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aula perturbacoes em florestas tropicais ECOLOGIA

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PerturbaPerturbaçções em ões em 
florestas tropicaisflorestas tropicais
Fabiana Fabiana UmetsuUmetsu
PERTURBAÇÕES NATURAIS
• CLAREIRAS POR QUEDA DE ÁRVORES
• CICLONES
• TERREMOTOS 
• ERUPÇÕES VULCÂNICAS
• INUNDAÇÕES (ENCHENTES) 
FONTES DE PERTURBAÇÃO PRINCIPAIS EM FLORESTAS
PERTURBAÇÕES NATURAIS
• CLAREIRAS POR QUEDA DE ÁRVORES
• CICLONES
• TERREMOTOS 
• ERUPÇÕES VULCÂNICAS
• INUNDAÇÕES (ENCHENTES) 
PERTURBAÇÕES ANTRÓPICAS
• PERDA DE HÁBITAT E EFEITOS DE BORDA
• CORTE SELETIVO
• OUTRAS PERTURBAÇOES:
INCÊNDIOS ANTRÓPICOS
INVASÃO POR ESPÉCIES EXÓTICAS
CAÇA
POLUIÇÃO DO AR, SOLO E ÁGUA
FONTES DE PERTURBAÇÃO PRINCIPAIS EM FLORESTAS
PERTURBAÇÕES NATURAIS
• INTENSIDADE
• ÁREA (individualmente)
CLAREIRAS 
NATURAIS
PERTURBAÇÕES NATURAIS
• INTENSIDADE BAIXA
• ÁREA PEQUENA (individualmente)
CLAREIRAS 
NATURAIS
PERTURBAÇÕES NATURAIS
• INTENSIDADE ALTA
• ÁREA EXTENSA
• FREQÜÊNCIA ALTA
• INTENSIDADE BAIXA
• ÁREA PEQUENA (individualmente)
CLAREIRAS 
NATURAIS
CICLONES, 
TERREMOTOS, 
ERUPÇÕES 
VULCÂNICAS,
INUNDAÇÕES
PERTURBAÇÕES NATURAIS
• FREQÜÊNCIA BAIXA
• INTENSIDADE ALTA
• ÁREA EXTENSA
• FREQÜÊNCIA ALTA
• INTENSIDADE BAIXA
• ÁREA PEQUENA (individualmente)
CLAREIRAS 
NATURAIS
CICLONES, 
TERREMOTOS, 
ERUPÇÕES 
VULCÂNICAS,
INUNDAÇÕES
CLAREIRAS NATURAIS 
• Formadas pela queda de árvores 
ABERTURA DO 
DOSSEL
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CLAREIRAS NATURAIS
• Perturbações naturais mais freqüentes (Beck et al, 2004).
• Em azul estão clareiras, a maioria tem 25 a 50m²
(área de uma única clareira é relativamente pequena)
50ha em uma floresta tropical (Hubbell et al, 1999)
Florestas tropicais apresentam-se como um mosaico de habitats diversos,
e espécies respondem de forma diferente a cada tipo de habitat:
Há espécies adaptadas a perturbações, que são favorecidas por elas, 
e não ocupam com tanta eficiência ambientes maduros e bem-estruturados de 
floresta 
Há espécies adaptadas à floresta madura, sensíveis, que não ocupam de forma 
eficiente áreas perturbadas
A presença deste mosaico de habitats favorece a grande biodiversidade em
florestas tropicais, reunindo espécies adaptadas a perturbações e espécies
sensíveis
• Clareiras
INTENSIDADE
ÁREA
FREQÜENCIA
COMPARAÇÃO ENTRE PERTURBAÇÕES
NATURAIS
+ 
+
+ + +
• Clareiras
+
INTENSIDADE
ÁREA
FREQÜENCIA
• Terremotos
• Erupções vulcânicas
• Inundações 
• Ciclones
COMPARAÇÃO ENTRE PERTURBAÇÕES
NATURAIS
GERALMENTE
EFEITOS REVERSÍVEIS
+ + + + 
+ + + 
+ 
+
+ + +
• Clareiras
+
INTENSIDADE
ÁREA
FREQÜENCIA
• Terremotos
• Erupções vulcânicas
• Inundações 
• Ciclones
COMPARAÇÃO ENTRE PERTURBAÇÕES
NATURAIS
GERALMENTE
EFEITOS REVERSÍVEIS
+ + + + 
+ + + 
+ 
+
+ + +
Há balanço entre intensidade, área atingida, freqüência
Permite recuperação natural do sistema
• Clareiras
• Corte seletivo 
• Perda de habitat (Efeitos de 
borda) 
• Incêndios antrópicos
• Poluição
• Invasão de espécies exóticas
• Caça
+
INTENSIDADE
ÁREA
FREQÜENCIA
• Terremotos
• Erupções vulcânicas
