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ATPS Ger Estr de Custos 2013

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Universidade Anhanguera – UNIDERP – Polo Brigadeiro
Gerenciamento Estratégico de Custos
Profa. Ma. Rozana Carvalho Pereira
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
	Andréia Tavares dos Santos
	RA 2350458833
	Alexandre Fernandes
	RA 2337471650
	Claudia Batista Macena de Lima 
	RA 3327008025
	 Karina Ferreira de Lima
	RA 1099450329
	Maria Isabel Costa de Oliveira
	RA 1099444551
São Paulo – 2013
SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
4ETAPA 1	�
11ETAPA 2	�
17ETAPA 3	�
22ETAPA 4	�
25CONCLUSÃO	�
27BIBLIOGRAFIA	�
��
INTRODUÇÃO
Nesta ATPS veremos quão importante é a verificação e análises dos custos e despesas da empresa e também a análise da viabilidade de crescimento dentro do mercado atuante. Estudaremos em uma das etapas a viabilidade de aceitar ou não a fabricação de um lote especial de produto de uma empresa fictícia, em outra veremos a importância de não olharmos diretamente para o resultado operacional para excluir e adicionar produtos à linha de produção, por ser também de extrema importância a margem de contribuição unitária também. Veremos o quanto a gestão de custos aplicada nas empresas pode alavancar os lucros e reduzir custos e investimentos desnecessários e para tal desenvolvimento, utilizaremos todos os conceitos de custos estudados neste bimestre e demais conhecimentos contábeis.
�
ETAPA 1
Veremos a seguir os principais Conceitos e Terminologia de Custos.
Na área de custos, encontramos um conjunto de técnicas e procedimentos que visa quantificar os gastos das empresas.
Os gastos são os valores monetários de todos os desembolsos e compromissos assumidos pela empresa no desempenho das suas operações. Os gastos empresariais compreendem:
Custo
De acordo com a NPC 2 do IBRACON, 
“Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.”
Desta forma, custo é o valor gasto com bens e serviços para a produção de outros bens e serviços. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e encargos do pessoal da produção.
Despesa
Valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para a obtenção de receitas através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de escritório, Salários da administração.
Quadro Comparativo: Custos x Despesas
	Custos
	Despesas
	Gastos de produção
Vinculados diretamente aos Produtos / Serviços
Gastos com o objeto de exploração da empresa (atividade-afim)
	Gastos administrativos e de vendas
Não se identificam diretamente à produção
Gastos outras atividades não exploradas pela empresa (atividade meio)
De grande importância para a gestão de negócios, a correta diferenciação dos gastos em custos e despesas se faz necessária já que a contabilidade trata ambas de formas distintas. Contabilmente os custos integram diretamente o valor dos estoques, já as despesas são deduzidas do resultado apenas na Demonstração do Resultado do Exercício.
Os gastos com custos integram o produto, vai para o estoque e aumenta o ativo circulante. Já as despesas são gastos que reduz o lucro, vai para o resultado e diminui o patrimônio líquido.
 Perdas: É um gasto não intencional decorrente de fatores externos ou da atividade produtiva normal da empresa.
No 1º caso, são considerados da mesma natureza que as despesas e são lançados diretamente contra o resultado do período.
No 2º caso, as perdas normais de matérias-primas na produção industrial, integram o custo da produção do período.
A distinção mais importante entre custo e despesa é que se um gasto é considerado despesa, ele afeta diretamente o resultado do exercício. Se ele é considerado custo, só afetará o resultado da parcela do gasto que corresponder aos produtos vendidos. A parcela correspondente aos produtos em estoque ficará ativada.
Desperdício: Representa um gasto que não agrega valor ao ponto de vista do cliente.
As perdas ocorrem em maior ou menor escala em qualquer tipo de produção.
Trata-se de um item de extrema relevância para a empresa, pois na realidade quando elas ocorrem são perdidos mais custos (mão de obra, energia elétrica).
Investimentos: Gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.
Exemplos: Aquisição de móveis e utensílios; Aquisição de imóveis; Aquisição de marcas patente; Aquisição de material de escritórios; Aquisição de máquinas e equipamentos.
Após identificar os gastos e separar o que é custo e despesas se faz necessários classifica- los segundo alguns critérios custos diretos, custos indiretos, custos fixos, custos variáveis e custos semi variáveis, elementos fundamentais para o entendimento na área de custos.
Custos Diretos: É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuido (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, ccentro de custo ou departamento.
Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado. Ou ainda, são aqueles diretamente incluidos no calculo dos produtos.
Exemplo:
Matérias primas usados na fabricação do produto;
Mão de obra direta;
Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços
Os custos diretos têm a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados.
Os custos diretos constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. Um mero ato de medição é necessário para determinar estes custos.
Apropriação dos Custos Diretos
Para conhecer o consumo de materiais, basta a empresa manter um sistema de requisições, de modo, a saber, sempre para qual produto foi utilizado o material retirado do Almoxarifado.
Para conhecer o consumo de mão de obra direta, é preciso, a empresa mantenha um sistema de apontamentos, por meio do qual se verifica quais os operários que trabalham em cada produto (ou serviço) no período (dia, semana, mês) e por quanto tempo (minutos, horas).
Nas empresas de serviços, normalmente se faz o acompanhamento da ordem de serviço, anotando os custos alocados diretamente (mão de obra, materiais aplicados e serviços subcontratados).
Custos Indiretos: Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão de obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc.
Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de rateio. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência. Ou ainda, pode ser entendida como aquele custo que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado.
São aqueles que apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por algum critério de rateio:
Exemplos:
1. Mão de obra indireta: é representadapelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou serviço executado, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade, etc.
2. Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc.
3. Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.
Os custos podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com sua finalidade. Quanto ao volume de produção os custos são classificados em fixos e variáveis. Esta classificação é muito utilizada para o cálculo do sistema de custos variável.
Despesas e Custos Fixos
Despesas ou Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem, portanto, do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura.
Exemplos:
Limpeza e Conservação 
Aluguéis de Equipamentos e Instalações 
Salários da Administração 
Segurança e Vigilância
Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos acima, que já estão com seus valores fixados. Por isso chamamos de custos fixos.
Despesas e Custos Variáveis
Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.
Exemplos:
Matérias-Primas 
Comissões de Vendas 
Insumos produtivos (Água, Energia).
Apropriação dos Custos Fixos e Variáveis
No sistema de custo variável o custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Neste sistema a geração de riqueza está na venda e não na produção.
 
