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06/05/2018 A importância dos custos - Artigos - Acadêmico - Administradores.com
http://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-importancia-dos-custos/79380/ 1/3
A importância dos custos
Saber gerenciar e usar de forma estratégica os custos revela a compreensão de muitos fatores
dentro de uma organização
Em um mundo competitivo, as organizações estão se vendo mais
preocupadas para continuarem no mercado e fazer a diferença no seu ramo. As empresas possuem cada vez mais a
necessidade de ter uma boa gestão de seus custos, pois esta é uma das grandes maneiras de encarar os concorrentes,
que muitas vezes, não estão preparados. O que não pode acontecer é a organização ter como meta, reduzir custos,
mas não ter planejamento adequado, ou um bom controle de informações e do sistema, para poder realizar isso de fato.
 
O negócio para obter sua eficácia, precisa acompanhar as tecnologias e oscilações, que podem muitas vezes interferir e
até mesmo prejudicar. É preciso entendimento administrativos, financeiros e também nos conceitos e controle de custos,
para que desta forma a empresa esteja preparada sempre, identificando seus pontos fortes e fracos, além de suas
oportunidades e ameaças, possuindo base sólida para a tomada de decisões.
A maioria das grandes empresas parece reconhecer que seus sistemas de custos não respondem ao ambiente
competitivo de hoje (…) os métodos que empregam para apropriar custos dentre seus muitos produtos são
irremediavelmente obsoletos. (…) De um modo muito simples, uma informação exata de custos pode proporcionar
vantagem competitiva a uma empresa.” (WORTHY apud GOVINDARAJAN; SHANK, 1997, p. IX).
Saber gerenciar e usar de forma estratégica os custos revela a compreensão de muitos fatores dentro de uma
organização. De acordo com Govindarajan e Shank (1997) o fato de compreender os custos, saber interpretá-los e usá-
los a favor da eficiência e sucesso da empresa, gera a complexa interação do conjunto de direcionadores de custos em
ação, em determinadas situações.
 Hoje em dia, o conhecimento aguçado e a preocupação na eficiência do controle dos custos são imprescindíveis para
qualquer organização que se espera manter atuante no mercado. Torna-se essencial “o perfeito gerenciamento dos
ganhos, em uma extremidade, e dos custos e despesas, na outra.” (PEREZ; OLIVEIRA; COSTA, 2010, p. 15).
 
A globalização está cada vez mais ampla, necessitando e exigindo dos empreendedores e gerentes a eficácia nos
controles econômicos, financeiros e operacionais. Afirma-se que esta é uma das grandes preocupações dos
empresários modernos, que possuem “a necessidade de excelente gerenciamento de seus custos de produção, de bens
e serviços.” (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA, 2009, p. 01). Para Bruni (2009), é por meio da contabilidade de custos que será
visto e poderá ser feita a análise dos gastos da organização.
 
Quando aplica e utiliza adequadamente a contabilidade de custos, a organização pode vir a tomar melhores decisões,
inclusive nos aspectos que tangem o desenvolvimento sustentável. A partir de um bom gerenciamento de custos, a
organização, vem a ter maior controle de seus gastos e de onde pode investir, eliminar desperdícios, entre outras
ações. Saiba mais: A BizCapital te mostra como reduzir os custos da sua empresa em 5 passos Patrocinado 
 
De acordo com Neto (2008), a contabilidade de custos é imprescindível para a determinação de lucro da organização, no
controle de suas operações, pois se tem a necessidade de saber o que de fato se está fazendo e na tomada de
decisões, para que a partir de então, as ações de produção e prestação de serviços sejam realizadas. Como regra da
Seguir +Seguir + Juliana Fachi Vieira, 30 de julho de 2014
Problema no artigo? 
06/05/2018 A importância dos custos - Artigos - Acadêmico - Administradores.com
http://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-importancia-dos-custos/79380/ 2/3
contabilidade, deve-se efetuar a separação dos gastos em três grupos: Investimentos, custos e despesas, são o que
afirma Perez; Oliveira e Costa (2010). Essa separação serve para que a organização tenha definido de forma clara,
objetiva e pertinente para apuração correta dos valores de produção, despesas, lucros, resultados, entre outros, o que
vem a gerar melhores condições de tomadas de decisões.
 
As empresas tradicionais produziam poucos artigos, não necessitavam de tantos aprimoramentos, pois o mercado
suportava as ineficiências. Hoje em dia já não se pode pensar de tal forma, é necessário evoluir, inovar e buscar de forma
continua a melhoria da eficiência e produtividade. Da empresa moderna exige-se mais. É preciso compreender o
negócio, vê-lo como um sistema. De acordo com Dutra (2010), é necessário desenvolver técnicas para a segurança e
racionalização da produção, daí a importância do controle de custos. Com isso se tem facilidade para gerir o negócio,
tomar decisões mais concretas e concisas, gerando mais vantagens e lucros para o sistema produtivo ou de serviço.
 
