentos Classificação: Quanto ao Serviço: Medição; Proteção. Quanto ao uso: Uso Interior (Indoor Service): Média tensão; Baixa tensão Baixa tensão. Uso Exterior (Outdoor Service): Média tensão; Alta tensão; Unidades combinadas (TC e TP); T f d d t i l iti Transformadores de potencial capacitivos; etc. Transformadores de Instrumentos Ligação T f d d C tTransformadores de Corrente Transformadores de Corrente Definição: TC é um transformador para instrumento, cujo enrolamento primário é ligado em série com o circuito elétrico e o enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas ou entradas analógicas de corrente de instrumentos elétricos de medição, controle ou proteção. Finalidade: Reproduzir no circuito secundário uma corrente padronizada com valor p p reduzido e proporcional a corrente do circuito primário, com sua posição fasorial mantida, de forma adequada para o uso em instrumentos de proteção, medição e controle. Transformadores de Corrente Características Construtivas: Enrolamento Primário: Constituído de poucas espirasConstituído de poucas espiras Condutor de grande seção. Enrolamento Secundário: Enrolamento Secundário: Constituído por muitas espiras de condutor fino. O dá i ã d fi b t à i I t i ifi O secundário não pode ficar em aberto à vazio. Isto significa que sempre que for retirado o dispositivo do seu secundário o mesmo deve ficar curto circuitadomesmo deve ficar curto-circuitado. Transformadores de Corrente Esquema de Ligação do TC: A Corrente primária (I1) é proporcional a corrente secundária (I2). Transformadores de Corrente Circuito Equivalente do TC: Transformadores de Corrente Especificação de um TC: Relações Nominais (Correntes primárias e secundária); Tensão nominal; Nível Básico de Isolamento (NBI); Freqüência Nominal; Carga Nominal; Exatidão; Exatidão; Serviço Medição e/ou Proteção; Número de Núcleos e finalidade (Medição e/ou Proteção); é l Fator Térmico nominal; Fator de Sobrecorrente (Padrão FS=20); Corrente suportável nominal de curta duração; Valor de crista nominal da corrente suportável de curta duração; Tipo de aterramento do sistema; Uso Interno ou Externo; Uso Interno ou Externo; Polaridade Aditiva ou Subtrativa (O padrão normatizado é polaridade subtrativa). Transformadores de Corrente Correntes Primárias: A t i á i i i d TC ã ifi d d As correntes primárias nominais dos TC são especificadas em normas da ABNT. Embora padronizado, o fabricante fornece TC com correntes primárias de acordo com a necessidade do cliente.primárias de acordo com a necessidade do cliente. Corrente Secundária: Padrão ABNT: 5 APadrão ABNT: 5 A Normas Internacionais: 5 A ou 1 A. Transformadores de Corrente Relação nominal: As relações nominais dos TC são especificadas em normas. Exemplos:Exemplos: — 600-5 A 1200-5-5 A— 1200-5-5 A — 300x600-1A 100/200/300 5 5 5A— 100/200/300-5-5-5A — 2000(RM)-1-1A (400/1200/1500/2000A) — 200x400x800-5-5A — 200/300/500x400/600/1000-5-5-5A Transformadores de Corrente Exemplo de Relação nominal (Fonte ABNT): DESIGNAÇÃO DERIVAÇÕES CORRENTE PRIMÁRIA RELAÇÃODESIGNAÇÃO GENÉRICA DERIVAÇÕES PRINCIPAIS PRIMÁRIA NOMINAL (A) RELAÇÃO NOMINAL 50 100 150 10:1 20:1 30:1 RM 600 - 5A 100/150/400/600 - 5A 200 250 300 400 40:1 50:1 60:1 80 1400 450 500 600 80:1 90:1 100:1 120 1600 120:1 Transformadores de Corrente Freqüência Nominal: Depende da freqüência do sistema. 