• Inundações 
• Ciclones
COMPARAÇÃO ENTRE PERTURBAÇÕES
NATURAIS ANTRÓPICAS
GERALMENTE
EFEITOS REVERSÍVEIS
+ + + + 
+ + + 
+ 
+
+ + +
• Clareiras
+ + + + +
GERALMENTE
EFEITOS IRREVERSÍVEIS
• Corte seletivo 
• Perda de habitat (Efeitos de 
borda) 
• Incêndios antrópicos
• Poluição
• Invasão de espécies exóticas
• Caça
+
INTENSIDADE
ÁREA
FREQÜENCIA
• Terremotos
• Erupções vulcânicas
• Inundações 
• Ciclones
COMPARAÇÃO ENTRE PERTURBAÇÕES
NATURAIS ANTRÓPICAS
GERALMENTE
EFEITOS REVERSÍVEIS
ALGUMAS SÃO:
+ + + + +
+ + + + +
+ + + + 
+ + + 
+ 
+
+ + + Geralmente não permitem recuperação
natural do sistema
SÍNTESE
• Perturbações naturais:
• Modelam a estrutura do hábitat e controlam a diversidade de espécies, promovendo 
a renovação do sistema
SÍNTESE
• Espécies foram expostas repetidamente ao longo de muito tempo a perturbações 
naturais, sendo que espécies conseguiram se adaptar a elas 
(McIntyre Hobbs, 1999)
SÍNTESE
• Perturbações antrópicas: 
• São recentes, e tendem a modificar ecossistema e causar perda irreversível de 
espécies, 
pois não houve tempo para espécies se adaptarem
• Intensidades excessivas e de duração permanente
Não dá tempo para comunidade se recuperar
Podem levar ao desaparecimento até mesmo das espécies adaptadas a distúrbios 
naturais
CORTE SELETIVO 
CORTE SELETIVO 
Corte seletivo não-intensivo
• Uso doméstico (lenha, casa)
• Áreas pequenas
• Menor intensidade 
Corte seletivo intensivo
• Uso industrial, geralmente perturbação intensa 
• Grandes áreas 
• Maquinário pesado de arraste e transporte de 
árvores 
• Abertura de estradas, compactação do solo 
CORTE SELETIVO 
Corte seletivo não-intensivo
• Uso doméstico (lenha, casa)
• Áreas pequenas
• Menor intensidade 
• 50 mil km² anualmente – florestas primárias (dossel muito alto, estrutura bem 
desenvolvida)
CORTE SELETIVO 
FLORESTA 
TROPICAL 
PRIMÁRIA
SSDGSGFG
SDSDFSSD
SGDSGSDG
Ponta da Nigéria S. Tekam, S. Pagai, G. Tebu, 
Castanha, Brasil Malásia Malásia Malásia
Mortas
 árvores extraídas 0,6 1 3 8 10
Destruídas durante a construção 
 de estradas de acesso, 60,4 25 47 46 55
 queda e arraste de árvores
Restantes 39 74 49 46 35
% perda de árvores > 30cm circunferência
 Causas de mortalidade de árvores durante o corte seletivo (Johns, 1992)
CORTE SELETIVO 
• 50 mil km² anualmente – florestas primárias (dossel muito alto, estrutura bem 
desenvolvida)
Ponta da Nigéria S. Tekam, S. Pagai, G. Tebu, 
Castanha, Brasil Malásia Malásia Malásia
Mortas
 árvores extraídas 0,6 1 3 8 10
Destruídas durante a construção 
 de estradas de acesso, 60,4 25 47 46 55
 queda e arraste de árvores
Restantes 39 74 49 46 35
% perda de árvores > 30cm circunferência
 Causas de mortalidade de árvores durante o corte seletivo (Johns, 1992)
CORTE SELETIVO 
Brasil – extração de madeira é pouco eficiente e de alto impacto, em parte por 
causa da baixa tecnologia empregada
• 50 mil km² anualmente – florestas primárias (dossel muito alto, estrutura bem 
desenvolvida)
Uhl & Vieira, 
1989
CORTE 
SELETIVO
• 2 locais de 
extração de 
madeira
• Amazônia
ABERTURA 
DO DOSSEL
ESTRADA ABERTA
PARA EXPLORAÇÃO 
20 m
40m
20m
0m
