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Arcos e bolsas faríngeas

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Embriologia 
Arcos faríngeos e bolsas faríngeas. 
Introdução ao aparelho faríngeo: 
O aparelho faríngeo (branquial) é constituído por: 
Arcos faríngeos,
Bolsas faríngeas,
Sulcos faríngeos, 
Membranas faríngeas. 
 
http://www.famema.br/ensino/embriologia/organogenese2.php
Desenvolvimento dos arcos faríngeos: 
Começam a se desenvolver no início da quarta semana de VIU; 
Migração das células da crista neural; 
Proliferação do mêsenquima resultando em saliências na região da futura face do embrião, conhecidas como arcos faríngeos ou arcos branqueais;
Formados em pares, um de cada lado do embrião;
Visão ventral.
Arcos faríngeos: 
Os genes homeobox 1-4 estão envolvidos na migração de células da crista neural e na diferenciação dos 4 pares de arcos faríngeos.
Os arcos faríngeos contribuem muito para a formação da face, cavidades nasais, boca, laringe, faringe e pescoço. 
O primeiro arco faríngeo (arco mandibular) forma duas saliências: 
A menor, saliência maxilar;
A maior, saliência mandibular. 
Consequentemente o primeiro par de arcos faríngeos desempenha um papel importante no desenvolvimento da face. 
Arco faríngeos – Segundo par. 
Contribui muito para a formação do osso hióide; 
Sustentam as paredes laterais da faringe primitiva;
Segundo arco faríngeo aumenta e recobre o terceiro e o quarto arcos, formando uma depressão endotérmica conhecida como seio cervical; 
Surgimento da boca primitiva ou estomodeu. 
Destino dos arcos faríngeos: 	
Um arco faríngeo típico é composto pelos seguintes componentes: 
Um arco aórtico, uma artéria que provém do arterioso do coração primitivo e percorre a faringe primitiva para entrar na aorta dorsal; 
Um bastão cartilaginoso, que forma o esqueleto do arco; 
Um componente muscular, que forma os músculos da cabeça e do pescoço; 
Um nervo, que suprime a mucosa e os músculos derivados do arco. 
Visualizando... 
H – Corte horizontal da região cefálica de um embrião. I – Corte semelhante ilustrando os componentes do arco e o assoalho da faringe primitiva. J – Corte sagital da região cefálica de um embrião ilustrando as aberturas das bolsas faríngeas na parede lateral da faringe primitiva. 
A – Desenho das regiões de cabeça, pescoço e tórax de um embrião humano (cerca de 28 dias), ilustrando o aparelho faríngeo. 
B – Desenho esquemático mostrando as bolsas faríngeas e os arcos aórticos. 
C – Corte horizontal do embrião mostrando assoalho da faringe primitiva. 
Derivados das cartilagens dos arcos faríngeos. 
Primeiro arco
Extremidade dorsal: Ossifica-se para formar dois dos ossículos da orelha média, o martelo e a bigorna; 
Porção média: A porção média da cartilagem regride, mas seu pericôndrio forma o ligamento anterior do martelo e o ligamento esfenomandibular. 
Porções ventrais: Formam o primórdio da mandíbula em forma de ferradura. 
Localização do martelo e da bigorna. 
Derivados das cartilagens dos arcos faríngeos. 
Segundo arco: 
Extremidade dorsal ossifica-se para formar o estribo da orelha média e do processo estiloide do osso temporal; 
Formação do ligamento estilo-hioideo; 
Formação do corno menor e a parte superior do osso do hióide. 
Terceiro arco: 
Ossifica-se formando o corpo maior e parte inferior do osso hióide. 
Quarto e sexto arcos: 
Cartilagens se fundem para formar as cartilagens laríngeas, exceto a epiglote. 