50 Hz (Argentina, Colômbia, Peru, Chile, ....); 60 Hz (Brasil, ....). Fator Térmico: Corrente máxima que o TC deve suportar em regime permanente, operando em condições normais, sem exceder os limites de elevação de temperatura correspondentes à sua classe de isolamento, impostos pela norma pela qual foi especificado. Fator Térmico (ft) padronizados pela ABNT: 1,0 ; 1,2 ; 1,5 ; 2,0. Ft = 1,2 é o mais adotado pelas empresas brasileiras. Grupo ENDESA mudou o ft da ET de 1,2 para 1,5. Transformadores de Corrente Tensão Nominal Primária: Corresponde a tensão máxima de operação do sistema. Por exemplo: Sistema de 13,8 kV: Tensão máxima de operação é igual 15 kV. Vn do TC 15 kV Vn do TC = 15 kV Sistema de 69 kV: Tensão máxima de operação é igual 72,5 kV. Vn do TC = 72,5 kV Transformadores de Corrente Tensão Nominal Secundária: Valor máximo de tensão garantido nos terminais da carga do TC para uma condição de corrente de 20 vezes a corrente nominal, sem que a o erro de relação exceda o valor especificado. Tensões secundárias padronizadas pela ABNT para TC com corrente secundária de 5 A: 10 V, 20 V, 50 V, 90 V, 100 V, 180 V, 200 V, 360 V, 400 V e 800 V Transformadores de Corrente Nível Básico de Isolamento (NBI ou NI): Padronizado de acordo com o nível da tensão primária do sistema. Por exemplo:Por exemplo: Sistema de 13,8 kV: TC para Subestação: NBI = 110 kV TC para Subestação: NBI = 110 kV. TC para sistema de distribuição: NBI = 95 kV. Si t d 69 kV NBI 350 kV 325 kV Sistema de 69 kV: NBI 350 kV e 325 kV. Transformadores de Corrente Nível de Isolamento:É a tensão máxima suportável pela isolação dentro dos limites especificados. Transformadores de Corrente Corrente Térmica Nominal: Maior corrente primária que um TC é capaz de suportar durante 1 segundo, sem sofrer avarias e sem exceder os limites de temperatura especificados para sua classe de isolamento. A temperatura máxima admissível no TC é de 105ºC para p p isolamento classe A. Corrente Dinâmica Nominal: Valor de crista da corrente primária que um TC é capaz de suportar durante o primeiro meio ciclo, sem danos elétricos ou suportar durante o primeiro meio ciclo, sem danos elétricos ou mecânicos. (Id=2,5xIt). Transformadores de Corrente Enrolamentos: Um TC pode ser especificado com núcleos para serviços de medição e proteção. Transformadores de Corrente Classificação dos TCs de Proteção quanto a Impedância: TC classe A: Possui alta impedância internaPossui alta impedância interna Quando o TC alimenta uma carga, a reatância de dispersão do enrolamento secundário possui valor apreciável em relação a enrolamento secundário possui valor apreciável em relação a impedância total do circuito secundário. TC classe B: TC classe B: TC possui baixa impedância interna Quando o TC alimenta uma carga a reatância de dispersão do Quando o TC alimenta uma carga, a reatância de dispersão do enrolamento secundário possui valor desprezível em relação a impedância total do circuito secundário impedância total do circuito secundário. Transformadores de Corrente Carga Nominal: São valores de impedâncias, padronizadas em normas, que poderão ser conectadas ao secundário do TC, mantendo-se a classe de exatidão.classe de exatidão. Cargas nominais padronizadas pela ABNT para TC 5 A. C A R G A S N O M IN A I S C O M F A T O R D E P O T Ê N C I A 0 9C A R G A S N O M IN A I S C O M F A T O R D E P O T Ê N C I A 0 ,9 D E S I G N A Ç Ã O P O T Ê N C I A A P A R E N T E R ( ) X ( ) Z ( ) T e n s ã o a 2 0 A x 5 A x Z (V A ) (V ) C 2 , 5 2 , 5 0 , 0 9 0 ,0 4 4 0 , 1 1 0 C 5 5 0 1 8 0 0 8 7 0 2 2 0C 5 5 0 , 1 8 0 ,0 8 7 0 , 2 2 0 C 1 2 , 5 1 2 , 5 0 , 4 5 0 ,2 1 8 0 , 5 5 0 C 2 2 , 5 2 2 , 5 0 , 8 1 0 ,3 9 2 0 , 9 9 0 C 4 5 4 5 1 , 6 2 0 ,7 8 5 1 , 8 1 8 0 C 9 0 9 0 3 , 2 4 1 ,5 6 9 3 , 6 3 6 0 Transformadores de Corrente Carga Nominal CARGAS NOMINAIS COM FATOR DE POTÊNCIA 0,5 POTÊNCIA R Tensão a DESIGNAÇÃO APARENTE (VA) () X() Z () 20Ax5AxZ (V) C 25 25 0 5 0 866 1 0 100C 25 25 0,5 0,866 1,0 100 C 50 50 1,0 1,732 2,0 200 C 100 100 2,0 3,464 4,0 400 TC diferente de 5A: R X e Z são obtidos multiplicado-se os valores das C 200 200 4,0 6,928 8,0 800 TC diferente de 5A: R, X e Z são obtidos multiplicado-se os valores das tabelas pelo quadrado da relação entre 5 e a corrente secundária nominal. Exemplo: TC de 1A: Z= 1x(5/1)2 = 25 Transformadores de Corrente Classe de Exatidão: Especifica o valor máximo de erro, expresso em percentagem, que poderá ser introduzido pelo TC. Classe de exatidão de TC para serviços de medição: 0,3 % – 0,6 % – 1,2 % – 3 %. 