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Bioetica

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Introdução	
  à	
  Bioé/ca	
  
Prof.	
  Carlos	
  Alexandre	
  Rey	
  Ma/as	
  MV,	
  MSc	
  
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
INSTITUTO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA 
Disciplina de Deontologia e Legislação Médico Veterinária 
Bioé/ca	
  
•  É"ca:	
  ciência	
  dos	
  fundamentos	
  ou	
  princípios	
  da	
  ação	
  
humana,	
  ou	
  seja,	
  os	
  critérios	
  e	
   teorias	
  que	
   regem	
  o	
  
comportamento	
  humano	
  (regras	
  morais	
  vigentes).	
  
•  Bioé"ca:	
  aplicação	
  dos	
  conceitos	
  é/cos	
  às	
  profissões	
  
da	
   área	
   de	
   saúde.	
   Visa	
   a	
   u/lização	
   correta	
   dos	
  
conhecimentos	
  adquiridos	
  pela	
  ciência.	
  
Histórico	
  e	
  conceitos	
  
•  Código	
  de	
  Hamurabi	
  (1700	
  a.C.):	
  Relações	
  
comerciais	
  entre	
  médicos	
  e	
  seus	
  pacientes.	
  
Histórico	
  e	
  conceitos	
  
•  Hipócrates	
  de	
  Cós	
  (460-­‐470	
  a.C.):	
  Comportamentos	
  e	
  
a/tudes	
   esperados	
   dos	
  médicos,	
   normas	
  morais	
   de	
  
conduta.	
  
“Juramento	
  de	
  Hipócrates”	
  
É/ca	
   na	
   prá/ca	
   da	
   medicina,	
   quando	
   o	
   princípio	
   da	
  
bondade,	
   da	
   discrição,	
   da	
   jus/ça,	
   do	
   respeito	
   do	
  
conhecimento	
   universal	
   se	
   introduz	
   no	
   exercício	
  
efe/vo	
  do	
  o_cio	
  de	
  curar.	
  
Histórico	
  e	
  conceitos	
  
•  Pesquisas	
  cien`ficas	
  com	
  seres	
  humanos	
  
	
  -­‐	
  Séc	
  XIX	
  –	
  Pasteur	
  propôs	
  a	
  D.	
  Pedro	
  II	
  a	
  u/lização	
  de	
  
prisioneiros	
   condenados	
   a	
   pena	
   de	
   morte	
   como	
  
cobaias	
  na	
  testagem	
  da	
  vacina	
  an/rrábica.	
  
	
  	
   	
  William	
  Beaumont	
  estudou	
  processo	
  de	
  digestão	
  
através	
  de	
  ferida	
  aberta	
  a	
  bala	
  de	
  	
  um	
  paciente.	
  
	
  	
   	
  Não	
  havia	
  normas	
  que	
  disciplinassem	
  a	
  realização	
  
de	
   pesquisas	
   em	
   seres	
   humanos	
   (“progresso	
   da	
  
ciência”).	
  
Histórico	
  e	
  conceitos	
  
•  1900	
   –	
   1ª	
   Regulamentação	
   que	
   disciplinava	
   a	
   pesquisa	
   não	
  
terapêu/ca	
   em	
   seres	
   humanos,	
   exigindo	
   o	
   consen/mento	
  
obrigatório	
  (Prússia).	
  
•  1930	
  –	
  Desastre	
  de	
  Lübeck	
  (Alemanha)	
  –	
  Testes	
  com	
  BCG	
  em	
  
crianças.	
  
•  2ª	
  Guerra	
  Mundial	
  –	
  pesquisas	
  abusivas	
  em	
  judeus,	
  ciganos	
  e	
  
prisioneiros.	
  
Histórico	
  e	
  conceitos	
  
•  1947	
  –	
  Código	
  de	
  Nüremberg	
  	
  	
  
	
  -­‐	
  consen/mento	
  prévio	
  e	
  individual	
  
	
  -­‐	
  direito	
  de	
  se	
  re/rar	
  do	
  grupo	
  
	
  -­‐	
  experimentos	
  só	
  serão	
  realizados	
  se	
  não	
  houver	
  alterna/vas	
  
•  	
  1964	
  –	
  Declaração	
  de	
  Helsinque	
  
	
  -­‐	
  protocolos	
  aprovados	
  por	
  um	
  comitê	
  externo	
  independente	
  
	
  -­‐	
  supervisão	
  de	
  um	
  profissional	
  
	
  -­‐	
  consen/mento	
  prévio	
  
	
  -­‐	
  avaliação	
  prévia	
  dos	
  riscos	
  
	
  -­‐	
  necessidade	
  de	
  estudos	
  em	
  modelos	
  animais	
  
Histórico	
  e	
  conceitos	
  
•  1932	
  –	
  Tuskegee	
  (EUA)	
  –	
  Pesquisa	
  sobre	
  a	
  história	
  natural	
  da	
  
sífilis.	
  
