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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO: RELATOS DE SALA DE AULA
Simone Alessandra Oliveira Lopes[2: Simone Alessandra Oliveira Lopes, aluna do primeiro ano do curso de Pedagogia, período vespertino, da Unicentro no campus Santa Cruz.]
 Introdução:
A palavra filosofia tem origem grega, e significa o amor ou amizade pela sabedoria no sentido de busca por verdades ou o desejo pela verdade, a base da filosofia é a razão, e o intuito é a superação do senso comum pela racionalidade. É considerada a origem de todas as ciências.
O pensamento filosófico surgiu devido a uma necessidade do ser humano pela procura de explicações lógicas para entender o mundo, deixando assim de lado a mitologia, especificamente na Grécia e só foi possível devido à liberdade de seu povo e a busca incessante de ir alem do pensamento mitológico e superar o fanatismo, sendo assim o pensamento filosófico vai sempre advir de uma necessidade, da procura por verdades que ainda não se tem e são importantes em um determinado momento.
Sócrates, Platão e Aristóteles. São consideráveis nomes na filosofia, se destacaram devido à busca pelo entendimento do ser humano, pela busca incessante pela virtude, e foi através deles que o pensamento grego se generalizou.
Dessa forma o objetivo do presente artigo é apresentar o conhecimento sobre filosofia, e a contribuição que eles trouxeram e trazem para a educação, sobre seus pensamentos os métodos de ensino e sobre tudo sobre suas filosofias. Desenvolvido através de estudos de textos, debates e reflexões em sala de aula, tendo em vista a contribuição desses para a educação.
2.- Sócrates através de Platão.
Sócrates não deixou nada em escrito, pois considerava a fala, o dialogo mais importante, supostamente acreditava que os ensinamentos os pensamentos com o passar do tempo se degeneravam, outro motivo era a maneira de Sócrates filosofar e transmitir conhecimento, pois fazia uso de um método de passar conhecimento através de diálogos interrogativos, o objetivo geral das interrogações era fazer o interlocutor descobrir sozinho o que almejava saber. Como Sócrates não deixou nada escrito os que sabemos sobre sua biografia, suas idéias, metodologia, são através de diálogos que seus discípulos ou seguidores posteriormente escreveram. Destaca-se por ter o pensamento muito próximo de seu mestre, seu discípulo Platão, também um grande nome da filosofia grega, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia, fundador da academia de Atenas, e destaca-se também pela proximidade do pensamento com seu mestre por esse motivo escreveu vários diálogos que no decorrer de sua vida presenciou de seu mestre Sócrates com inúmeros interlocutores, no total exato de trinta e cinco diálogos publicados.
Segundo esses diálogos Sócrates não ensinava nada apenas andava conversando interrogando seus interlocutores, eles podiam ser escravos, adolescentes, anciões, militares ou consagrados demagogos, Sócrates não fazia rejeição de nenhuma classe considerando todos como seres humanos em busca da virtude. Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos: Ironia que do grego quer dizer eironeia, perguntar fingindo ignorar ou interrogação, logo Sócrates interrogava seus interlocutores sobre aquilo que eles achavam que sabiam, com uma inteligência significante procurava evidenciar as contradições afirmadas, o objetivo com isso era fazer com que os seus discípulos reconhecessem sua ignorância, os despindo assim do orgulho e da suposição do saber das verdades. O objetivo da ironia usada por Sócrates era purificar, conforme levava as pessoas a reconhecer sua ignorância através das próprias contradições e os libertando do falso conhecimento. 
Feito isso Sócrates então partia para o segundo momento do dialogo: a maêutica também palavra grega seu significado é dar a luz. O objetivo de Sócrates então era auxiliar seus interlocutores a conceberem suas próprias idéias, acreditava que era possível trazer as verdades à luz, assim sendo ele voltava a seus interlocutores e os interrogava sobre assuntos que eles achavam que sabiam através da ironia os tirava a ilusão do falso conhecimento e assim por fim fazia o conhecimento brotar de dentro, Sócrates acreditava que a alma é imortal dessa forma os conhecimentos adquirido em outras vidas estavam adormecidos, percebe-se através do dialogo com Menon.
 
 Se, então, tanto durante o tempo em que ele for quanto durante o tempo em que não for um ser humano, deve haver nele opiniões verdadeiras, que sendo despertadas pelo questionamento se tornam ciências, não é por todo o sempre que sua alma será uma alma que já tinha aprendido? Pois é evidente que é por todo tempo que ele existe ou não existe como ser humano. (PLATÃO. Menon. 2001 p.65/67).
Tendo em vista que para Sócrates a alma é imortal o ser humano nunca vai atingir a verdade absoluta reconhecendo-se assim como ser ignorante, e o único meio para libertação da alma e da ignorância seria a morte, para ele a morte significava liberdade separação do corpo ignorante, sendo assim os conhecimentos ficam adormecidos e precisam ser suscitados para vir a tona novamente.
2.1- Aristóteles 
Aristóteles, assim como Sócrates e Platão, também foi um filósofo grego considerável na historia da filosofia grega, destaca-se pela sua grande capacidade de estudar e pensar, e a sua preocupação com a boa convivência do homem na sociedade.
