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Ectoparasitoses causadas por Carrapatos Classificação dos carrapatos O Ixodida O Ixodidae (carrapatos duros) – mamíferos, aves,répteis O Argasidae (carrapatos moles) – de aves e de chão O Carrapatos duros O Ixodes O Amblyomma O Rhipicephalus O Anocentor O Boophilus O Carrapatos moles O Argas O Ornithodoros O Otobius Carrapatos O Ectoparasitos obrigatórios O Hematófagos O Ciclo temporário nos hospedeiro O Dependem de umidade e temperatura do ambiente. O 27ºC e 80% de umidade. Diapausa: - Inatividade para alimentar-se; - Retardo na ingurgitação; - Retardo na ovogênese de fêmeas repletas; - Retardo na embriogenese dos ovos; - Retardo na metamorfose de larvas e ninfas Carrapatos O Perdas econômicas DIRETAS O Hematofagia – 3mL/fêmea O Retardo no crescimento O Prurido/irritação O Transmissão de protozoários O Babesia bovis e bigemina e Anaplasma marginale O Porta de entrada para miíases O Lesões no couro O Desvalorização de 30 – 50% Carrapatos O Perdas econômicas INDIRETAS O Custo com mão-de-obra; O Construções de banheiros químicos; O Manutenção; O Custo com carrapaticidas; O Limitação de comercialização de áreas de comércio. Ectoparasitoses causadas por carrapatos O Origem do carrapato Rhipicephalus (B.) microplus O Ásia (índia e Ilha de Java) O Distribuição atual O Ásia O México O América do Sul e Central O Austrália O África www.fleatickrisk.com/EN/Pages/Maps.aspx Distribuição Etiologia O Rhipicephalus (Boophilus) microplus O Carrapato do boi Etiologia O Rhipicephalus sanguineus O Carrapato dos cães Etiologia O Amblyomma spp. O Carrapato não específico Biologia O Ciclo MONOXENO O Rhipicephalus (Boophilus) microplus Biologia O Ciclo MONOXENO O Rhipicephalus (Boophilus) microplus O Fase de vida livre: 30 – 100 dias O Fase de vida Parasitária: 21-22 dias O 1 teleógena: 2.000 – 4.000 O 80% são férteis O 7 – 10% atingem a fase adulta Parasitismo Após caírem no solo, passam por um período pré-postura que pode durar 3-4 dias, em temperatura e umidade ideal. A ovopostura varia de 3.000 a 4.000 ovos, proporcionalmente a quantidade de sangue ingerido. A ovopostura pode durar até 18 dias, sendo que até o 10º quase todos ovos são férteis. Durante a ovopostura as fêmeas são mais severamente atacadas pelos predadores naturais como as formigas, aves e bactérias. Término da ovopostura morte da fêmea (quenógina). Parasitismo O Cerca de 6-7 dias após a ovopostura ocorre a eclosão dos ovos O As neolarvas adquirem mobilidade, sobrem nas folhas mais altas; O Geotropismo negativo O As larvas infestantes são muito susceptíveis à falta de umidade e radiação solar direta. O Condições ótimas – 200 dias O 90 dias para buscar animais O As larvas são atraídas ao corpo dos bovinos por CO2 da respiração e pelo roçar das patas do animal Bovino altamente infestado por Rhipicephalus (B.) microplus Biologia O Ciclo TRIOXENO O Rhipicephalus sanguineus e Amblyomma spp. Trioxeno, ataca cães e outros mamíferos Mudas realizadas fora do hospedeiro Cosmopolita Escala paredes, muros, e abriga-se em frestas e forros Espalha-se pelas habitações, difícil controle Longa sobrevivência no ambiente (adultos – até 19 meses) Maior parasitismo nas orelhas e membros anteriores dos cães Rhipicephalus sanguineus “carrapato marrom do cão” fêmeas ingurgitadas ovos larvas larvas alimentadas muda ninfas ninfas alimentadas muda adultos Rhipicephalus Ciclo biológico Cachorro altamente infestado por Rhipicephalus sanguineus