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RESUMO TRIBUTÁRIO II REVISADO

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DIREITO TRIBUTÁRIO II
RESUMO AV2
2017.1
�
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
LANÇAMENTO – ART. 142
CONCEITO: É atividade administrativa vinculada, tendente a constituir o crédito tributário e partindo da obrigação tributária que nasce pela ocorrência do fator gerador;
É a partir do lançamento que o contribuinte é considerado devedor;
Vício no lançamento gera nulidade, porém não afetará a obrigação (art. 140);
Crédito lançado sem vício só poder ser alterado nas hipóteses do CTN (art. 141);
Notificação do lançamento por envio gera presunção de recebimento (Sum. 397 do STJ);
Notificação do contribuinte é obrigatória – Após a notificação o sujeito passivo poderá:
Pagar – 30 dias para pagar (art. 160);
Recorrer administrativamente (art. 151, III);
Ajuizar ação judicial (art. 151, II, IV, V);
Não fazer nada – A fazenda escreve o CT em dívida ativa;
NATUREZA DO LANÇAMENTO:
Ato Administrativo (Majoritário):
Procedimento
O lançamento possui natureza jurídica mista, sendo constitutivo do crédito tributário e declaratório da obrigação tributária;
FINALIDADE OU FUNÇÕES DO LANÇAMENTO:
Verificar a ocorrência do fato gerador:
Determinar a matéria tributável:
Calcular o montante do tributo
Identificar o sujeito passivo;
Propor, se for o caso, penalidade;
COMPETÊNCIA (art. 142): Autoridade Adm;
Obrigação do agente público – ato vinculado (art. 142, §único);
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE (art. 144): O lançamento é regido pela lei vigente (alíquota) à data do fato gerador (segurança jurídica), ainda que nova lei seja mais benéfica, salvo hipóteses do art. 106;
ALTERAÇÃO DO LANÇAMENTO (art. 145):
Impugnação provida do sujeito passivo;
Recurso de ofício (art. 34 do decreto 70.235/72);
De ofício pela administração pública (art. 149) – apenas enquanto não operada a decadência (§único);
ESPÉCIES DE LANÇAMENTO:
De Ofício ou Direto (art. 149): Lançamento sem participação do sujeito passivo – IPTU, com o envio do carnê (Súmula 397 do STJ);
Por Arbitramento (art. 148): Ocorre quando o contribuinte não presta informações corretas ao fisco, e este toma ciência posteriormente, neste caso o fisco adequará o lançamento garantindo o contraditório e ampla defesa;
Por Declaração ou Mista (art. 147): O fisco só consegue realizar o lançamento se o sujeito passivo prestar informações sobre o fato gerador – Ex: II na Bagagem, ITBI, ITCMD;
A declaração constitui o crédito (o fisco só cobra), ou seja, o não pagamento enseja a inscrição em dívida ativa (Súmula 436 do STJ);
Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa (Súmula 446 do STJ);
Por Homologação (art. 150): O contribuinte que praticou o fato gerador, calcula e paga antecipadamente o tributo – Ex: IR, IPI, ITR, ICMS, ISSGN;
Homologação Expressa: o fisco recebe o tributo e homologa o pagamento;
Homologação Tácita (art. 150, §4º): o fisco não se pronuncia no prazo de 05 anos;
O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarado, mas pagos a destempo (Súmula 360 do STJ e art. 138);
PRAZO: A FP tem prazo decadencial de 05 anos para lançar o CT – após esse prazo considera-se lançamento tácito;
Início da Contagem:
Art. 173, I (Regra geral): 05 anos a contar do 1º dia do exercício seguinte aquele que poderia ter ocorrido o lançamento (tributos lançados de ofício e por declaração);
IPTU 2010 – início do prazo: 01/01/2011 – decadência: 01/01/2016;
Art. 173, II: Da data da decisão que anular do lançamento – Novo prazo decadencial;
Art. 150, §4º: 05 anos a contar da ocorrência do fato gerador (tributos lançados por homologação);
Contagem a partir da ocorrência do fato gerador;
Se o contribuinte NÃO pagar nada antecipadamente o prazo será do art. 173, I do CTN (Súmula 555 do STJ e Súmula 219 do TFR);
Se houver dolo, fraude ou simulação o prazo será do art. 173, I do CTN (150, §4º);
CAUSAS DE SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉTIDO TRIBUTÁRIO
	SUSPENSÃO DO CT
	EXTINÇÃO DO CT
	EXCLUSÃO DO CT
	MORATÓRIA
	PAGAMENTO
	ISENÇÃO
	DEPÓSITO INTEGRAL
	COMPENSAÇÃO
	ANISTIA
	RECURSO ADM
	TRANSAÇÃO
	