Vale lembrar que este sistema de custos não é permitido pela legislação fiscal, e serve somente para fins gerenciais. O custo de absorção é o utilizado legalmente conforme o Decreto 3000/99, neste método todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos, pouco importando se estes são fixos ou variáveis. Desta forma os produtos acabam absorvendo os custos, o que gerou o nome deste método custo por absorção.
 
Vantagens do Custeio Variável
 
Mesmo não sendo aceito pela legislação fiscal, o custeio variável apresente vantagens sobre as demais. Podemos destacar as seguintes:
 
 - Apresenta o Resultado Operacional em função das vendas
 - Não há necessidade de adotar critérios de rateio para apropriar custos fixos, já que esses são deduzidos diretamente do resultado.
 - Torna evidente a Margem de Contribuição de cada produto, muito utilizada no processo decisório.
Segue abaixo uma demonstração do resultado do exercício, tendo como base os dados da “empresa fictícia”.
	Balanço Patrimonial Empresa Fictícia
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo Circulante
	 530.000,00 
	Passivo Circulante
	 200.000,00 
	Disponibilidade
	 250.000,00 
	Fornecedores
	 140.000,00 
	Contas a receber
	 180.000,00 
	Salários a Pagar
	 60.000,00 
	Estoques
	 100.000,00 
	Passivo não Circulante
	 250.000,00 
	Ativo não circulante
	 270.000,00 
	Fornecedores
	 250.000,00 
	Contas a Receber
	 80.000,00 
	Patrimônio Líquido
	 350.000,00 
	Imobilizado
	 190.000,00 
	Capital
	 350.000,00 
	Total do Ativo
	 800.000,00 
	Total Passivo+PL
	 800.000,00 
	Produto
	Preço de venda
	 
	Caneta Azul
	 0,85 
	 
	Caneta Vermelha
	 1,00 
	 
	 
	 
	 
	Componentes
	 
	Preço
	Caneta Azul
	1 tubo acrílico
	 0,20 
	 
	Tampa frontal
	 0,10 
	 
	Tampa traseira
	 0,05 
	 
	Carga
	 0,18 
	 
	Embalagem
	 0,02 
	Custo Unitário Caneta Azul
	 0,55 
	Caneta Vermelha
	1 tubo acrílico
	 0,20 
	 
