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Mediação de Conflitos: Uma Alternativa Justa

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Mediação de conflitos
A Mediação é um método de resolução de conflitos em que duas ou mais partes recorrem a uma terceira pessoa imparcial – o mediador – com o objetivo de se trabalhar o conflito de forma a, se possível, chegarem a um acordo satisfatório para todos os envolvidos na disputa.
A Mediação assume-se como um meio de resolução de conflitos, alternativo aos tradicionais (nomeadamente os judiciais), na medida em que nela as partes têm controle sobre o processo, sobre o seu andamento e sobre o seu resultado.
A Mediação é um processo com duração variável dependendo do tipo e persistência dos conflitos, da complexidade dos temas e do relacionamento e abertura das partes nele envolvidas.Nas reuniões seguintes desenrola-se a mediação propriamente dita, durante a qual os mediados, com o apoio do mediador, dialogam sobre o conflito e trabalham em conjunto com o objetivo de encontrarem uma solução que vá ao encontro das suas necessidades e interesses.
Caso seja esse o desejo das partes envolvidas na mediação, a solução conseguida no final de um processo de mediação pode ter força executiva (sentença) se for homologada por um juiz (no âmbito dos Julgados de Paz) ou pode ter simplesmente o valor legal de um contrato jurídico.
A mediação é uma alternativa porque é mais humana. A mediação também é alternativa porque está mais próxima dos cidadãos e responde ao anseio de uma “justiça mais justa”.
Em seu livro “Mediação Familiar”, a psicóloga Stella Breitman e a advogada Alice Porto fazem uma interessante análise sobre os diversos conceitos de mediação. Uma das definições mais abrangentes que essas autoras citam é de Tânia Almeida:
A mediação é um processo orientado a conferir às pessoas nele envolvidas a autoria de suas próprias decisões, convidando-as à reflexão e ampliando alternativas. É um processo não adversarial dirigido à desconstrução dos impasses que imobilizam a negociação, transformando um contexto de confronto em contexto colaborativo. É um processo confidencial e voluntário no qual um terceiro imparcial facilita a negociação entre duas ou mais partes onde um acordo mutuamente aceitável pode ser um dos desfechos possíveis (2001, p. 46).
Mediador:
O Mediador é uma terceira pessoa independente e imparcial que não decide, não sugere soluções e não presta assessoria jurídica nem técnica.
O Mediador tem como principal função a facilitação da comunicação entre os mediados. Esta facilitação é feita através de técnicas próprias da mediação.
O relatório aqui apresentado sobre a palestra realizada no Fórum Sta Cruz ,dia 29/09/2017 ,de 11:00 às 14:00,pelo mediando Mauro Tavares,vem abordar a ética do mediador na realização de suas mediações.
A abertura da palestra foi realizada pela Dra.Mylène Glória ,juíza em exercício,falou sobre a mediação,em um ponto de vista positivo ,sendo esta uma nova estrutura na resolução de conflitos, sem as características formais de um processo convencional. Apresentou o mediador Dr. Mauro Tavares,(adv.), que deu início a palestra.
Dr.Mauro Tavares ,explanou o tema Ética ,com uma citação do filósofo,professor e escritor Sérgio Cortella.
“ O que quero ,o que posso,o que devo”,para nos fazer pensar sobre a ética da convicção (princípios éticos)e da responsabilidade,(fazer o bem para o maior número de pessoas).
Explicou como a cultura e os valores interferem na ética,no caráter de cada um,de acordo com os costumes de cada região,sendo ambas responsáveis por construir as bases de cada um.
Citou o artigo 166_princípios do mediador _,e o estado de ataraxia ,que significa a ausência de perturbações ou inquietações da mente,para assim ter competência de separar o problema e resolver com técnica para atuar.
1 –Princípio
Confidencialidade:
Se deve ter a todas as informações no curso do procedimento,cujo teor não pode ser utilizado para fins diversos;
2-Independência e autonomia:
O mediador é o condutor da sessão,respeitando as vontades de falar ou não das partes ,de celebrar ou não um acordo;
3-Imparcialidade/Neutralidade:
É dar iguais condições a ambas as partes sem a interferência dos meus valores;
4-Informalidade:
Não existe forma pré -estabelecida ,é flexível,com estratégias para facilitar a comunicação;
5-Isonomia:
Princípio geral do direito segundo o qual todos são iguais perante a lei;
6-Oralidade:
Saber ouvir sem se armar contra,saber reverter;
7-Diligência/Competência:
Ter cuidado e prudência ,saber,saber fazer e ter atitude;
8-Transparência:
Zona de conforto que estabeleço com o mediando
9-Respeito as crenças e valores;
10-Boa fé;eu preciso acreditar que tudo o que está sendo falado é verdade;
11-Desvinculação:
Esclarecer aos envolvidos que caso necessário a orientação de uma outra área profissional poderá ser marcado uma sessão com o respectivo profissional;
Terminada a palestra,tivemos um melhor entendimento sobre as técnicas da medição e sua estrutura ,concluindo que a medição é uma alternativa positiva porque é mais humana, porque está mais próxima dos cidadãos e responde ao anseio de uma “justiça mais justa”.

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