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Claudio Borba
Claudio Borba
Claudio Borba
Art. 194 - A legislação tributária, observado o
disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral,
ou especificamente em função da natureza do
tributo de que se tratar, a competência e os
poderes das autoridades administrativas em
matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere
este artigo aplica-se às pessoas naturais ou
jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às
que gozem de imunidade tributária ou de
isenção de caráter pessoal.
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
FISCALIZAÇÃO
Claudio Borba
A legislação tributária
Relativa a Relativa a 
um 
tributo
A competência e os 
poderes das 
aurtoridades fiscais.
aplica-se às pessoas 
naturais ou jurídicas, 
contribuintes ou não, 
mesmo que imunes 
ou isentas em caráter 
pessoal.
Geral
ou
Regula em 
caráter
PORTANTO, 
APLICA-SE A 
TODO MUNDO
FISCALIZAÇÃO
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A lei pode impor obrigações acessórias às
empresas, ainda que não sejam contribuintes
do tributo.”
(2ª Turma, REsp nº 89.967/RJ, Rel. Min. Ari
Pargendler, abril/1998)
Claudio Borba
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR 
INFORMAÇÕES AO FISCO
Art. 195. Para os efeitos da legislação
tributária, não têm aplicação quaisquer
disposições legais excludentes ou limitativas
do direito de examinar mercadorias, livros,
arquivos, documentos, papéis e efeitos
comerciais ou fiscais, dos comerciantes
industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
Claudio Borba
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR 
INFORMAÇÕES AO FISCO
Art. 195, Parágrafo único. Os livros
obrigatórios de escrituração comercial
e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados serão
conservados até que ocorra a
prescrição dos créditos tributários
decorrentes das operações a que se
refiram.
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STF
SÚMULA Nº 70
“É inadmissível a interdição de
estabelecimento como meio coercitivo
para cobrança de tributo.”
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STF
SÚMULA Nº 323
“É inadmissível a apreensão de
mercadorias como meio coercitivo para
pagamento de tributos’
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STF
SÚMULA Nº 439
“Estão sujeitos à fiscalização tributária
ou previdenciária quaisquer livros
comerciais, limitado o exame aos
pontos objeto da investigação”.
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STF
SÚMULA Nº 547
“Não é lícito a autoridade proibir que o
contribuinte em débito adquira
estampilhas, despache mercadorias nas
alfândegas e exerça suas atividades
profissionais.”
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STF
“I- Inadmissibilidade de apreensão de livros
contábeis e documentos fiscais realizada, em
escritório de contabilidade, por agentes
fazendários e policiais federais, sem mandado
judicial.
II- Espaço privado, não-aberto ao público,
sujeito à proteção constitucional da
inviolabilidade domiciliar (CF, art. 5º, XI).
Subsunção ao conceito normativo de ‘casa’.
Necessidade de ordem judicial.
(Continua)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
III- Impossibilidade de utilização, pelo
Ministério Público, de prova obtida em
transgressão à garantia da inviolabilidade
domiciliar. Prova ilícita. Inidoneidade
jurídica.”
(STF - HC nº 82.788/RJ – RJ – Habeas Corpus
– Relator: Min. Celso de Mello – Julgamento:
12/04/2005 – Órgão: Segunda Turma –
Publicação: DJ 02/06/2006)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
É defeso à administração impedir ou cercear a
atividade profissional do contribuinte, para
compeli-lo ao pagamento de débito, uma vez
que este procedimento redundaria no bloqueio
de atividades lícitas, mercê de representar
hipótese da autotutela, medida excepcional
ante o monopólio da jurisdição nas mãos do
Estado-juiz.
(Agravo Regimental no Recurso Especial nº
2005/0027.678-4 – Rel. Ministro Luiz Fux – DJ
13/03/2006, p. 213.)
Claudio Borba
LEI COMPLEMENTAR 105/01
Art. 6º. As autoridades e os agentes fiscais
tributários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios somente poderão
examinar documentos, livros e registros de
instituições financeiras, inclusive os referentes
a contas de depósitos e aplicações financeiras,
quando houver processo administrativo
instaurado ou procedimento fiscal em curso e
tais exames sejam considerados
indispensáveis pela autoridade administrativa
competente.
Claudio Borba
LEI COMPLEMENTAR 105/01
Art. 6º, Parágrafo único. O resultado
dos exames, as informações e os
documentos a que se refere este artigo
serão conservados em sigilo, observada
a legislação tributária.