•  2002	
   –	
   Correio	
   Braziliense	
   -­‐	
   pesquisas	
   abusivas	
   no	
   Brasil	
   –	
  
Crianças	
  baianas	
  com	
  esquistossomose.	
  
Surgimento	
  da	
  Bioé/ca	
  
•  Séc.	
   XX	
   –	
   	
   Laicização	
   e	
   pluralidade	
   das	
   sociedades	
  
democrá/cas.	
  
•  1970	
  –	
  Van	
  Ressenlaer	
  Porer	
  
	
  Propôs	
  o	
  nome	
  como	
  a	
  união	
  entre	
  a	
  ciência	
  da	
  natureza	
  e	
  as	
  
humanidades,	
  enfa/zando	
  a	
  união	
  entre	
  os	
  componentes	
  que	
  
ele	
  considerava	
  mais	
  importantes,	
  o	
  conhecimento	
  biológico	
  e	
  
os	
  valores	
  humanos.	
  
•  1970	
  –	
  André	
  Hellegers	
  
	
  Fundação	
  da	
  Kennedy	
  Ins/tute	
  of	
  Ethics	
  
Surgimento	
  da	
  Bioé/ca	
  
•  No	
  Brasil:	
  
	
   -­‐	
   Resolução	
   do	
   Conselho	
   Nacional	
   de	
   Saúde	
   nº	
   1/1988:	
  
Comitê	
   de	
   é/ca	
   para	
   a	
   realização	
   de	
   estudos	
   envolvendo	
  
seres	
  humanos.	
  
	
  -­‐	
  Revista	
  Bioé/ca	
  (1993)	
  
	
  -­‐	
  Sociedade	
  Brasileira	
  de	
  Bioé/ca	
  (1995)	
  
	
   -­‐	
   Resolução	
   CNS	
   nº	
   196/1996:	
   regulamentou	
   as	
   pesquisas	
  
envolvendo	
  seres	
  humanos	
  no	
  Brasil	
  (CONEP).	
  
	
  -­‐	
  Surgimento	
  dos	
  primeiros	
  cursos	
  de	
  pós-­‐graduação	
  no	
  Brasil.	
  	
  
Bioé/ca	
  
•  É	
   o	
   campo	
   do	
   conhecimento	
   que	
   se	
   preocupa	
   em	
  
analisar	
   os	
   argumentos	
   morais	
   a	
   favor	
   e	
   contra	
  
determinadas	
   prá/cas	
   humanas	
   que	
   afetam	
   a	
  
qualidade	
  de	
  vida	
  e	
  o	
  bem-­‐estar	
  dos	
  humanos	
  e	
  dos	
  
outros	
  seres	
  vivos	
  e	
  a	
  qualidade	
  do	
  meio	
  ambiente,	
  e	
  
em	
  tomar	
  decisões	
  baseadas	
  em	
  suas	
  análises.	
  
Bioé/ca	
  
•  Declaração	
   Universal	
   sobre	
   Bioé/ca	
   e	
   Direitos	
  
Humanos	
   (2005):	
   preocupações	
   	
   com	
  os	
   problemas	
  
morais	
   relacionados	
   como	
   meio	
   ambiente	
   e	
   os	
  
animais.	
  
•  Problema	
   bioé/co	
   e	
   seus	
   aspectos	
   é/cos,	
   morais,	
  
religiosos,	
  jurídicos,	
  cien`ficos	
  e	
  técnicos.	
  
	
   Aborto,	
   eutanásia,	
   transgenia,	
   clonagem,	
   células	
  
tronco....	
  