0,3 % 0,6 % 1,2 % 3 %. Classe de exatidão de TC para serviços de proteção. 2 5 % ou 10 % 2,5 % ou 10 % Transformadores de Corrente TC para serviços de proteção. Representação da Carga Nominal e Classe de Exatidão: Representação da Carga Nominal e Classe de Exatidão: ABNT (cos =0,9 ou 0,5) Antes: A10F20C50 Hoje: 10A200 ou 10B200 (Fator de sobrecorrente implicíto 20xIn) Significa que o TC garante um erro de corrente inferior à 10%, para corrente variando de In à 20In, desde que a , p , q carga não exceda 200V ANSI (cos =0,9 ou 0,5) Antes: 10H100 = 10A100 e 10L100 = 10B100 Hoje: C100 e T100 (C = Calculed e T = Tested) IEC (cos = 0 8) IEC (cos = 0,8) 50VA 5P10 e 30VA 10P20 50VA e 30VA= Potência da carga nominalg 5P = Garante 5% de erro à 10In, e 1% na In 10P = Garante 10% de erro à 20In, e 3% na In Transformadores de Corrente TC para serviços de Medição. Representação da Carga Nominal e Classe de Exatidão: ABNT: 0,3C25 C25 = Potência da carga nominal em VA 0,3 = Classe de exatidão garantida com carga nominal à 100%In.Ft, e a 10%In garante classe de exatidão 0,6. ANSI: 0 6B1 0 ANSI: 0,6B1,0 B1,0 = Impedância da carga nominal em 0,6 = Classe de exatidão garantida com carga nominal à 100%In.Ft, e à 10%In garante classe de exatidão 1 2 classe de exatidão 1,2. IZ ncVAP 22*)( IEC: 30VA- Classe 0,2 30VA = Potência da carga nominal 0,2 = Classe de exatidão garantida com 100% e 25% da carga nominal. Transformadores de Corrente Condições de Funcionamento - TC de Medição: Condições de Funcionamento - TC de Medição: O TC está dentro da classe de exatidão quando: O TC está dentro da classe de exatidão quando: Os pontos determinados pelos fatores de correlação da relação (FCR) e pelos ângulos de fase () estiverem dentro do (FCR) e pelos ângulos de fase () estiverem dentro do paralelograma de exatidão. Atender nos testes a todas a condições de carga e fator de Atender nos testes a todas a condições de carga e fator de potência especificadas pelo comprador conforme requerido na norma.norma. O clientedeve solicitar do fabricante as curvas do fator de correlação da relação (FCR) e do ângulo de fase ().correlação da relação (FCR) e do ângulo de fase (). Transformadores de Corrente TC para serviços de medição: Classe de exatidão 0,3 Transformadores de Corrente TC para serviços de medição: Classe de exatidão 0,6 Transformadores de Corrente TC para serviços de medição: Classe de exatidão 1,2 Transformadores de Corrente Aplicação quanto a Exatidão Transformadores de Corrente Condições para funcionamento: TC para serviços de medição: Fator de segurança (FS): FS é um fator que multiplica a corrente primária nominal para se obter uma corrente primária na qual o erro de corrente composto menor ou igual a 10%. O fator de segurança está cumprido quando: Ie/(IsxFS)x100 10% Ie - Corrente de excitação Is - Corrente secundária. FS = Icc/In FS Icc/In Icc - Corrente de curto-circuito da rede. In - corrente secundária do TC FS protege os instrumentos de medição quando ocorre um curto- circuito na rede. A norma ABNT não padroniza valor. p A empresas normalmente adota FS=4 Transformadores de Corrente Condições de Funcionamento - TC de Proteção: A classe de exatidão leva em conta: As cargas secundárias especificadas pelo cliente conforme As cargas secundárias especificadas pelo cliente conforme especificado na norma. O erro de corrente que limitada ao valor especificado para O erro de corrente que limitada ao valor especificado para qualquer valor de corrente secundária desde 1 a 20 vezes a corrente nominal e qualquer carga inferior a nominal. q q g Exemplo: TC 10B200. Significa que o TC é de baixa reatância e que o erro de corrente g q q não excede a 10%, para qualquer corrente variando de 1 a 20 vezes a corrente nominal, desde que a carga não exceda a 2 (2x5x20=200 