	TUTELA DE URGÊNCIA
	REMISSÃO
	
	LIMINAR EM MS
	PRECRIÇÃO E DECADÊNCIA
	
	PARCELAMENTO
	CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA
	
	
	PAGAMENTO ANTECIPADO
	
	
	CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
	
	
	DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL
	
	
	DECISÃO JUDICIAL EM JULGADO
	
	
	DAÇÃO EM PAGAMENTO
	
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CT – ART. 151
MORATÓRIA: É a dilação legal no prazo de pagamento do tributo. Tem como objetivo a recuperação ou estimulação de desenvolvimento de determinado setor;
Moratória em Caráter Geral (art. 152, I): A lei alcança uma generalidade de pessoas, pois não há requisitos para serem preenchidos, concedida e emanada pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo - Sem necessidade de despacho da autoridade administrativa
Moratória em Caráter Individual (art. 152, II): A lei elenca requisitos para serem preenchidos pelo contribuinte. Neste caso há a necessidade de despacho da autoridade administrativa;
DEPÓSITO INTEGRAL: Ato voluntário do sujeito passivo da relação tributária que pretenda suspender a exigibilidade do crédito tributário;
O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito se for integral e em dinheiro (Súmula 112 do STJ);
Não é requisito para ajuizamento de ação judicial (art. 38 da LEF e súmula vinculante 28);
RECURSO ADM: A simples interposição do recurso suspende a exigibilidade;
É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade (art. 33, §2º, Decreto 70.235/72, Recurso voluntário) o art. 38, § 2º de acordo com a súmula 21 é inconstitucional;
TUTELA DE URGÊNCIA: O simples pedido não suspende a exigibilidade, e sim o DEFERIMENTO do pedido;
Não é necessário esgotar a esfera administrativa, porém se optar pela esfera judicial a lei afirma que haverá a renúncia do recurso administrativo (art. 38, P. Único da LEF);
LIMINAR EM MS: é o deferimento da liminar que suspende a exigibilidade;
Cassação da liminar (Súmula 405, STF): Neste caso haverá a correção do crédito tributário, com inclusão dos juros (sobre todo o período da ação);
Apelação em M.S: tem efeito meramente devolutivo (art. 14, §2º da Lei 12.016/09), ou seja, a Fazenda pode executar imediatamente;
PARCELAMENTO: A lei permite parcelar o débito com juros e multa - Não cabe denúncia espontânea (art. 155-A, §1º);
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO – ART. 156
PAGAMENTO: Deve ser em dinheiro e integral - A multa também deve ser paga para extinguir o crédito tributário;
COMPENSAÇÃO: Aproveitamento de tributo mediante compensação, objeto de contestação judicial, somente após o trânsito em julgado;
Precatório ou Compensação (Súmula 461 - STJ): O contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado;
MS E Compensação:
Súmula 213 do STJ: Serve para declarar direito a compensação futura;
Súmula 460 do STJ: M.S não é apto para convalidar compensação realizada de forma unilateral pelo contribuinte, em sua escrita fiscal antes do trânsito em julgado da ação ajuizada contra a Fazenda;
TRANSAÇÃO: É um acordo permitido por lei onde o sujeito ativo e o sujeito passivo realizam concessões mútuas para extinguir o crédito tributário;
REMISSÃO/PERDÃO: A Fazenda pública parcela o crédito tributário, (principal, juros e multa), levando em consideração situações peculiares do contribuinte, região ou valor ínfimo do crédito - Diferente de anistia: que perdoa apenas a multa;
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA:
Prescrição: É a perda do direito da Fazenda Pública de ajuizar a execução fiscal - Prazo: 05 anos para ajuizar a ação de execução a constar da constituição definitiva do crédito(art. 174 do CTN), quando não há nenhum tipo de impugnação;
Decadência: Perda do direito da Fazenda Pública de lançar (constituir) o crédito tributário (art. 142) - Prazo: 5 anos (princípio da segurança jurídica);
Única hipótese de extinção do crédito que ocorre antes do lançamento (A doutrina acha que deveria ser causa de exclusão);
CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA: O depósito integral realizado pelo sujeito passivo em ação judicial para suspender a exigibilidade do crédito tributário será convertida em renda se a Fazenda pública vencer a ação;
PAGAMENTO ANTECIPADO: O mero pagamento não extingui o crédito tributário, o que extingui será a homologação (expressa e tácita);
CONSIGAÇÃO EM PAGAMENTO: Quando o FP recusa receber o tributo;
DECISÃO ADM IRREFORMÁVEL: A decisão proferida na esfera administrativa que seja favorável ao contribuinte e que não possa mais ser revista pela administração pública, extingue o crédito tributário;
DECISÃO JUDICIAL EM JULGADO: A decisão judicial favorável ao contribuinte e transitada em julgado, extingue o crédito tributário;
DAÇÃO EM PAGAMENTO: Havendo previsão de lei o contribuinte poderá oferecer um bem IMÓVEL ao fisco para quitar o débito fiscal;
EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ART. 175
ISENÇÃO: É a dispensa antecipada do dever legal de pagar o tributo (crédito futuro);
É concedida antes do fato gerador e impede o lançamento;
Revogação da Isenção: Não pode ser por decreto, tem que ser por lei ordinária (art. 178 da CTN e súmula 544 do STF) - A lei pode ser modificada, mas não alcança os já contemplados;
Isenção Gratuita: É aquela que não gera gasto ao contribuinte;
Isenção Onerosa: É aquela em que a lei exige o cumprimento de requisitos que irão causar custos ao contribuinte (geralmente existe prazo);