Teorias	
  
•  Principalismo:	
  Relatório	
  Belmont	
  (1978)	
  
	
  Beauchamp	
  e	
  Childress	
  	
  
	
  The	
  Principles	
  of	
  Bioethics	
  (1979)	
  
– Respeito	
  à	
  autonomia	
  das	
  pessoas	
  
– Dever	
  de	
  agir	
  com	
  jus/ça	
  
– Obrigação	
  de	
  fazer	
  o	
  bem	
  –	
  beneficência	
  
– Obrigação	
  de	
  não	
  causar	
  dano	
  –	
  não	
  maleficência	
  
Teorias	
  
•  U/litarismo:	
  Richard	
  Mervyn	
  Hare	
  (1998)	
  
	
  A	
   consequência	
  mais	
   importante	
  é	
  o	
  aumento	
  ou	
  a	
  
diminuição	
   de	
   bem-­‐estar	
   de	
   todos	
   os	
   afetados	
   pela	
  
ação.	
  
– Consequencialismo	
  
– Máximo	
  de	
  bem-­‐estar	
  
– Agregacionismo	
  –	
  maior	
  bem	
  estar	
  para	
  um	
  maior	
  
número	
  de	
  envolvidos	
  
Teorias	
  
•  É/ca	
   do	
   cuidar:	
   imparcialidade,	
  
impessoalidade	
  e	
  equidade.	
  
– Atenção	
  moral	
  
– Compreensão	
  com	
  simpa/a	
  
– Consciência	
  das	
  relações	
  
– Acomodação	
  	
  
– Resposta	
  
Teorias	
  
•  Bioé/ca	
  da	
  proteção:	
  Schramm	
  e	
  Korow	
  
(2001)	
  –	
  contexto	
  socioeconômico	
  
– Guarida	
  
– Abrigo	
  
– Proteção	
  
Bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Bem-­‐estar	
   consiste	
   na	
   habilidade	
   do	
   animal	
   de	
  
interagir	
  e	
  viver	
  bem	
  em	
  seu	
  ambiente.	
  
•  5	
  liberdades	
  devem	
  ser	
  atendidas:-­‐	
   liberdade	
   psicológica	
   (de	
   não	
   sen/r	
   medo,	
   ansiedade	
   ou	
  
estresse)	
  
	
   -­‐	
   liberdade	
   comportamental	
   (de	
   expressar	
   seu	
  
comportamento	
  normal)	
  
	
  -­‐	
  liberdade	
  fisiológica	
  (de	
  não	
  sen/r	
  fome	
  ou	
  sede)	
  
	
  -­‐	
  liberdade	
  sanitária	
  (de	
  não	
  estar	
  exposto	
  a	
  doenças,	
  injúrias	
  
ou	
  dor)	
  
	
  -­‐	
  	
  liberdade	
  ambiental	
  (de	
  viver	
  em	
  ambientes	
  adequado,	
  com	
  
conforto)	
  
Uso	
  de	
  animais	
  pela	
  humanidade	
  
•  Es/mação:	
  
•  Animal	
  de	
  companhia	
  em	
  estado	
  terminal:	
  reflexões	
  sobre	
  
eutanásia.	
  
Uso	
  de	
  animais	
  pela	
  humanidade	
  
•  Recreação:	
  
•  É	
   e/camente	
   aceitável	
   u/lizar	
   animais	
   em	
   espetáculos	
   ou	
  
mantê-­‐los	
  em	
  zoológicos?	
  
Uso	
  de	
  animais	
  pela	
  humanidade	
  
•  Trabalho:	
  
•  Animais	
  subme/dos	
  a	
  trabalhos	
  excessivos.	
  
Uso	
  de	
  animais	
  pela	
  humanidade	
  
•  Alimentação:	
  
•  Bioé/ca	
  na	
  produção	
  animal	
  
Uso	
  de	
  animais	
  pela	
  humanidade	
  
•  Pesquisa	
  cien`fica:	
  
•  Até	
  onde	
  vão	
  os	
  limites	
  é/cos?	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Heráclito	
  (535-­‐475	
  a.C.)	
  
	
  “O	
  homem	
  é	
  o	
  único	
  animal	
  que	
  nega	
  sua	
  animalidade.”	
  
•  “Status	
  moral	
  do	
  animal”	
  
	
  Comparação	
  dos	
  animais	
  com	
  o	
  ser	
  humano	
  
•  Michel	
  Montaigne:	
  interdependência	
  entre	
  as	
  espécies.	
  
•  René	
  Decartes:	
  animais	
  como	
  máquinas.	
  “não	
  têm	
  alma,	
  por	
  
isso	
  não	
  sentem	
  dor.”	
  
•  Jeremy	
  Bentham	
  (1789):	
  “O	
  problema	
  não	
  consiste	
  em	
  saber	
  	
  
se	
  os	
  animais	
  podem	
  raciocinar;	
  tampouco	
  interessa	
  se	
  falam	
  
ou	
  não;	
  o	
  verdadeiro	
  problema	
  é	
  este:	
  podem	
  eles	
  sofrer?”	
  
•  Charles	
  Darwin	
  (1859):	
  A	
  Origem	
  das	
  Espécies.	
  	
  	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  1822	
   –	
  Bri1sh	
   An1cruelty	
   Act	
  –	
   animais	
   domés/cos	
  
de	
  grande	
  porte.	
  
•  1824	
  –	
  Royal	
   Society	
   for	
   the	
  Preserva1on	
  of	
   Cruelty	
  
to	
  Animals	
  	
  
•  1845	
   –	
   Sociedade	
   para	
   proteção	
   dos	
   animais	
   -­‐	
  	
  
França	
  
•  1876	
   –	
   Bri1sh	
   Cruelty	
   to	
   Animals	
   Act	
   -­‐	
  	
  
regulamentação	
  do	
  uso	
  de	
  animais	
  em	
  pesquisa.	
  	
  
•  1959	
  –	
  Russel	
  &	
  Burch:	
  3Rs	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Movimento	
  social	
  em	
  prol	
  dos	
  animais	
  (movimento	
  
ecológico	
  –	
  década	
  de	
  1970)	
  
•  Maior	
  conhecimento	
  da	
  capacidade	
  emocional	
  dos	
  
animais	
  (comportamento	
  animal)	
  
•  Surgimento	
  da	
  bioé/ca	
  e	
  o	
  debate	
  acerca	
  da	
  
moralidade	
  das	
  pesquisas	
  
•  Crescimento	
  das	
  pesquisas	
  em	
  animais	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Consequencialista:	
  Peter	
  Singer	
  -­‐	
  reformistas	
  
	
  Libertação	
  Animal	
  (1970)	
  	
  
	
   “Se	
   um	
   ser	
   sofre,	
   não	
   pode	
   haver	
   nenhuma	
   jus/fica/va	
   de	
  
ordem	
  moral	
  para	
  nos	
  recusarmos	
  a	
  levar	
  esse	
  sofrimento	
  em	
  
consideração.”	
  	
  
	
   -­‐	
   princípio	
   da	
   igual	
   consideração	
   de	
   interesses:	
  
sofrimento	
  
	
  -­‐	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
	
  -­‐	
  jus/fica/va	
  social	
  da	
  pesquisa	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Direitos	
  dos	
  animais:	
  Tom	
  Regan	
  -­‐	
  abolicionistas	
  
	
  The	
  Case	
  for	
  Animal	
  Rights	
  (1983)	
  	
  
	
  Empty	
  Cages	
  (2004)	
  
	
  “Todas	
  as	
  criaturas	
  que	
  são	
  sujeitos	
  de	
  uma	
  vida,	
  possuem	
  o	
  
mesmo	
  valor	
  moral	
  intrínseco.”	
  
	
  -­‐	
  O	
  animal	
  deve	
  ser	
  tratado	
  como	
  um	
  fim	
  em	
  si	
  e	
  não	
  
como	
  mero	
  meio.	
  
	
  -­‐	
  Direito	
  a	
  vida	
  em	
  oposição	
  ao	
  u/litarismo	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Custos	
  e	
  bene_cios	
  X	
  Direitos	
  e	
  deveres	
  
•  Leis	
  de	
  proteção	
  aos	
  animais	
  vertebrados	
  
	
   -­‐	
   Vertebrados:	
   seres	
   sencientes	
   –	
   capazes	
   de	
   sen/r	
  
dor	
  em	
  algum	
  grau.	
  A	
  capacidade	
  que	
  um	
  ser	
  tem	
  de	
  
sen/r	
   conscientemente	
   algo,	
   ou	
   seja,	
   de	
   ter	
  
percepções	
  (sensações	
  e	
  sen/mentos).	
  
	
  -­‐	
  Leis	
  do	
  Canadá	
  e	
  Reino	
  Unido	
  incluem	
  cefalópodes	
  
(bene_cio	
  da	
  dúvida)	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Todo	
   o	
   animal	
   senciente	
   teria	
   pelo	
   menos	
   um	
  
interesse:	
  o	
  de	
  não	
  sen/r	
  dor	
  e	
  o	
  de	
  sen/r-­‐se	
  bem.	
  
•  Capacidade	
  de	
  sofrimento	
  =	
  Status	
  moral	
  
•  Alívio	
  da	
  dor	
  e	
  do	
  sofrimento	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Seres	
  biográficos:	
  capazes	
  te	
  ter	
  uma	
  história	
  de	
  vida,	
  
de	
  agir	
  intencionalmente	
  –	
  aves	
  e	
  mamíferos.	
  