	Tampa frontal
	 0,10 
	 
	Tampa traseira
	 0,05 
	 
	Carga
	 0,23 
	 
	Embalagem
	 0,02 
	Custo Unitário Caneta Vermelha
	 0,60 
Impostos sobre vendas: 27,5%
Alem dos custos acima listados a empresa incorre ainda em:
Salários de mão de obra para montagem e embalagem dos produtos R$ 4.500,00/ mês
Salários e comissões dos vendedores R$ 15.000,00 / mês
Salários administrativos e Pró–Labore R$ 20.000,00 / mês
Sabe-se que são vendidas mensalmente 200.000 unidades de caneta vermelha e 530.000 unidades de caneta azul/mês.
ETAPA 2
Nessa etapa veremos o processo de departamentalização e como ratear os custos e despesas específicos a cada produto.
 Segundo Leone:
A departamentalização é resultado de um estudo feito pela administração da empresa, que leva em conta as várias especialidades e as diversas atividades ou funções. É a divisão do trabalho baseada na capacidade específica de cada pessoa ou grupo de pessoas. A departamentalização se destina a separar as atividades de uma empresa de acordo com a natureza de cada uma delas, procurando maior eficiência nas operações. (LEONE, 2000, p.113-4).
Para a contabilidade de custo departamentalização é o critério mais eficaz para uma racional distribuição dos custos indiretos. Com isso cada departamento pode ser dividido em mais de um centro de custos. Os departamentos são divididos em produção e serviços. Para a apropriação dos custos indiretos dos produtos, é necessário que todos esses custos estejam nos departamentos de produção. É necessário que todos os custos dos departamentos de serviços sejam rateados de tal forma que recaiam sobre os de produção.
Critério de rateio.
A distribuição dos custos dos centros de custos gerais e intermediários é realizada com a utilização de critérios, ou chaves de rateio. A ideia é que os custos de cada centro de custo de apoio (administrativo ou intermediário) devem ser distribuídos entre os centros de custos que se utilizam desse apoio e proporcionalmente a essa utilização. Os centros de custos com produção quantificável têm os gastos rateados proporcionalmente à quantidade produzida, de acordo com as solicitações ou utilizações pelos demais centros de custos. É, portanto, necessário identificar os centros de custos finais que solicitaram ou utilizaram esse apoio, e em que proporção, para, então, realizar o rateio.
Sistema de Custeio Tradicional ou por Absorção, com ou sem departamentalização. Este sistema gera informações que propiciam uma melhor análise dos estoques das empresas e conseqüentemente ajudam nas decisões de preço dos produtos e serviços. 
sistema Direto ou Variável, este sistema apesar de não ser aceito legalmente, gera informações importantíssimas no processo de tomada de decisão. Esse sistema mostra ao gestor o potencial de cada produto, a capacidade mínima na qual a empresa pode operar sem ter prejuízo, em quanto a empresa pode diminuir suas receitas sem obter prejuízo e em quanto a empresa pode ser alvancada.
Já o ABC, segundo Nakagawa (1994:40), foi desenvolvido para facilitar a análise estratégica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa, portanto no sistema de custeio ABC é atribuído custos as atividades e não aos produtos. 
Em complemento ao Sistema ABC, o ABM utiliza as informações geradas pelo ABC, para o gerenciamento da empresa, através do ABM Operacional e do ABM Estratégico. 
Os custos específicos estão ligados a atividade produtivas, (como materiais diretos, mão de obra direta e custos indireto de fabricação), estão associados aos procedimentos de avaliação de estoques. Principais métodos para avaliar o estoque são:
Custo Médio;
Primeiro a entrar, primeiro a sair(PEPS);
Ultimo a entrar, primeiroa sair (UEPS).
Passo 3
	Produto
	Preço de venda
	Qtde.
	RECEITA BRUTA
	Caneta Azul
	 0,85 
	530.000
	450.500,00
	
	
	
	
	Imp. s/Vendas
	27,50%
	
	123.887,50
	Componentes
	 
	Preço
	CUSTOS
	Caneta Azul
	1 tubo acrílico
	 0,20 
	
	 
	Tampa frontal
	 0,10 
	
	 
	Tampa traseira
	 0,05 
	
	 
	Carga
	 0,18 
	
	 
	Embalagem
	 0,02 
	
	 
	Custo Unitário
	 0,55 
	 291.500,00 
	Montagem e Embalagem
	MOD
	 3.267,12 
	
	
	
