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Iluminismo: Ideias e Precursores

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ILUMINISMO
Wagner Duarte da Silva
ILUMINISMO
• O Iluminismo ou Ilustração, foi o conjunto de ideias que, no
século XVIII, serviu de base teórica para as contestações
que levaram à queda do Antigo Regime.
• Os filósofos iluministas propunham radicais mudanças nos
campos da política, da sociedade, da economia e da
religião.
• O Estado absolutista e suas rígidas hierarquias sociais
impediam a garantia dos direitos inalienáveis do homem.
Fato inadmissível para os iluministas, que acreditavam que
os homens eram portadores de direitos naturais dos quais
não podiam ser privados, como a liberdade, a igualdade e
a propriedade privada
ILUMINISMO
1.1 CARACTERÍSTICAS DO ILUMINISMO
• Uso da Razão (racionalismo) e o pensamento científico (empirismo)
• Críticas principal era a organização do Estado absolutista e sua política 
econômica mercantilista
• A Igreja também foi um dos alvos das contestações (dogmatismo religioso).
• Defendiam a liberdade de forma intransigente, política, comercial, expressão, ir e 
vir, religiosa.
• Igualdade dos direitos (jurídicos)
ILUMINISMO
1.2 A DIVULGAÇÃO DO ILUMINISMO
• Os Filósofos Iluministas criam que era seu dever promover e divulgar o pensamento
ilustrado.
• A divulgação dos ideais de justiça, liberdade e igualdade iniciou-se através dos livros e
artigos escritos pelos filósofos iluministas e por linguagem oral.
• Espaços de discussões das ideias da Filosofia das Luzes foram as academias filosóficas, 
associações filantrópicas, salões da nobreza ou da alta burguesia, tavernas, estalagens, 
ruas e praças. Avanço da estrutura capitalista em detrimento do feudal.
• Reformas moderadas político-administrativa (despotismo esclarecido)
• Independência das 13 colônias (Estados Unidos)
• Revolução Francesa
• Inconfidência Mineira
PRECURSORES DO ILUMINISMO
• 2.1 - DESCARTES (1596-1650)
Francês, considerado um dos pensadores mais influentes da 
história, Descartes concedeu uma importante colaboração 
para o desenvolvimento da Ciência, da Filosofia e da 
Matemática Moderna. 
Em sua obra mais importante, Discurso sobre o método, ele 
defende o racionalismo como forma de conhecimento e 
ressalta o método dedutivo como modo de acesso à 
verdade. Através da dúvida metódica, o homem seria 
capaz, de acordo com Descartes, de alcançar verdades 
incontestáveis, como a existência de Deus e o fato de o 
homem ser um animal pensante. A partir dessas questões, 
surge a frase mais célebre do filósofo: “Penso, logo existo”. 
Renatus Cartesius
Plano Cartesiano
O sistema de coordenadas 
cartesianas possui inúmeras 
aplicações, desde a construção de 
um simples gráfico até os trabalhos 
relacionados à cartografia, 
localizações geográficas, pontos 
estratégicos de bases militares, 
localizações no espaço aéreo, 
terrestre e marítimo.
PRECURSORES DO ILUMINISMO
• 2.2 - ISAAC NEWTON (1642-1727)
Físico e matemático inglês, Newton colaborou para a construção
dos fundamentos da Física Moderna.
Aprofundou os estudos de Copérnico, Kepler, Galileu e Descartes.
Defendia a ideia de que a natureza não era governada por leis
insondáveis e sim por leis racionais, através do raciocínio
matemático.
Newton também descobriu e provou racionalmente o princípio da
Gravitação Universal e as Três Leis do Movimento, Inércia, Dinâmica
e Ação e Reação.
Os iluministas, posteriormente, procuraram leis racionais e universais
para explicar não apenas os fenômenos físicos, mas também a
política, a economia e a vida em sociedade.