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“I-Doutrina e jurisprudência proclamavam ser o
sigilo bancário corolário do princípio
constitucional da privacidade (inciso XXXVI do
art. 5º), com a possibilidade de quebra por
autorização judicial, como previsto em lei (art.
38 da Lei no 4.595/96).
II-Mudança de orientação, com o advento da LC
nº 105/2001, que determinou a possibilidade
de quebra do sigilo pela autoridade fiscal,
independentemente de autorização do juiz.
(Continua)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“...
III - Afasta-se a tese do direito adquirido
para, encarando a vedação antecedente
como mera garantia, e não princípio,
aplicar-se a regra do art. 144, § 1º, do CTN
que pugna pela retroatividade da norma
procedimental.
(REsp nº 691.601/SC – Recurso Especial
no 2004/0137.940-0 – Rel.(a) Min. Eliana
Calmon – DJ 21/11/2005, p. 190.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STF
O Plenário, por maioria, proveu recurso
extraordinário para afastar a possibilidade de
a Receita Federal ter acesso direto a dados
bancários da empresa recorrente. Na espécie,
questionavam-se disposições legais que
autorizariam a requisição e a utilização de
informações bancárias pela referida entidade,
diretamente às instituições financeiras, para
instauração e instrução de processo
administrativo fiscal (LC 105/2001,
regulamentada pelo Decreto 3.724/2001).
(Continua)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
Inicialmente, salientou-se que a República
Federativa do Brasil teria como fundamento a
dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III)
e que a vida gregária pressuporia a segurança
e a estabilidade, mas não a surpresa.
Enfatizou-se, também, figurar no rol das
garantias constitucionais a inviolabilidade do
sigilo da correspondência e das comunicações
telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas (art. 5º, XII), bem como o acesso
ao Poder Judiciário visando a afastar lesão ou
ameaça de lesão a direito (art. 5º, XXXV).
(Continua)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
Aduziu-se, em seguida, que a regra seria
assegurar a privacidade das correspondências,
das comunicações telegráficas, de dados e
telefônicas, sendo possível a mitigação por
ordem judicial, para fins de investigação
criminal ou de instrução processual penal.
Observou-se que o motivo seria o de
resguardar o cidadão de atos extravagantes
que pudessem, de alguma forma, alcançá-lo na
dignidade, de modo que o afastamento do
sigilo apenas seria permitido mediante ato de
órgão eqüidistante (Estado-juiz).
(Continua)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
Assinalou-se que idêntica premissa poderia ser
assentada relativamente às comissões
parlamentares de inquérito, consoante já
afirmado pela jurisprudência do STF. (RE
389808/PR, Rel.: Min. Marco Aurálio,
Julgamento em 15/12/2010, Publicação no
DJE nº 25 em 07/02/2011)
Claudio Borba
Art. 196. A autoridade administrativa que
proceder ou presidir a quaisquer diligências de
fiscalização lavrará os termos necessários para
que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo
máximo para a conclusão daquelas.
Parágrafo único. Os termos a que se refere este
artigo serão lavrados, sempre que possível, em
um dos livros fiscais exibidos; quando lavradosem separado deles se entregará, à pessoa
sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela
autoridade a que se refere este artigo.
TERMO DE INÍCIO DE FISCALIZAÇÃO
Claudio Borba
Art. 197. Mediante intimação escrita, são
obrigados a prestar à autoridade
administrativa todas as informações de que
disponham com relação aos bens, negócios ou
atividades de terceiros:
I - os tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, Caixas
Econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes
oficiais;
...
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR 
INFORMAÇÕES AO FISCO
Claudio Borba
Art. 197...
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes
oficiais;
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas
que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou
profissão.
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR 
INFORMAÇÕES AO FISCO
Claudio Borba
Art. 197, Parágrafo único. A obrigação
prevista neste artigo não abrange a
prestação de informações quanto a fatos
sobre os quais o informante esteja
legalmente obrigado a observar segredo
em razão de cargo, ofício, função,
ministério, atividade ou profissão.
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR 
INFORMAÇÕES AO FISCO
Claudio Borba
São obrigados a 
dar informações ao 
Fisco
Mediante intimação
administrativa
escrita:
Salvo se 
a lei os 
obrigar 
ao sigilo
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR 
INFORMAÇÕES AO FISCO
Claudio Borba
Os tabeliães, escrivães e demais serventuários
de ofício;
Os bancos, casas bancárias, Caixas Econ. e
demais instituições financeiras;
As empresas de administração de bens;
Os corretores, leiloeiros e despachantes
oficiais;
Os síndicos, comissários e liquidatários;
Quaisquer outras entidades ou pessoas que a
lei designe.