	Salários e Comissões
	
	 10.890,41 
	Salários Administrativos e Pró-Labore
	
	 14.520,55 
	
	DESPESAS
	 25.410,96 
	Caneta Azul
	Matéria Prima
	 291.500,00 
	MOD
	 3.267,12 
	Despesas
	 25.410,96 
	Total
	 320.178,08 
	Produto
	Preço de venda
	Qtde.
	RECEITA BRUTA
	Caneta Vermelha
	 1,00 
	200.000
	200.000,00
	
	
	
	
	Imp. s/Vendas
	27,50%
	
	55.000,00
	Componentes
	 
	Preço
	CUSTOS
	Caneta Vermelha
	1 tubo acrílico
	 0,20 
	
	 
	Tampa frontal
	 0,10 
	
	 
	Tampa traseira
	 0,05 
	
	 
	Carga
	 0,23 
	
	 
	Embalagem
	 0,02 
	
	 
	Custo Unitário
	 0,60 
	 120.000,00 
	Montagem e Embalagem
	MOD
	 1.232,88 
	
	
	
	Salários e Comissões
	
	 4.109,59 
	Salários Administrativos e Pró-Labore
	
	 5.479,45 
	
	DESPESAS
	 9.589,04 
	Caneta Vermelha
	Matéria Prima
	 120.000,00 
	MOD
	 1.232,88 
	Despesas
	 9.589,04 
	Total
	 130.821,92 
	DRE
	Receitas Brutas
	
	 650.500,00 
	
	
	
	(-) Deduções s/Receitas Brutas
	
	 178.887,50 
	(-) Impostos
	
	 178.887,50 
	
	
	
	Receita Operacional Líquida
	
	 471.612,50 
	
	
	
	(-) Custos
	
	 416.000,00 
	
	
	
	Receitas Líquidas
	 
	 55.612,50 
	
	
	
	Despesas Operacionais
	
	 35.000,00 
	Despesas Vendas
	
	 15.000,00 
	Despesas Administrativas
	
	 20.000,00 
	
	
	
	Resultado Líquido do Exercício
	 
	 20.612,50 
	
	
	
Sendo assim, o produto mais rentável para a empresa é a Caneta Vermelha, pois seu custo total unitário ante ao preço de venda é menor. A cada caneta vermelha vendida a empresa ganha 0,07 centavos, sendo que com a Caneta Azul apenas 0,01 centavo, tendo utilizado os mesmos custos indiretos a venda da vermelha é bem mais rentável.
Passo 4
	Produto
	Preço de venda
	Qtde.
	RECEITA BRUTA
	Caneta Azul
	 0,65 
	15.000
	9.750,00
	
	
	
	
	Imp. s/Vendas
	27,25%
	
	2.656,88
	Componentes
	 
	Preço
	CUSTOS
	Caneta Azul
	1 tubo acrílico
	 0,20 
	
	 
	Tampa frontal
	 0,10 
	
	 
	Tampa traseira
	 0,05 
	
	 
	Carga
	 0,18 
	
	 
	Embalagem
	 0,02 
	
	 
	Custo Unitário
	 0,55 
	 8.250,00 
	Montagem e Embalagem
	MOD
	 92,42 
	
	
	
	Salários e Comissões
	
	 347,32 
	Salários Administrativos e Pró-Labore
	
	 402,68 
	
	DESPESAS
	 750,00 
	Caneta Azul
	Matéria Prima
	 8.250,00 
	MOD
	 92,42 
	Despesas
	 750,00 
	Total
	 9.092,42 
	DRE
	Receitas Brutas
	
	 9.750,00 
	
	
	
	(-) Deduções s/Receitas Brutas
	
	 2.656,88 
	(-) Impostos
	
	 2.656,88 
	
	
	
	Receita Operacional Líquida
	
	 7.093,13 
	
	
	
	(-) Custos
	
	 8.342,42 
	
	
	
	Resultado Operacional Bruto
	 
	 (1.249,29)
	
	
	
	Despesas Operacionais
	
	 750,00 
	Despesas Vendas
	
	 347,32 
	Despesas Administrativas
	
	 402,68 
	
	
	
