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Sistemas de Transportes - Pavimento

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AULA - 1 
 
Capítulo 1 - O PAVIMENTO RODOVIÁRIO 
 
1. - O Pavimento Rodoviário 
1.1 - Funções do pavimento e Aspectos funcionais do pavimento 
1.2 - Classificação dos pavimentos 
 1.2.1 - Pavimentos flexíveis: 
 1.2.2 - Pavimentos rígidos: 
 1.2.3 - Pavimentos semi-rígidos/ Invertido/ Composto 
1.3 - Nomenclatura das camadas da seção transversal 
 
 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS 
Prof. Gilberto Teixeira da Cunha 
e-mail: gilberto.cunha@uol.com.br 
SISTEMAS DE TRANSPORTES II 
 
DEFINIÇÕES: 
1. O Pavimento Rodoviário 
 
Murilo de Souza (1980): 
Pavimento é uma estrutura construída após a 
terraplanagem por meio de camadas de vários 
materiais de diferentes características de resistência e 
deformabilidade. Esta estrutura assim constituída 
apresenta um elevado grau de complexidade no que 
se refere ao cálculo das tensões e deformações. 
Wastemiler Senço (1997): 
Pavimento em obras de engenharia civil como 
construções de rodovias, aeroportos, ruas, etc, a 
superestrutura é constituída por um sistema de 
camadas de espessuras finitas, assente sobre o terreno 
de fundação, considerado como semi-espaço infinito e 
designado como sub-leito. 
Funções e aspectos funcionais do pavimento 
NBR-7207/82 da ABNT 
1.1 - Funções do pavimento 
 
"O pavimento é uma estrutura construída após 
terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente, 
em seu conjunto, a: 
 
• a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais 
produzidos pelo tráfego; 
• b) Melhorar as condições de rolamento quanto à 
comodidade e segurança; e 
• c) Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, 
tornando mais durável a superfície de rolamento. 
1.1 Cargas e tensões no pavimento 
O pavimento ao ser 
solicitado estará sujeito: 
 
Q - carga de veículo 
V - velocidade do veículo 
σo - tensão vertical de 
compressão 
Ԏo - tensão horizontal de 
cisalhamento 
 
As camadas da estrutura do pavimento terão a função de diluir a 
tensão vertical aplicada na superfície “σo” , de tal forma que o sub -leito 
receba uma parcela menor desta tensão superficial. 
 A tensão horizontal aplicada na superfície “Ԏo” exigirá que exista 
uma coesão entre os pneus e as partículas do revestimento. 
 
1.2 - Classificação dos pavimentos 
 1.2.1 - Pavimentos flexíveis: 
 1.2.2 - Pavimentos rígidos: 
 1.2.3 - Pavimentos semi-rígidos / invertido /composto: 
 Quanto à classificação do pavimento rodoviário há o costume 
de dividi-los em apenas dois tipos básicos: 
“flexíveis e rígidos” 
 
Atualmente há uma tendência das seguintes nomenclaturas: 
“pavimentos asfálticos” 
“pavimentos de Concreto de Cimento Portland” 
 
 Nestes tipos de 
pavimento, a 
distribuição das 
cargas ao 
subleito ocorre 
da seguinte 
forma: 
1.2.1- Pavimentos flexíveis 
• No dimensionamento são 
consideradas as características 
geotécnicas dos materiais a 
serem usados. 
 
• A definição da espessura das 
camadas depende do valor da 
“CBR” e do “Número N” 
mínimo de solicitação de um 
eixo padrão (8,2 ton.). 
• Constituídos por camadas que não trabalham à tração. 
 
• Normalmente de revestimento betuminoso delgado sobre camadas 
puramente granulares. 
 
• A capacidade de suporte é função das características de distribuição de 
cargas por um sistema de camadas superpostas, onde as de melhor 
qualidade encontram-se mais próximas da carga aplicada. 
1.2.2 - Pavimentos rígidos 
• Constituídos por uma camada que trabalha essencialmente à 
tração (aliando as funções do revestimento e da base). 
 
• Seu dimensionamento é baseado nas propriedades resistentes de 
placas de concreto de cimento Portland (raramente armadas), as quais 
são apoiadas em uma camada de transição chamada sub-base. 
 
• A determinação da espessura é conseguida a partir da resistência à 
tração do concreto e são feitas considerações em relação à fadiga, 
resistência de reação do sub-leito e cargas aplicadas. 
1.2.3 - Pavimentos semi-rígidos, Invertido e Composto 
 Semi-rígidos: situação intermediária entre os pavimentos 
rígidos e flexíveis. Quando se tem uma base cimentada sob o 
revestimento betuminoso, o pavimento é dito semi-rígido 
 
 É o caso das misturas solo-cimento, solo-cal, solo-betume 
dentre outras, que apresentam razoável resistência à tração. 
 Invertido: situação semelhante a anterior, apenas agora a 
sub-base é cimentada sob o revestimento betuminoso e base. 
 
 Pavimento composto: Quando é colocada uma 
camada de concreto asfáltico sobre placa de concreto (pavimento 
reforçado) . 
 OBS: Perde um pouco o sentido da definição das camadas 
quanto às suas funções específicas de distribuição das tensões, por 
possuírem situações distintas umas das outras. 
 
Esquematicamente os Tipos de Pavimentos 
1.3 - Nomenclatura da seção transversal 
 
É o terreno de fundação onde será apoiado 
todo o pavimento. 
 
Deve ser considerado e estudado até as 
profundidades em que atuam significativamente 
as cargas impostas pelo tráfego (de 60m a 
1,50m de profundidade). 
 
Se o CBR do sub-leito for <2% , ele deve ser 
substituído por um material melhor, (2% >= 
CBR <=20) até pelo menos 1,00 metro. 
 
Se o CBR do material do sub -leito for maior 
que 20%, pode ser usado como sub -base. 
 A nomenclatura descrita refere-se às camadas a aos principais 
componentes que aparecem em uma seção típica de pavimentos flexíveis 
e/ou rígidos. 
1.3.1 - Sub-leito: 
1.3 - Nomenclatura da seção transversal 
 
1.3.2 – Leito: 
 
É a superfície do sub-leito (em área) 
obtida pela terraplanagem ou obra de 
arte e conformada ao greide e seção 
transversal. 
1.3.3 - Regularização do sub-leito 
(nivelamento): 
(Norma DNIT 137/2010) 
 
É a operação destinada a conformar o 
leito, transversal e longitudinalmente. 
 
Poderá ou não existir, dependendo das 
condições do leito. (esp. não calculada) 
 
Engloba pista e acostamento com 
movimentos de terra máximo de 20 cm de 
espessura. (acima será terraplenagem) 
1.3 - Nomenclatura da seção transversal 
 
1.3.4 - Reforço do sub-leito 
(Norma DNIT 138-2010) 
• É uma camada de espessura 
constante transversalmente e variável 
longitudinalmente, de acordo com o 
dimensionamento do pavimento. 
 
• Por circunstâncias técnico 
econômicas, será executada sobre o 
sub-leito regularizado, servindo para 
melhorar as qualidades do sub-leito. 
 
• Serve também para reduzir 
espessuras elevadas da camada de 
sub-base, originadas pela baixa 
capacidade de suporte do subleito. 
1.3.5 - Sub-base: 
(Norma DNIT 139/140-2010) 
 Complementa base. Deve ser 
usada quando não for aconselhável 
executar a base diretamente sobre o 
leito regularizado ou sobre o reforço, 
por circunstâncias técnico-
econômicas. Pode ser usado para 
regularizar a espessura da base. 
 
1.3.6 - Base: 
(Norma DNIT 141/142/143-2010) 
 Camada granular com boa 
capacidade de suporte, destinada a 
resistir e distribuir ao sub -leito, os 
esforços verticais oriundos do tráfego 
e sobre a qual se construirá o 
revestimento. 
 
1.3 - Nomenclatura da seção transversal 
 
1.3.7 - Revestimento: 
(Norma DNIT 146/147/148-2012) 
(Norma DNIT 149 até 153-2010) 
 É camada, tanto quanto possível 
impermeável, que recebe diretamente a 
ação do rolamento dos veículos e destinada 
econômica e simultaneamente: 
 
• a melhorar as condições do rolamento 
quanto à comodidade e segurança; 
 
• a resistir aos esforços horizontais que 
nele atuam, tornando mais durável a 
superfície de rolamento(resistente ao 
desgaste). 
 
 Também chamada de capa, capa 
selante, pista de rolamento ou camada de 
desgaste. 
 
1.3 - Nomenclatura da seção transversal 
 
1.3.8 - Acostamentos: 
(Norma DNIT 139/140-2010) 
 
Parte da plataforma contígua à pista 
de rolamentos (faixas laterais), 
destinado: 
 
• ao estacionamento de veículos; 
• ao trânsito em caso de emergência; 
• a melhoria das condições 
operacionais; 
• melhorar a segurança viária; 
• dar suporte lateral e proteção do 
pavimento; e 
• melhorar as condições de 
drenagem. 
 
1.3 - Nomenclatura da seção transversal 
 
•Existem por determinação de projeto ou 
devido as constantes restaurações, 
realizadas apenas na pista de rolamento. 
 
• Estudos (California/USA) mostram que 
1% dos acidentes com um único veículo e 
devido ao degrau. 
 
• Os parâmetros a serem considerados 
nestes acidentes tem relação com a 
diferença de altura, a velocidade do 
veículo e o ângulo de reentrada. 
1.3 - Nomenclatura da seção transversal 
 
 
• Os degraus 
entre pista e 
acostamento 
influenciam na 
segurança viária. 
1.3.8 – Acostamentos / Degraus:

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