•  Animal	
  Welfare	
  Act	
  –	
  1985:	
  bem-­‐estar	
  psicológico	
  de	
  
primatas.	
  
•  AWA	
  –	
  1990:	
  prá/ca	
  de	
  exercício	
  para	
  cães.	
  
•  1990:	
   banimento	
   do	
   uso	
   de	
   chimpanzés	
   no	
   Reino	
  
Unido.	
  
•  2003:	
   proibição	
   de	
   pesquisas	
   invasivas	
   em	
  
chimpanzés	
  na	
  Suécia.	
  
Bioé/ca	
  e	
  bem-­‐estar	
  animal	
  
•  Escalas	
  de	
  severidade	
  (sofrimento	
  e	
  dor)	
  
	
   -­‐	
   Proibição	
   de	
   testes	
   com	
   cosmé/cos	
   envolvendo	
  
animais	
  em	
  alguns	
  países	
  da	
  Europa	
  
	
   -­‐	
   Proibição	
   de	
   testes	
   com	
   armas	
   em	
   animais	
   na	
  
Alemanha.	
  
	
   -­‐	
   Proibição	
   de	
   estudos	
   sobre	
   álcool	
   e	
   tabaco	
   com	
  
animais	
  no	
  Reino	
  Unido.	
  
Experimentação	
  animal	
  
•  Russel	
  e	
  Burch	
  (1959):	
  3Rs	
  
	
  -­‐	
  Subs/tuir	
  (replace)	
  
	
  -­‐	
  Reduzir	
  (reduce)	
  
	
  -­‐	
  Aliviar	
  a	
  dor	
  e	
  o	
  sofrimento	
  (refinement)	
  
•  Proibição	
  do	
  Teste	
  Draize	
  
•  Proibição	
  da	
  DL50	
  na	
  Europa	
  
•  Proibição	
  da	
  reu/lização	
  	
  
Experimentação	
  animal	
  
•  Painism:	
  Richard	
  Ryder	
  (1999)	
  
	
  -­‐	
  Conflitos	
  dos	
  3	
  Rs	
  
	
  -­‐	
  Experimentos	
  que	
  envolvem	
  sofrimento	
  intenso	
  ou	
  
prolongado	
  não	
   são	
   jus/ficados	
  e	
  não	
  deveriam	
   ser	
  
realizados,	
  independente	
  dos	
  bene_cios.	
  
•  Jus/ficação	
   dos	
   experimentos	
   sob	
   a	
   perspec/va	
  
biomédica:	
   uso	
   dos	
   animais	
   como	
   meio	
   para	
   a	
  
promoção	
  da	
  saúde	
  humana.	
  
Declaração	
  Universal	
  dos	
  Direitosdos	
  
Animais	
  –	
  UNESCO/	
  1978	
  
•  Art.	
  3°	
  
1.  Nenhum	
  animal	
  será	
  subme/do	
  nem	
  a	
  maus	
  tratos	
  nem	
  a	
  atos	
  cruéis.	
  	
  
2.  Art.	
  4°	
  	
  
1.	
  Todo	
  o	
  animal	
  pertencente	
  a	
  uma	
  espécie	
  selvagem	
  tem	
  o	
  direito	
  de	
  viver	
  
livre	
  no	
  seu	
  próprio	
  ambiente	
  natural,	
  terrestre,	
  aéreo	
  ou	
  aquá/co	
  e	
  tem	
  o	
  
direito	
  de	
  se	
  reproduzir.	
  
2.	
  Toda	
  a	
  privação	
  de	
  liberdade,	
  mesmo	
  que	
  tenha	
  fins	
  educa/vos,	
  é	
  contrária	
  
a	
  este	
  direito.	
  
•  Art.	
  7°	
  
	
   	
   	
  Todo	
  o	
  animal	
  de	
  trabalho	
  tem	
  direito	
  a	
  uma	
  limitação	
  razoável	
  de	
  duração	
  
e	
  de	
  intensidade	
  de	
  trabalho,	
  a	
  uma	
  alimentação	
  reparadora	
  e	
  ao	
  repouso.	
  
