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irrigação localizada

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Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
Irrigação Localizada 
 
(Gotejamento e Microaspersão) 
 
 
1. Introdução 
 
A irrigação localizada compreende os sistemas de irrigação nos quais a 
água é aplicada ao solo, diretamente sobre a região radicular, em pequenas 
intensidades (1 a 160 litros por hora), porém com alta freqüência (turno de rega de 
um a quatro dias), de modo que mantenha a umidade do solo na zona radicular 
próxima à “capacidade de campo”. Para isso, a aplicação da água é feita por meio 
de tubos perfurados com orifícios de diâmetros reduzidos ou por meio de 
gotejadores e microaspersores denominados emissores, dos mais diferentes tipos, 
modelos e características. 
No gotejamento aplicam-se vazões menores, de 1 a 20 L/h, gota a gota, e 
na microaspersão as vazões são aplicadas de forma pulverizada, de 20 a 150 L/h. 
Utilizam-se normalmente tubulações de PVC (linhas adutoras) e tubulações 
flexíveis de polietileno, nas quais são inseridos os emissores, que trabalham a 
pressões variando entre 5 e 25 mca, embora a pressão de serviço da maioria dos 
tipos de gotejadores esteja em torno de 10 mca e, na microaspersão, em torno de 
20 mca. 
Estes sistemas são de maior custo por unidade de área irrigada, portanto 
devem ser usados em culturas de alto retorno econômico, como café, tomate, 
morango, melão, pimenta-do-reino, abacate, citros, manga, seringueira, uva, 
banana, cacau, mamão, bem como em atividades como viveiro de frutíferas, de 
essências florestais e de plantas ornamentais. 
Na aplicação de água por gotejamento a superfície do solo fica com área 
molhada com forma circular e o seu volume molhado com forma de um bulbo 
(cebola). Quando os pontos de gotejamento são próximos uns dos outros, forma-se 
uma faixa molhada contínua. 
Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
 
Figura 1 – Formação de bulbo molhado em solo argiloso e arenoso. 
 
 
 
Figura 2 – Vista parcial de um sistema de gotejamento, com faixa molhada contínua. 
 
 
 
Figura 3 – Vista parcial de um sistema de gotejamento, com aspersores mais distanciados. 
 
Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
 
Figura 4 – Detalhe de gotejadores. 
 
 
No caso da microaspersão, a área molhada apresenta-se em forma de 
discos ou faixas molhados em baixo da copa das plantas. 
 
 
 
Figura 5 – Sistema de microaspersão em funcionamento e detalhe de microaspersor. 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
A irrigação localizada é usada, em geral, sob a forma de sistema fixo, ou 
seja, o sistema é constituído de tantas linhas laterais quantas forem necessárias 
para suprir toda a área, não havendo movimentação das linhas laterais. Contudo, 
somente determinado número de linhas laterais funciona por vez. 
O número de emissores por unidade de área afeta o custo do sistema, isto 
é, quanto maior for o espaçamento entre plantas, maior será o espaçamento entre 
emissores e menor será o custo do sistema. 
 
2. Principais Vantagens da Irrigação Localizada 
 
a) Maior eficiência no uso de água: 
Permite melhor controle da lâmina de água aplicada; diminui as perdas por 
evaporação (pois não há movimento de água no ar, não molha a superfície dos 
vegetais e não molha toda a superfície do solo); diminui a perda por percolação e 
não há perda por escoamento superficial; não irriga o mato entre as fileiras de 
cultura; e permite maior eficiência de irrigação, a qual não é afetada por vento, tipo 
de solo e interferência do irrigante. 
 
b) Maior produtividade: 
Em virtude de menores variações do nível de água no solo, os frutos, em 
geral, desenvolvem-se melhor e são mais uniformes, o que também pode ser 
obtido com outros métodos de irrigação, desde que o turno de rega seja maior. 
 
c) Maior eficiência na adubação: 
A irrigação localizada permite a fertirrigação e, em razão de concentrar o 
sistema radicular da cultura no “bulbo” ou “faixa” molhada, facilita a aplicação do 
adubo. 
 