De Caráter Geral: A lei alcança uma generalidade;
De Caráter Não Geral: É aquela que depende de despacho da autoridade administrativa para verificar o cumprimento dos requisitos legais;
Objetiva: É aquela que leva em consideração apenas a coisa;
Subjetiva: É aquela que leva em consideração a pessoa;
Isenção Autônoma (Regra): É aquela concedida pelo ente Federativo que detêm a competência tributária;
Isenção Heterônoma (art. 151, III da CF): É vedada pela constituição, e ocorre quando a isenção é concedida por ente que não detém a competência tributária;
ANISTIA: Perdão pela prática de uma infração (causa de exclusão de apenas um elemento do crédito) - tem que ser por lei ordinária;
Na ANISTIA há a exclusão da multa e não a EXTINÇÃO do crédito;
GARANTIAS - PRIVILÉGIOS E PREFERÊNCIA DO CT – ART. 183
GARANTIAS (art. 183): São meios jurídicos assecuratórios do pagamento do C.T;
PRIVILÉGIOS: São regras legais que colocam o crédito tributário em posição de vantagem em relação aos demais créditos;
PRESUNÇÃO DE FRAUDE contra a FP (art. 185): Alienação ou oneração de bens do devedor a partir da INSCRIÇÃO do crédito tributário em dívida ativa;
Mecanismos para evitar a dilapidação do patrimônio:
Medida Cautelar Fiscal (lei 8397/92): Ação judicial ajuizada para bloquear os bens do devedor para que para que este não esvazie o seu patrimônio;
Arrolamento Administrativo (Lei 9532/97): Se traduz num levantamento dos bens do devedor destinado a verificar a movimentação patrimonial do contribuinte visando coibir fraude de execução fiscal;
Indisponibilidade de bens de direito (art. 185-A)
PREFERÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
No CTN (art. 186)
Créditos Trabalhistas;
Créditos decorrentes de acidentes de trabalho;
Créditos Tributários;
Na Falência (art. 186, §único e art. 83 da LRE)
Créditos Extraconcursais;
Créditos Trabalhistas – até 150 salários;
Créditos decorrentes de acidente de trabalho;
Importância passiva de restituição;
Créditos com garantia no limite do valor do bem gravado;
Crédito tributário (menos as multas);
Privilégios especiais;
Privilégios gerais;
Créditos quirografários;
Multas administrativas e tributárias;
PORTARIA 75/2012: Valor mínimo para FP� federal ajuizar ação de execução R$20.000,00 (vinte mil reais). Valor menor, a FP deverá se habilitar no processo de falência;
A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, inventário ou arrolamento (art. 187);
ORDEM DE PREFERÊNCIA ENTRE OS ENTES FEDERADOS (art. 187):
União;
Estados, DF e Territórios	, conjuntamente e pró-rata;
Municípios;
VÁRIAS DÍVIDAS AO MESMO ENTE FEDERATIVO (art. 163, II):
Contribuições de melhorias;
Taxas;
Impostos;
VÁRIAS DÍVIDAS DA MESMA ESPÉCIE (art. 163, III):
Preferência daqueles que estiverem mais próximos de prescrever;
VÁRIAS DÍVIDAS DA MESMA ESPÉCIE E ANO (art. 163, IV)
Preferência pela de maior valor;
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA – ART. 194
INTRODUÇÃO: É a parte da administração pública referente a atividade financeira do estado que trata da exigência, fiscalização, constituição do crédito tributário, e da arrecadação da receita tributária;
FISCALIZAÇÃO: É por meio dela que a autoridade administrativa verifica se o contribuinte está cumprindo as obrigações tributárias;
Não pode impedir ou limitar o acesso da fiscalização aos documentos (art. 195, §único);
A fiscalização será documentada (lavrar) com cientificação do ato (art. 196);
Súmula 439 do STF: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação;
EMBARAÇOS A FISCALIZAÇÃO (art. 200): Requisitar auxílio de força pública (policiais), quando vítimas de embaraços, desacato ou necessário a efetivação de medida prevista no CTN;
SIGILO (art. 198): Dever de guardar sigilo do contribuinte;
São obrigados a prestar informações (art. 197);
Efeitos:
Negativa: não existe débito perante a fazenda;
Positiva: existe débito perante a fazenda;
Positiva com efeito de negativa: existe débito não vencido (não há inadimplência ainda), penhora em execução fiscal, ou com causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário;
DÍVIDA ATIVA E EXECUÃO FISCAL – ART. 201
CONCEITO: A proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular;
TERMO DE INSCRIÇÃO: É utilizado para inserir um CT� vencido, não pago em dívida ativa. A inscrição é realizada pela Procuradoria Geral da FP; 
FINALIDADE:
Gerar presunção de certeza e liquidez;
Possibilidade de execução fiscal pela LEF;
PRESUNÇÃO DA INSCRIÇÃO DO CT
Absoluta: Fraude contra a FB (art. 185);
Relativa: Certeza e liquidez – prova pré-constituída (art. 204, §único do CTN e art. 3º da LEF);
CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA – CDA
Título Executivo Extrajudicial;
Instrui a Execução Fiscal;
EMENDA DA CDA – TÍTULOS EXECUTIVOS
Até decisão de 1ª instância pode ser emendada ou substituída (art. 203 do CTN e art. 2º, §8º da LEF), devolvendo-se ao devedor ou interessado prazo para embargar (Embargos a Execução) somente a parte modificada;
Não é possível mudar o sujeito passivo de ofício, só é possível o redirecionamento da execução;
Erro formal ou material (art. 202), a FP pode substituir a CDA até a decisão de embargos, vedada a modificação do sujeito passivo da execução (Súmula 392 do STJ);
Erro deve ser na CDA e não no lançamento ou no processo administrativo (Resp 87768);
Necessidade de intimação da FP sobre a irregularidade (Resp 891577);
Portaria 75/2012: Não pode inscrever CT em dívida ativa débito até R$1.000,00 (mil reais);