V). Transformadores de Corrente Fator de Sobrecorrente: Significa o valor múltiplo da corrente nominal para o qual a classe de exatidão deve ser mantido. Fatores de Sobrecorrente normalmente adotados: TC para proteção: FS = 20. TC para proteção: FS 20. TC para Proteção: A relação do TC para proteção deve ser especificada de tal A relação do TC para proteção deve ser especificada de tal forma que a corrente de curto-circuito máxima, seja menor ou igual ao produto da corrente nominal do primário por uma igual ao produto da corrente nominal do primário por uma constante denominada fator de sobrecorrente. Transformadores de Corrente Fator de Sobrecorrente: Construtivamente, o F.S. produz uma limitação no TC quanto ao seu erro produzido pela não linearidade da curva de magnetização do núcleo, dada por: ICURTO-CIRCUITO FS • IpNOMINAL DO TC Exemplo: Um TC com relação de Transformação de 600-5, só pode ser usado em um sistema elétrico, se a máxima corrente de curto-circuito no local da , instalação do TC não ultrapassar o valor de: IpCURTO-CIRCUITO = 20 x 600 = 12kA Isto significa que para corrente de curto-circuito menor que 12 kA o erro que o TCenvia ao seu secundário é menor ou igual que 10%. Transformadores de Corrente Curva de Saturação do TC: A curva de excitação secundária permite determinar a tensão secundária a partir do qual o TC começa a saturar – Ponto do Joelho. Transformadores de Corrente Curva de Saturação do TC: O TC de proteção admite uma corrente máxima de curto-circuito, de modo que o fluxo magnético fique 5 ou 10 % dentro da região não-linear da curva de magnetização do TC. Transformadores de Corrente TC de Medição x TC de Proteção: TC's de medição Classes de Exatidão: 0,3% - 0,6% - 1,2% (Carga nominal).Classes de Exatidão: 0,3% 0,6% 1,2% (Carga nominal). Núcleo Fino: O núcleo magnético é de menor seção, saturando durante o curto-circuito, limitando o valor da sobretensãodurante o curto circuito, limitando o valor da sobretensão aplicada nos medidores. TC's de proteção TC s de proteção Classe de Exatidão: 2,5% - 10 % (Até 20xIn). Núcleo Grosso: Núcleo magnético de seção transversal grande Núcleo Grosso: Núcleo magnético de seção transversal grande, para evitar saturação durante o curto-circuito. Transformadores de Corrente TC de Medição x TC de Proteção: TC de Medição TC de Proteção Transformadores de Corrente Polaridade do TC : A polaridade é definida no momento da fabricação do TC e especifica o modo como as bobinas primárias e secundárias do TC estão enroladas no núcleo magnético. A polaridade é uma questão referencial, pois trata-se da p q , p verificação instantânea das tensões aplicadas e induzidas, que podem ter sentidos concordantes ou discordantes. Transformadores de Corrente Polaridade do TC : Existem duas possibilidades, para as tensões induzidas em relação à aplicada: A tensão induzida e a tensão aplicada, ambas em fase. A tensão induzida e a tensão aplicada com sentidos diferentes. A tensão induzida e a tensão aplicada com sentidos diferentes. O TC pode ter polaridade: Polaridade subtrativa padronizado pelas normas Polaridade subtrativa – padronizado pelas normas. Polaridade aditiva – não aplicada. Transformadores de Corrente Polaridade do TC : A corrente primária Ip entra pela marca da polaridade e a Corrente secundária sai pela marca da polaridade. Desta forma Ip e Is estão em fase. A marcação da polaridade nos terminais do TC, é de grande ç p , g importância para corretas instalação dispositivos ao seu secundário, principalmente quando a polaridade dos TC’s é utilizada para aplicação de defasamento angular. Transformadores de Corrente Polaridade do TC : Existem duas possibilidades, para as tensões induzidas em relação à aplicada: A tensão induzida e a tensão aplicada, ambas em fase. A tensão induzida e a tensão aplicada com sentidos diferentes. A tensão induzida e a tensão aplicada com sentidos