Buscar

previdenciário história

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO ACIDENTÁRIA NO BRASIL
		Sobre o tema será feito a abordagem sobre a evolução da legislação acidentária no Brasil, desde sua origem, sua evolução no tempo ate a atualidade das regras que se encontra em vigor no Brasil, sendo dividida em 03 (três) fases, a seguir:
	1ª Fase que vai de 1822 a 1919, era responsável quem tinha culpa;
	2ª Fase que vai de 1919 a 1967, que relata a teoria da responsabilidade objetiva;
	3ª Fase que vai de 1967 ate os dias de hoje, integração do conceito acidente de trabalho na Previdencia Social, d acordo com a Lei n. 5.316/77.
Dentro dessas fases foram evoluindo Leis, decretos, decretos-leis, emendas e alterações, nas quais serão analisadas a seguir: 
	Lei 3.724, de 15 de Janeiro de 1919: primeira lei brasileira que tratou sobre o acidente do trabalho, e acolheu como principio o da unicausalidade que é o conceito de risco profissional e determinação de indenizar através de pagamento, ao segurado ou à família, através da proporção da gravidade gravidade das seqüelas do infortúnio.
	Decreto n. 24.637, de 10 de Julho de 1934: concessão de benefício aos industriários, trabalhadores agrícolas, comerciários e empregados domésticos. Nesse decreto foram inclusos doenças profissionais peculiares ou inerente em determinado ramo de atividade, e, indenização para herdeiros ou beneficiários que estejam inscritos em institutos de seguro social reconhecida pelo órgão responsável. 
	Decreto-lei n. 7.036, de 10 de Novembro de 1944: através desse decreto-lei, o conceito de acidente é visto como aquele que provoca lesão corporal na indicação de como foi abrangido, mesmo durante refeições, necessidades fisiológicas e no horário de descanso dentro do ambiente (local) de trabalho) e suas causas. 
	Decreto-lei 296, de 28 de Fevereiro de 1967: o seguro contra acidente de trabalho era considerada como forma privada, mas aceitava a concorrência do INPS (Instituto Nacional da Previdencial Social). 
	Lei 5.316, de 14 de Setembro de 1967, regulamentada pelo Decreto n. 61.784, de 28 de Novembro de 1967: o seguro seria de responsabilidade da Previdência Social, no qual este órgão que representa o Estado e tinha como objetivo principal em reparar o dano, independente se o trabalhador era registrado ou não, ou ate mesmo se fez algum tipo de contribuição para esse sistema. Surgiu durante essa fase o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez (o empregado recebe benefício de prestação continuada e mensal).
	Lei n. 6.195, de 19 de Dezembro de 1974, regulamentada pelo Decreto n. 76.022, de 24 de Julho de 1975: refere-se ao trabalhador rural foi integrado ao sistema da Previdencial Social, tendo como direito aos benefícios: auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão, assistência médica e reabilitação, e tendo como custeio o Fundo de Assitencia do Trabalho Rural (FUNRURAL).
	Lei 6.367, de 19 de Outubro de 1976, regulada pelo Decreto n. 79.037/76: foi conceituada que as ações seriam estabelecidas pela Justiça Comum, incluindo os empregados de trabalho avulso e temporário. Foi restrita a consideração da abrangência de cobertura, só sendo aceita aquelas previstas pela Previdencia Social.
	Constituição Federal de 1988: através da promulgação da Carta Magna, foi estabelecida que “os planos de previdência social, mediante contribuição, atenderão, nos termos da lei, a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, incluídos os resultantes de acidentes do trabalho”, de forma igualitária ao trabalhador rural e urbano, conforme estabelecido no art. 7ª da Lei.
	Lei n. 8.213/91 (Lei dos Planos de Beneficios da Previdencial Social e outras): sobre o acidente de trabalho estão conceituados entre os artigos 19 a 23, no qual cita o conceito, as considerações, equiparações e a responsabilidade da empresa. 
	Lei 9.032, de 28 de Abril de 1995: vinculação de benefícios acidentários ao salario de benefício, isto é, o pagamento na proporção de 50% (cinquenta por cento) de indenização pela redução da capacidade laborativa ocorridas em acidentes de trabalho, independente de sua natureza. 
	Decreto n. 2.172, de 05 de Março de 1997: regulamentando os benefícios e dando enfoque ao acidente de qualquer natureza o mesmo tratamento para o acidente de trabalho.
	 Emenda Constitucional n. 20, promulgada no dia 15 de Dezembro de 1988: alterando o artigo 201 da CF/88, excluindo o acidente do trabalho dos eventos protegidos exclusivamente pelo Regime Geral da Previdência Social – RGPS, sendo permitida a cobertura do risco concorrentemente pelo mesmo regime, e como também pela previdência privada.
	 Decreto n. 3.048, de 06 de Maio de 1999: revogou o Decreto n. 2.172/97 e toda contextualização sobre acidente do trabalho, continua estipulado na Lei 8.213/91.
http://jusvi.com/artigos/1855 
http://pt.scribd.com/doc/53977221/1/Evolucao-Historica-05 
http://www.revistapersona.com.ar/Persona10/10Prates.htm
DEFINIÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