Declaração	
  Universal	
  dos	
  Direitos	
  dos	
  
Animais	
  –	
  UNESCO/	
  1978	
  
•  Art.	
  8°	
  
1.  A	
  experimentação	
  animal	
  que	
  implique	
  sofrimento	
  _sico	
  ou	
  psicológico	
  é	
  
incompa`vel	
  com	
  os	
  direitos	
  do	
  animal,	
  quer	
  se	
  trate	
  de	
  uma	
  experiência	
  
médica,	
   cien`fica,	
   comercial	
   ou	
   qualquer	
   que	
   seja	
   a	
   forma	
   de	
  
experimentação.	
  
•  Art.	
  9°	
  
	
   	
   	
  Quando	
  o	
  animal	
  é	
  criado	
  para	
  alimentação,	
  ele	
  deve	
  de	
  ser	
  alimentado,	
  
alojado,	
   transportado	
   e	
   morto	
   sem	
   que	
   disso	
   resulte	
   para	
   ele	
   nem	
  
ansiedade	
  nem	
  dor.	
  
•  Art.	
  10°	
  
1.  Nenhum	
  animal	
  deve	
  de	
  ser	
  explorado	
  para	
  diver/mento	
  do	
  homem.	
  	
  
2.  As	
   exibições	
   de	
   animais	
   e	
   os	
   espetáculos	
   que	
   u/lizem	
   animais	
   são	
  
incompa`veis	
  com	
  a	
  dignidade	
  do	
  animal.	
  
Lei	
  n°	
  11.794/	
  2008	
  –	
  Estabelece	
  procedimentos	
  
para	
  o	
  uso	
  cien`fico	
  de	
  animais	
  
•  Art.	
  2°	
  O	
  disposto	
  nesta	
  Lei	
  aplica-­‐se	
  aos	
  animais	
  das	
  espécies	
  
classificadas	
   como	
   filo	
   Chordata,	
   subfilo	
   Vertebrata,	
  
observada	
  a	
  legislação	
  ambiental.	
  
•  Conselho	
   Nacional	
   de	
   Controle	
   de	
   Experimentação	
   Animal	
   -­‐	
  
CONCEA	
  
•  Comissões	
  de	
  É/ca	
  no	
  Uso	
  de	
  Animais	
  -­‐	
  CEUAs.	
  
•  	
  Art.	
  9°	
  As	
  CEUAs	
  são	
  integradas	
  por:	
  	
  
I	
  -­‐	
  médicos	
  veterinários	
  e	
  biólogos;	
  
II	
  -­‐	
  docentes	
  e	
  pesquisadores	
  na	
  área	
  específica;	
  	
  
III	
  -­‐	
  1	
  (um)	
  representante	
  de	
  sociedades	
  protetoras	
  de	
  animais.	
  
Decreto	
  n°	
  6.899/	
  2009	
  
	
  Dispõe	
  sobre	
  a	
  composição,	
  normas	
  e	
  funcionamento	
  do	
  CONCEA	
  e	
  cria	
  o	
  
Cadastro	
  das	
  Ins/tuições	
  de	
  Uso	
  Cien`fico	
  de	
  Animais	
  –	
  CIUCA.	
  
•  Art.	
   46.	
   Considera-­‐se	
   infração	
   administra/va	
   toda	
   ação	
   ou	
   omissão,	
   de	
  
pessoa	
  _sica	
  ou	
   jurídica,	
  que	
  viole	
  as	
  normas	
  previstas	
  na	
  Lei	
  no	
  11.794,	
  
de	
   2008,	
   neste	
   Decreto	
   e	
   demais	
   disposições	
   legais	
   per/nentes,	
   em	
  
especial:	
  
II	
  -­‐	
  criar	
  ou	
  u/lizar	
  animais	
  em	
  a/vidades	
  de	
  ensino	
  e	
  pesquisa	
  cien`fica	
  sem	
  
estar	
   credenciado	
   no	
   CONCEA	
  ou	
   em	
  desacordo	
   com	
  as	
   normas	
   por	
   ele	
  
expedidas;	
  
III	
  -­‐	
  deixar	
  de	
  oferecer	
  cuidados	
  especiais	
  aos	
  animais	
  antes,	
  durante	
  e	
  após	
  as	
  
intervenções	
   recomendadas	
   nos	
   protocolos	
   dos	
   experimentos	
   que	
  
cons/tuem	
   a	
   pesquisa	
   ou	
   programa	
   de	
   aprendizado,	
   conforme	
  
estabelecido	
  pelo	
  CONCEA;	
  
V	
   -­‐	
   realizar	
   experimentos	
  que	
  possam	
  causar	
  dor	
  ou	
   angús/a	
   sem	
   sedação,	
  
analgesia	
  ou	
  anestesia	
  adequadas;	
  
Resolução	
  CFMV	
  n°	
  879/	
  2008	
  	
  
	
   	
   Dispõe	
   sobre	
   o	
   uso	
   de	
   animais	
   no	
   ensino	
   e	
   na	
   pesquisa	
   e	
  
regulamenta	
   as	
   Comissões	
   de	
   É/ca	
   no	
   Uso	
   de	
   Animais	
  
(CEUAs)	
  no	
  âmbito	
  da	
  Medicina	
  Veterinária	
  e	
  da	
  Zootecnia.	
  