PRECURSORES DO ILUMINISMO
• 2.3 - JOHN LOCKE (1632-1704)
• Filósofo inglês, Locke, valorizava a experiência como forma de
construção do conhecimento. A experimentação, a busca pela
verdade através dos sentidos e da percepção sensorial, é dado o nome
de empirismo
• Em seu Segundo Tratado sobre o governo civil, o pensador utiliza a
teoria do contrato social, No entanto, enquanto a teoria de Hobbes
serviu para justificar o poder absoluto dos reis, as ideias de Locke
colaboraram para justificar a fundação do Estado liberal.
Para Locke, o Estado deve existir para garantir os direitos inalienáveis do homem. No estado
de natureza, tais direitos não estariam completamente assegurados. Dessa maneira, os
homens deveriam realizar um contrato, formando governos capazes de manter a
propriedade, a liberdade e a vida do homem. Caso o governante falhasse na garantia
desses direitos naturais, os governados deveriam destituí-lo do poder. Para Locke, o poder
político não deveria se concentrar na mão de um só homem, sendo necessária a existência
do Poder Legislativo e de uma Constituição que regulasse o Poder Executivo.
PRINCIPAIS TEÓRICOS POLÍTICOS 
DO ILUMINISMO
• 3.1 - MONTESQUIEU - (1689-1755)
• Charles Louis Secondat, o barão de Montesquieu, em suas Cartas
Persas, críticava e irônizava os costumes e os abusos cometidos
pelo Estado francês e pela Igreja.
• Montesquieu foi responsável pela formulação da teoria do
equilíbrio entre os poderes. Para ele, é natural que o homem
abuse do poder, sendo possível, desse modo, que os governos
acabem se convertendo ao despotismo. Para que isso não
ocorra, deveria haver, portanto, um equilíbrio entre os poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, de forma a garantir a liberdade
e impedir que um dos poderes tenha força excessiva.
PRINCIPAIS TEÓRICOS POLÍTICOS 
DO ILUMINISMO
• 3.2 - VOLTAIRE - (1694-1778)
• François-Marie Arouet, mais conhecido por seu pseudônimo Voltaire, era
crítico ferrenho do absolutismo, da nobreza e da religião.
• Defendia que os direitos naturais do homem deveriam ser garantidos pelo
governo. Não era, contudo, um democrata, sendo suas ideias seguidas
pelos chamados déspotas esclarecidos.
• Em Cândido, ou O otimismo, sua obra mais importante, Voltaire
demonstra a importância da razão e expõe suas críticas a tudo que
limitasse o seu desenvolvimento, seja a Igreja, os costumes franceses ou a
autoridade política. Apesar de suas críticas à religião, não era ateu, e sim,
deísta, ou seja, acreditava na existência de um deus racional, arquiteto
do universo.
• Voltaire se destacou nas lutas contra a tortura, as prisões arbitrárias e a pena de morte. Além
disso, foi defensor radical da liberdade de expressão. É atribuída a ele a frase: “Posso não
concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito
de você dizê-las”.
PRINCIPAIS TEÓRICOS POLÍTICOS 
DO ILUMINISMO
• 3.3 - JEAN-JACQUES ROUSSEAU - (1712-1778)
• Um dos mais radicais iluministas, representou o pensamento das camadas
populares, inspirando radicalização política na fase jacobina da Revolução
Francesa.
• Contestava a excessiva valorização da razão e realçava a importância das
paixões para a conservação da vida do homem. Acreditava que a
sociedade havia corrompido o homem, que, naturalmente, era bom.
• Em sua obra “Emílio”, acreditava que a criança através da educação
poderia chegar à faze adulta sem ser corrompido pela sociedade.
• Criticava propriedade privada, era a razão de muitos dos males da vida em sociedade.
• Em O Contrato Social, Rousseau, assim como Hobbes e Locke, utiliza a teoria contratualista.
Justificava o surgimento de um Estado de caráter democrático, no qual o povo seria
soberano, prevalecendo sempre a vontade geral. Dessa forma, a corrupção seria evitada, e
a liberdade seria garantida para a população em geral.
• “Todo poder emana do povo e em nome do povo deve ser exercido”.
PRINCIPAIS TEÓRICOS POLÍTICOS 
DO ILUMINISMO
• 3.4 – Filósofos Enciclopedistas
• O objetivo dos enciclopedistas era reunir todo conhecimento filosófico e
científico da época. Com a colaboração de mais de 130 autores de
diversos setores foi elaborada a Enciclopédia, sua importância reside no
fato de a obra proporcionar uma forma de conhecimento desvinculada
dasautoridades políticas e religiosas.