Segundo Aristóteles o objetivo do ser humano é a felicidade, e para chegar a esse fim o cidadão precisa praticar a virtude, separa a virtude e a alma em duas partes sendo: Virtude intelectual e virtude moral, a primeira é adquirida através do ensino em um longo caminho, a segunda, virtude moral se adquire através da prática de bons hábitos, e atitudes constantes que o levam para o caminho do bem. Para compreender a alma analisou e dividiu da seguinte maneira:
 Há na alma duas partes distintas, das quais, uma, por si mesma, possui a razão, e a outra não participa dela, mas pode obedecer-lhe. Pertencem a estas duas partes as virtudes que caracterizam o homem de bem. Conforme esta distinção é fácil decidir em qual das duas reside o fim a que todo homem se deve propor. (ARISTÓTELES, 2017)
Sendo assim o homem virtuoso busca o necessário para ser feliz, logo sabe que o fim do trabalho é o repouso, dessa maneira Aristóteles despreza a ambição e a ganância, defende que o homem deve buscar somente o necessário para poder gozar de uma vida tranqüila. Ainda relata que o ser humano é capaz de ser feliz e praticar a virtude, pois se caracteriza como um ser político, o que os diferencia dos demais animais, sendo assim tem a capacidade de organizar a sociedade para ser feliz e viver em paz, essa seria a principal função dos governantes.
Aristóteles defendia a educação como forma de preparação para o homem viver em sociedade, e essa vida em sociedade deveria dar-se por meio de virtude com base em uma educação de qualidade, e na prática de atitudes virtuosas, o bem maior era a felicidade que seria alcançada através da educação, sendo assim a educação seria o caminho para a felicidade, já tendo conceituado que o homem é um animal político, defende também que a educação tem função política, e a política tem a função de servir a sociedade. De forma resumida a educação segundo Aristóteles tem a função de treinamento da virtude para que o ser humano consiga agir de acordo com a ética, para viver bem na sociedade, o objetivo final da educação deve ser sempre a paz e não a guerra.
Aristóteles se mostra preocupado com a educação desde o nascimento, na primeira idade analisa os cuidados que se deve ter, pois muitas coisas não são propicias nessa fase, porem quaisquer que sejam os hábitos deve-se acostumar desde a primeira idade com muita cautela, seria isso a primeira educação, logo na segunda fase da infância até os cinco anos não é propicio sobrecarregar as crianças com atividades ou trabalhos, deixá-las livres para brincar e se desenvolver atentando apenas para que se tornem seres virtuosos,erroneamente em alguns lugares priva-se o direito da criança de ser criança, proibindo o choro e as brincadeiras dessa fase, Aristóteles defende que esses atos fazem parte da natureza da criança, ainda defende que até os sete anos de idade a educação é papel da família e esta deve preservar as crianças até de conversas que não sejam provenientes a idade. Porem a educação não deve ser negligenciada, sendo deixada por conta apenas da família, pois ela é responsabilidade do governo e o papel da família seria auxiliar nessa educação.
Também enfatiza a importância da musica e da ginástica na educação, pois não se deve limitar-se a educação apenas aos conteúdos, mas levar em consideração a formação dos seres humanos. Dessa forma Aristóteles defendia que a música e a ginástica são de suma importância na formação do homem, de certa maneira influenciam a moral e a alma.
2.2- Conclusões finais:
Ao concluir o presente artigo é possível perceber a importância da filosofia e dos pensamentos dos grandes filósofos que foram citados acima, entende-se por filosofia o pensamento critico a busca por respostas ou verdades que não tenho em certo momento e são importantes, em outras palavras pode-se dizer que filosofia seria a arte de pensar, e não se contentar com a realidade, por isso que se deu seu surgimento na Grécia.
Sócrates, Platão e Aristóteles, são considerados os pais da filosofia, seus pensamentos são a base para muitos outros filósofos. Sócrates destacou-se pelo modo de passar seus ensinamentos, pela busca por verdades absolutas, e por procurar compreender a essência do ser humano, Platão foi um discípulo de Sócrates que posteriormente escreveu vários diálogos que seu mestre usava para fazer as verdades vir a tona, muitas vezes confunde o pensamento de Sócrates com a de Platão porque eles tinham o pensamento muito parecido.
Aristóteles defendia que o fim do ser humano é a felicidade e todas as tarefas do ser humano deve levar a esse fim, que é papel dos governadores estabelecer leis para que a sociedade viva em paz e que todos sejam felizes na sociedade é dever também do governo fornecer uma educação de qualidade para a sua população, não só se preocupando come ensinar ler e escrever, mas também atentar para a formação integral do cidadão.
Nota-se quem tanto Sócrates como Platão ou Aristóteles tem um objetivo em comum a educação, ambos valorizavam o ser humano e o consideravam como um todo, isto é corpo e alma sendo assim foram e são muito importante na formação de professores.
Referências:
ARISTÓTELES, A política. Disponível em www.dominiopublico.com.br acesso 
em 06/2017 
ASSMANN. Selvino José. Filosofia e Ética. Florianópolis: CAPS/ UAB, 2009
PLATÃO. Disponível: em www.infoescola.com/filosofos/platao acesso em 
07/2017
PLATÃO. Menon. Rio de Janeiro: PUC/LOYOLA, 2001

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