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AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI FISIOTERAPIA EM UTI Aula 07: Mecânica ventilatória AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI 1. TEMA: COMPORTAMENTO DAS PRESSÕES DURANTE A RESPIRAÇÃO; a) Comportamento elástico e resistivo do sistema respiratório. 2. OBJETIVOS: a) Descrever a fisiologia respiratória durante a respiração espontânea e controlada; b) Dissociar os componentes elásticos e resistivos do sistema respiratório; c) Identificar a curva pressão X volume; d) Explicar o conceito de AUTO-PEEP. AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI A respiração tem por objetivo fornecer oxigênio aos tecidos e remover o dióxido de carbono. Considerando-se esta função, a respiração pode ser dividida em quatro eventos principais: 1. Ventilação pulmonar, que se refere à entrada e à saída de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares; 2. Difusão de oxigênio e de dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue; 3. Transporte de oxigênio e de dióxido de carbono no sangue e nos líquidos corporais, para e das células; 4. Regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração. Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Os pulmões podem sofrer expansão e retração por duas maneiras: • Pelos movimentos do diafragma para baixo e para cima, a fim de aumentar ou diminuir a altura da cavidade torácica; • Pela elevação e abaixamento das costelas para aumentar e diminuir o diâmetro anteroposterior da cavidade torácica. Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração A respiração normal e tranquila é efetuada quase inteiramente pelo primeiro desses dois métodos, isto é, pelo movimento do diafragma. Durante a inspiração, a contração do diafragma traciona as superfícies inferiores dos pulmões para baixo. A seguir, durante a expiração, o diafragma simplesmente se relaxa, e é a retração elástica dos pulmões, da parede torácica e das estruturas abdominais que comprime os pulmões. Todavia, durante a respiração intensa, as forças elásticas não são poderosas o suficiente para causar a expiração rápida necessária, de modo que a força adicional necessária é obtida principalmente pela contração dos músculos abdominais, que força o conteúdo abdominal para cima, contra a parte inferior do diafragma. O segundo método para expandir os pulmões é efetuado pela elevação da caixa torácica. Esse processo determina a expansão dos pulmões, visto que, na posição natural de repouso, as costelas estão voltadas para baixo, permitindo ao esterno inclinar-se para trás, em direção à coluna vertebral. Todavia, quando a caixa torácica é elevada, as costelas se projetam quase diretamente para a frente, de modo que o esterno também passa a se mover para frente, afastando-se da coluna; em consequência, a espessura anteroposterior do tórax passa a ser cerca de 20% maior durante a inspiração máxima do que durante a expiração. AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração Ventilação e Perfusão • O processo de respiração é medido pela ventilação (frequência X profundidade da respiração). - Ar inspirado e gás expirado • A perfusão pulmonar é o débito cardíaco (frequência cardíaca X débito sistólico do ventrículo direito). - Diferença entre sangue venoso misto e artéria sistêmica; - Reabastecer o suprimento de oxigênio no sangue que foi depletado pela produção de energia oxidativa; - Remover o dióxido de carbono do sangue venoso que retorna. A eficiência pulmonar depende de quão próxima a ventilação alveolar se iguala à perfusão. AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Transporte gasoso pelo sangue • Pulmão > O² > Coração “E” > Artérias Sistêmicas; • Veias Sistêmicas > CO² > Coração “D” > Pulmão. Comportamento das pressões durante a respiração Para o transporte convectivo de O² pelo sangue, a concentração de O² é a variável importante. Como o oxigênio é apenas pouco solúvel em água, deve-se saber como a hemoglobina transporta o oxigênio nos eritrócitos. AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração Sistema respiratório • Vias aéreas superiores, médias e inferiores AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração Cavidade torácica AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração Vias aéreas superiores • Zona de transporte • Cavidades nasais e orais AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Vias aéreas superiores • Zona de transporte • Condução Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Vias aéreas médias • Zona de transporte • Transição Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Vias aéreas inferiores • Zona de transporte • Zona respiratória Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI Estrutura alveolar • Os alvéolos são compostos de células do tipo I para as trocas gasosas e do tipo II para a produção de surfactante. • Os macrófagos alveolares “neutralizam” material estranho que atinja os alvéolos. Comportamento das pressões durante a respiração AULA 07: MECÂNICA VENTILATÓRIA Fisioterapia em UTI AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Mecânica Ventilatória; • Dissociar os componentes elásticos e resistivos do sistema respiratório; • Conhecer e entender a curva pressão X volume; • Conceito da AUTO-PEEP.
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