Análise do Filme sobre René Descartes

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ANÁLISE DO FILME
René Descartes é um jovem que frequenta o colégio La Fléche e sempre se mostrou muito interessado em obter conhecimento sobre o universo. Ele se questionava sobre os princípios de Galileu e Aristóteles, e possuía cautela em falar sobre os princípios bíblicos, pois ele era de doutrina católica. Mas, buscava mostrar através dos cálculos matemáticos a verdade sobre a natureza.
Com isso, inicialmente Descartes pedia a devida permissão a seu padre Mersenne para poder fazer a leitura de alguns livros, sendo este um dos seus melhores amigos, que mesmo falando que Descartes era uma pessoa curiosa e apaixonada pela ciência, nunca deixou de estar ao lado dele. 
Ele não descobriu o que procurava nos livros e assim, foi a procura do que buscava com suas próprias vivências de mundo, pois ele debatia sobre as questões dos estudos científicos e filosóficos de Galileu e Aristóteles. Desta forma, inicialmente ele vai pra Itália visitar seu pai e decide que não era aquilo que ele buscava para si, partiu para Holanda se alistar nas tropas de Mauricio de Nassau em busca de sua liberdade. 
Na Holanda Descartes conhece um matemático que ele cria afeição nos seus trabalhos. Com este amigo ele debate sobre religião, e afirma que prefere não conciliar fé com ciência, porque a teologia depende das verdades reveladas por meio das palavras de Jesus Cristo, já a filosofia deveria ser examinada por meio da razão humana, e através desse princípio ele provou os fundamentos da física.
Retornando a Paris para receber a herança de sua falecida mãe, ele se depara com uma multidão, sobre liderança de um padre condenando um filósofo a fogueira por motivos de suas pesquisas serem contraditórias aos dogmas da igreja católica. Logo ele resolveu nunca mais retornar a Paris, por motivos da intolerância da igreja para com alguns pesquisadores.
A fim de evitar esse tipo de problema Descartes retorna a Holanda onde acreditava ter liberdade para estabelecer suas conclusões. Durante seu tempo nesta cidade Descartes participava de aulas em universidades a fim de aprimorar seu conhecimento e debater sobre os assuntos da natureza e as visões de mundo que estavam sendo descobertas em sua época. Com isso, René Descartes eventualmente questionava com os doutores responsáveis por palestrar as devidas aulas, já utilizando seu conhecido método dedutivo, sempre fazia questionamentos sobre a verdade absoluta exigindo provas claras para que as conclusões sejam provadas.
Um dos pontos científicos discutidos nesses estudos em grupo foi a tese da circulação sanguínea humana e animal em que o coração é o centro da alma, assim Descartes rebate dizendo que o doutor atribui a alma a funções que são próprias do corpo. Após isso, Descartes obteve sua contribuição na guerra utilizando deus dons matemáticos para calcular a distância da artilharia em comparação aos seus inimigos.
Assim que retornou das reuniões sobre a guerra em sua sala Descartes mergulhados nos seus pensamentos surgiu um límpido, como uma ciência admirável, um novo fundamento do saber a partir do qual era possível produzir uma ordem entre todos os pensamentos que podem caber no espírito humano, assim como existe uma ordem natural entre todos os números. Descartes também aponta sobre seus sonhos, no qual ele se pergunta o que irá escolher para sua vida.
Em mais uma de seus ensinamentos Descartes vai destacar sobre as vinte e uma regras para guiar a inteligência. Ele questiona com os ouvintes que o homem sabe sobre várias coisas, as transformações dos metais sobre os animais, mas não sabe sobre a mente do próprio homem.
Durante todas as suas pesquisas Descartes sempre viajava para outros países com o intuito da busca pelo conhecimento, pois de acordo o mesmo só se conseguia o objetivo de pesquisa através da dúvida e da vivência. O intuito de Descartes era realizar um tratado (livro), no qual que relatava tudo aquilo que poderia explicar a natureza e das coisas materiais.
Durante suas peregrinações Descartes tem uma relação em uma pousada no qual está hospedado, com uma camareira chamada Helena que está engravida do próprio. Deixando-a sobre os cuidados do médico com a promessa que retornaria para assumir o seu papel de pai e marido, prometendo também enviar cartas relatando sobre seu estado.
Durante todo o período de estudo ele reuniu anotações para a publicação de seu livro. Porém recebe uma notícia por carta do seu padre Mersenne falando que neste tratado ele poderia perturbar a igreja causando heresia. Mesmo com tudo encaminhado pelo seu tipógrafo, Descarte repensa ao tomar a decisão de tornar seu livro a público.
Mesmo que com os empecilhos para a publicação do seu livro, ele usa de estratégias por meio das considerações do livro para não gerar uma conturbação maior contra sua obra. E assim, ele lança o seu livro: As meditações sobre filosofia. Da mesma forma que o livro o trouxe sucesso também lhe mostrou provações, o tempo gasto em seus projetos científicos o impediu de viver e acompanhar o crescimento de sua filha Francine que logo após anos de seu nascimento vem a óbito, sem poder aproveitar maior tempo com ela. Desta forma, a ciência que lhe trouxe tantas formas de conhecimento também trouxe infelicidade.