ANTES
Johns, 1988
EFEITO DO CORTE SELETIVO EM FLORESTAS TROPICAIS
1
(Guariguata & Pinard, 1998)
20m
0m
40m
20m
0m
ANTES
LOGO DEPOIS
Johns, 1988
EFEITO DO CORTE SELETIVO EM FLORESTAS TROPICAIS
ABERTURA DO 
DOSSEL
COMPACTAÇÃO DO SOLO
1
2
(Guariguata & Pinard, 1998)
EFEITO DO CORTE SELETIVO EM FLORESTAS TROPICAIS
REGENERAÇÃO APÓS CORTE INICIAL
• Diminuição de riqueza de árvores de 
maior porte
• Aumento de pioneiras de porte 
pequeno (adaptadas ao sol)
3
EFEITO DO CORTE SELETIVO EM FLORESTAS TROPICAIS
REGENERAÇÃO APÓS CORTE INICIAL
• Abertura excessiva 
• Retardo na regeneração 
• Limitado crescimento e sobrevivência 
de pioneiras
• Espécies de sombra são muito 
afetadas
APÓS MUITOS CORTES
• Diminuição de riqueza de árvores de 
maior porte
• Aumento de pioneiras de porte 
pequeno (adaptadas ao sol)
3
4
(Revisão em Bawa & Seidler, 1998; 
Guariguata & Pinard, 1998) 
AVES, PRIMATAS, 
PEQUENOS
MAMÍFEROS
CORTE 
SELETIVO
RESPOSTAS DA FAUNA A CORTE SELETIVO
RIQUEZA E ABUNDÂNCIA 
DE ESPÉCIES DE BORDAS 
OU CLAREIRAS /
DIETA GENERALISTA
(Revisão em Bawa & Seidler, 1998; 
Guariguata & Pinard, 1998) 
AVES, PRIMATAS, 
PEQUENOSMAMÍFEROS
CORTE 
SELETIVO
RESPOSTAS DA FAUNA A CORTE SELETIVO
RIQUEZA E ABUNDÂNCIA 
DE ESPÉCIES DE BORDAS 
OU CLAREIRAS /
DIETA GENERALISTA
(Revisão em Bawa & Seidler, 1998; 
Guariguata & Pinard, 1998) RIQUEZA E ABUNDÂNCIA 
DE ESPÉCIES SENSÍVEIS A 
PERTURBAÇÕES /
DIETA ESPECIALIZADA
AVES, PRIMATAS, 
PEQUENOS
MAMÍFEROS
CORTE 
SELETIVO
RESPOSTAS DA FAUNA A CORTE SELETIVO
RIQUEZA E ABUNDÂNCIA 
DE ESPÉCIES DE BORDAS 
OU CLAREIRAS /
DIETA GENERALISTA
INVERTEBRADOS
(Revisão em Bawa & Seidler, 1998; 
Guariguata & Pinard, 1998) RIQUEZA E ABUNDÂNCIA 
DE ESPÉCIES SENSÍVEIS A 
PERTURBAÇÕES /
DIETA ESPECIALIZADA
AVES, PRIMATAS, 
PEQUENOS
MAMÍFEROS
CORTE 
SELETIVO
Holloway et al, 1992
Poucos trabalhos 
RESPOSTAS DA FAUNA A CORTE SELETIVO
ESPÉCIES DE BORDA
Perda de habitat
Perda de habitat
Remoto, reduto de natureza
Perda de habitat
Remoto, reduto de natureza
Parque Nacional do Xingu (MT, Brasil)
Perda de habitat
Parque Nacional do Xingu (MT, Brasil)
Perda de habitat
AvanAvançço da soja e outros impactoso da soja e outros impactos
PERDA DE HABITAT
• Considerada a causa principal 
do declínio da biodiversidade
PERDA DE HABITAT
“É a eliminação de todas as 
características estruturais da 
vegetação original e perda da 
maioria das espécies”.
(McIntyre & Hobbs, 1999)
• ½ florestas tropicais está na Amazônia 
• Maior taxa de perda de 
habitat 
(Laurance et al, 2001)
• Se somado com corte seletivo, 1/3 das florestas tropicais restantes 
será derrubado ou degradado nos próximos 30 anos
COBERTURA 
FLORESTAL 
PERDIDA
FLORESTAS
SECUNDÁRIAS OU 
DEGRADADAS, E 
PLANTAÇÕES 
SSDGSGFG
SDSDFSSD
SGDSGSDG
FLORESTA 
TROPICAL 
INTACTA
Perda de habitat
35 anos 
> metade do bioma sofreu corte raso
(Klink & Machado 2005)
Se somado com áreas degradadas, 
sobram apenas 20% do cerrado em 
condições relativamente boas 
(Conservation International, WWF 2000, 
Mittermeier et al. 2000)
Exemplo: além da Mata Atlântica, 
Cerrado está muito ameaçado
Original - 2 milhões de km2
©
J
.
 