Portaria 130/2012: Não pode ajuizar execução fiscal de dívida até R$20.000,00 (vinte mil reais), contudo cabe protesto de dívida acima de R$1.000,00 – Repercute na esfera penal – crime de descaminho (art. 334 do CP) – A conduta não pode ser reiterada;
PROTESTO DA CDA – Lei 12.767/12: 
É possível, contudo não é necessário, pois a simples inscrição em dívida ativa já é um título;
Objetivo incluir do nomedo contribuinte nos SPC e Serasa, coagindo o devedor ao pagamento;
RESPONSABILIDADE DO SÓCIO GERENTE (ADMINISTRADOR)
Se a responsabilidade já era conhecida quando da inscrição, o nome do gerente deve constar na CDA (FP não precisa comprovar requisitos do art. 135 do CTN, presunção da CDA);
Se a responsabilidade surgir no curso da execução caberá o redirecionamento da mesma para a figura do gerente (FP precisa comprovar requisitos do art. 135 do CTN);
Súmula 435 do STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente;
Súmula 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente;
EXECUÇÃO FISCAL – LEI 6.830/80
CITAÇAO (art. 8º):
O executado será citado no prazo 05 dias para pagar a dívida com juros e multa de mora – Garantia do juízo para opor Embargos a Execução Fiscal;
Regra: Via correios com AR;
Citação por OJ ou por Edital após 15 dias sem retorno do AR;
Executado fora do país, citação por edital, com prazo de 60 dias;
O despacho que ordena a citação interrompe a prescrição;
GARANTIA DA EXECUÇÃO (art;9º a 11):
Prazo para Embargos: 30 dias da intimação da penhora, do depósito, da fiança ou seguro (art. 16);
Despesa do executado;
Pressuposto: garantir o juízo;
EFEITO SUSPENSIVO (art. 919, §1º do CPC e 32, §2º da LEF): Prevalece a suspensão, mas precisa de requerimento da parte, preenchidos requisitos da tutela provisória, com garantia da execução por penhora, depósito ou caução;
RECURSO DE APELAÇÃO:
Cabível da decisão judicial que rejeita liminarmente ou julga improcedentes os embargos
Execução não tem sentença, tem pedido procedente ou improcedente com extinção da execução;
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE (art. 16, §3º): Tem sido admitida nos casos em que o juízo, de ofício, pode conhecer da matéria, a exemplo do que se verifica da nulidade absoluta do título executivo;
Necessidade de prova pré-constituída – não cabe dilação probatória;
Não pode ser arguida qualquer matéria de defesa;
Instrumento utilizado no processo de execução fiscal para alegar matéria de ordem pública (reconhecida de ofício – nulidade processual); Pode ser arguida a qualquer momento;
EMBARGOS DE TERCEIROS: É utilizado por aquele que não foi citado como executado e for prejudicado pela execução;
RECURSOS
IMPUGNAÇÃO (art. 14ss. do Dec. 70.235/72):
Matérias:
Mérito: Fato gerador, valor;
Nulidade: Preliminares;
Órgão julgador: Delegacia Regional de Julgamento - Membros representantes da Fazenda;
Revelia (art. 21): Não cumprimento nem impugnada a exigência;
Perícia (art. 18, 20 e 28): A requerimento ou de ofício;
Prazo: 30 dias
Pedido de reconsideração: (art. 36): Da decisão de 1ª instância, não cabe pedido de reconsideração;
RECURSO VOLUNTÁRIO (art. 33): Cabível contra decisão que julgar a impugnação;
Prazo: 30 dias;
Órgão julgador: CARF (Concelho Administrativo de Recursos Fiscais);
Órgão paritário - Representantes da fazenda e dos contribuintes;
CARF: composição (art. 25, §1º): Câmara superior e seções especializadas (turmas);
Exigência de Garantia: (art. 33, §2º e Súmula Vinculante 21 do STF): Fere ampla defesa, contraditório e direito de petição;
Recurso de Ofício (art. 34 do decreto 70.235/72) – interposto pela Fazenda (declaração na própria decisão) sempre que a decisão exonerar o sujeito devedor em valor total superior a 01 milhão de reais (Portaria nº 3/2008);
RECURSO ESPECIAL (art. 37): Cabível à Câmara Superior de recursos Fiscais;
Serve para sanar divergência (unificar jurisprudência sobre a legislação tributária);
Prazo: 15 dias;
Embargos de declaração da decisão do recurso especial (art. 64, I e 65 da portaria 343/2015);
PROCESSO DE CONSULTA (art. 161, §2º do CTN e 46 do Dec. 70.235/72): Cabível para sanar dúvida sobre a aplicação da legislação tributária no caso concreto;
Suspende o prazo para correções e multa (art. 161, §2º do CTN);
Após a decisão o contribuinte tem mais 30 dias (para pagar ou apresentar a impugnação - art. 48 do decreto 70.235/72);
Não cabe pedido de reconsideração (art. 58 do decreto 70.235/72);
Cabe impugnação as Delegacias Regionais, podendo alegar tudo;
Finalidade: Unificar jurisprudência do CARF (Turmas, Câmaras ou Câmaras Superiores de decisões com entendimento divergentes de posição anterior);
Requisitos:
Por escrito;
Existência de caso concreto e dúvida plausível sobre a aplicação da legislação (a lei gera interpretação ambígua, obscura);
A consulta vincula a Fazenda;
Não cabe pedido de reconsideração (art. 58 do decreto 70.235/72);
PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO
MANDADO DE SEGURANÇA (MS):
Cabível para assegurar direito líquido e certo;
Precisa de prova pré-constituída – não cabe produção de prova;
Súmula 266 – STF: Não cabe MS contra lei;
Súmula 512 – STF: Não cabe condenação em honorários (sucumbência);
	MS Preventivo
	MS Repressivo
	Cabível antes do lançamento;
	Cabível após o lançamento;
	Não tem prazo;
	Prazo decadencial de 120 dias, contados a partir da notificação;
	Sempre cabe ação declaratória por ser antes do lançamento;
	