Os inventariantes;
Claudio Borba
São 
obrigados a 
dar 
informações
mediante
intimação
administrativa
Escrita, salvo 
se a lei os 
obrigar ao 
sigilo:
os tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício;
os bancos, casas bancárias, Caixas
Econ. e demais instituições financeiras;
as empresas de administração de bens;
os corretores, leiloeiros e despachantes
oficiais;
síndicos, comissários e liquidatários;
quaisquer outras entidades ou pessoas
que a lei designe.
os inventariantes;
Claudio Borba
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 347. A parte não é obrigada a depor de
fatos:
II – a cujo respeito, por estado ou profissão,
deva guardar sigilo.
(...)
Art. 363. A parte e o terceiro se escusam de
exibir, em juízo, o documento ou a coisa:
IV – se a exibição acarretar a divulgação de
fatos, a cujo respeito, por estado ou profissão,
devam guardar segredo.
Claudio Borba
CÓDIGO PENAL
Art. 154. Revelar alguém, sem justa causa,
segredo de que tem ciência em razão de
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja
revelação possa produzir dano a outrem:
Pena – detenção de três meses a um ano, ou
multa.
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O dever de prestar informações não se
restringe ao sujeito passivo da obrigação
tributária – contribuinte e responsável –, mas
alcança, também, a terceiros, na forma
prevista em lei.
Nesse sentido, a regra contida no art. 197 do
CTN estabelece a obrigação a terceiros de
fornecer dados que subsidiem a fiscalização
tributária.”
(REsp nº 147.215/RJ – Recurso Especial
nº 1997/0062.763-2 – Rel. Ministro Castro
Meira – DJ 13/06/2005, p. 217.)
Claudio Borba
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na
legislação criminal, é vedada a divulgação,
por parte da Fazenda Pública ou de seus
servidores, de informação obtida em razão do
ofício sobre a situação econômica ou
financeira do sujeito passivo ou de terceiros e
sobre a natureza e o estado de seus negócios
ou atividades.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES PELO 
FISCO
Claudio Borba
Art. 198......
§ 1º. Excetuam-se do disposto neste artigo,
além dos casos previstos no art. 199, os
seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no
interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa
no interesse da Administração Pública, desde
que seja comprovada a instauração regular de
processo administrativo, no órgão ou na
entidade respectiva, com o objetivo de
investigar o sujeito passivo a que se refere a
informação, por prática de infração
administrativa.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Claudio Borba
Art. 198. ...
§ 2º. O intercâmbio de informação sigilosa, no
âmbito da Administração Pública, será
realizado mediante processo regularmente
instaurado, e a entrega será feita
pessoalmente à autoridade solicitante,
mediante recibo, que formalize a transferência
e assegure a preservação do sigilo.
§ 3º. Não é vedada a divulgação de
informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda
Pública;
III – parcelamento ou moratória.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STF
“... a comunicação de possível crime ao
Ministério Público não configura afronta ao
sigilo fiscal (CTN, art. 198, § 3º, I).
(HC nº 87.654/PR – Paraná – Habeas Corpus
– Rel.: Min. Ellen Gracie –Julg.: 07/03/2006 –
Órgão julgador: Segunda Turma)
Claudio Borba
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES PELO 
FISCO
Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
prestar-se-ão mutuamente assistência para a
fiscalização dos tributos respectivos e permuta
de informações, na forma estabelecida, em
caráter geral ou específico, por lei ou convênio.
Parágrafo único. A Fazenda Pública da União,
na forma estabelecida em tratados, acordos ou
convênios, poderá permutar informações com
Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.
Claudio Borba
Nos casos de requisição regular pelo Poder 
Judiciário, no interesse da justiça.
Na troca de informações entre as Fazendas 
Públicas, desde que autorizadas por lei ou 
convênio.
Na troca de informações com Estados 
estrangeiros, desde que autorizado por 
tratado, acordo ou convênio.
POSSIBILIDADES DE DIVULGAÇÃO DE 
INFORMAÇÕES PELO FISCO1
2
3
Claudio Borba
Por solicitação da autoridade administrativa, 
desde que seja comprovada a instauração 
regular de processo administrativo.
