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Teorias e Técnicas Psicoterápicas III Psicologia, religião e ética

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Teorias e Técnicas Psicoterápicas III
Docente: Sandra rolemberg
Discentes:
Anderson Felipe
Crisnara Bispo
Djailson Rocha
Monique Paula
Vanda Barreto
Vitor Teixeira
Psicologia, religião e ética
A Religião 
A palavra latina religio significa algo realizado com uma atenção minuciosa ou escrupulosa para o detalhe, e desse uso passou a designar o que entendemos por religião, devido ao modo como eram feitos os sacrifícios nos tempos antigos. A palavra pode derivar de um verbo, religare, significando juntar duas coisas próximas uma da outra, o que nos revela algo muito importante sobre as religiões (BOWKER , 2000, p. 6).
Religião está vinculada a “um conjunto de crenças e de valores compartilhados por um grupo de pessoas, que se reúnem para certas práticas rituais” (DIVERPSI, 2016, p. 149)
As religiões podem se estruturar entre monoteístas (crença num deus único), politeístas (quando acreditam na existência de várias divindades) ou mesmo sem crença específica num deus.
Psicanálise e Religião 
Freud
A religião como uma ilusão; 
Articulou aos conceitos psicológicos referentes ao Complexo de Édipo
Para Freud a religião é uma ilusão. Mas é preciso esclarecer que o fato de ser uma ilusão não diminui seu sentido
Lacan
Religião pode ser pensada de acordo com os registros propostos por ele (real, simbólico e imaginário), assim como a formação do inconsciente.
O campo da psicanálise é do inconsciente, ou do sujeito do inconsciente, existência de um ser “deus”, levando em consideração que a religião é o relacionamento do homem com o divino.
Freud Sobre Religião
Freud – Posicionamento Sobre Religião
Encontros e Desencontros Entre Psicologia e Religião 
 Acolhimento das manifestações da religiosidade e da espiritualidade; 
O terapeuta necessita recolher seus julgamentos, suas teorias e suposições, recolher-se, abrindo espaço para as colocações e queixas do paciente;
Os desencontros se dão quando o profissional tenta direcionar o paciente para determinada religião;
O preconceito de muitos profissionais em agregar ao trabalho clínico informações de outros campos, em especial o religioso;
A Religião Como Fator de Cura e Adoecimento
A etimologia da palavra cura em latim significa literalmente cuidar.
Na psicologia da religião utiliza-se recursos religioso para entender as doenças e lhe dar com ela, no caso do cristianismo a motivação é impregnada pelo valor da caridade e fraternidade. 
 As situações são enfrentadas pelas pessoas utilizando de ferramentas religiosas 
FERRAMENTA RELIGIOSA 
Oração 
Crença 
Promessas 
Peregrinações 
Rituais conforme cada religião 
A Religião Como Fator de Cura e Adoecimento
CURA -  Segundo Quintana (1999), a causa das curas religiosas pode ser explicada como o de um processo muito semelhante ao da Psicanálise. A benzedeira, a exemplo do terapeuta, oferece a seu paciente uma explicação consistente com as suas crenças.
ADOECIMENTO  - A obrigatoriedade de se observar uma regra que não faz sentido, só se mantém por meio da culpa, o mecanismo coercitivo do qual se servem os líderes religiosos para exercerem poder sobre as pessoas e, consciente ou inconscientemente, as adoecem.
A Religião Como Fator de Cura e Adoecimento
A religião pode ser a origem de um transtorno de humor (ou afetivo), como depressão, e de transtornos neuróticos, como ansiedade generalizada e pânico, entre outros. Isso porque ao se exigir de um indivíduo um comportamento que não condiz com a necessidade real dele, esse indivíduo adoece tentando atender essa exigência externa.
Jung afirma que o ser humano tem uma dimensão espiritual e atender às reivindicações da alma em relação a isso evita adoecimentos e favorece a caminhada evolutiva do ser, isto é, integra o processo de individuação da pessoa. O problema está na concepção e no exercício equivocado da religiosidade.
Infrações éticas? 
Caso 1
O primeiro versava sobre uma profissional que marcava sua opção religiosa no cartão de apresentação: fulana de tal, CRP tal, endereço e telefone tal, psicóloga de religião tal
Caso II
No segundo caso, alunos de uma determinada instituição de ensino superior questionavam a possibilidade de uma acadêmica estagiar no S.P.A (Serviço de Psicologia Aplicada) com a vestimenta que a declarava como pertencente a uma determinada instituição religiosa.
Porque o Conselho Veta as Práticas Religiosas no Exercício Profissional?
O conselho de psicologia em uma das suas notas, afirma o respeito às diferenças e às liberdades de expressão de todas as formas de religiosidade conforme garantidas na Constituição de 1988 e, justamente no intuito de valorizar a democracia e promover os direitos dos cidadãos à livre expressão da sua religiosidade, é que o Código de Ética Profissional da(o) Psicóloga(o) orienta que os serviços de Psicologia devem ser realizados com base em técnicas fundamentados na ciência psicológica e não em preceitos religiosos ou quaisquer outros alheios a esta profissão.