C
.
 
M
o
t
t
a
-
J
r
SojaSoja
MacArthur & Wilson 1967; Levins 1969; Hanski 1982
Teorias de biogeografia de ilhas e de metapopulaçõesÎ
estudos sobre fragmentação de habitats
Teoria de biogeografia de ilhas
Número de espécies
Ilha recém-formada está inicialmente vazia (nenhuma espécie)
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
0
Taxa de chegada 
de espécies novas 
na ilha (imigração)
Número de espécies
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
0
Ilha recém-formada inicialmente recebe muitas espécies novas (qualquer
espécie que chega é nova) 
Há muito espaço, e praticamente todas as espécies que chegam
conseguem colonizar a ilha (número de extinções inicialmente é baixo)
Taxa de chegada 
de espécies novas 
na ilha (imigração)
Número de espécies
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
0
Número de espécies vai aumentando com o tempo
Espécies que chegam vão se tornando espécies repetidas, já
presentes na ilha (taxa de chegada de espécies novas cai)
Taxa de chegada 
de espécies novas 
na ilha (imigração)
Número de espécies
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
0
Com aumento de espécies na ilha,
oferta de espaço diminui e aumenta competição,
há aumento de extinções também (linha vermelha)
Taxa de chegada 
de espécies novas 
na ilha (imigração)
Periodicamente, algumas espécies novas chegam e outras são extintas – há
uma dinâmica, ou mudança na comunidade ao longo dos anos
T
a
x
a
 
d
e
 
E
x
t
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n
ç
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o
(
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s
p
é
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s
 
/
 
t
e
m
p
o
)
Número de espécies
Se0
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
Taxa de chegada 
de espécies novas 
na ilha (imigração)
Quais espécies fazem parte daquela comunidade na ilha muda com o tempo 
(substituição)
Número de espécies muda também, oscilando em torno de um número fixo
T
a
x
a
 
d
e
 
E
x
t
i
n
ç
ã
o
(
E
s
p
é
c
i
e
s
 
/
 
t
e
m
p
o
)
Número de espécies
Se0
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
Taxa de chegada 
de espécies novas 
na ilha (imigração)
Assim, há um equilíbrio dinâmico entre imigrações e extinções
Há flutuações no número e na composição de espécies que fazem parte 
daquela ilha
Número tende a flutuar em torno de valor fixo ao longo dos anos
T
a
x
a
 