•  Art.	
  2°	
  Qualquer	
  procedimento	
  que	
  cause	
  dor	
  no	
  ser	
  humano	
  
causará	
   dor	
   em	
   outras	
   espécies	
   de	
   vertebrados,	
   tendo	
   em	
  
vista	
  que	
  os	
  animais	
  são	
  seres	
  sencientes,	
  experimentam	
  dor,	
  
prazer,	
  felicidade,	
  medo,	
  frustração	
  e	
  ansiedade.	
  
•  Art.	
   5°	
   As	
   a/vidades	
   de	
   ensino	
   e	
   experimentação	
   devem	
  
garan/r	
   o	
   bem-­‐estar	
   dos	
   animais	
   u/lizados,	
   proporcionando	
  
uma	
   vida	
   digna	
   e	
   respeitando	
   a	
   sa/sfação	
   das	
   suas	
  
necessidades	
  _sicas,	
  mentais	
  e	
  naturais.	
  
Resolução	
  CFMV	
  n°	
  879/	
  2008	
  	
  
	
   	
   	
   	
  Dispõe	
  sobre	
  o	
  uso	
  de	
  animais	
  no	
  ensino	
  e	
  na	
  pesquisa	
  e	
  regulamenta	
  as	
  
Comissões	
   de	
   É/ca	
   no	
   Uso	
   de	
   Animais	
   (CEUAs)	
   no	
   âmbito	
   da	
  Medicina	
  
Veterinária	
  e	
  da	
  Zootecnia.	
  
•  Art.	
   6º	
   Nas	
   a/vidades	
   de	
   ensino	
   e	
   experimentação	
   deve-­‐se	
   aplicar	
   os	
  
princípios	
  de	
  subs/tuição,	
  redução	
  e	
  refinamento	
  no	
  uso	
  de	
  animais,	
  com	
  
o	
  fim	
  de	
  evitar	
  mortes,	
  estresse	
  e	
  sofrimento	
  desnecessários.	
  
§1°	
   Sendo	
   possível	
   alcançar	
   de	
   outra	
   forma	
   o	
   obje/vo	
   proposto	
   deve-­‐se	
  
subs/tuir	
   o	
   uso	
   de	
   animais	
   no	
   ensino	
   e	
   na	
   experimentação	
   por	
   outro	
  
método.	
  
§2°	
  Deve	
  ser	
  reduzido	
  ao	
  mínimo	
  possível	
  o	
  número	
  de	
  animais	
  u/lizados	
  nas	
  
a/vidades	
  didá/cas	
  e	
  cien`ficas.	
  
§3°	
   Durante	
   os	
   procedimentos	
   didá/cos	
   e	
   cien`ficos,	
   deve	
   ser	
   evitado	
   a	
  
ocorrência	
  de	
  dor	
  e	
  minimizado	
  o	
  estresse	
  e	
  o	
  desconforto	
  dos	
  animais.	
  
Resolução	
  CFMV	
  n°	
  879/	
  2008	
  	
  
	
   	
   	
   	
  Dispõe	
  sobre	
  o	
  uso	
  de	
  animais	
  no	
  ensino	
  e	
  na	
  pesquisa	
  e	
  regulamenta	
  as	
  
Comissões	
   de	
   É/ca	
   no	
   Uso	
   de	
   Animais	
   (CEUAs)	
   no	
   âmbito	
   da	
  Medicina	
  
Veterinária	
  e	
  da	
  Zootecnia.	
  
•  Art.	
   7°	
   O	
   preceito	
   das	
   Cinco	
   Liberdades	
   do	
   bem-­‐estar	
   animal	
   deve	
   ser	
  
adotado	
  com	
  a	
  finalidade	
  de	
  manter	
  os	
  animais:	
  
I	
  –	
  livres	
  de	
  fome,	
  sede	
  e	
  desnutrição;	
  	
  
II	
  –	
  livres	
  de	
  desconforto;	
  
III	
  –	
  livres	
  de	
  dor,	
  injúrias	
  e	
  doenças;	
  	
  
IV	
  –	
  livres	
  para	
  expressar	
  o	
  comportamentonatural	
  da	
  espécie;	
  	
  
V	
  –	
  livres	
  de	
  medo	
  e	
  estresse.	
  