Rhipicephalus Hábito nidícola - teleóginas em frestas nas paredes de canil Rhipicephalus Amblyomma spp. O Animais domésticos e silvestres O Pode parasitar o homem O Ciclo trioxeno O Faz mudas realizadas fora do hospedeiro O Ciclo longo O Relacionado a cães do meio rural Hospedeiro – 15 a 18 dias Ambiente - favorável - 135 a 145 dias - desfavorável – até mais de 2 anos Epidemiologia O Flutuação populacional 0 10 20 30 40 50 60 70 80 S O N D J F M A M J J A M é d ia d e t e le ó g in a s p o r a n im a l Meses do ano F1 F2 F3 Epidemiologia O Clima e microclima O Temperatura ideal O Temp. limite: 10º e 35ºC O Umidade O Microclima - vegetação Epidemiologia O Patógenos e predadores O Bactérias (Cedecea Iapagel) e fungos (B. bassiana) O Formigas carnívoras O Aranhas O Ratos O Sapos O Aves silvestres e galinhas domésticas Epidemiologia O Raças O Zebuínos são mais resistentes O Mobilidade e espessura da pele O Maior secreção sebácea e sudorípara O Mesma origem O Fatores imunológicos Epidemiologia O Manejo O Descanso de pastagens O Utilização de restevas O Lotação das pastagens O Banhos estratégicos – flutuação populacional O Manejo dos banheiros - locação Patogenia e sintomas O Anemia O Inapetência O Emagrecimento O Podendo causar também... O Miíases O TPB O Babesiose O Ehrlichiose O Febre Maculosa Diagnóstico O Identificação dos parasitos no hospedeiro/ambiente O Eficácia do carrapaticida O Biocarrapaticidograma (teste de Drumonnd) Tratamento/controle O Quimioterápicos/alopáticos O Endectocidas O Facilidade de aplicação O Custo O Resíduos Tratamento/controle O Banhos/aplicações carrapaticidas O Exclusividade O Eficácia O Vacinas O Bm86 – GAVAC e TICK GARD PLUS O Redução gradativa Tratamento O Histórico dos carrapaticidas O Arsenicais – início do século XX O Clorados 1940 O Fosforados – 1960 O Formamidinas – 1970 O Piretróides – fim de 1970 O Avermectinas – 1980 O Fipronil e fluazuron – 1990 O Associação de Piret. + Fosforados – final de 1990 Tratamento O Características de um bom carrapaticida O Atuar sobre todos estágios O Ter baixa toxicidade aos bovinos O Baixo custo Tratamento O Grupamento disponível O FOSFORADOS O Inibem a acetilcolinesterase O Sem efeito residual O Diazinon, coumofós, clorfenvinfós, etc. Tratamento O Grupamento disponível O PERITRÓIDES O Alteração de Na e K na membrana cel. O Acaricidas e inseticidas O Baixa toxicidade aos mamíferos O Poder residual ao redor de 10 dias O Cipermetrina, deltametrina, cialotrin, flumetina... Tratamento O Grupamento disponível O Piretróides + Fosforados O Alternativa para populações resistentes O Cipermetrina + metrifonato O Cipermetrina + diclorvós O ... Tratamento O Grupamento disponível O AVERMECTINAS E MILBECTINAS O Inibe transmissão nervosa – paralisia e morte O Abertura dos canais de Cloro O Agonistas do GABA O Ivermectinas, doramectina e moxidectina Tratamento O Grupamento disponível O Fipronil O Ação acaricida e inseticida; O Bloqueio pré/pós-sináptico dos íons Cloro pelos neurotransmissores GABA. O Não usar em gado leiteiro Tratamento Modos de aplicação O Aspersão manual ou pulverização O 5L/animal O Pequenas propriedades O Áreas não atingidas O Problemas O Pouca pressão O Intoxicação do aplicador O Cansaço Modos de aplicação O Aspersão mecânica Modos de aplicação O Aspersão mecânica O Problemas com gado bravo; O Áreas não atingidas; O Entupimento de bicos; Modos de aplicação O Imersão: Modos de aplicação O Imersão O Desvantagens O Custo elevado O