Liminar: Cabível em MS quando presentes:
Fumus boni iuris: Probabilidade do direito;
Periculum in mora: Perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo;
Não cabe liminar:
Compensação de créditos tributários;
Entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior;
Não cabe MS:
Ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;
Decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
Decisão judicial transitada em julgado;
Tiver escoado o prazo de 120 dias da ciência do ato coator;
Houver necessidade de produzir prova;
	AÇÃO DECLARATÓRIA (art. 19, I e 20 do NCPC)
	AÇÃO ANULATÓRIA (art. 38 da LEF e art. 169 do CTN)
	Visa reconhecer ou declarar:
Existência obrigação tributária inferior;
Inexistência de uma relação fiscal;
Imunidade ou isenção fiscal do sujeito passivo;
Importe menor (alíquota ou cálculo a ser pago)
	Visa anular: 
Lançamentos de tributos;
Decisão que nega restituição;
Certidão de divida ativa;
Desconstituir Auto de infração
	Cabível antes do lançamento;
	Cabível após do lançamento
	Prazos: 
Positiva: 05 anos contados da executoriedade;
Negativa: Imprescritível;
	Prazos: Regra - 05 anos contados da notificação do lançamento ou da decisão final do processo Adm;
02 anos – anulatória de decisão que negar restituição;
	Não precisa de fato gerador;
	
