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Resenha - Prof. Christian

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Universidade Federal do Ceará - UFC
Programa de Doutorado e Mestrado em Geografia (PDMG)
Departamento de Geografia
Disciplina: Dinâmica dos Lugares Simbólicos: Imaginação e Planejamento
Prof. Dr. Christian Dennys Monteiro de Oliveira
Aluna:	Cícera Cecília Esmeraldo Alves
	Firmiana Santos Fonseca Siebra
RESENHA
SERPA, Ângelo. Como Prever sem Imaginar? O papel da imaginação na produção do conhecimento geográfico. In: Serpa, A. (org.) Espaços culturais: vivências, imaginações e representações. Salvador: Edufba, 2008. p.59 -67.
Pensando a imaginação na produção do conhecimento geográfico, esta nos leva a ver e refletir o espaço com todas as interfaces do vivido e do imaginado, pensando as múltiplas facetas que o envolve no ambiente urbano.
Serpa destaca no texto: “Como avançar neste caminho epistemológico que implode os limites entre realidade e irrealidade, na analise da força das imagens dos/nos espaços vividos e imaginados? Como resgatar as possibilidades produtivas da ciência geográfica? Como desenvolver uma teoria assim com recursos da ciência e da arte?”
Os espaços culturais e urbanos sob a ótica do lugar imaginado direcionam as utopias possíveis, ou seja, ao imaginar a organização e planejamento urbano, pensa-se numa imagem que projete o espaço real para a construção de um novo espaço, não ficando limitada a imagem projetada.
Inserido os lugares simbólicos, estes existem através de seus ícones, mas, a partir do momento que se imagina ou se cria uma linguagem imagética, esta projeta o lugar para além fronteiras e insere-se nas relações capitalistas. Para Bachelard (1983, p.63) a “fenomenologia da imaginação não pode se contentar com uma redução que transforma as imagens em meios subalternos de expressão”, “esta exige que “vivamos diretamente as imagens, que as consideremos como acontecimentos súbitos da vida. Quando a imagem é nova, o mundo é novo”.
O planejamento turístico recorre a criatividade imaginativa, desloque sua visão para um ambiente turístico que não possui algo atrativo, é possível um turismo sem imaginação? Os santuários seriam visitados sem o encantamento místico ou somente a fé atrairia seus devotos? Pensando o vetor político e mítico, seria impossível viver ou pensar esta dinâmica dos lugares, sem imaginarmos ou planejarmos o lugar, não aquela imaginação nefasta, mas a que direciona para a construção de cenários futuros.

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