	Resultado Líquido do Exercício
	 
	 (1.999,29)
Sendo assim, não será possível aceitar a proposta da Papelaria Exploradora Ltda., porque além de aumentar os custos de mão de obra e despesas com vendas, reultará em prejuizo no valor de R$ 1.999,29, afetando a lucratividade dos outros produtos.
ETAPA 3
Veremos nesta etapa o uso do ponto de equilíbrio, da alavancagem operacional, da redução de gastos e o aumento de produtividade.
Ponto de equilíbrio é a denominação dada ao estudo, nas empresas, principalmente na área da contabilidade, onde o total das receitas é igual ao total dos gastos (custos e despesas), ou seja, quando certo volume de vendas, a empresa não obtém lucro nem prejuízo.
Ponto de equilíbrio contábil (PEC)
É chamado de contábil porque considera para cálculo todos os valores de despesas e de custos reconhecidos (contabilizados) pela contabilidade, logo, os valores são os efetivamente incorridos de acordo com o regime de competência.
Ponto de equilíbrio econômico (PEE)
 Para o cálculo do ponto de equilíbrio econômico, são empregados os mesmos dados contábeis considerados no cálculo do ponto de equilíbrio contábil, no entanto, acrescenta-se um retorno mínimo desejado sobre o capital investido pela empresa.
Ponto de equilíbrio financeiro (PEF)
Emprega os mesmos dados contábeis considerados no cálculo do ponto de equilíbrio contábil, no entanto, elimina os valores não financeiros, tais como: depreciação, exaustão e amortização. A critério da empresa, dependendo da aplicação gerencial que deseja dar, pode-se ainda, incluir as obrigações e direitos financeiros vencíveis em períodos futuros.
Chama-se "sistema de custo" o conjunto de informações contábeis e gerenciais para aferição de custos, monitoramento de orçamentos e decisões de preço de venda.
Isoladamente, o sistema em si é um suporte imprescindível, desde que adequadamente formulado (com um mínimo de erros conceituais) e atualizado com frequência. Um sistema de custos adequadamente implantado permite gerar informações, que, analisadas em conjunto com as mudanças do mercado, o preço de venda, o volume de vendas e outros dados, trarão subsídios indispensáveis aos administradores. Não se trata de burocratizar, mas de aproveitar informações valiosas para controle dos custos empresariais, podendo proporcionar aos administradores uma visão mais minuciosa de cada setor de sua empresa.
O grande desafio das empresas, pequenas ou grandes, nacionais ou globalizadas é reduzir custos, aumentar a produtividade e garantir efetividade da gestão. Sendo que a gestão fica responsável por entregar os resultados esperados e muitas vezes não sabe bem como. Vários são os métodos e conceitos aplicados para atingir estes objetivos, como por exemplo, a implantação do Balanced Scorecard, projetos Seis Sigma, Gestão da Qualidade (melhoria contínua), Certificados de Qualidade (ISO), Auditoria, aderência a exigências do mercado como Sarbanes Oxley (SOX), automação ou implantação de um ERP e/ou CRM, entre os mais comuns.
Vale à pena voltar a atenção em um ponto em comum que praticamente todas as metodologias de mercado fazem uso para atingir os seus objetivos que giram em torno de reduzir os custos e aumentar a produtividade de forma a apresentar resultados de curto, médio e longo prazo, ou seja, a Gestão de Processos, ou o BPM – Business Process Management – como é conhecido 
Em síntese, o BPM tem um conceito simples, mas a sua aplicação é complexa. Por definição, todo o processo de negócio, (estamos falando aqui dos grandes processos das empresas e não dos processos departamentais) tem seu início e fim no cliente. O processo deverá ser analisado desde o momento que o cliente solicitou algo, ou um demanda de mercado,até o momento em que a demanda foi atendida ou o cliente recebeu o serviço ou produto solicitado (este mesmo conceito pode ser aplicado para o cliente interno). 
 Métodos de custeio são formas de apuração dos valores de custos dos bens, mercadorias ou serviços das entidades públicas e privadas.
Os três principais métodos de custeio abordado pela bibliografia de custos no Brasil referem se ao custeio por absorção, ao custeio variável e ao custeio ABC.
Custeio por absorção é aquele sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos da produção, quer sejam fixos ou variáveis, direto ou indireto (rateio), ou seja, todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos.
Uma das vantagens do custeio por absorção é que o mesmo atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Custo Variável procura amenizar as distorções existentes nos critérios de rateio exigidos no sistema de custeio por absorção.
A diminuição da necessidade de rateio deve se ao fato de que o sistema de custeio variável, é alocado aos produtos ou serviços, somente os custos variáveis e, como na maioria dos casos, os custos variáveis também são diretos, expurgam se assim os rateios dos custos indiretos.
Uma das vantagens é a apresentação de informações gerenciais para o gestor.
Método de Custeio ABC, procura, igualmente, amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio. Esse sistema tem como fundamento básico identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente causador do custo, para lhe imputar o valor. Primeiramente faz se o rastreamento dos custos que cada atividade causou, atribuindo-lhe estes custos, e posteriormente verificam se como os portadores finais de custos consumiram serviços das atividades, atribuindo- lhe os custos definidos.
A Vantagem é que por exigir controles pormenorizados, proporciona o acompanhamento e correção devida nos processo internos da empresa.
Peter Ducker afirmou que “sem objetivos de produtividade, o negócio não tem direção e nem controle”.
PRODUTIVIDADE, como é conhecida hoje, teve origem no conceito de eficiência. Eficiência = energia útil / energia fornecida. Como ensina a termodinâmica, o valor máximo para a eficiência será a unidade, isto é, apenas ocorre num caso ideal em que não há perda alguma na transformação. Trata-se do valor das saídas e custo dos recursos, empregados na obtenção das saídas.
No atual contexto de competitividade, a racionalização e otimização, de todas as atividades que não agregam valor aos produtos, são cada vez mais intensas em nossas empresas. Eliminá-las significa minimizar os custos e, consequentemente, aumentar a produtividade, tornando a empresa mais competitiva.
Quando falamos em produtividade, no seu sentido mais amplo é o procedimentos que garante os resultados esperados pelos seus clientes. Para uma empresa é essencial estabelecer metas internas, controlar e quantificar os resultados que estejam associados às melhorias das operações (controles de documentos, atrasos de produção e entregam desperdícios, redução da ociosidade, paradas de máquinas, etc.…). Outra maneira é desenvolver um ambiente de trabalho harmônico, investindo na formação básica, e na qualificação profissional de seus funcionários, treinando-os para fazer certo sempre. Também não podemos esquecer-nos de manter os equipamentos em perfeitas condições de uso, diminuir o tempo de preparação das atividades, as distâncias entre equipamentos e recursos, melhorar processos – se possível, automatizando as tarefas cansativas e promovendo a rotatividade no trabalho.
Portanto, fica muito claro que com adequados sistemas de contabilidade e custos, a empresa terá condições de controlar suas atividades. Aproveitando tais dados, alcançará redução de custos, melhora de produtividade e, em decorrência, aumento da lucratividade.
Etapa 3 passo 2
	DRE
	Receitas Brutas
	