diferentes. Transformadores de Corrente Polaridade do TC : Inversão de Polaridade: A inversão de polaridade ocorre de acordo com a escolha dos A inversão de polaridade ocorre de acordo com a escolha dos terminais de referência (o fluxo que corta o enrolamento primário também cortará da mesma forma o enrolamento p secundário). Transformadores de Corrente Relação Nominal - Depende do Projeto do TC Sinais utilizados na representação das relações nominais dos TCrelações nominais dos TC Sinal Função : Representar relações nominais - Separar correntes nominais e relações nominais de enrolamentos diferentes X Separar correntes nominais obtidas por ligação série ou paralela / Separar correntes nominais e relaçõesp ç nominais obtidas por derivações Transformadores de Corrente Relação Nominal (RM): P1 P2 Ex1: TC com um único núcleo um enrolamento primário e um enrolamento secundário: S1 S2 Representação da RM: 20:1 ou 100-5 A S1 S2 Figura 1: TC de relação única Ex2: TC com dois núcleos um enrolamento primário e dois enrolamentos secundário: R t ã d RM 20 1 1 100 5 5 A Representação da RM: 20:1-1 ou 100-5-5 A. Ex3: TC com um único núcleo, um enrolamento P1 P4P3P2 Ex3: TC com um único núcleo, um enrolamento primário com ligação série paralela e um enrolamento secundário: Representação da RM: 20x40:1 ou 100x200 -5 A S1 S2 Figura 2: TC de relação dupla destinado a ligações série-paralelo Transformadores de Corrente TC com Múltiplas relações: 25x50x100x200-5 25-5A 100 5A100-5A 50-5A Transformadores de Corrente Relação Nominal x Ligação: TC com 1 Núcleo e ligação Série Paralela TC com 1 Núcleo e ligação Série-Paralela Transformadores de Corrente Relação Nominal (RM): P2P1 P3 Ex4: TC com um núcleo com derivação no enrolamento S1 S2 Figura 4: TC de 2 relações e derivação primário primário ou no secundário: Representação da RM: P1 P3 p ç 20/40-1 ou 100/200-5 A S1 S3 Figura 4: TC de 2 relações e derivação no secundário S2 Ex5: TC com dois núcleos um enrolamento primário e dois enrolamentos secundário: Representação da RM: 20:1-1 ou 100-5-5 A. Transformadores de Corrente Relação Nominal (RM): Ex6: TC com dois núcleos com um enrolamento primário e dois enrolamento secundário: Representação da RM: 20:1 e 60:1 100-5 A e 300-5 A Ex7: TC com 3 núcleos, um enrolamento primário para conexão série, serie-paralelo e paralelo e 2 enrolamentos secundários sem derivação: Representação da RM: Representação da RM: 5/20 x 10/40 x 20x80 : 1-1 e 10x20x40 : 1 25/100 x 50/200 x 100/400 – 5 - 5 A e 50x100x200 – 5 A 25/100 x 50/200 x 100/400 – 5 - 5 A e 50x100x200 – 5 A Transformadores de Corrente Relação Nominal: Ex8: TC com três núcleos com duas derivações no enrolamento primário Ex8: TC com três núcleos, com duas derivações no enrolamento primário, dois enrolamentos secundários: Representação da RM:Representação da RM: 5/20/10/40/20/80 : 1-1 e 10/20/40 : 1 25/100/50/200/100/400 – 5 - 5 A e 50x100x200 – 5 A Outros esquemas: P1 P4P3P2 P1 P4P3P2 1P1 2P22P11P2 S1 S2 Figura 3: TC de relação múltipla com primário em várias seções destinado a ligações série-paralelo S1 S2 Figura 6: TC de dois enrolamentos primários P1 P2 1P1 P2 S1 S4S2 S3 Figura 5: TC de várias relações com derivações no secundário 1S1 Figura 6: TC de dois enrolamentos secundários 1S2 2S1 2S1 Transformadores de Corrente Relação Nominal x Ligação: TCs com 2 secundários independentes TCs com 2 secundários independentes Transformadores de Corrente Ligação do Carga do TC: Os dispositivos medição, proteção, controle e supervisão devem ser ligados em série no secundário do TC. á é O secundário do TC quando a carga é retirada devem ficar curto-circuitados. Transformadores de Corrente Ligação do TC com 2 Enrolamentos Transformadores de Corrente Conexão em Estrela com neutro aterrado Ligação típica dos Relés de Sobrecorrente de Fase e Neutro A B C Ia Ib IcC 51A51A 51A Ic Ic Ic 50A 50A 50A Ia + Ib + Ic = 3I0 51N 50N 3I0 