Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
THP TEORIA E HISTÓRIA DO PAISAGISMO PROF. ARQ. LEONARDO MARQUES HORTENCIO AE-12_O paisagismo contemporâneo 2016-01 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Martha Schwartz, 90’s Ênfase na responsabilidade ambiental e ironia como estética. Center for Innovative Technology, Herndon, USA Courthouse Plaza, Japão. Jacob Javits Plaza, NY George Hargreaves, San José Plaza, Califórnia, 1998. Desconstrução e metáfora da paisagem. Desconstrução: base filosófica ao desenho – sistemas autônomos, justapostos que podem desbaratar a composição / negam hierarquia ou sistema ordenador ou hegemonia. Paisagismo contemporâneo Lightning Field, Walter de Maria, N. México, 70’s Arte ambiental (Land art): Manifestação – expressão da natureza como processos e forças; “influência libertadora no paisagismo cultural”( Franco), interação do artista com o meio ambiente. Tunner Fountain, Peter Walker, Harvard, 90’s. Simbolismo e metáfora; estrutura minimalista Peter Walker, 2011 Poética e lirismo de introspecção, minimalismo Memorial WTC PRAÇA DEICHMANN – BEER SHEBA,ISRAEL A praça serve como um portão de entrada para o lado oeste do campus da Universidade Ben- Gurion e da cidade de Be'er Sheva., cercada por edifícios existentes e para a futura Galeria Negev e oferece um espaço ao ar livre para atividades culturais e sociais para os alunos e para a população da cidade. Centro de Tecnologia e Ciências Avançadas, Hyogo, Japão, 1993. Peter Walker & Partners Peter Walker & Partners Centro de Tecnologia e Ciências Avançadas, Hyogo, Japão, 1993. Diusburg Nord, Peter Latz, 2000’s Relação da arte abstrata com a paisagem, a ecologia e a sociedade; Desenho: layers que perpassam sistemas naturais e culturais do espaço. Floriade, Haya, Holanda. Michiel den Ruijter, 1990’s. Kongjian Yu, Matrizes naturais + matrizes culturais sobrepostas Red Ribbon River Park, Kongjian Yu, 2000’s Matrizes ecológicas e elemento lúdico de amarração. A paisagem como máquina viva: minimizar intervenções; deixar “a natureza trabalhar”; valorizar o comum e reciclar o existente. Yongning River Park, Taizhou, 2006 Solução projetual: O parque é composto por dois“layers”: - matriz natural sobreposta pela - matriz humana, o jardim flutuante. A matriz natural é composta pela wetland e pela vegetação projetada a partir do processo de cheias e do ecossistema original - paralelo à ecogênese- Sobre esta matriz flutuam os jardins humanos, composto por um sistema a incluir: - a matriz das árvores; - rede de caminhos e circulação; - a matriz das caixas de histórias (story boxes); Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Kongjian Yu, Taizhou, China, 2006. O plano de massas baseia-se na carta de águas e constitui alternativa ecológica para as águas de chuvas; sistema de wetland é constituído, dentro e fora da área das margens, nas quais vegetação ripária é introduzida; A partir deste quadro, a dinâmica da paisagem é constituída, onde os jardins de elementos humanos podem flutuar. Wetland ripária Lago externo, wetland Caixas de histórias flutuantes Sistema de caminhos flutuantes Matriz arbórea Plano de massas Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Matriz ambiental; Herbáceas ripárias nativas foram utilizadas na consolidação das margens do rio e para criar espacialidade atrativa – ambiência – ao visitante. Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Matriz humana; Casa de chá: ambiência com a paisagem no entorno. Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Plataforma transparente flutua sobre a wetland construída e permite fluxos de águas durante a estação das cheias Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning; Arquitetos como Tschumi, Koolhaas, o grupo Plot (Julien De Smedt and Bjarke Ingels ), o FOA (Alejandro Zaera-Polo e Farshid Moussavi), o grupo Metapolis (Manuel Gausa, Willy Müller, et alii) entre tantos outros passaram a conceber a paisagem como essencial na criação do espaço arquitetônico. Alejandro Zaera-Polo – FOA (Foreign Office Architects) afirma: O enorme interesse em torno da paisagem, tão comum nas discussões arquitetônicas contemporâneas, é um sinal inequívoco de que já não confiamos mais nas relações clássicas entre o edifício e o solo, nem na definição convencional do solo como algo delimitado, estável, horizontal e homogêneo. Pelo contrário, a paisagem só é interessante se a entendemos em seu sentido mais amplo: como uma categoria do sistema operativo topográfico, e não como uma categoria do entorno construído; uma “plataforma”, e não um “lugar”. City of Culture – Galicia (Espanha) Peter Eisenman (concurso – 1999) Três layers: •Sobreposição da malha medieval de Santiago à topografia da colina; •Sobreposição de uma malha cartesiana a essa; •Distorção dessas geometrias planas, em computador gerando uma superfície topológica; Topologia. 