	Cabe dilação probatória ampla – produção de prova;
	Idem;
	
	Depósito Prévio (art. 38 da LEF): É inconstitucional – Súmula Vinculante 28;
	Cabe antecipação de Tutela;
	
	Há condenação sucumbenciais;
	Idem;
AÇÃO DE REPETIÇÃO INDÉBITO (art. 165 – CTN): Visa restituição do que foi pago indevidamente;
Prazo: 05 anos (art. 168, I e II do CTN)
LC 118/05 (art. 3º): 05 anos a partir do pagamento indevido;
Tese do STJ (Resp. 1105349 - art. 168, I): 5+5 = 10 anos – fato gerador praticado antes da LC 118/05;
05 anos para FP homologar o CT (homologação tácita) – após esse prazo + 05 anos para ajuizar ação;
Tributos Indiretos e Legitimidade Ativa (art. 166 – CTN e Súmula 546 do STF): Se o tributo for indireto, a restituição somente será autorizada havendo comprovação de que o contribuinte de direito (vendedor) não repassou o valor ao contribuinte de fato (consumidor) ou se estiver por este autorizado a restitui;
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO (art. 539 do NCPC e art. 164 do CTN): Finalidade de livrar o sujeito passivo da mora. Cabível nas hipóteses do art. 164 do CTN:
Recusa do recebimento do tributo pela FP;
Cobrança de mais de um ente federativo de tributo com o mesmo fato gerador;
Subordinação do tributo ao:
Pagamento de outro tributo;
Pagamento de penalidades (multas);
Cumprimentode obrigação acessória;
Exigência administrativa sem fundamento legal; 
IMPOSTOS
COMPETÊNCIAS:
	UNIÃO
	ESTADOS
	MUNICÍPIOS
	II
	ITCMD
	IPTU
	IE
	ICMS
	ITBI
	IR
	IPVA
	ISS
	IPI
	