	 650.500,00 
	
	
	
	(-) Deduções s/Receitas Brutas
	 178.887,50 
	(-) Impostos
	
	 178.887,50 
	
	
	
	Receita Operacional Líquida
	
	 471.612,50 
	
	
	
	(-) Custos
	
	 416.000,00 
	
	
	
	Receita Liquida
	 
	 55.612,50 
	
	
	
	Despesas Operacionais
	
	 35.000,00 
	Despesas Vendas
	
	 15.000,00 
	Despesas Administrativas
	
	 20.000,00 
	
	
	
	Resultado Líquido do Exercício
	 20.612,50 
Etapa 3 passo 4
	Qtde.
	730.000
	
	
	Capacidade de cada caneta: 730.000
	
	TOTAL
	
	
	Caneta Azul
	
	Caneta Vermelha
	Receitas
	 650.500,00 
	
	Receitas
	 620.500,00 
	
	730.000,00 
	Matéria-Prima
	 411.500,00 
	
	Matéria-Prima
	 401.500,00 
	
	 438.000,00 
	Impostos
	 178.887,50 
	
	Impostos
	 170.637,50 
	
	 200.750,00 
	MOD
	 4.500,00 
	
	MOD
	 4.500,00 
	
	 4.500,00 
	Despesas
	35.000,00 
	
	Despesas
	35.000,00 
	
	 35.000,00 
	Result.Operacional
	20.612,50 
	
	Result.Operacional
	8.862,50 
	
	 51.750,00 
	Custo de Oportunidade
	 20.612,50 
	
	Custo de Oportunidade
	 20.612,50 
	
	 20.612,50 
	MC unit
	 0,30 
	
	MC unit
	0,07 
	
	0,13 
	PEC
	 131.420 
	
	
	
	
	
	PEE
	200.000 
	
	PEE
	907.358 
	
	 480.900 
	PEF
	131.420 
	
	 
	 