1. topografia (descrição ou delineação); 2. GRAM. Trtado ou estudo sobre a colocação ou disposição, na frase, de certas categorias de palavras 3.MAT estudo das propriedades geométricas de um corpo, que não sejam alteradas por um a deformação contínua. (Houaiss, 2001). FOA :: Foreign Office Architects London Olympics 2012 FOA :: Foreign Office Architects Novartis Campus | Basel | Suíça FOA :: Foreign Office Architects Novartis Campus | Basel | Suíça FOA :: Foreign Office Architects Novartis Campus | Basel | Suíça FOA :: Foreign Office Architects Novartis Campus | Basel | Suíça FOA :: Foreign Office Architects Coastal Park | Barcelona | Espanha FOA :: Foreign Office Architects FOA :: Foreign Office Architects FOA :: Foreign Office Architects FOA :: Foreign Office Architects Coastal Park | Barcelona | Espanha Zentrum Paul Klee – (2006) Berna (Suiça) Renzo Piano Jardim Botânico de Barcelona (2000) Carlos Ferrater, Josep Lluís Canosa, arquiteta paisagista Bet Figueras parque micaela bastidas puerto madero buenos aires - argentina FICHA TECNICA ESTUDIO: ALFREDO GARAY, NESTOR MAGARIÑOS, GRACIELA NOVOA, IRENE JOSELEVICH, ADRIAN SEBASTIAN Y MARCELO VILA, ARQUITECTOS ARQUITECTOS ASOCIADOS: EDUARDO CAJIDE Y CARLOS VERDECCHIA UBICACION: DIQUE 2 DE PUERTO MADERO, CAPITAL FEDERAL, ARGENTINA SUPERFICIE: 50.000 METROS CUADRADOS CONSTRUCCION: 2002 DIRECCION DE OBRA: ALFREDO GARAY, NESTOR MAGARIÑOS, GRACIELA NOVOA, IRENE JOSELEVICH, ADRIAN SEBASTIAN Y MARCELO VILA CONSTRUCTORAS: CAPUTO S.A., PLANOBRA, SALVATORI FONTE http://archivoarq.clarin.com/obras/planos/36-parque- micaela-bastidas PLANTA CONJUNTO. 1.PARQUE MICAELA BASTIDAS;2.PARQUE CENTRAL; 3.HOTEL HILTON; 4.EDIFICIO TELECOM;5.EDIFICIO MALECOM; 6.LAGUNA DE LOS COYPOS; 7.RESERVA ECOLOGICA FONTE http://archivoarq.clarin.com/obras/planos/36-parque-micaela-bastidas DESCRIPCION En pleno corazón de Puerto Madero, la singular geografía del Parque Micaela Bastidas suma 50 mil metros cuadrados a los escasos espacios verdes de Buenos Aires. Además, este parque muestra un aspecto poco común: tres colinas de 5 metros de alto, sostenidas por murallones de piedra, dividen su enorme superficie en espacios más chicos, destinados a usos recreativos específicos. Los autores del proyecto buscaronreproducir las barrancas que caracterizan a las plazas de Buenos Aires más cercanas a la costa del río, y este nuevo parque urbano –parte de un conjunto mayor de 50 hectáreas de espacios públicos- luce espléndidas lomadas convenientemente orientadas para que puedan aprovecharlas los amantes del sol. Un acierto de los proyectistas fue imaginar el parque como un conjunto de lugares destinados a usos específicos y otorgarles a cada uno escala y carácter propios. Pero, además, el conjunto juega con las escalas que le permite su gran tamaño. Por un lado, se muestra como un área verde pensada para abastecer al público de distintos lugares de la ciudad, y, por otro lado, genera espacios de una menor dimensión, casi plazas barriales, que adquieren carácter propio con el equipamiento y a través de la relación con el tejido urbano circundante. En la parte baja de las barrancas se organizan tres recintos de forma ojival tan extensos como una manzana típica de la ciudad. Uno de esos bajos lleva el nombre de Plaza de los Niños; otro, Plaza del Huerto, y el tercero, Plaza del Sol. La primera tiene juegos para chicos de distintas edades. En el centro, La Plaza del Huerto intenta convertirse en el “Rosedal del Sur” con canteros cubiertos por diferentes variedades de rosas. Por último, la Plaza del Sol solo tiene césped. A los fines de dividir el área asoleada en sectores, se colocaron sobre el terreno tres líneas de gaviones que le dan un toque característico al parque. Los gaviones, verdaderos canastos de alambre galvanizado rellenos con piedra partida, forman muros que contienen a las barrancas con sus pendientes mirando al Norte. Para llegar a la parte más alta de las colinas artificiales existen rampas y escalinatas que conducen a un paseo longitudinal: el Camino del Alto. Este sendero recorre el parque en su parte más alta, de Sur a Norte, bordeado por setenta tilos que le dan forma a varias plazas secas. FONTE http://archivoarq.clarin.com/obras/planos/36-parque-micaela-bastidas PARQUE MICAELA BASTIDAS. 1.PLAZA DEL SOL; 2.PLAZA DEL HUERTO; 3.PLAZA DE LOS NIÑOS. FONTE http://archivoarq.clarin.com/obras/planos/36-parque-micaela-bastidas FONTE http://es.wikiarquitectura.com/images/c/c5/Parque_micaela_bastidas._vista_aerea.jpg FONTE http://archivoarq.clarin.com/obras/planos/36-parque-micaela-bastidas FONTE http://es.wikiarquitectura.com/images/e/e5/Micaela_bastidas._corte_transversal_talud.jpg HIGH LINE - NYC
Compartilhar