Transformadores de Corrente Conexão em Triângulo Utilizado quando se requer correntes compostas ou a eliminação da corrente de seqüência zero. Conexão envolvendo as três fases TC toroidal envolvendo as fases. A proteção detecta o desequilíbrio de corrente. A B Ia Ib B C Ic Ia Ib Ic 51NI IIa Ib 50N 51N I I +Ib+I 51A51A 51A Ic-Ia Ib-IcIa-Ib Ic = Ia+Ib+Ic50A 50A 50A Transformadores de Corrente Tipos de TCs: Tipo Enrolado Tipo BarraTipo Barra Tipo Janela Tipo Bucha Tipo Bucha Tipo Núcleo dividido TC á i ú l TC com vários núcleos Transformadores de Corrente Tipo Enrolado: TC cujo enrolamento primário é constituído por uma ou mais espiras que envolve mecanicamente o núcleo do TC. Tipo Barra: TC cujo primário é constituído de uma barra, montada permanentemente através do núcleo do TC. Transformadores de Corrente Tipo Janela: TC sem primário próprio constituído com uma abertura através do núcleo, por onde passará um condutor do circuito primário, formando uma ou mais espiras. Tipo Bucha: Tipo especial do Tipo Bucha: Tipo especial do TC tipo janela, projetado para ser instalado sobre uma bucha ser instalado sobre uma bucha de um equipamento elétrico, fazendo parte integrante deste.a e do pa te teg a te deste Transformadores de Corrente Tipo Núcleo dividido: Tipo especial de TC tipo janela, em que parte do núcleo é separável ou basculante, para facilitar o ou basculante, para facilitar o enlaçamento do condutor primário. TC com vários núcleos: Possui vários enrolamentos Possui vários enrolamentos secundários isolados separadamente e montados separadamente e montados cada um em seu próprio núcleo. Transformadores de Corrente Ligação do TC Relé Diferencial: As ligações dos TCs devem ser de tal forma que proporcione a compensação do deslocamento angular do transformador it t dif i i lé t ã i d idpara evitar correntes diferenciais no relé e atuação indevida Transformadores de Corrente Transformadores de Corrente Transformadores de Corrente Placa Diagramática e Placa de Identificação Transformadores de Corrente Critérios para escolha da relação de nominal do TC de proteção: As correntes primárias nominais dos TC são especificadas em normas é especificada de acordo com: Corrente de carga do circuito ao qual o TC será conectado.g q Nível de Curto-circuito no ponto em que o TC será conectado (TC de Proteção).( ç ) Transformadores de Corrente Escolha da Relação nominal de TC para AT e EAT: Adequar, quando possível, com: Curto-circuito. O circuito de maior corrente de emergência; O circuito de maior corrente de emergência; LTs (capacidade de emergência); Trafos (1,5 In); Banco de capacitores: 1,25 In (aterrados) e 1,35 In (bancos aterrados) A configuração de barras da Subestaçãog ç ç Os outros equipamentos do mesmo vão e da mesma SE. T f d d P t i lTransformadores de Potencial Transformadores de Potencial Definição TP é um transformador para instrumento, cujo enrolamento primário é ligado em derivação (paralelo) com o circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas ou entradas analógicas de corrente de instrumentos elétricos de medição, controle ou proteção. Finalidade: Reproduzir no circuito secundário uma tensão padronizada com valor reduzido e proporcional a corrente do circuito primário, com sua posição fasorial mantida de forma adequada para o uso em instrumentos de fasorial mantida, de forma adequada para o uso em instrumentos de proteção, medição e controle. Redutor de tensão. Redutor de tensão. Transformadores de Potencial Características para Especificação: Níveis de tensão entre 600 V e 69 kV: Predomina o uso de Transformadores de Potencial Indutivo (TPI). Níveis de tensão entre 69 kV e 138 kV Transformador de Potencial Indutivo; Transformador de Potencial Capacitivo (TPC). Acima de 138 kV Predomina o uso de TPC. f d d l dTPI – Transformador de Potencial Indutivo Transformadores de Potencial Esquema de Ligação: neutrofasealnopp