	
	 
Conforme analisamos com os cálculos dos respectivos pontos de equilíbrio levando em consideração o volume produzido hoje pela empresa, parte vinda da caneta vermelha e parte da azul, e comparando com os resultados obtidos ao avaliar a produção total de cada caneta em separado, podemos dizer que, ao olharmos somente para o DRE total da empresa, acharíamos que produzir somente a caneta vermelha nos proporcionaria uma margem de lucro maior. Porém, levando em conta o ponto de equilíbrio econômico, vemos que produzir as 2 dá um resultado melhor, e até mesmo a margem de contribuição unitária é bem mais vantajosa quando se produz as duas, do que quando há a fabricação apenas de uma utilizando a capacidade máxima de produção. Vale lembrar, que para este cálculo, levamos em conta como custo de oportunidade, o valor do lucro real, obtido hoje com a fabricação das 2 canetas.
ETAPA 4
	Produto
	Preço de venda
	qtde.
	RECEITA BRUTA
	Caneta Verde
	 1,00 
	100.000
	 100.000,00 
	
	
	
	
	Imp. s/Vendas
	
	
	 27.500,00 
	Componentes
	 
	Preço
	CUSTOS
	Caneta Verde
	1 tubo acrílico
	 0,20 
	
	 
	Tampa frontal
	 0,10 
	
	 
	Tampa traseira
	 0,05 
	
	 
	Carga
	 0,30 
	
	 
	Embalagem
	 0,02 
	
	 
	Custo Unitário
	 0,67 
	 67.000,00 
	Montagem e Embalagem
	
	MOD
	 616,45 
	
	
	
	
	Salários e Comissões
	
	
	 2.054,82 
	Salários Adm. E Pró-Labore
	
	
	 2.739,76 
	
	
	DESPESAS
	 4.794,58 
	Caneta Verde
	Matéria Prima
	 67.000,00 
	MOD
	 616,45 
	Despesas
	 4.794,58 
	Total
	 72.411,02 
	DRE
	Receitas Brutas
	
	 100.000,00 
	
	
	
	(-) Deduções s/Receitas Brutas
	 27.500,00 
	(-) Impostos
	
	 27.500,00 
	
	
	
	Receita Operacional Líquida
	
	 72.500,00 
	
	
	
	(-) Custos
	
	 67.616,45 
	
	
	
	Resultado Operacional Bruto
	 
	 4.883,55 
	
	
	
	Despesas Operacionais
	
	 4.794,58 
	Despesas Vendas
	
	 2.054,82 
	Despesas Administrativas
	
	 2.739,76 
	
	
	
	Resultado Líquido do Exercício
	 88,98 
Verificamos, que existe sim possibilidade de produzir também a caneta verde e vender pelo preço solicitado, aumentamos a capacidade produtiva de forma proporcional, tal qual a administrativa, e ainda sim, apuramos um lucro operacional,que embora seja bem mais discreto que o da produção dos itens anteriores, pode sim, ser considerado.
Etapa 4 passo 3
	
	 RECEITA BRUTA 
	 RECEITA BRUTA 
	DIFERENÇA
	
	
	 C/REDUÇÃO 10% 
	
	CANETA AZUL
	 450.500,00 
	 405.450,00 
	 (45.050,00)
	CANETA VERMELHA
	 200.000,00 
	 180.000,00 
	 (20.000,00)
	CANETA VERDE
	 100.000,00 
	 90.000,00 
	 (10.000,00)
	
	 750.500,00 
	 675.450,00 
	 (75.050,00)
	
	 IMP.S/VENDAS 
	 IMP.S/VENDAS 
	DIFERENÇA
	CANETA AZUL
	 123.887,50 
	 111.498,75 
	 (12.388,75)
	CANETA VERMELHA
	 55.000,00 
	 49.500,00 
	 (5.500,00)
	CANETA VERDE
	 27.500,00 
	 24.750,00 
	 (2.750,00)
	
	 206.387,50 
	 185.748,75 
	 (20.638,75)
	
	 CUSTOS 
	 CUSTOS 
	DIFERENÇA
	
	
	 C/AUMENTO 15% 
	
	CANETA AZUL
	 291.500,00 
	 335.225,00 
	 43.725,00 
	CANETA VERMELHA
	 120.000,00 
	 138.000,00 
	 18.000,00 
	CANETA VERDE
	 67.000,00 
	 77.050,00 
	 10.050,00 
	