43	
  
MAUS-­‐TRATOS	
  AOS	
  ANIMAIS	
  
Lei	
  de	
  crimes	
  ambientais	
  –	
  nº	
  9.605/98	
  
•  Art	
   32	
   -­‐	
   Pra/car	
   ato	
   de	
   abuso,	
  maus-­‐tratos,	
   ferir	
   ou	
  mu/lar	
  
animais	
   silvestres,	
   domés/cos	
   ou	
   domes/cados,	
   na/vos	
   ou	
  
exó/cos.	
  
	
  Pena:	
  Detenção,	
  de	
  três	
  meses	
  a	
  um	
  ano,	
  e	
  multa.	
  
§	
   1º	
   -­‐	
   Incorre	
   nas	
   mesmas	
   penas	
   quem	
   realiza	
   experiência	
  
dolorosa	
   ou	
   cruel	
   em	
   animal	
   vivo,	
   ainda	
   que	
   para	
   fins	
  
didá/cos	
   ou	
   cien`ficos,	
   quando	
   exis/rem	
   recursos	
  
alterna/vos.	
  
Agravante:	
  §	
  2º	
  -­‐	
  A	
  pena	
  é	
  aumentada	
  de	
  um	
  sexto	
  a	
  um	
  terço,	
  
se	
  ocorre	
  morte	
  do	
  animal.	
  
44	
  
Decreto	
  nº	
  6.514/	
  08	
  –	
  Infrações	
  administra/vas	
  
ambientais	
  
•  Art.	
  29.	
  (lei	
  9.605	
  -­‐	
  art.	
  32)	
  
	
  Multa	
  de	
  R$	
  500,00	
  a	
  R$	
  3.000,00/	
  indivíduo	
  
•  Art.	
   30.	
  Molestar	
   de	
   forma	
   intencional	
   qualquer	
  
espécie	
  de	
  cetáceo,	
  pinípede	
  ou	
  sirênio	
  em	
  águas	
  
jurisdicionais	
  brasileiras(lei	
  9.605	
  -­‐	
  art.	
  32)	
  
	
  Multa	
  de	
  R$	
  2.500,00	
  
Lei	
  n°	
  10.519/	
  2002	
  -­‐	
  Rodeio	
  
•  Art.	
   4o	
   	
   Os	
   apetrechos	
   técnicos	
   u/lizados	
   nas	
   montarias,	
   bem	
   como	
   as	
  
caracterís/cas	
  do	
  arreamento,	
  não	
  poderão	
  causar	
   injúrias	
  ou	
  ferimentos	
  
aos	
   animais	
   e	
   devem	
   obedecer	
   às	
   normas	
   estabelecidas	
   pela	
   en/dade	
  
representa/va	
  do	
  rodeio,	
  seguindo	
  as	
  regras	
  internacionalmente	
  aceitas.	
  
§	
   1º	
   As	
   cintas,	
   cilhas	
   e	
   as	
   barrigueiras	
   deverão	
   ser	
   confeccionadas	
   em	
   lã	
  
natural	
  com	
  dimensões	
  adequadas	
  para	
  garan/r	
  o	
  conforto	
  dos	
  animais.	
  
§	
  2º	
  Fica	
  expressamente	
  proibido	
  o	
  uso	
  de	
  esporas	
  com	
  rosetas	
  pon/agudas	
  
ou	
   qualquer	
   outro	
   instrumento	
   que	
   cause	
   ferimentos	
   nos	
   animais,	
  
incluindo	
  aparelhos	
  que	
  provoquem	
  choques	
  elétricos.	
  
§	
   3º	
   As	
   cordas	
   u/lizadas	
   nas	
   provas	
   de	
   laço	
   deverão	
   dispor	
   de	
   redutor	
   de	
  
impacto	
  para	
  o	
  animal.	
  
 “Quando o homem aprender a respeitar até o 
menor ser da criação, seja animal ou vegetal, 
ninguém precisará ensiná-lo a amar seus 
semelhantes.” 
 “O mundo tornou-se perigoso, porque os 
homens aprenderam a dominar a natureza antes 
de se dominarem a si mesmos.” 
Albert Schweitzer

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