Derivados dos Nervos dos arcos faríngeos 
Cada arco é suprimido por seu próprio nervo craniano (NC). A derme, as membranas mucosas da cabeça e o pescoço são áreas supridas por nervos aferentes viscerais.
Nervo trigêmeo ou Quinto par de nervo craniano (NC V)
Inerva a pele da face; 
Apenas seus ramos terminais inervam derivados dos primeiros arcos faríngeos; 
Principal nervo sensitivo da cabeça e do pescoço; 
Nervo motor dos músculos da mastigação; 
Seus ramos sensitivos inervam a face, os dentes e as membranas mucosas das cavidades nasais, palato, boca e língua. 
Derivados dos Nervos dos arcos faríngeos 
Os nervos que inervam o segundo, o terceiro e os ascos caudais (do quarto ao sexto) são, respectivamente: 
O nervo facial ou sétimo par de nervo craniano (NC VII) 
O nervo glossofaríngeo ou nono par de nervo craniano (NC IX) 
O nervo vago ou décimo par de nervo craniano (NC X) 
O quarto arco é inervado pelo ramo laríngeo superior do nervo vago, enquanto o sexto arco é inervado pelo ramo laríngeo recorrente. 
Os nervos do segundo ao sexto arcos faríngeos tem pequena distribuição cutânea, no entanto inervam membranas mucosas da língua, faringe laringe. 
Bolsas faríngeas
O endoderma da faringe primitiva reveste as superfícies internas dos arcos faríngeos e estende-se em direção aos divertículos semelhantes a balões, conhecidas como bolsas faríngeas. 
Se desenvolvem em pares, e numa sequência cefalocaudal entre os arcos. 
Quatro pares de bolsas faríngea bem definidas. Quinto par é ausente ou rudimentar; 
Formam membranas faríngeas, que separam as bolsas faríngeas dos sulcos faríngeos. 
Derivados das Bolsas faríngeas
Primeira bolsa faríngea:
Da origem ao recesso tubotimpânico;
Membrana timpânica;
Cavidade timpânica;
Antro mastoideo;
Tuba faringotimpânica (tuba auditiva). 
Segunda bolsa faríngea: 
Seio tonsilar; 
Epitélio superficial e revestimento das criptas tonsilares; 
Nódulos linfáticos. 
Derivados das Bolsas faríngeas
Terceira bolsa faríngea: 
Dividido em parte dorsal bulbar compacta e uma parte ventral oca e alongada; 
O epitélio da porção bulbar dorsal se diferencia em uma paratireoide interior; 
O epitélio da porção ventral alongada prolifera, obliterando suas cavidades; 
Esses primórdios bilaterais formarão o TIMO; 
Derivados das Bolsas faríngeas
Quarta bolsa faríngea: 
Parte dorsal da quarta bolsa se desenvolve em glândula paratireoide superior; 
A porção ventral de cada umas das quartas bolsas formam um corpo que se funde com a tireóide, o corpo ultimofaríngeo que dará origem as células parafoliculares da tireóide. 
Essas células produzirão a calcitonina, hormônio envolvido na regulação de níveis de cálcio nos fluidos do corpo. 
Quinta bolsa faríngea: 
Ao se desenvolver essa bolsa rudimentar se torna parte da quarta bolsa faríngea e ajuda a formar o compor ultimofaríngeo. 
Defeitos congênitos relacionados: 
Defeitos na formação de arcos faríngeos resultam nas principais malformações da face, entre elas: 
Persistência das partes do segundo arco (cisto branqueal) 
Síndrome do primeiro arco. 
Estas malformações ocorrem em estruturas derivadas do primeiro e segundo arco branquial durante o desenvolvimento embrionário.
Referências: 
MOORE, PERSAUD. Embriologia Básica, 6ª edição, 3ª triagem, 2002. 
https://www.passeidireto.com/arquivo/3724585/resumo-arcos-faringeos
http://odontoufrj.com.br/segundo-periodo/embriologia-2/resumo-de-face-e-arcos-faringeos

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