O Código de Ética Profissional das(o) Psicólogas(o) cita nos dois primeiros princípios fundamentais a necessidade de respeito à liberdade e a eliminação de quaisquer formas de discriminação, e no artigo 2º veda à(o) psicóloga(o) a indução não só de convicções religiosas, mas também de convicções filosóficas, morais, ideológicas e de orientação sexual.
Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Princípios Fundamentais
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Art. 2º – À(o) psicóloga(o) é vedado:
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
Psicologia e Religião podem ter um convívio pacífico? 
Entrevista com a Psicóloga Cristã Marisa Lobo
Júlio Severo: Por que o Conselho Federal de Psicologia está te ameaçando?
Marisa Lobo: Por me expor na internet como psicóloga cristã, por defender minha fé e principalmente por questionar o kit gay, que para mim não é uma forma de prevenção ao preconceito e sim incentivo às práticas homossexuais. O kit gay é muito expositivo, e pelo que entendo de políticas públicas, não se justifica sua aplicabilidade de forma tão pessoal. O kit gay é dar privilégios e instituir um preconceito ainda maior. Com crianças as coisas devem acontecer ao seu tempo, de forma natural e globalizada. Devemos sim ter kits que falem de preconceito como um todo, do bullying que sofrem os gordinhos, os nerds, os baixinhos, os evangélicos, os homossexuais, os feios, os negros, os cegos, etc. Enfim, se dermos atenção privilegiada apenas a uma categoria, estamos discriminando as outras. Isso não é acabar com preconceito; é apenas uma tática maquiavélica de privilegiar e instituir uma ditadura e uma raça superior, e eu primo pela igualdade.
Entrevista com a Psicóloga Cristã Marisa Lobo
JS: As ameaças do CFP impedem você de ajudar homossexuais?
Marisa: A decisão da pessoa deve ser respeitada sempre. Devemos ter em mente que a demanda é do paciente sempre. Respeitarmos a sua vontade sem pressão. A reversão pode, sim, acontecer em muitos casos. Acontece que o terrorismo do CFP não deixa queos homossexuais acreditem nisso. O CFP vem com aquela conversa de que se a pessoa deseja mudança, é por causa da imposição religiosa, e, como eles não creem de Deus — pois Deus para muitos lá é mito — então sempre vão tratar este assunto com preconceito religioso. Eu já deixo o meu paciente decidir, se é o que deseja, vamos lá, e no decorrer, ele vai se achando, e até mesmo se assegurando se é isso mesmo o que deseja.
Entrevista com a Psicóloga Cristã Marisa Lobo
JS: Por que o CFP, que não impede psicólogos espíritas de aplicar técnicas espíritas em suas consultas, estão tão intrometidos no você faz como cristã que se importa com seus clientes?
Marisa: Por quê? Olha, não sei. Agora, é impossível até hoje eles não saberem que existe uma associação brasileira de psicólogos espíritas, ou psicologia budista, ou judaica, ou esotérica, ou parapsicologia, etc. Existe um número grande. É só acessar o Google e comprovar. O Conselho Federal de Psicologia é a autarquia mais persecutória, mais antiética da história. Eles não têm moral para me perseguir. Eles são militantes de ideologias, políticas, de orientação sexual, de ateísmo, e destilam seu ódio e preconceito contra os cristãos, principalmente os evangélicos. Mas a resposta está clara: o Cristianismo fala abertamente sobre homossexualidade. Então, eles querem nos destruir por sermos cristãos. Eles combatem a Bíblia punindo quem a segue, por preconceito religioso. É preciso dar um fim na militância do CFP, que deveria ser investigado pelo ministério público, pois comete vários crimes, fere suas diretrizes, é hipócrita, antiético, persegue claramente quem se opõe. Por isso, tenho sido perseguida. A guerra é porque questiono esse conselho e sua diretoria hoje.
Entrevista com a Psicóloga Cristã Marisa Lobo
JS: Se o CFP cassar seu registro, o que você fará?
Marisa: Não vou desistir da minha profissão por isso. Nem tudo que é legal é moral. O CFP não tem moral, pois nos colocou uma mordaça, e ninguém ousa discutir suas decisões. Somos obrigados a aceitar como verdade ainda que seja uma mentira. São surfistas sociais, vão se adaptando à evolução da sociedade, independente se essa evolução seja ruim, pois perderam a referência do que é “bem” ou “mal” para o indivíduo, do que é família, da necessidade de regras, ética, moral e princípios. Eles apenas vão surfando. Com isso, vão aumentando as crises familiares, a maldade humana, a legalização do aborto chegando, divórcio batendo recorde, camisinhas nas escolas, legalização de drogas, e a psicologia se adaptando. Daqui a pouco, vamos ver sexo nas praças, e todo mundo aplaudindo porque a psicologia vai achar que é direito de expressar a sexualidade. Ou seja, assim está caminhando a humanidade.