		Na Lei 8.213/1991 – Planos de Benefícios da Previdência Social e das outras providencias, em seu artigo 19, define especificamente o que é acidente de trabalho, ou seja, ACIDENTE DE TRABALHO é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa e que produza no obreiro morte, lesão corporal ou perturbação funcional que provoque redução ou perda (temporária ou permanente) da capacidade para o trabalho, e nas palavras do autor Odonoel Urbano Gonçalves para caracterizá-lo é indispensável a existência de trabalho, a ocorrência de acidente, a ocorrência de lesão incapacitante ou morte, e o nexo causal entre eles, faltando alguns desses requisitos é descaracterizado o fato. A tríplice resumida é: 
Trabalho – Acidente
Acidente – Lesão
Lesão – Incapacidade
Desse conceito deve-se entender que o trabalhador presta serviços a um subordinado, o empregador, sendo ele de natureza urbana ou rural, mediante remuneração salarial. Há vários tipos de trabalhadores, sendo eles avulsos, produtores, parceiros, meeiros, arrendatários rurais, os garimpeiros, os pescadores artesanais e assemelhados que exerçam na forma da atividade individual ou em regime de economia familiar que também recebem benefícios acidentários, de acordo com a Lei. Também existem os trabalhadores que são autônomos, eventuais e os domésticos, e que diante da inexistência de fonte de custeio, não terá benefícios decorrentes do acidente. A Lei, antigamente, amparava os presidiários conforme o seu exercício remunerado, mas acabaram perdendo este direito. 
Considera-se como acidente de trabalho dois (02) tipos: doença profissional e doença do trabalho. Ocorrendo um desses tipos de acidentes serão analisados através de um exame de um perito medico do órgão do INSS e sendo identificado o nexo (trabalho – acidente), será analisado o grau de agravo, ou seja, dentro de um quadro que esta elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID), nas quais são: lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência.
		A empresa é responsável por todas as medidas, seja coletiva ou individuais, no quesito de proteção e segurança a saúde do trabalhador. Ocorrendo infração, a empresa responderá civil e criminalmente. Equiparam-se como acidente de trabalho: acidente ligado ao trabalho, mesmo que ela não seja causa única; acidente sofrido em local e no trabalho como ato de agressão, ofensa física, imprudência, etc. O trabalhador segurado terá garantia mínima de doze (12) meses como estabilidade provisória, mesmo independente, após a cessação do auxilio doença. 
http://www.guiatrabalhista.com.br/noticias/trabalhista210306.htm" http://www.guiatrabalhista.com.br/noticias/trabalhista210306.htm 
PRESTAÇÕES RELATIVAS A ACIDENTE DE TRABALHO
	As prestações relativas ao acidente do trabalho são aquelas em que o segurado tem direito, aos dependentes e para ambos. A analise é referente ao segurado, no qual seja, ao empregado que não é o domestico, trabalhadoravulso ligado ao sindicato, médico residente (conforme a Lei 8.138/90) e segurado especial. Não há carência, mas é exigido que seja segurado da Previdencial Social. 
A empresa deverá comunicar o INSS, preenchendo algumas determinações preenchendo no formulário do CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho, e ter contribuido diretamente para Previdencia Social, conforme o Decreto n. 9.032, de 29 de Anril de 1995:
	 Auxilio-doença: é um tipo de auxilio no qual o empregado acidentado recebe por ficar incapacitado por um período a partir do décimo sexto dia (16º) do seu trabalho. Antes desse período, ou seja, ate o periodo de quinze (15), contando do primeiro dia da ocorrência do fato, a empresa é obrigada a pagar. Não cessará esse auxilio enquanto não seja decretado a recuperação profissional do acidentado ao retorno de sua atividade;
	 Aposentadoria por Invalidez Acidentária: para aquele que tem a incapacidade permanente, ou seja, aquele que é insuscetível ao retorno de suas atividades laborais. Este tipo de auxilio é pago correspondente em 100% do salário-beneficio do segurado, independente do pagamento auxilio-doença, e mesmo em sua comprovação em sua impossibilidade de retorno. ;
	 Auxilio Doente: (não identifique nada no google pois aparece como auxilio doença)
	 Abono Anual do Acidentário: conforme o artigo 40 da Lei 8.213/91 e pelo artigo 120 do RPS (Regulamento da Previdencial Social), esse tipo de abono o acidentário tem direito seria uma tipo de gratificação como um décimo terceiro (13º) do salario, durante o recebimento do auxilio auxílio doença. 
http://www.sjt.com.br/tecnico/gestao/arquivosportal/file/Benef%C3%ADcios%20do%20INSS.pdf" http://www.sjt.com.br/tecnico/gestao/arquivosportal/file/Benef%C3%ADcios%20do%20INSS.pdf
http://pt.scribd.com/doc/63516121/35/As-Prestacoes-Relativas-ao-Acidente-do-Trabalho-sao-Devidas" http://pt.scribd.com/doc/63516121/35/As-Prestacoes-Relativas-ao-Acidente-do-Trabalho-sao-Devidas

Outros materiais

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes