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1 Sistemas de Produção de Bens e Serviços Aula 3 Prof. Gil Fábio de Souza, M. Eng. Conciliação entre Suprimento e Demanda Todo processo de Operacionalização requer a conciliação do Suprimento e da Demanda em termos de Volume Tempo Qualidade Isto é: Na quantidade adequada No momento adequado e No nível de atendimento adequado (qualidade) Fonte: TUBINO 2009 Sistemas Contínuos 2 Sistemas de Produção em Massa Sistemas Repetitivos em Lotes Eficácia dos Sistemas Produtivos O fato do produto ser um bem ou um serviço também tem seu reflexo na complexidade do sistema de planejamento e controle da produção Bens são tangíveis, consequentemente o seu planejamento e controle é mais consistente Já a produção de serviços envolve uma maior participação das pessoas, por natureza mais difíceis de serem padronizadas, e a necessidade da presença dos clientes no momento da produção 3 Projeto de Bens e Serviços A natureza do projeto é a Tradução do conceito, a partir da especificação detalhada, em um Bem ou Serviço em consonância com os Objetivos de desempenho: Qualidade Rapidez Confiabilidade Flexibilidade Custo 1.Geração do Conceito - Planejamento 2. Triagem - Requisitos I. Viabilidade (habilidade | capacidade) II.Aceitabilidade (critérios) III.Vulnerabilidade (riscos) 3. Projeto Preliminar 4. Avaliação e melhoria 5. Conclusão a. Prototipagem, b. piloto e c. projeto final Ciclo de Vida do Produto: 1.Longo 2.Curto 3.Data prevista para extinção 4 Bem Material: Case 1 – Chrysler Dakota – 2000 Case 2 – Hyundai HB20-2014 Serviços: Case 1 Projeto Marketing Mídias – Arezzo - Pelemania Case 2 Abertura das Olimpíadas x Copa Arranjo Físico e Fluxo O arranjo físico (layout) de uma operação produtiva se preocupa com o posicionamento físico dos recursos de transformação! Ou seja: é decidir onde colocar todas as instalações máquinas equipamentos pessoal de produção! Arranjo Físico Departamental ou por Processo Flexível - mudanças no mercado Produtos diversificados em quantidades variáveis: pequenas e médias quantidades Fluxo longo 5 Fonte: TUBINO 2009 Arranjo Físico em Linha ou Por Produto Pouca ou nenhuma diversificação Alto investimento em máquinas Estresse dos Operadores – Repetitivo Arranjo Físico Por posição física ou posicional Para um único produto Quantidade Unitária ou Pequena Em Geral Não repetitivo Arranjo Físico Celular – em células Flexibilidade no tamanho dos lotes por produto Específico para uma família de produtos 6 Diminui o transporte de material e os estoques Centraliza a responsabilidade sobre o produto fabricado Permite elevado nível de qualidade e de produtividade Fonte: TUBINO 2009 Fonte: SLACK at ali 2009 Arranjo Físico Segundo Volume x Variedade Fonte: TUBINO 2009 7 Programação da Produção Administração dos Estoques Encarregada de planejar e controlar os estoques dos itens comprados, fabricados e montados definindo os tamanhos dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança do sistema Classificação ABC Diferenciação dos estoques segundo sua maior ou menor abrangência: separar os itens por classes de acordo com sua importância relativa Sequenciamento da Produção Busca gerar um programa de produção para os itens fabricados e montados que utilize inteligentemente os recursos disponíveis, promovendo produtos com qualidade e custos baixos Just in Time Produção Focalizada Produção Puxada Nivelamento da Produção Redução de Lead times 8 Pequenos Lotes Redução de Setups Manutenção Preventiva Polivalência Integração Interna x Externa Fonte: TUBINO 2009 Fonte: TUBINO 2009 Diferenças na Programação Técnias JIT: Kanban A proposta da produção JIT é fazer com que o layout da fábrica favoreça as ações de trabalho em grupo voltadas para a garantia da qualidade Fonte: TUBINO 2009 O cartão Kanban indica visualmente: O que produzir Em que momento Em que quantidade Onde colocar o produzido Sequência de fabricação Operação anterior e posterior 9 Cartão Kanban em processo (ou produção) é empregado para autorizar a fabricação ou montagem de determinado lote de itens, tendo sua área de atuação restrita ao centro de trabalho que executa a atividade produtiva nos itens Fonte: TUBINO 2009 Cartão Kanban de Requisição, de transporte, retirada ou movimentação, ou simplesmente cartão kanban de requisição, funciona como uma requisição de materiais, autorizando o fluxo de itens entre o centro de trabalho produtor e o centro consumidor dos itens Fonte: TUBINO 2009 Cartão Kanban de Fornecedor, executa as funções de uma ordem de compra convencional, ou seja, autoriza o fornecedor externo da empresa a fazer (...) (...) uma entrega de um lote de itens, especificado no cartão, diretamente ao seu usuário interno, desde que o mesmo tenha consumido o lote de itens correspondente ao cartão 10 Fonte: TUBINO 2009 Painel Porta Kanban O sistema kanban tradicional emprega painéis ou quadros de sinalização junto aos pontos de armazenagem espalhados pela produção, (...) (...) com a finalidade de sinalizar o fluxo de movimentação e consumo dos itens a partir da fixação dos cartões kanban nestes quadros Fonte: TUBINO 2009 Na Prática Exercício de Adm. de Estoques: Classificação ABC Qual a constatação básica da curva de Paretto para os estoques? Demonstrar isto montando a classificação ABC. 11 Class. ABC p/ demanda valorizada: 1. Calcula-se a demanda valorizada de cada item, multiplicando-se o valor da demanda pelo custo unitário do item; 2. Colocam-se os itens em ordem decrescente de valor de demanda valorizada; Rotina da Class. ABC P/demanda valorizada: 3. Calcula-se a dem. valorizada total (itens); 4. Calculam-se as percentagens da demanda Valorizada de cada item em relação a demanda valorizada total, podendo-se calcular também as percentagens acumuladas; 5.Em função dos critérios de decisões, estabelecem-se as classes A, B e C (ou +) Classificação ABC Nota-se que uma pequena quantidade de itens de classe A, representa uma grande parcela dos recursos investidos, por isso, deve-se dar uma atenção especial a estes, executando um controle mais rígido! 12 Finalizando Estratégias bem formuladas e planos bem estruturados não são suficientes se não houver operacionalização (implementação) e controle eficientes Quase sempre as estratégias fracassam devido a sua implementação deficiente Buscar a cultura voltada para a Implementação!
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