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AULA 2 TRABALHO ll

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CASO 2 – DIREITO DO TRABALHO II
CASO CONCRETO:
Lúcia trabalha na sede de uma estatal brasileira que fica em Brasília. Seu contrato vigora há 12 anos e, em razão de sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para trabalhar na nova filial do empregador que está sendo instalada na cidade do México, o que foi imediatamente aceito. Em relação à situação retratada e ao FGTS, é preciso recolher o FGTS de Lúcia, assim como para todos os empregados transferidos para o exterior?
R: Neste ponto, a doutrina se divide. De um lado entende-se que os expatriados (como são chamados os empregados que são transferidos de modo provisório ou definitivo para outra sede da empresa no exterior) são sujeitos a legislação do local onde é exercido o contrato de trabalho. Por outro lado, O TST defende que deve ser aplicada aos expatriados a lei trabalhista brasileira, respeitando a estrangeira nos pontos em que esta for mais favorável (Art. 3º, ll, L. 7.064/82). Seguindo a linha de entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o empregador deve recolher o FGTS de Lúcia todo mês. (Art. 3º, § Ú, L. 7.064/82)
QUESTÃO OBJETIVA
1- (FCC-2016) - Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, com base na Lei n°8.036/90, é correto afirmar:
a) A critério da empresa, seus diretores, apenas os que forem empregados, poderão ser incluídos no regime do FGTS
b) As pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas na forma da lei como entidades beneficentes de assistência social, estão dispensadas do recolhimento do FGTS.
c) É direito dos trabalhadores, a qualquer tempo da vigência do contrato, optar pelo regime do FGTS, retroativamente à 05/10/1978 ou à data da sua admissão, se esta última for mais recente.
d) Na hipótese de dispensa sem justa causa, a sociedade anônima empregadora pagará, juntamente com as demais parcelas devidas pelo distrato, diretamente ao empregado, importância igual a 40% do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante o contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos os respectivos juros.
e) É hipótese de movimentação pelo trabalhador de sua conta vinculada, no curso do contrato de trabalho, quando algum dependente seu for portador do vírus HIV.

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