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Críticas à Administração Científica

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1. Avaliação I - Redação Individual (412401) - Fundamentos e Teoria Organizacional (ADG40)
 Prova: 6976543
QUESTÃO:
1. A Administração Científica deveria ser denominada Estudo Científico do Trabalho, pois foi a precursora da moderna organização do trabalho (CHIAVENATO, 2011). A obra de Taylor e seus seguidores sofreu diversas críticas, sem diminuir as suas contribuições na nascente Teoria da Administração. Vários foram os fatores na época que contribuíram na geração dessas críticas. Por exemplo, a mentalidade reinante e os preconceitos - tanto dos dirigentes como dos empregados -, a falta de conhecimento sobre assuntos administrativos e a falta de experiência industrial e empresarial influenciaram consideravelmente na formulação de hipóteses e na falta de suporte adequado para elaboração de conceitos rigorosos (CHIAVENATO, 2011). Dentro deste raciocínio, escreva uma redação com o tema: AS PRINCIPAIS CRÍTICAS À ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA.
FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
RESPOSTA ESPERADA:
Entre as principais críticas à Administração Científica destaca-se primeiramente o mecanicismo: a Administração Científica restringiu-se às tarefas e aos fatores diretamente relacionados com o cargo e a função do operário. Embora a organização seja constituída de pessoas, deu-se pouca atenção ao elemento humano e concebeu-se a organização como "um arranjo rígido e estático de peças", ou seja, como uma máquina: assim como construímos uma máquina como um conjunto de peças e especificações também construímos uma organização de acordo com o projeto. Daí a denominação teoria da máquina dada à administração científica (CHIAVENATO, 2011). Os mesmos princípios que Taylor adotou para conciliar os interesses entre patrões e empregados foram a causa de transtornos e críticas sofridas posteriormente. O fato de supor que o empregado age motivado pelo interesse do ganho material e financeiro, produzindo o máximo possível (conceito do Homo economicus), mas sem levar em consideração outros fatores motivacionais importantes, foi, sem dúvida, outro aspecto mecanicista típico dessa teoria. De um modo geral, a abordagem dos engenheiros americanos concebeu a organização dentro de um sentido mecânico e o emprego de técnicas mecanicistas passou a representar a desumanização do trabalho industrial (CHIAVENATO, 2011). A segunda grande crítica refere-se a * superespecialização do operário: na busca da eficiência, a Administração Científica preconizava a especialização do operário por meio da divisão e da subdivisão de toda operação em seus elementos constritivos. As tarefas mais simples - o resultado daquela subdivisão - podem ser mais facilmente ensinadas e a perícia do operário pode ser incrivelmente aumentada. O taylorismo demonstrou que a maneira espontânea com que os trabalhadores executavam suas tarefas era mais fatigante, a menos econômica e menos segura.

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