VNRTP _min_ neutrofasealnoss VN RTP _min_ Transformadores de Potencial Circuito Equivalente e Diagrama Fasorial Transformadores de Potencial Dados Necessários para Especificação: 1) Tipo de instalação; 2) Tensão Nominal e relação de transformação ; 3) Fator de Sobre Tensão / Grupo de ligação ;3) Fator de Sobre Tensão / Grupo de ligação ; 4) Tensão máxima (U.máx.) ; 5) Nível de Isolamento (N.I.) ; 6) Freqüência nominal ; 7) Classe e potência de exatidão; 8) Potência térmica ;8) Potência térmica ; 9) Polaridade ; 10) Normas ; 11) Ensaios de rotina e tipo. Transformadores de Potencial Tipo de instalação: Uso interior ou exterior ; Condições ambientais ; Posição de montagem .Posição de montagem . Tensão Nominal Primária : Corresponde a tensão fase-fase ou fase-terra do circuito ao qual o TP será ligado. Exemplo: 69.000 V, 69.000/√ e 13.800 V. Tensão Nominal Secundária: Corresponde a valores padronizados em normas: 115 V e/ou 115/√3 V. Transformadores de Potencial Relação Nominal: Corresponde a valores padronizados em normas: 69.000-115/115/√3 V;13.800-115 V Transformadores de Potencial Relação Nominal: Transformadores de Potencial Fator de Sobretensão: É a máxima sobre tensão que o TPI pode sofrer sem danos sofrer sem danos . Grupos de ligação: Grupos de ligação, segundo ABNT . Estes são definidos de acordo com o tipo de conexão do primário do TPI e o aterramento do sistema. Transformadores de Potencial Fator de Sobretensão: ABNT: Grupo 1 => Primário fase-fase, Fst=1.15Un cont.p , Grupo 2 =>Primário fase-terra com neutro eficazmente aterrado. Fst=1,15Un cont./1,5-30s Um Grupo 3 => Primário fase-terra com neutro não eficazmente Grupo 3 => Primário fase terra com neutro não eficazmente aterrado. Fst.=1.9 Un cont. IEC: Fase-fase => Fst.=1,2Un cont. Fase-terra=> Fst =1 2Un cont /1 5-30s Um Fase-terra=> Fst.=1,2Un cont./1,5-30s Um Fase-terra=> Fst.=1,2Un cont./1,9-30s Un Fase-terra=> Fst.=1,2Un cont./1,9-8 h Un Transformadores de Potencial Grupo 1: TP’s projetados para ligação entre fases. Grupo 2: TP’s projetados para Grupo 2: TP s projetados para ligação entre fase e terra de sistemas diretamente aterrados ou não Transformadores de Potencial Classe e Potência de Exatidão: A classe de exatidão é definida conforme sua aplicação: Proteção ; Proteção ; Medição operacional ; Faturamento ; Faturamento ; Laboratório de aferição . Exemplo: ABNT => 0,3P75 -1,2P200 ANSI => 0,3WXY-1,2Z IEC => 75VA-CL0,2 Transformadores de Potencial Classe de Exatidão: Considera-se que o TP está dentro de sua de exatidão em condições especificadas quando, nestas condições o ponto determinado pelo erro de relação ou pelo fator de correção de relação e pelo ângulo de fase estiver dentro do paralelogramo especificado. Transformadores de Potencial Classe de Exatidão: Valor máximo de erro, expresso em percentagem, que poderá ser introduzido pelo TP na indicação de um instrumento. Valores padronizados: 0,3; 0,6 e 1,6. Transformadores de Potencial Carga Nominal: É a carga, estabelecida em norma, aplicada no secundário do TP sem que o erro percentual ultrapasse os valores estipulados para a sua classe de exatidão. Valores definidos em norma baseado nas cargas dos instrumentos de medição, proteção e controle, usado nos ensaios dos TPs. Transformadores de Potencial Potência Térmica: Maior potência aparente que um TP pode fornecer em regime permanente, sob tensão e frequencia nominais, sem exceder os limites de temperatura especificados. É É a máxima carga fornecida sem exceder os limites de temperatura. É pré-estabelecida a partir da potência de exatidão e Fst. Exemplo: Pn = V² / Z ; Pn = potência nominal da carga de exatidão. Fst = 1,15 => Pt = 1,33 x Pn Fst = 1,90 => Pt = 3,60 x Pn. Transformadores de Potencial Nível de Isolamento:Éa tensão máxima suportável pela isolação dentro dos limites especificados. Transformadores de Potencial Polaridade: Aditiva ou Subtrativa