d
e
 
E
x
t
i
n
ç
ã
o
(
E
s
p
é
c
i
e
s
 
/
 
t
e
m
p
o
)
Número de espécies
Se0
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
Taxa de chegada 
de espécies novas 
na ilha (imigração)
N. de espécies mantido em equilíbrio dinâmico depende do 
tamanho da ilha
(MacArthur & Wilson 1967) 
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
Ilhas maiores mantem número maior de 
espécies
Ilhas pequenas mantem número menor
(uma das explicações é relação espécie-área = 
quanto maior a área, cabem mais espécies) 
Ilhas pequenas mantem número menor 
(MacArthur & Wilson 1967) 
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
N. de espécies mantido em equilíbrio dinâmico depende 
também do isolamento da ilha
Ilhas próximas ao continente 
(fonte de espécies) mantem
número maior de espécies
Ilhas isoladas mantem
número menor
Resumo: 
Número de espécies flutua em qualquer comunidade com o tempo, 
Composição de espécies também muda com tempo (quem faz parte da
comunidade)
O número de espécies se mantêm, em média, o mesmo
Número de espécies mantido depende do tamanho da ilha e distância ao
continente
Ilhas grandes e próximas ao continente (fonte de espécies) mantêm mais espécies
Ilhas pequenas e longe do continente mantêm menos espécies
Teoria de biogeografia de ilhas
Estudos de fragmentação
Estudos iniciais sobre fragmentação de habitats no continente se 
basearam na teoria de biogeografia de ilhas
Pesquisadores usaram mesma teoria para tentar explicar número de 
espécies em fragmentos no continente, que não são ilhas
(Relações de tamanho e isolamento com riqueza de espécies encontradas
em ilhas começaram a ser aplicadas também para fragmentos de habitat no 
continente)
Fragmentos de habitat pequenos 
mantem número menor
Fragmentos próximos a outros 
fragmentos mantem número maior 
de espécies, 
Fragmentos isolados 
mantem número menor
Fragmentos maiores mantem
número maior de espécies,
Relação de tamanho com riqueza de 
espécies:
Relação de isolamento com riqueza:
Fragmentos de habitat pequenos 
mantem número menor
Fragmentos próximos a outros 
fragmentos mantem número maior 
de espécies, 
Fragmentos isolados 
mantem número menor
Fragmentos maiores mantem
número maior de espécies,
Relação de tamanho com riqueza de 
espécies:
Relação de isolamento com riqueza:
Em fragmentos assim como ilhas, também há periodicamente espécies que
chegam e outras que se extinguem localmente
- dinâmica de colonização e extinção de espécies em cada fragmento
Relações de tamanho e isolamento do habitat com riqueza, em + detalhe:
A)Por que o tamanho do habitat 
é importante? 
HABITAT PARA A ESPÉCIE
NÃO - HABITAT
EXTINÇÃO 
DA POPULAÇÃO
Além da relação espécies-
área:
Habitat pequeno.:
abriga populações pequenas, 
mais vulneráveis a efeitos ao 
acaso:
-1- ambientais (seca 
causando falta de frutose 
insetos, 
incêndios, furacões)
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
HABITAT PARA A ESPÉCIE
NÃO - HABITAT
EXTINÇÃO 
DA POPULAÇÃO
Habitat pequeno.:
abriga populações pequenas, 
mais vulneráveis a efeitos ao 
acaso:
- 1- ambientais 
- 2- demográficos 
(reprodução depende de n. 
de adultos em condições de 
se reproduzir naquele ano, 
disponibilidade de fêmeas e 
machos na população
– riscos aumentam em 
populações muito pequenas
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
HABITAT PARA A ESPÉCIE
NÃO - HABITAT
EXTINÇÃO 
DA POPULAÇÃO
Habitat pequeno.:
abriga populações pequenas, 
mais vulneráveis a efeitos ao 
acaso:
- 1- ambientais 
- 2- demográficos
- 3- genéticos
Amostra pequena e aleatória
de indivíduos pode conter
genes desfavoráveis raros, 
causadores de doenças, que
podem se espalhar na
população pequena
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
HABITAT PARA A ESPÉCIE
NÃO - HABITAT
EXTINÇÃO 
DA POPULAÇÃO
Habitat pequeno:
abriga populações pequenas, 
mais vulneráveis a efeitos ao 
acaso:
- 1- ambientais 
- 2- demográficos
- 3- genéticos
Perda de variabilidade 
genética por consanguinidade, 
perda de genes raros 
favoráveis:
podem levar à falta de 
flexibilidade da população para 
reagir a mudanças
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
Restarão n. de 
indivíduos e 
variabilidade genética 
razoáveis
Habitat maior:
Além da relação 
espécie-área, 
população + 
numerosa, menos 
vulnerável
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
Fogo, flutuação 
demográfica ou ambiental
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
Variedade de ambientes 
é maior, permite que 
várias espécies explorem 
cada uma, ambientes 
diferentes
Efeito de alvo
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
Chance menor
Chance maior
Tamanho do habitat afeta 
chance de chegada de 
indivíduos ao habitat:
Ex. Riqueza de aves em 44 ilhas (Finlândia)
A) Por que o tamanho do habitat é importante? 
Área da ilha
N
.
 
d
e
 
e
s
p
é
c
i
e
s
B) Por que o isolamento do 
habitat é importante?
B) Por que o isolamento do habitat é importante?
– indivíduos e genes vindos de fora podem resgatar população da extinção -
“efeito resgate”
(Brown & Kodrick-Brown 1977)
Há + chances de re-colonização 
quanto + próxima for a ilha do continente, 
ou quanto + próximo for o fragmento de outro fragmento 
Ex.: aves em 12 ilhas nas Bahamas
B) Por que o isolamento do habitat é importante?
R
i
q
u
e
z
a
(
l
o
g
)
Distância ao continente
Importância do tamanho do fragmento:
Fragmentos pequenos abrigam populações em geral pequenas
Populações pequenas são mais vulneráveis à extinção por eventos ao
acaso: 
1- ambientais (ex. fogo), 
2- demográficos (ex. nascimento ao acaso de mais machos), 
3- genéticos (ex. gene desfavorável pode se espalhar em população
pequena, baixa variabilidade genética), 
em uma escala de tempo de dezenas, centenas de anos
Fragmentos maiores possuem mais tipos de ambientes, variabilidade de 
recursos alimentares, etc, que favorece manutenção de várias espécies
Tamanho do fragmento está relacionado com chance de chegada de 
novos indivíduos (efeito de alvo)
Resumo
Importância do isolamento do fragmento:
Fragmentos mais próximo de outros tem maiores chances de serem
colonizados, e com maior frequencia (efeito resgate)
Por isso, estes fragmentos tendem a ter mais espécies
Resumo
Efeitos da perda de habitat no 
continente
R
e
d
u
ç
ã
o
 