Risco de entrada de água O Traumatismos O Destino na descarga O Vantagens O Molhatodo o animal O Rapidez O Menor índice de resistência Modos de aplicação O Pour-on O Alto custo O Praticidade O Risco de sub-dose O Injetáveis O Facilidade de aplicação O Manejo integrado de parasitos Modos de aplicação O Vacinas O Bm86 – GAVAC e TICK GARD Plus - NoTICK O Redução gradativa da população O Alto custo A vacina ótima deve... O Constituir uma tecnologia sustentável não poluente para controlar infestações; O Limitar a ingestão de sangue; O Diminuir o número de carrapatos que parasitam os hospedeiro; O Reduzir as massas de ovos produzidas pelas fêmeas de carrapatos; O Reduzir as taxas de eclosão dos ovos. Controle Controle DESEQUILÍBRIO Super infestaçãoSub infestação Tristeza Parasitária Bovina Perdas econômica s Tristeza Parasitária Bovina Controle O Equilíbrio??? O Riphicephalus sanguineus e Amblyomma spp. O Transmitem: O Babesia canis Controle O Equilíbrio??? O Riphicephalus sanguineus e Amblyomma spp. O Transmitem: O Ehrlichia sp. Controle O Equilíbrio??? O Riphicephalus sanguineus e Amblyomma spp. O Transmitem: O Febre Maculosa Controle O No ambiente: O Rotação de potreiros – 40/60dias O Implantação ou descanso de pastagens O Consórcio com agricultura O Alternar com ovinos Controle O No ambiente: O Controle biológico Controle O No ambiente O Implantação de pastagens auxiliando no controle. Controle O Rhipicephalus sanguineus e Amblyomma spp. O Mais importante no ambiente que no hospedeiro! O Ciclo trioxeno Controle ORhipicephalus sanguineus O No ambiente – Carrapato alpinista OHábitos nidícolas Controle O Rhipicephalus (B.) microplus O No hospedeiro O Descarte de animais sensíveis O Implantação de raças resistentes O Uso de carrapaticidas eficazes Controle racional O Manejo de pastagens (rotação/ovinos/roçadas) O Banho estratégico O 2-3 banhos outubro/novembro O 2-3 banhos abril/maio O Uso de produtos eficazes O Não utilizar misturas Controle racional O Não utilizar pour-on caseiro; O Observar a dose recomendada O Boa cobertura do banheiro de imersão O Homogeneizar a calda O Aspersão: molhar por completo o bovino O Não banhar em dias de chuva O Não alugar o banheiro Família Argasidae “carrapatos moles” Família Argasidae Características biológicas O Ciclo com múltiplos hospedeiros; O Várias posturas intercaladas com o repasto sanguíneo; O Vários cópulas, sempre fora do hospedeiro; O Habitat: ninhos, tocas e habitações humanas; O Atacam o hospedeiro adormecido; O Não banhar em dias de chuva O Não alugar o banheiro Família Argasidae Argas • “carrapato das galinhas” • várias espécies de aves • hábitos noturnos • vive em frestas • altas infestações podem matar (anemia) • pode atacar o homem (picada dolorosa) • ♀ pode permanecer até 5 anos sem se alimentar Família Argasidae Ornithodorus • “carrapato do chão” • animais silvestres, domésticos e homem • saliva tóxica intenso prurido feridas demorada Família Argasidae Otobius • “Carrapato espinhoso da orelha” • Equinos, muares, e outros animais domésticos e silvestres • Pode parasitar o homem • Adulto não se alimenta (hipostômio vestigial) • Picadas dolorosas • Sudeste e Centro-Oeste Família Argasidae Controle Ambiente - higienização - pulverizações de acaricida Relação entre a quantidade de carrapatos e o grau de infestação Nº teleógenas/dia/animal Grau de infestação 01-05 Baixa/leve 05-20 Média 20-50 Alta >50 Muito alta
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