	ISSQN
	ITR
	
	
	IOF
	
	
	IGF
	
	
LIMITAÇAO AO PODER DE TRIBUTAR – PRINCÍPIOS
Princípio da Legalidade: Nenhum tributo será instituído ou aumentado, se não mediante LEI;
Princípio da Anterioridade Anual: Tributo instituído ou majorado só pode ser exigido no próximo exercício financeiro;
Princípio da Noventena ou Nonagesimal: Tributo instituído ou majorado só pode ser exigido, desde que transcorridos 90 dias da publicação da lei;
EXCEÇÃO (art. 150, §1º c/c 153, §1º da CF): NÃO se aplica os princípios nos seguintes impostos:
	EXIGÊNCIA IMEDIATA
	NONAGESIMAL
OU
NOVENTENA
	ANTERIORIDADE ANUAL
	Aplicação somente no Próximo Exercício e após 90 dias
	II
	IR
	IPI
	ITCMD
	IE
	IPTU
	
	ITR
	IOF
	IPVA
	
	ITBI
	
	
	
	ICMS
	
	
	
	ISSQN
	
	
	
	IGF
NATUREZA:
	FISCAL: Finalidade arrecadatória
	EXTRAFISCAL: Regula economia, etc.
	IR; IGF; IPVA; ICMS; ITCMD; IPTU; ITBI; ISSQN; 
	II; IE; IPI; IOF; ITR;
LANÇAMENTOS DOS TRIBUTOS:
	Por Homologação
	Por Arbitramento
	Por Declaração
	De Ofício
	II; IR; IPI; ITR; ICMS; ISSQN; IOF;
	