Relaciona o sentido dos enrolamentos primário e secundário. A marcação dos terminais identifica o sentido de crescimento das A marcação dos terminais identifica o sentido de crescimento das ondas de tensão (primário e secundário) É essencial na aplicação de sincronismo de fases. Transformadores de Potencial Ligações: B A C b A A b a estrela-estrela c C B B C delta-delta ab c b a c delta aberto Transformadores de Corrente Ligação TP e TC êTPC – Transformador de Potêncial Capacitivo P i i i E i NPrincipais Ensaios e Normas Transformadores de Potencial Capacitivo TP Eletromagnético que é acoplado ao circuito por meio de um p dispositivo auxiliar denominado de Divisor Capacitivo de Potencial (DCP'S). Os transformadores capacitivos utiliza dois conjuntos de capacitores que servem para fornecer um divisor de tensão e permitir a comunicação através do sistema carrier. Transformadores de Potencial Capacitivo Circuito Equivalente: p Primário constituído por um conjunto de elementos capacitivos C1 e C2 em série. É ligado entre fase e terra Secundário: Derivação intermediária com tensão V da ordem de 5 kV a 15 kV, para alimentar o enrolamento primário de um TP tipo , p p p indução intermediário, o qual fornecerá a tensão V2 aos dispositivos de medição e proteção. Função do gap de ar: Se a corrente no secundário Is aumentar muito, (I ) dá i d TP (Icc) no secundário do TP, a sobretensão no ponto T pode causar danos. O gap limitar esta tensão a níveis seguros (em geral a tensão a níveis seguros (em geral a máxima tensão suportável pelo capacitor C2). Transformadores de Potencial Capacitivo Grupos de ligação p Circuito Equivalente: Transformadores de Corrente Ensaios: Ensaios de rotina Tensão induzida;Tensão induzida; Tensão suportável à frequência industrial a seco; Descargas parciais; Descargas parciais; Polaridade; E tidã Exatidão; Fator de perdas dielétricas do isolamento; Estanqueidade a frio. Transformadores de Corrente Ensaios: Ensaios de Tipo 1-Resistência dos enrolamentos;1 Resistência dos enrolamentos; 2-Tensão suportável de impulso atmosférico; 3-Tensão suportável de impulso de manobra a seco e sob 3-Tensão suportável de impulso de manobra, a seco e sob chuva; 4 Elevação de temperatura; 4-Elevação de temperatura; 5-Corrente térmica nominal; d â l 6-Corrente dinâmica nominal; 7-Tensão suportável à frequência industrial sob chuva; 2-Tensão de radiointerferência; 3-Estanqueidade a quente; Transformadores de Corrente Normas Aplicadas: Normas Brasileiras - ABNT: NBR-6856/92 - TC – EspecificaçãoNBR 6856/92 TC Especificação NBR-6821/92 - TC - Método ensaio NBR-6855/92 - TPI – Especificação NBR-6855/92 - TPI – Especificação NBR-6820/92 - TPI - Método ensaio IEC I t ti l El t t h i l C i i IEC-International Electrotechnical Comission IEC-185/87 - Especificação e Ensaios em TC‘s IEC-44.1/96 - Especificação e Ensaios em TC‘s ANSI-American National Standards Institute C 57.13/93 - Especificação e Ensaios em TC‘s e TP‘s Transformadores de Corrente Normas Aplicadas: N B il i ABNT Normas Brasileiras - ABNT: NBR-6856/92 - TC – Especificação NBR-6821/92 - TC - Método ensaio NBR-6855/92 - TPI – Especificação NBR-6820/92 - TPI - Método ensaio IEC-International Electrotechnical Comission IEC-185/87 - Especificação e Ensaios em TC‘s IEC-44.1/96 - Especificação e Ensaios em TC‘s ANSI-American National Standards Institute O S ÉC C S ’ NORMAS TÉCNICAS PARA TP’s ABNT: NBR 6546 – Transformadores para Instrumentos – Terminologia. NBR 6820 – Transformador de Potencial – Método de Ensaio. NBR 6856 – Transformador de Potencial – Especificação.p ç ANSI: C57.13 – Requirements for Instrument Transformers. C93.2 – Requirements for power-Line Coupling Capacitor Voltage Transformers. IEC: Publicação 186 – Voltage Transformers.Publicação 186 Voltage Transformers. C 57.13/93 - Especificação e Ensaios em TC‘s e TP‘s
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