Entrevista com a Psicóloga Cristã Marisa Lobo
JS: O que motivou a denúncia contra você no CFP?
Marisa: O fato de falar de Deus em minhas redes sociais e ter pedido aos deputados que prestassem atenção ao conteúdo do kit gay, que era uma aberração, um conteúdo extremamente descabido e sexualizado que de forma alguma extingui o preconceito, mas sim cria mais ainda. Eles não gostaram. Aí, quando souberam que era uma cristã falando, começaram a me perseguir, como psicóloga que se denomina cristã, depois no processo como “homofóbica”, porque eu disse no Twitter que amo os gays, mas prefiro meu filho hetero. E até agora não sei onde ter uma opinião instiga violência. Agora, eu perder o meu direito de dizer que sou feliz sendo hetero, e de que prefiro meus filhos hetero? Eles querem que a sociedade pense que eu persigo gays, que ofereço tratamento para gays porque sou fundamentalista, preconceituosa; decidiram isso e pronto. Não ACEITO. A verdade é que eles são contraditórios. Estão tentando usar tudo para me qualificar como “homofóbica”.E em 15 anos de trabalho, nunca nenhum paciente meu denunciou que em meu consultório imponho convicções religiosas. O caso contra mim é de PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA, PRECONCEITO RELIGIOSO. O CFP achou que eu ia me calar, porque muitos endeusam a psicologia. Pois bem: Eu, Marisa Lobo, só tenho um Deus, e não sirvo a insanidade desses membros do conselho. Se me cassarem, vão cavar a sepultura moral.
Entrevista com a Psicóloga Cristã Marisa Lobo
JS: Além do CFP, outras entidades ou indivíduos também ameaçam você por causa de suas posturas cristãs?
Marisa: Os ateus, principalmente. Eles fazem vídeos contra mim e postam, me xingando de tudo, principalmente de burra, e têm o CFP como aliado. Nessa demente perseguição, ateus famosos fazem vídeos e conseguem status tentando me humilhar. Recentemente, um ateu fez um desafio para outros ateus entrarem em minhas redes sociais e negativar todos os meus vídeos. Eles falam cada coisa desumana que se eu não acreditasse de fato em Deus tinha desistido de viver. Mas os ateus não sabem que cada comentário de ódio que vejo sinto é pena, não raiva. Meus mecanismos de defesa funcionam, todos, e minha fé me sustenta. Sinto-me desafiada a continuar. Eles querem promoção.
Referências 
Freud e a religião – Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=qC4IL_HaxRg Acessado em 14/11/17
O que Freud dizia sobre a Religião? – Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=XDD-AjbO0_U Acessado em 14/11/17
Psicologia e Religião: um Encontro Marcado com a Ética. – Disponível em http://www.crpsp.org.br/diverpsi/arquivos/josehenrique.pdf Acessado em 14/11/17
Psicologia, Laicidade, Espiritualidade, Religião e os Saberes Tradicionais: Referências Básicas Para Atuação Profissional – Disponível em http://www.crpsp.org/fotos/pdf-2015-10-02-17-00-44.pdf Acessado em 14/11/17
Religião, enfrentamento e cura: perspectivas psicológicas - Disponível em http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n1/v24n1a11.pdf Acessado em 16/11/17
Referências 
Psicologia Religiosa, Psicologia da Religião ou Psicologia e Religião? – Disponível em http://www2.pucpr.br/reol/index.php/spsr?dd1=15793&dd2=8307&dd3=pt_BR&dd99=pdf. Acessado em 16/11/17
A Religião e a Construção De Sentidos: Um Olhar da Psicanálise Sobre a Religiosidade – Disponível Em http://azusa.faculdaderefidim.edu.br/index.php/azusa/article/view/162/118 Acessado em 16/11/17
Religião, religiosidade e espiritualidade: repercussão na mídia e formação profissional em psicologia – Disponível em https://portalrevistas.ucb.br/index.php/esf/article/viewFile/7909/4950 Acessado em 16/11/17
Psicologia, Religião e Espiritualidade: como dialogar? – Disponível em http://www.crpsp.org.br/diverpsi/arquivos/psicologia-religiao-entre-linhas-68.pdf Acessado em 16/11/17
Referências 
Diversidade Epistemológica Não hegemônica em Psicologia, Laicidade e Diálogo com Saberes Tradicionais– Disponível em http://www.crpsp.org.br/diverpsi/glossario.aspx Acessado em 16/11/17
Disponível em http://site.cfp.org.br/nota-pblica-do-cfp-de-esclarecimento-sociedade-e-so-psiclogaso-sobre-psicologia-e-religiosidade-no-exerccio-profissional/ Acessado em 16.11.2017
 Código de Ética do Profissional de Psicologia - Disponível em https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf Acessado em 15.11.2017

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