Os custos estão inseridos na vida de toda e qualquer pessoa, desde seu início de sua vida até o fim, sendo a razão disso
a necessidade de consumo existente. Por um lado, Dutra (2010) nos aponta que pela importância dos custos no
cotidiano, existem algumas facilidades, no entanto, pelo mesmo motivo, ocasiona algumas dificuldades, principalmente
no entendimento dos conceitos que podem ficar distorcidos e confusos. Para isso, será conceituado os termos utilizados
nos estudos e trabalhos de custos.
CONCEITOS E TERMINOLOGIAS
Preço – Para Dutra (2010), o preço significa o valor estabelecido pelo dono do negócio, para vender o seu produto ou
prestar seu serviço. Ainda afirma que pode ou não estar incluído no preço o custo, e também o eventual prejuízo ou lucro.
 Receita – Trata-se do total de vendas multiplicado pelo seu preço de venda, é que afirma, Dutra (2010)
 
Desembolso – Para Oliveira e Perez (2009), o desembolso trata de saídas de dinheiro a entrega para terceiros.
“Consistem no pagamento do bem ou serviço, independente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido.”
(BRUNI, 2009, p.23).
 
Gasto – Para Bruni (2009), os gastos ou dispêndios tratam de um sacrifício financeiro da entidade para a obtenção de um
produto ou serviço. “Serão em última instância classificados como custos ou despesas, a depender de sua importância
na elaboração do produto ou serviço. (BRUNI, 2009, p. 23).
 
Dependendo da aplicação o gasto pode ser considerado:
 
Custo – “Representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços.” “Estão
associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade” (BRUNI, 2009, p. 23). Pode-se afirmar que o custo é um
gasto realizado no processo fabril, na produção de bens ou serviços, ou seja, ocorre na fabrica.
 
Despesa – “Correspondem ao bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Não estão
associadas à produção de um produto ou serviço.” (BRUNI, 2009, p. 23). Portanto a despesa é um gasto que ocorre no
âmbito administrativo.
 
Perda – Representam bens ou serviços consumidos de forma anormal. Bruni (2009) afirma que a perda não é intencional
e decorre até mesmo de atividade produtiva normal da empresa.
06/05/2018 A importância dos custos - Artigos - Acadêmico - Administradores.com
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Desperdícios – Os gastos que ocorrem na produção, os quais poderiam ser eliminados sem causar prejuízo na
qualidade e quantidade dos bens. Oliveira (2009) afirma que isso é um fator determinante para o sucesso ou fracasso de
uma empresa e seu negócio.
 
Para que seja dada sequência ao trabalho, é importante que se entendam os termos utilizados, para que desta forma,
torne-se mais fácil aplicá-los na prática e gerar exemplos, buscando soluções para problemas, melhoriase inovações.
 
Podem-se classificar os custos em seis grupos, de acordo com Dutra (2010). A primeira classificação é em relação à
natureza dos custos. Sendo uma classificação natural, sendo padronizado os títulos utilizados nas contas de custos. A
segunda classificação é quanto à função dentro da organização. Dutra (2010, p. 55) aponta que por meio desta
classificação é possível o controle mais eficaz dos custos aplicados a cada uma das funções de um organograma e
permite inclusive a cobranças das obrigações de cada um. Tem-se também a classificação quanto à contabilização, que
“leva em consideração o período de apuração de resultados da empresa” (DUTRA, 2010, p. 55). A quarta classificação é
quanto à apuração, que trata da função de acumulação de custos que está recebendo o recurso. Ainda tem-se a
classificação quanto à formação que trata do volume de atividade do período e quanto à ocorrência, que é utilizada para a
determinação de resultados.
 
Quando se passa a tratar dos componentes de custos, temos a matéria-prima, a mão-de-obra e os gastos gerais de
fabricação. Para Dutra (2010), na impossibilidade de apuração do custo, reduz-se a equação para apenas três
componentes: a matéria-prima, a mão de obra e os gastos gerais de fabricação.
 
A matéria-prima é o elemento que sofre alteração para a criação ou elaboração de outro bem diferente. A mão de obra de
acordo com Dutra (2010), trata do elemento que age sobre a matéria-prima para obtenção de um bem. E os gastos
gerais tratam-se dos elementos que são necessários para a elaboração dos bens, sendo de forma direta ou indireta.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO, CENTROS DE CUSTOS E RATEIO DE CUSTOS.
Nas organizações, é necessária para um melhor entendimento e gestão dos custos, a divisão da empresa em áreas
distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas nessas áreas, afirma Perez; Oliveira e Costa (2010). Essas áreas
podem ser chamadas de departamentos, setores, ou centros de custos ou despesas, depende sempre de como a
empresa vier a chamar. Os autores ainda concluem que é importante a correta definição das nomenclaturas, para que se
evitem interpretações errôneas.
 
O departamento é definido como “uma unidade operacional representada por um conjunto de homens e/ou máquinas de
características semelhantes, desenvolvendo atividades homogêneas dentro de uma mesma área.” (PEREZ; OLIVEIRA;
COSTA, 2010, p. 52).
 
A departamentalização é indispensável em uma organização que queira obter eficácia em suas ações, e melhor controle.
Com isso é possível realizar uma correta apropriação dos custos. No entanto, muitas vezes surgem dúvidas e
dificuldades para a adequada apropriação dos custos, de acordo com Perez, Oliveira e Costa (2010), isso ocorre devido
a falta de maiores informações quanto a origem dos custos indiretos, o que vem a ter necessidade de determinação de
critérios para rateio.
 Os custos indiretos de acordo com Sant’Anna é aquele que não se pode determinar com precisão, ou mensurar quanto
do mesmo é atribuído sobre cada produto. Diante disso que ocorre o rateio, ou como também pode ser explicado,
alocado.

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