Informações relativas a:
1) Representações para fins penais;
2) Inscrições na Dívida Ativa da Fazenda
Pública; e
3) Parcelamento ou moratória.
POSSIBILIDADES DE DIVULGAÇÃO DE 
INFORMAÇÕES PELO FISCO
4
5
Claudio Borba
REQUISIÇÃO DO AUXÍLIO DA FORÇA 
PÚBLICA
Art. 200. As autoridades administrativas
federais poderão requisitar o auxílio da força
pública federal, estadual ou municipal, e
reciprocamente, quando vítimas de embaraço
ou desacato no exercício de suas funções, ou
quando necessário à efetivação de medida
prevista na legislação tributária, ainda que não
se configure fato definido em lei como crime
ou contravenção.
Claudio Borba
CÓDIGO PENAL
Art. 316. (...)
§ 1º. Exigir tributo ou contribuição social que
sabe ou deveria saber indevido, ou, quando
devido, emprega na cobrança meio vexatório
ou gravoso que a lei não autoriza:
Pena – Reclusão, de 3 a 8 anos, e multa.
Claudio Borba
FATO 
GERADOR
OBRIGAÇÃO 
TRIBUTÁRIA
CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO
DÍVIDA 
ATIVA
SUSPENSÃO
EXCLUSÃO
EXTINÇÃO
TERMO
DE INSCRIÇÃO 
NA DÍVIDA 
ATIVA
CERTIDÃO
DE INSCRIÇÃO 
NA DÍVIDA 
ATIVA
DÍVIDA 
ATIVA EM 
FASE DE 
EXECUÇÃO
LANÇAMENTO
A partir 
daqui, 
presunção 
de fraude 
do art. 185,
CTN 
FATO 
JURÍDICO
LEI
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
DÍVIDA ATIVA
Arts. 201 a 2O4, CTN
Claudio Borba
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a
proveniente decrédito dessa natureza,
regularmente inscrita na repartição
administrativa competente, depois de
esgotado o prazo fixado, para pagamento,
pela lei ou por decisão final proferida em
processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora
não exclui, para os efeitos deste artigo, a
liquidez do crédito.
DÍVIDA ATIVA
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Nos tributos sujeitos a lançamento por
homologação, a declaração do contribuinte por
meio da Declaração de Contribuições e Tributos
Federais – DCTF elide a necessidade da
constituição formal do débito pelo Fisco.
Caso não ocorra o pagamento no prazo, poderá
efetivar-se imediatamente a inscrição na dívida
ativa, sendo exigível independentemente de
qualquer procedimento administrativo ou de
notificação ao contribuinte.”
(AgREsp nº 443.971/PR, Rel. Min. José
Delgado, DJ de 28/10/2002).
Claudio Borba
Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa,
autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-
responsáveis, bem como, sempre que possível,
o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os
juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito,
mencionada especificamente a disposição da lei
em que seja fundado;
TERMO DE INSCRIÇÃO: INDICAÇÕES 
OBRIGATÓRIAS
Claudio Borba
Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa,
autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
(...)
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo
administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos
requisitos deste artigo, a indicação do livro e da
folha da inscrição.
TERMO DE INSCRIÇÃO: INDICAÇÕES 
OBRIGATÓRIAS
Claudio Borba
Art. 203. A omissão de quaisquer dos
requisitos previstos no artigo anterior, ou o
erro a eles relativo, são causas de nulidade da
inscrição e do processo de cobrança dela
decorrente, mas a nulidade poderá ser
sanada até a decisão de primeira instância,
mediante substituição da certidão nula,
devolvido ao sujeito passivo, acusado ou
interessado o prazo para defesa, que somente
poderá versar sobre a parte modificada.
DÍVIDA ATIVA: NULIDADE DA 
INSCRIÇÃO
Claudio Borba
Lei 6.830/80
Art. 2° Constitui Dívida Ativa da Fazenda
Pública aquela definida como tributária ou não-
tributária na Lei n° 4.320, de 17 de março de
1964, com as alterações posteriores, que
estatui normas gerais de direito financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e
balanços da União, dos Estados, dos Municípios
e do Distrito Federal.
...
§ 8° Até a decisão de primeira instância, a
Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada
ou substituída, assegurada ao executado a
devolução do prazo para embargos.
Claudio Borba
NULIDADE DA INSCRIÇÃO
A omissão ou 
erro em um 
dos itens 
obrigatórios 
do termo de 
inscrição na
dívida ativa 
do art. 202, 
CTN
Causa a 
nulidade da 
inscrição e 
do processo 
de cobrança.