n
o
 
t
a
m
a
n
h
o Redução na abundância de indivíduos
para espécies de interior de mata
Sem redução na abundância para
espécies generalistas de habitat
- Análise - 25 estudos - testaram relação tamanho do fragmento e abundância
- 134 sp. 
Efeitos da perda de habitat
- Bender et al. 1998 - Ecology
RESPOSTAS DA FAUNA A PERDA DE HABITAT
• Revisão de centenas de trabalhos do maior e mais longo estudo sobre 
fragmentação no mundo – PDBFF
• Amazônia – padrão geral:
• Invasão de espécies
• Abundância e riqueza alteradas
RESPOSTAS DA FAUNA A PERDA DE HABITAT
• Revisão de centenas de trabalhos do maior e mais longo estudo sobre 
fragmentação no mundo – PDBFF
• Amazônia – padrão geral:
• Invasão de espécies
• Abundância e riqueza alteradas
• Há perda de espécies com redução do tamanho do fragmento
• Maioria das espécies evita cruzar áreas abertas (100m)
MÉDIA DO NÚMERO DE 
ESPÉCIES (RIQUEZA) 
RESPOSTAS DA FAUNA A PERDA DE HABITAT
F R
A G
M E
N T
O S
ÁREA (ha) AMOSTRADA 
RIQUEZA 
AVES 
INSETÍVORAS 
TERRESTRES
• Exemplo:
Para um grupo de espécies de aves:
Várias regiões de 1 ha estudadas
na floresta não-fragmentada, contínua
(controle), 
comparadas com fragmentos de 1 ha
Riqueza foi sempre menor
Á R
E A
 