	 478.500,00 
	 550.275,00 
	 71.775,00 
	
	 MOD 
	 MOD 
	DIFERENÇA
	CANETA AZUL
	 3.267,16 
	 3.267,16 
	0
	CANETA VERMELHA
	 1.232,89 
	 1.232,89 
	0
	CANETA VERDE
	 616,45 
	 616,45 
	0
	
	 5.116,50 
	 5.116,50 
	0
	
	 DESPESAS 
	 DESPESAS 
	DIFERENÇA
	CANETA AZUL
	 25.411,27 
	 25.411,27 
	0
	CANETA VERMELHA
	 9.589,16 
	 9.589,16 
	0
	CANETA VERDE
	 4.794,58 
	 4.794,58 
	0
	
	 39.795,00 
	 39.795,00 
	0
	RESULTADO OPERACIONAL
	 20.701,00 
	 (105.485,25)
	
	
	
	
	
Diante deste quadro comparativo, vemos que no caso do aumento dos insumos e da diminuição do preço de venda, seria gerado um prejuízo operacional muito grande, tornando esses ajustes inviáveis.
�
CONCLUSÃO
Recomenda-se aos gestores o gerenciamento estratégico dos custos, visando subsídios para tomada de decisão.
Ter estas definições claras pode ajudar no controle dos gastos da sua empresa de maneira mais tranquila.
Cabe ressaltar que todos os sistemas apresentados geram informações que auxiliam na tomada de decisão, não existe um sistema mais adequado e a adequação desses sistemas depende da necessidade da empresa e do tipo de informação que precisam
Pois a viabilidade de um negócio é determinada por:
1. Lucratividade (Preço - Custos), em relação aos produtos ou serviços concorrentes ou similares.
2. Necessidade de Capitais (Giro e Fixo) adicionais para o novo negócio ou produto.
Normalmente, no plano "lucratividade", pode-se ter a impressão que todo produto é lucrativo, pois a visualização geral do mercado ("eles estão no mercado há décadas e ainda estão vendendo") falseia a análise.
Lucratividade não é uma avaliação subjetiva, depende dos fatores preço e custo. E, no custo, é que se encontram os maiores erros de avaliação, esquecendo-se de computar custos indiretos ou invisíveis, como custo de capital (juros), tributos, aumento dos custos fixos (aluguéis, instalações, administração, etc.), despesas de promoção e lançamento, etc.
Nem sempre um produto que está no mercado gera lucros suficientes. Ocorre que grandes corporações mantêm produtos com diferentes lucratividades - um produto mais lucrativo subsidiando outro não tanto - estrategicamente estabelecido para evitar novos concorrentes (é que chamamos de "guerra de preços preventiva").
Quanto à necessidade de capitais para um novo empreendimento (ou a pesquisa, lançamento e produção do novo produto ou serviço), há empreendedores que deixam este assunto para o "departamento financeiro" resolver, e quando chega a hora... dívidas e mais dívidas para bancar o investimento, a juros altíssimos!
O gestor contábil tem muito a colaborar com o empreendedor, nesta tarefa. Pode ele, com sua experiência, listar os itens de custos mais comuns de um empreendimento, tentando mesurá-los de forma adequada (como aluguéis, energia, salários, encargos sociais, supervisão, comunicações, taxas, impostos, administração). Um bom gestor contábil utiliza-se de elementos históricos presentes na contabilidade da organização para facilitar sua tarefa. Para aqueles itens que não há base histórica, pode utilizar-se de previsões orçamentárias, obviamente respaldadas em opiniões profissionais (como engenheiros de produção). Enfim, todos dentro de uma empresa, devem contribuir e colaborar para que haja sempre uma redução de custos e um aumento substancial de lucro, mas o gestor contábil é a peça central diante disso.
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BIBLIOGRAFIA
http://www.portaldecontabilidade.com.br/ Acesso em 24/09/2013
http://www.portaladm.adm.br Acesso em 24/09/2013
BOMFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João. Custos e formação de preços. 5. ED. São Paulo: IOB, 2008. PLT 681.
http://sandrocan.wordpress.com/curriculo-profissional/tubocap/melhoria-de-produtividade-atraves-da-reducao-de-custos/ Acesso em 24/09/2013
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/631 Acesso em 24/09/2013
http://guiarioclaro.com.br/materia.htm?serial=60004019 Acesso em 24/09/2013

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