• A obra foi censurada quando a Teologia foi colocada como
subcategoria da Filosofia.
• A distribuição nos anos seguintes foi feita de forma clandestina.
• O conhecimento é uma das mais poderosas ferramentas de
transformação da sociedade.
Denis Diderot
Jean le Rond 
d’Alembert
O LIBERALISMO
A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, período em
que era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo estava se firmando
cada vez mais. A ideia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da
economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências
provenientes de qualquer meio na economia.
• 4.1 – Liberalismo político
• Restrição dos poderes do rei, através das Assembleias Legislativas ou Parlamento.
• O Estado seria regulamentado por constituições. Separação das atribuições políticas e o
estabelecimento das normas jurídicas.
• Liberdades civis, ir e vir, falar, pensar, livre associação, liberdade religiosa a todos.
• Liberdade políticas, votar e ser votado apenas para burgueses, intelectuais e os mais ricos.
O LIBERALISMO
• 4.2 – Fisiocratas
• A Escola Fisiocrata, ou Naturalista, teve entre seus principais pensadores François
Quesnay (1694-1774) e Turgot (1727-1781).
• Ambos encaravam o sistema econômico como um organismo submetido a 
algumas leis de funcionamento, e que, por isso, seria passível de estudo. Criticavam 
a intervenção do Estado. 
• A excessiva regulamentação das atividades agrícolas era, também, alvo de 
críticas dos fisiocratas. Estes acreditavam que a agricultura era a maior fonte de 
riqueza, sendo ela a fornecedora de matéria-prima para a indústria e o comércio. 
• Os fisiocratas defendiam ainda o livre funcionamento do mercado.
O LIBERALISMO
• 4.3 – Adam Smith e a Escola Clássica
• Surgida na Inglaterra, a Escola Clássica, ou de Manchester, está intimamente ligada ao
desenvolvimento industrial inglês, principalmente na segunda metade do século XIX. Seu
principal representante foi Adam Smith (1723-1790).
• Smith era contra a intervenção estatal na economia e o monopólio comercial que prejudicava
a economia nas colônias e a indústria na metrópole. Era a favor da livre-circulação das
mercadorias. De acordo com o autor, existiria uma espécie de mão invisível que regularia as
relações econômicas através de leis próprias, como a da oferta e da procura.
• Escola Clássica considerava o trabalho como a fonte de riqueza do indivíduo e de uma nação.
Defendiam o individualismo e consideravam a propriedade privada um direito sagrado do
homem.
• Adam Smith reconheceu o papel da divisão e a racionalização do trabalho no aumento da
produção industrial, pois tal especialização provocaria, inevitavelmente, um aumento na
produtividade do trabalho e, consequentemente, um maior acúmulo de riquezas.
• O Estado deveria participar apenas naquelas atividades as quais o capital privado não
apresentasse interesse em desenvolver.
ILUMINISMO
• 5 – O despotismo esclarecido
• As ideias iluministas foram incorporadas também pelas monarquias europeias. Na
segunda metade do século XVIII, alguns soberanos, na tentativa de manter o poder
absoluto, submeteram seus reinos a uma série de reformas baseadas em alguns
pontos do Iluminismo, desde que estes não descaracterizassem os seus regimes
despóticos. Tais monarcas ficaram conhecidos, portanto, como déspotas
esclarecidos.
• Justificavam e fundamentavam o reinado pelas luzes da razão e não pela fé
religiosa.
• Marcadas pelo autoritarismo, tais medidas visavam retirar os Estados de sua
condição de atraso em relação às demais nações. Seus principais representantes
foram José II, da Áustria; Catarina, a Grande, da Rússia; Carlos III e o ministro
Aranda, da Espanha, e D. José I e seu ministro Sebastião José de Carvalho e Mello,
o marquês de Pombal, de Portugal.
• Sem apoio eram obrigados a rever suas decisões ou eram derrubados pela burguesia.

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