D E
N T
R O
 D E
 
C O
N T
R O
L E
S
(Stratford & Stouffer, 1999)
Efeitos da perda de habitat
• ↓ Abundância e distribuição
• ↓ Taxa de crescimento 
• ↓ Sucesso reprod. e de dispersão 
Efeitos populacionais
(Komonen et al. 2000; Taylor & Merriam 1995; Gibbs & Stanton 2001; Belisle et al. 2001; Pither & Taylor 1998; 
With & Crist 1995; With & King 1999; Bergin et al. 2000; Hartley & Hunter 1998; Mahan & Yahner 1999)
Revisão > 100 artigos
Fahrig 2003 - Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst.
Efeitos da perda de habitat
• ↓ Riqueza e divers. genética 
• Alteração das interações e 
comportamento 
• ↓ N. de especialistas e 
de maior porte 
(Komonen et al. 2000; Taylor & Merriam 1995; Gibbs & Stanton 2001; Belisle et al. 2001; Pither & Taylor 1998; 
With & Crist 1995; With & King 1999; Bergin et al. 2000; Hartley & Hunter 1998; Mahan & Yahner 1999)
• ↓ Abundância e distribuição
• ↓ Taxa de crescimento 
• ↓ Sucesso reprod. e de dispersão 
Revisão > 100 artigos
Fahrig 2003 - Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst.
Efeitos populacionais
Pequenos mamíferos
18 sítios de Mata Atlântica
Pardini et al. (2005) – Biological Conservation
Efeitos da perda de habitat
A
b
u
n
d
â
n
c
i
a
(
r
e
s
í
d
u
o
)
controle gde médio peq
Pequenos mamíferos
18 sítios de Mata Atlântica
Efeitos da perda de habitat
Pardini et al. (2005) – Biological Conservation
A
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)
controle gde médio peq
Pequenos mamíferos
18 sítios de Mata Atlântica
Efeitos da perda de habitat
Pardini et al. (2005) – Biological Conservation
A
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R
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controle gde médio peq controle gde médio peq
Pequenos mamíferos
18 sítios de Mata Atlântica
Efeitos da perda de habitat
Pardini et al. (2005) – Biological Conservation
Só tamanho e isolamento do fragmento (biogeografia
de ilhas) 
são suficientes para explicar o número de espécies
em fragmentos florestais?
Só tamanho e isolamento do fragmento (biogeografia
de ilhas) 
são suficientes para explicar o número de espécies
em fragmentos florestais?
Não
Importância de se considerar o 
contexto regional onde está o 
fragmento 
PORCENTAGENS DE HABITAT NA PAISAGEM
Estes fragmentos tem tamanhos iguais, 
distância ao fragmento mais próximo iguais, 
mas quantidade de mata diferente no contexto maior
Número de espécies seria o mesmo nos 2 fragmentos?
mata
Área alterada
PORCENTAGENS DE HABITAT NA PAISAGEM
mata
60% 20 - 30%
PORCENTAGENS DE 
HABITAT REMANESCENTEFRAGMENTO MUITO ISOLADO DE 
FONTES IMPORTANTES DE ESPÉCIES
FRAGMENTO CIRCUNDADO POR 
FLORESTA (MUITAS FONTES DE ESPÉCIES)
maior riqueza menor riqueza
Como entorno de ilhas (mar) pode ser diferente dos 
diferentes usos da terra 
agrofloresta, pastagem, vegetação em regeneração) 
no entorno dos fragmentos?
Importância da qualidade dos 
ambientes alterados do entorno 
dos fragmentos
Oceano ≠ ambientes terrestres
Ambientes alterados do entorno (matriz):
- não são inóspitos como oceano
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
Ambientes alterados têm qualidades muito diferentes para movimentação dos animais
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
Oceano ≠ ambientes terrestres
Ambientes alterados do entorno (matriz):
- não são inóspitos como oceano
Floresta nativa
eucalipto
Agrofloresta
pastagem
hortaliças
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
Umetsu & Pardini (2007) 
Landscape Ecology
Pequenos mamíferos
riqueza e abundância
23 sítios de Mata Atlântica
Remanescentes 
florestais 
nativos
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
Umetsu & Pardini (2007) 
Landscape Ecology
Pequenos mamíferos
riqueza e abundância
23 sítios de Mata Atlântica
AgriculturaAgricultura
Áreas rurais com 
construções
Vegetação nativa 
em estádios 
iniciais Eucalipto
Remanescentes 
florestais 
nativos
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
&
tipos de matriz
Umetsu & Pardini (2007) 
Landscape Ecology
Pequenos mamíferos
riqueza e abundância
23 sítios de Mata Atlântica
AgriculturaAgricultura
Áreas rurais com 
construções
Vegetação nativa 
em estádios 
iniciais Eucalipto
Remanescentes 
florestais 
nativos
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
&
tipos de matriz
Umetsu & Pardini (2007) 
Landscape Ecology
Pequenos mamíferos
riqueza e abundância
23 sítios de Mata Atlântica
Matriz são todos os ambientes que não são o habitat nativo, original 
(que não são florestas nativas, no caso da Mata Atlântica)
Inclui vegetação nativa não-florestal, em estádios iniciais
AgriculturaAgricultura
Áreas rurais com 
construções
Vegetação nativa 
em estádios 
iniciais Eucalipto
Remanescentes 
florestais 
nativos
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
&
tipos de matriz
Ï dissimilaridade:
vegetação nativa
Umetsu & Pardini (2007) 
Landscape Ecology
AgriculturaAgricultura
Áreas rurais com 
construções
Vegetação nativa 
em estádios 
iniciais Eucalipto
Remanescentes 
florestais 
nativos
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
&
tipos de matriz