Mas a certidão 
poderá ser 
substituída ou 
emendada até 
a decisão de 
1° instância, 
sanando 
omissões ou 
erros.
Será dado novo prazo para defesa ao sujeito 
passivo, relativa ao item modificado.
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
Súmula 392
A Fazenda Pública pode substituir a
certidão de dívida ativa (CDA) até a
prolação da sentença de embargos,
quando se tratar de correção de erro
material ou formal, vedada a
modificação do sujeito passivo da
execução.
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
“In casu, verifica-se que CDA embasadora do
executivo fiscal engloba vários exercícios num
só, sem que haja discriminação do principal e
dos consectários legais de cada ano, o que
impossibilita o exercício constitucionalmente
assegurado da ampla defesa, posto dificultar a
exata compreensão do quantum exeqüendo.
Dessarte, depreende-se que a CDA em
comento não atende aos requisitos dispostos
no art. 202 do CTN.”
(STJ - Recurso Especial nº 2005/0152.273-0 –
Rel. Ministro Luiz Fux – DJ 18/05/2006.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A substituição da certidão de dívida ativa é
permitida até o momento em que for
proferida decisão de primeira instância, mas,
tão-somente, quando se tratar de erro formal
ou material, e não em casos que impliquem
alteração do próprio lançamento.”
(REsp nº 826.927/BA – Recurso Especial nº
2006/0051.444-7 – Ministro Castro Meira –
DJ 08/05/2006, p. 191.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A indicação, na certidão de dívida ativa, do
nome do responsável ou do co-responsável
(Lei nº 6.830/80, art. 2º, § 5º, I; CTN, art. 202,
I) confere ao indicado a condição de
legitimado passivo para a relação processual
executiva (CPC, art. 568, I), mas não confirma,
a não ser por presunção relativa (CTN, art.
204), a existência da responsabilidade
tributária, matéria que, se for o caso, será
decidida pelas vias cognitivas próprias,
especialmente a dos embargos à execução.
(CONTINUA)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
“É diferente a situação quando o nome do
responsável tributário não figura na certidão
de dívida ativa. Nesses casos, embora
configurada a legitimidade passiva (CPC, art.
568, V), caberá à Fazenda exeqüente, ao
promover a ação ou ao requerer o seu
redirecionamento, indicar a causa do pedido,
que há de ser uma das situações previstas no
direito material como configuradoras da
responsabilidade subsidiária.”
(STJ - REsp nº 835.443/PE – Recurso Especial
nº 2006/0072.989-0 – Rel. Ministro Teori
Albino Zavascki – DJ 30/06/2006, p. 205.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“É possível o reconhecimento, de ofício, de
matéria inerente à nulidade de título
executivo.
No entanto, ‘(...) insignificante defeito formal
que não compromete a essência do título
executivo não deve reclamar por parte do
exeqüente um novo processo com base em um
novo lançamento tributário para apuração do
tributo devido, posto conspirar contra o
princípio da efetividade aplicável ao processo
executivo extrajudicial’.
(CONTINUA)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
“Tendo o tribunal a quo declarado, de
ofício, a nulidade da CDA, somente em
razão da falta de indicação temporal da
origem do tributo, culminou por afrontar o
art. 202, III, do CTN, aplicando-o com
excesso de rigorismo formal.
(STJ - REsp nº 827.325/RS – Recurso
Especial nº 2006/0052257-4 – Rel.
Ministro Francisco Falcão – DJ
01/06/2006, p. 169.)
Claudio Borba
Art. 204. A dívida regularmente inscrita
goza da presunção de certeza e liquidez
e tem o efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se
refere este artigo é relativa e pode ser
ilidida por prova inequívoca, a cargo do
sujeito passivo ou do terceiro a que
aproveite.
DÍVIDA ATIVA:
PRESUNÇÃO “JURIS TANTUM” DE 
CERTEZA E LIQUIDEZ
Claudio Borba
Crédito 
inscrito 
em dívida 
ativa
Credor tem que 
provar a 
certeza e 
liqüidez do 
crédito.
Crédito goza da 
presunção de 
certeza e liquidez e 
tem efeito de prova 
pre-constituída.