d) Maior eficiência no controle fitossanitário: 
Esta prática não irriga o mato e não molha a parte aérea dos vegetais, o que 
facilita o controle do mato, dos insetos e fungos, permitindo maior eficiência no uso 
de defensivos. 
e) Não interfere nas práticas culturais: 
Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
Como na irrigação por gotejamento não se molha toda a faixa entre fileiras, 
podem-se fazer capinas, colheitas e aplicação de defensivos antes, durante e 
depois das irrigações. 
 
f) Adaptação a diferentes tipos de solos e topografia: 
Como a aplicação de água na irrigação ocorre em pequena intensidade, 
este método se adapta melhor do que qualquer outro a diferentes tipos de solos e 
topografia, mesmo em terrenos irregulares e acidentados. 
 
g) Utilização com água salina ou em solos salinos: 
Como neste método de irrigação o turno de rega é, em geral, muito 
pequeno, o teor de umidade dentro do “bulbo” ou “faixa” molhada é sempre 
bastante elevado, mantendo menor concentração de sal dentro do volume de solo 
molhado e maior concentração na sua periferia. Isto permite maior concentração 
das raízes na região de menor concentração de sal. 
 
h) Economia de mão-de-obra: 
Por se tratar de sistemas fixos, há grande economia de mão-de-obra quando 
comparados com os sistemas convencionais de irrigação por aspersão e por 
superfície. 
 
 
3. Principais Desvantagens da Irrigação Localizada 
 
a) Entupimento: 
A exigência de água limpa é uma característica deste método de irrigação. 
Existe problema de entupimento em razão da precipitação de sais e, ou, 
sedimentação, dentro dos emissores, das partículas de argila e silte, em 
suspensão na água de irrigação, que não são retidas nos filtros comuns. O 
entupimento não é tão importante quando se trabalha com irrigação por 
microaspersão, devido à maior área da seção de escoamento dos emissores. 
b) Distribuição do sistema radicular: 
Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
Em virtude da formação e manutenção de um volume constante de solo 
umedecido (bulbo molhado), as raízes dos vegetais tendem a concentrar-se nesta 
região, diminuindo a estabilidade das árvores frutíferas, podendo ocorrer 
tombamento destas árvores em regiões sujeitas a ventos com maior intensidade. 
 
 
4. Componentes do Sistema 
 
 Em geral, os sistemas de irrigação localizada são fixos e constituídos de: 
 - motobomba; 
 - cabeçal de controle; 
 - linha principal; 
 - válvulas (facultativas); 
 - linha de derivação; 
 - linha lateral; 
 - emissores. 
 
4.1 Motobomba 
 
 As bombas normalmente usadas na irrigação localizada são as do tipo 
centrífuga de eixo horizontal, e os motores, elétricos e a diesel. 
 
4.2 Cabeçal de Controle 
 
 Situado após o conjunto motobomba e no início da linha de recalque, seu 
posicionamento deve possibilitar menor custo, pela otimização da quantidade de 
tubulação a ser adquirida, e facilitar a distribuição e o controle do sistema no 
campo. É constituído, em geral, das seguintes partes: 
a) medidores de vazão; 
b) filtros (dos mais diferentes modelos e características); 
c) injetor de fertilizante; 
d) válvulas de controle de pressão; 
e) registros; 
Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagemf) manômetros; 
g) sistema de controle e automação. 
 
 
Figura 6 – Esquema de um cabeçal de controle (sem automação), incluindo o conjunto 
motobomba e linha principal. 
 
 
Figura 7 – Vista parcial de um cabeçal de controle. 
 
Irrigação e Drenagem 
 
 
 
Irrigação e Drenagem 
 
 
Figura 8 – Esquema de um filtro de areia em que se utilizam diversos diâmetros de material. 
 
 
 
 
Figura 9 – Filtro de tela e de elementos filtrantes (cilindros recobertos por tela). 
 
 
 
 
Figura 10 – Filtro de disco e de elementos filtrantes (cilindros cobertos por discos).

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