vegetação nativa
vegetação não-nativa
Ï dissimilaridade:
Umetsu & Pardini (2007) 
Landscape Ecology
AgriculturaAgricultura
Áreas rurais com 
construções
Vegetação nativa 
em estádios 
iniciais Eucalipto
Remanescentes 
florestais 
nativos
FragmentaçãoÎqualidade e heterogeneidade de ambientes alterados
&
tipos de matriz
vegetação nativa
vegetação não-nativa
mostra: 1- contraste entre fauna presente em vegetação
nativa X áreas abertas ou alteradas
2- restrição - exóticas - alterados
Ï dissimilaridade:
Umetsu & Pardini (2007) 
Landscape Ecology
manutenção das 
espécies:
Importância da matriz – manutenção das espécies florestais
Importância da matriz para:
paisagens
fragmentadas
Uso / 
ocupação
por
florestais
manutenção das 
espécies:
Importância da matriz – manutenção das espécies florestais
Importância da matriz para:
Uso / 
ocupação
por
florestais
Entrada
de 
distúrbios
manutenção das 
espécies:
Importância da matriz – manutenção das espécies florestais
Importância da matriz para:
trópicos - capacidade das espécies 
de se movimentar pela matriz ou 
ocupá-la
relacionada à menor 
vulnerabilidade à
fragmentação
Laurance 1991; Gascon et al. 1999; Davies et al. 2000; Renjifo 2001; Castro & 
Fernandez 2004; Antongiovanni & Metzger 2005; Umetsu et al. 2008
Importância da matriz – manutenção das espécies florestais
São importantes para se entender a distribuição das 
espécies:
Além do tamanho e isolamento do fragmento
(biogeografia de ilhas) 
- contexto de quantidade de mata no entorno
- qualidade dos ambientes alterados do entorno dos 
fragmentos
(vegetação inicial, em regeneração, deverá ser mais favorável ao trânsito e 
colonização pelas espécies nativas florestais que uma pastagem)
Efeitos de borda
Além da criação de ambientes alterados, 
perda de habitat Î bordas
Bordas: 
Áreas do fragmento mais
vulneráveis a impactos vindos de 
fora do fragmento
Perda de habitat e efeitos de borda
Perda de habitat e efeitos de borda
• Perda de habitat e criação de bordas 
estão intimamente associadas
• Ex.: Amazônia:
Área susceptível a efeitos de borda é
1,5 X maior que área desmatada
(Skole & Tucker, 1993) 
Efeitos de borda
FLORESTAFLORESTA
ÁÁREA REA 
ABERTAABERTA
• Interação - 2 ecossistemas, separados 
por transição abrupta (Murcia, 1995)
B
O
R
D
A
B
O
R
D
A
BORDABORDA
• Invasão espécies de áreas abertas
• Ï Vegetação secundária
Alteração de processos
Características microclimáticas 
da borda são completamente 
distintas das do interior do 
fragmento:
• Vento
• Luz (lateral) 
• Variações
Efeitos de borda
FLORESTAFLORESTA
ÁÁREA REA 
ABERTAABERTA
(Revisão em Laurance et al, 2002)
• Interação - 2 ecossistemas, separados 
por transição abrupta (Murcia, 1995)
Conjunto de alterações abióticas e 
bióticas
Distância e penetração dos efeitos de borda
Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais 
– bordas tem papel fundamental na dinâmica de fragmentos florestais na 
Amazônia 
Distância e penetração dos efeitos de borda
Revisão em Laurance
et al, 2002
REDUÇÃO NA ABUND. DE AVES DE SUB-BOSQUE
PERTURBAÇÃO POR VENTOS
BORBOLETAS ADAPTADAS A DISTÚRBIOS
COMPOSIÇÃO DE FORMIGAS DO FOLHIÇO ALTER.
BESOUROS ADAPTADOS A DISTÚRBIOS
COMPOSIÇÃO DE INVERT. DE FOLHIÇO ALTER.
MORTALIDADE DE ÁRVORES
METROS
INTERIOR DA 
FLORESTA
AUMENTO DENSID. FOLHAGEM SUB-BOSQUE 
ABUND. E DIVERS. DE INVERT. DE FOLHIÇO ALTER.
Distância e penetração dos efeitos de borda
Revisão em Laurance
et al, 2002
REDUÇÃO NA ABUND. DE AVES DE SUB-BOSQUE
PERTURBAÇÃO POR VENTOS
BORBOLETAS ADAPTADAS A DISTÚRBIOS
COMPOSIÇÃO DE FORMIGAS DO FOLHIÇO ALTER.
BESOUROS ADAPTADOS A DISTÚRBIOS
COMPOSIÇÃO DE INVERT. DE FOLHIÇO ALTER.
MORTALIDADE DE ÁRVORES
METROS
BORDA
INTERIOR DA 
FLORESTA
AUMENTO DENSID. FOLHAGEM SUB-BOSQUE 
ABUND. E DIVERS. DE INVERT. DE FOLHIÇO ALTER.
Interação de bordas e áreas alteradas no entorno do fragmento (matriz)
Criação da borda:
2 cenários possíveis
(Gascon et al. 2000 –
Science)
Área alterada adjacente ao fragmento é
favorável (como vegetação em 
regeneração)
Regeneração
Borda não avança + e impactos Ð
Criação da borda
Interação de bordas e áreas alteradas no entorno do fragmento (matriz)
Criação da borda
Área alterada adjacente é desfavorável 
(como pastagem aberta, com incêndios 
frequentes)
Pouca regeneração
Ï penetração dos impactos e borda
avança + (> 1km)
Área alterada adjacente ao fragmento é
favorável (como vegetação em 
regeneração)
Regeneração
Borda não avança + e impactos Ð
Interação de bordas e áreas alteradas no entorno do fragmento (matriz)
Quanto mais irregular o fragmento, maior o efeito de borda
=
Área
Maior perímetro deste fragmento 
aumenta muito a área da mata 
sujeita aos impactosexternos
Formato arredondado, com 
menor perímetro, mantem
área interna livre de impactos 
externos (efeitos de borda)
PADRÃO GERAL
Síntese sobre efeitos de borda
• Enorme diversidade de efeitos de borda em florestas tropicais
Gradientes físicos, distribuição de espécies, processos ecológicos.
SÍNTESE
• ESPÉCIES ADAPTADAS 
A DISTÚRBIOS
• ESPÉCIES SENSÍVEIS A 
PERTURBAÇÕES.
ObrigadaObrigada!!

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