Dívida 
oriunda 
do direito 
privado
PRESUNÇÃO “JURIS TANTUM” DE 
CERTEZA E LIQUIDEZ
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Se os valores exigidos a título de imposto e
aqueles cobrados por conta de taxas estão
incluídos na certidão de dívida ativa como
parcelas autônomas, a procedência dos
embargos do devedor quanto ao imposto não
prejudica a certeza e liquidez da certidão de
dívida ativa no que diz com as taxas.”
(STJ, 2ª T., REsp nº 76.351/SP, Rel. Min. Ari
Pargendler, agosto/1997.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“È ilíquida a CDA erigida em função de saldo
de débito fiscal confessado pelo contribuinte,
cujo parcelamento não foi totalmente
adimplido, mas no qual se insere a cobrança
de contribuição declarada inconstitucional.”
(STJ,2ª T., unânime, REsp nº 258.565/RS,
Rel. Min. Francisco Peçanha Martins,
agosto/2002.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O STJ vem admitindo exceção de pré-
executividade em ação executiva fiscal para
argüição de matérias de ordem pública, tais
como as condições da ação e os pressupostos
processuais, desde que não haja necessidade
de dilação probatória.
(Continua)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
“A discussão acerca da responsabilidade
prevista no art. 135 do CTN é inviável em sede
de exceção de pré-executividade quando
constar o nome do sócio na certidão de dívida
ativa (CDA), pois demandaria produção de
provas, tendo em vista a presunção de liquidez
e certeza da certidão.”
(STJ - EDcl no AgRg no Ag nº 657.656/RJ –
Embargos de Declaração no Agravo Regimental
no Agravo de Instrumento nº 2005/0021.903-0
– Rel. Ministro João Otávio de Noronha – DJ
14/06/2006, p. 202.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O crédito tributário só pode ter sua
exigibilidade suspensa na ocorrência de uma
das hipóteses estabelecidas no art. 151 do
mesmo diploma legal.
O ajuizamento de ação anulatória de débito
fiscal, desacompanhada de depósito no
montante integral, não tem o condão de
suspender o curso de execução fiscal já
proposta.”
(Agravo Regimental no Recurso Especial nº
2005/0015.836-2 – Rel. Ministro Luiz Fux – DJ
18/05/2006, p. 189.)
Claudio Borba
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
(...)
VI – a certidão de dívida ativa da Fazenda
Pública da União, Estado, Distrito Federal,
Território e Município, correspondente aos
créditos inscritos na forma da lei;
(...)
§ 1º. A propositura de qualquer ação relativa
ao débito constante do título executivo não
inibe o credor de promover-lhe a execução.
Claudio Borba
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da
quitação de determinado tributo, quando
exigível, seja feita por certidão negativa,
expedida à vista de requerimento do
interessado, que contenha todas as
informações necessárias à identificação de
sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de
negócio ou atividade e indique o período a
que se refere o pedido.
CERTIDÃO NEGATIVA
Claudio Borba
Art. 205, Parágrafo único. A certidão
negativa será sempre expedida nos
termos em que tenha sido requerida e
será fornecida dentro de 10 (dez) dias
da data da entrada do requerimento na
repartição.
CERTIDÃO NEGATIVA
Claudio Borba
A LEI
pode 
exigir 
certidão 
negativa
expedida à 
vista do 
requerimen
to do 
interessado
que 
contenha
10 dias.
Expedida 
dentro de
10 dias.
CERTIDÃO NEGATIVA
informações para 
identificação da 
pessoa;
o domicílio fiscal;
identificação do 
período ao qual se 
refere o pedido.
identificação do ramo 
de negócio ou 
atividade;
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
Súmula 446
“Declarado e não pago o débito
tributário pelo contribuinte, é legítima
a recusa de expedição de certidão
negativa ou positiva com efeito de
negativa.”
(Publicação no DOU em 13/05/2010)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
“Não se admite a responsabilidade objetiva,
mas subjetiva do sócio, não constituindo
infração à lei o não-recolhimento de tributo,
sendo necessária a prova de que agiu o mesmo
dolosamente, com fraude ou excesso de
poderes, excepcionando-se a hipótese de
dissolução irregular da sociedade comercial.
Não se tratando de responsabilidade objetiva,
tem o sócio, na qualidade de pessoa física,
direito a certidão negativa de débito.”
(STJ, 2ª T., unânime, REsp nº 439.198/ES, Rel.
Min. Eliana Calmon, maio/2003.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Não tem cabimento a recusa de
expedir certidão negativa de débito
tributário a uma sociedade, somente
porque um dos seus sócios é
integrante de outra firma devedora do
Fisco.”
(STJ, 1ª T., REsp nº 73.760/ES, Rel.
Min. Demócrito Reinaldo, junho/l998.)
Claudio Borba
Art. 206. Tem os mesmos efeitos
previstos no artigo anterior a certidão
de que conste a existência de créditos
não vencidos, em curso de cobrança
executiva em que tenha sido efetivada
a penhora, ou cuja exigibilidade esteja
suspensa.
CERTIDÃO POSITIVA COM 
EFEITO DE NEGATIVA
Claudio Borba
CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE 
NEGATIVA
Art. 206, CTN
Tem os 
mesmos 
efeitos 
da 
certidão 
negativa
a 
certidão 
positiva 
de que 
conste
Créditos tributários 
com exigibilidade 
suspensa;
Créditos tributários em 
curso de cobrança 
executiva, quando 
efetivada a penhora;
Créditos tributários não 
vencidos;
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Comprovada a garantia do juízo em
executivo fiscal, através da penhora
efetivada, não pode ser negado o
fornecimento da certidão, prevista no
art. 206 do CTN.”
(REsp nº 240.766/PR – Recurso Especial
nº 1999/0109.918-8 – Rel. Ministro
Francisco Peçanha Martins – DJ 15/10/2001,
p. 255.)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“I- Em se tratando de tributo lançado
por homologação, a declaração do
contribuinte ‘constitui’ o crédito
tributário relativo ao montante
informado e torna dispensável o
lançamento, sendo legítima a recusa na
expedição de certidão negativa de
débito.
(Continua)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
“II- A ausência de inscrição do crédito
tributário em dívida ativa não é causa
suficiente à expedição de certidão
positiva com efeitos de negativa, tendo
em vista que tal circunstância não se
enquadra nas restritas hipóteses do art.
206 do CTN.”
(STJ - REsp nº 780.167/RS – Recurso
Especial nº 2005/0150.117-0 – Rel.
Ministro Castro Meira – DJ 07/11/2005,
p. 249.)
Claudio Borba
LEI 6.830/80
Art. 11 - A penhora ou arresto de bens
obedecerá à seguinte ordem:
I - dinheiro;
II - título da dívida pública, bem como título
de crédito, que tenham cotação em bolsa;
III - pedras e metais preciosos;
IV - imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“I. Ao optar pela antecipação, em sede de ação
cautelar, da garantia ao Juízo para fins de
penhora em futura execução fiscal,
pretendendo, com isso, obter a certidão positiva
de débito com efeitos de negativa, a
contribuinte não observou a ordem estabelecida
no art. 11 da Lei nº 6.830/80, ou seja,
apresentou caução de um bem móvel quando
deveria ter efetuado o depósito em dinheiro no
valor integral do débito.
(CONTINUA)
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
“II. Se o próprio devedor é quem afirma que
ofereceu a caução real, não para suspender a
exigibilidade do crédito tributário, mas para
assegurar que, se e quando a Fazenda Nacional
viesse a ajuizar a execução fiscal, esta poderia
ser garantida com o bem caucionado, então não
se verifica nenhuma das hipóteses de incidência
do disposto no art. 206 do Código Tributário
Nacional.”
(STJ - Recurso Especial nº 2003/0133.224-5 –
Rel. Ministro Luiz Fux – Rel.(a) p/ Acórdão
Ministra Denise Aruda – DJ 14/11/2005)
Claudio Borba
Art. 207. Independentemente de disposição
legal permissiva, será dispensada a prova
de quitação de tributos, ou o seu
suprimento, quando se tratar de prática de
ato indispensável para evitar a caducidade
de direito, respondendo, porém, todos os
participantes no ato pelo tributo
porventura devido, juros de mora e
penalidades cabíveis, exceto as relativas a
infrações cuja responsabilidade seja
pessoal ao infrator.
DISPENSA DE CERTIDÃO NEGATIVA
Claudio Borba
DISPENSA DE CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 2O7, CTN
É 
dispensada 
a certidão 
negativa
Indepen-
dente de lei 
que permita
Os interessados respondem pelos 
créditos por ventura devidos, exceto as 
penalidades pessoais do infrator.
Quando se 
tratar de ato 
indispensável 
para evitar a 
caducidade 
(decadência) 
de direito. 
Claudio Borba
DOUTRINAEm breve, provavelmente se generalizará a
expedição de certidão eletrônica, via Internet,
de forma imediata ao pedido.
Porém, o sistema, já adotado no âmbito
federal, ainda não se generalizou nos Estados
e Municípios, e sempre pode haver situação
especial ou falha do serviço que impeça o
fornecimento imediato pela via eletrônica,
situações que restarão normadas pelo art.
207.” (Difini, Luiz Felipe Silveira. Manual de
Direito Tributário. 3º ed. São Paulo: Saraiva,
2006.)
Claudio Borba
LEI 8.666/93
Art. 29. A documentação relativa à regularidade
fiscal, conforme o caso, consistirá em:
(...)
III – prova de regularidade para com a Fazenda
Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou
sede do licitante, ou outra equivalente, na
forma da lei;
IV – prova de regularidade relativa à
Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando
situação regular no cumprimento dos encargos
sociais instituídos por lei.
Claudio Borba
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 1.026. Pago o imposto de transmissão a
título de morte, e junta aos autos certidão ou
informação negativa de dívida para com a
Fazenda Pública, o juiz julgará por sentença a
partilha.
(...)
Art. 1036, § 5º. Provada a quitação dos tributos
relativos aos bens do espólio e às suas rendas, o
juiz julgará a partilha.
Claudio Borba
LEI 11.101/05
Art. 57. Após a juntada aos autos do plano
aprovado pela assembléia-geral de credores
ou decorrido o prazo previsto no art. 55 desta
Lei sem objeção de credores, o devedor
apresentará certidões negativas de débitos
tributários nos termos dos arts. 151, 205, 206
da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 –
Código Tributário Nacional.
Não há referência ao 
art. 207 do CTN
Claudio Borba
Art. 208. A certidão negativa expedida
com dolo ou fraude, que contenha erro
contra a Fazenda Pública, responsabiliza
pessoalmente o funcionário que a
expedir, pelo crédito tributário e juros de
mora acrescidos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo
não exclui a responsabilidade criminal e
funcional que no caso couber.
CERTIDÃO NEGATIVA 
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR
Claudio Borba
Funcionário emite 
certidão com dolo 
ou fraude
PESSOAL FUNCIONAL CRIMINAL
Art. 2O8, 
CTN
Tem que 
pagar
Perde o 
emprego
Vai 
preso
RESPONSABILIDADE
Claudio Borba
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Negócio executado à vista de certidão
negativa de débito para com a Fazenda
Estadual. Fé pública ao documento. Ato
jurídico perfeito. Impossibilidade de
penhora sobre o bem vendido.”
(REsp nº 37.523/SP – Recurso Especial nº
1993/0021.742-9 – Rel. Ministro Américo
Luz – DJ 19/09/1994, p. 24.677.)
Claudio Borba
Claudio Borba
Art. 209. A expressão "Fazenda
Pública", quando empregada
nesta Lei sem qualificação,
abrange a Fazenda Pública da
União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
CTN
DIPOSIÇÕES FINAIS
Claudio Borba
Art. 210. Os prazos fixados nesta Lei
ou legislação tributária serão
contínuos, excluindo-se na sua
contagem o dia de início e incluindo-
se o de vencimento.
Parágrafo único. Os prazos só se
iniciam ou vencem em dia de
expediente normal na repartição em
que corra o processo ou deva ser
praticado o ato.
CONTAGEM DOS PRAZOS
IMPORTANTE !!
Claudio Borba
Meio 
expediente
Quarta de 
cinzas
15/02
FeriadoTerça14/02
Ponto 
facultativoSegunda13/02
----------Domingo 12/02
----------Sábado de carnaval11/02
----------Sexta 10/02
----------Quinta 09/02
ObservaçõesDia da semanaDia do mês
CONTAGEM DOS PRAZOS
Claudio Borba
CONTAGEM DOS PRAZOS
Se o pedido foi feito no dia 09/02, a 
contagem começa no dia 10/02 e é 
contínua.
Se o pedido foi feito no dia 10/02, a 
contagem começa no dia 16/02.
Claudio Borba
Dia do mês Dia da semana
Observa-
ções
09/02 Quinta ----------
10/02 Sexta ----------
11/02 Sábado de carnaval ----------
12/02 Domingo ----------
13/02 Segunda Ponto facultativo
14/02 Terça Feriado
15/02 Quarta de 
cinzas
Meio 
expediente
CONTAGEM DOS PRAZOS
Se o pedido foi 
feito no dia 09/02, 
a contagem 
começa no dia 
10/02 e é 
contínua.
Se o pedido foi 
feito no dia 
10/02, a 
contagem 
começa no dia 
16/02.

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