	ITBI; ITCMD; IE;
	IPTU; IPVA
II – IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO
Fato Gerador: Entrada dos produtos estrangeiros no território nacional;
Momento do fato gerador (alíquota) na data da declaração do imposto para o desembaraço aduaneiro;
Na importação não incide somente o II, os demais impostos também incidem;
Não ocorrência do Fato Gerador:
Não incide o II sobre produtos/mercadorias em trânsito (de passagem pelo território);
Mercadoria estrangeira destruída sob controle aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional, antes de desembaraçada;
Mercadoria enviada ao exterior em consignação, a mercadoria não for vendida no prazo autorizado e retornar;
Mercadoria for devolvida por motivo de defeito técnico;
Despacho Aduaneiro: O despacho será processado com base em declaração apresentada à autoridade aduaneira. Realizada a conferência aduaneira da documentação e das mercadorias, será promovido o desembaraço aduaneiro;
IE – IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO
Fato Gerador: Efetiva saída do território nacional de produtos nacionais ou nacionalizados (produto de origem estrangeira que sofre todos os desembaraços aduaneiros e for enviado de volta para fora do país);
Momento do fato gerador (alíquota) na data do registro de exportação;
ITCMD – IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS OU DOAÇÃO
Competência para Tributar:
Bens móveis: Local do imóvel;
Bens móveis (Títulos, créditos):
Sucessão: local do inventário;
Doação: domicílio do doador;
Bens no exterior ou de cujus/doador tiver domicílio no exterior: Inexistindo norma geral os Estados exercerão a competência legislativa plena (art. 24, §3º da CF e 34, §3º ADCT);
Fato gerador: Transmissão gratuita (causa mortis, herança ou legado) e doação;
Momento do Fato Gerador:
Herança/Legado: Alíquota na data da abertura da sucessão (Súmula 112 – STF e Resp 1257451);
Morte Presumida: Na abertura do inventário por morte presumida (Súmula 331 – STF);
Doação: Bens imóveis: no ato do registro; Bens móveis: no ato da tradição;
Não incide na hipótese de herdeiro abdicar sua cota-parte (renuncia);
ITBI – IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
Fato gerador: Transmissão por ato oneroso de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
Momento do Fato gerador: Após a transmissão;
Na Arrematação: incide sobre o valor pago no leilão e não sobre o valor de imóvel;
Doação onerosa;
Não incide Fato gerador:
Sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
Sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica;
Registro em cartório de: hipoteca, compromisso de compra e venda e usucapião;
IPTU – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
Fato gerador: Propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel urbano;
Conceito de Zona Urbana (art. 32, §1º - CTN): Aquela definida em lei urbana, desde que beneficiada por melhorias públicas mencionadas em pelo menos dois dos incisos do artigo – A exigência do IPTU esta condicionada a pelo menos duas melhorias públicas abaixo:
Meio-fio ou calçada, com canalização;
Abastecimento de água;
Sistema de esgoto;
Rede de iluminação pública com ou sem posteamento;
Escola primária ou posto de saúde a 03km do imóvel considerado;
Imóveis em áreas de expansão urbana;
ITR – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL
Conceito: Aquela localizada em área rural ou localizada em área urbana destinada a economia rural (art. 15 do DL 57/66);
Fato gerador: Propriedade, domínio útil ou posse do bem imóvel rural;
Apesar de ser imposto de competência da União, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem;
A base de cálculo do imposto é o valor da terra nua (valor fundiário), excluindo-se as instalações, construções e benfeitorias;
50% do montante de sua arrecadação cabem ao Município onde estiver situado o imóvel;
Se o imóvel pertencer a mais de um município, o ITR será devido;
Incide ITR sobre o imóvel localizado em zona urbana que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (STJ, REsp 1.112.646-SP);
Não incide Fato Gerador:
O ITR não incide sobre imóveis legalmente considerados como urbanos;
Não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel (imunidade);
O ITR é um imposto somente territorial, ao passo que as construções (propriedade predial) não integram sua base de cálculo;
Não há fato gerador do ITR em relação ao imóvel rural por acessão física (benfeitorias);
IPVA – IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES 
Fato gerador: Propriedade de veículo automotor;
Veículos zero quilômetro considera-se ocorrido o fato gerador na data da aquisição do veículo pelo consumidor final;
É por essa razão que as montadoras e concessionárias não são contribuintes do IPVA em relação aos veículos novos integrantes de seus estoques (integram o ativo circulante ou realizável da empresa);
Não incide IPVA sobre embarcações e aeronaves (RE 134.509);
Alíquota: 
Mínimas fixadas pelo Senado (art. 155, §6º, I – CF);
Diferenciada – tipo de utilização do veículo (art. 155, §6º, II – CF);
50% do IPVA ficarão para o Município que licenciar o veículo (art. 158, III – CF);
IPI – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES COM PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Conceito: Considera-se produto industrializado o resultante de qualquer operação definida de industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária; 
Fato gerador: 
Desembaraço aduaneiro, quando procedente do exterior;
Saída do estabelecimento de importação, industrial, comerciante ou arrematante;
Incide sobre operações com produtos industrializados – Importações realizadas por pessoa física para uso próprio;
Não incide Fato gerador:
Na exportação;
Na importação de veículo automotor, por pessoa física, para uso próprio;
IPI não compõe a base de cálculo do ICMS, quando a operação configure fato gerador dos dois impostos;
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE:
Fato gerador:
de crédito;
de seguro;
de câmbio;
de títulos e valores imobiliários (ativo financeiro ou instrumento cambial);
Único tributo que incide sobre o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
Momento do Fato Gerador:
Operações de Créditos: pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação;
Operações de Câmbio: pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente;
Operações de seguro: pela emissão da apólice ou do documento equivalente ou recebimento do prémio;
ICMS – IMPOSTO SOBREOPERAÇÕES DE:
Fato gerador: Incidência a partir da EC 33/2001
Circulações de mercadorias;
Prestação de serviços de transportes (interestadual e intermunicipal);
Prestação de serviço de comunicação;
Importação realizada por pessoa física para uso próprio – no desembaraço aduaneiro
Deve ser recolhido para o Estado onde está situado o destinatário da mercadoria/serviço;
Não incidência do Fato Gerador:
Não incide na exportação;
Não incide no deslocamento de mercadorias de uma filial para outra (Súmula 166 – STJ);
Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
Operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços;
Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo
Não é permitida apreensão de mercadoria como meio coercitivo de pagamento de tributos (Súmula 323 – STF);
ISSQN – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
Fato gerador: Prestação habitual de serviço (com intenção de lucrar) constantes na lista anexa a LC 116/03;
A lista anexa é taxativa, porém o STJ permite interpretação extensiva quanto à expressão congênere (Súmula 424 – STJ);
Não incide sobre locação de bens imóveis; (Súmula vinculante 31);
Exclui-se os serviços que incide ICMS;
Regra de Competência: O imposto será devido no Município do estabelecimento do prestador com exceção do local onde o serviço é prestado;
IR – IMPOSTO DE RENDA
Fato Gerador: Qualquer acréscimo patrimonial - Aquisição por pessoa (física ou jurídica) residente no Brasil (manter-se nesta condição até 31/Dez):
da disponibilidade econômica ou jurídica;
de renda;
de proventos de qualquer natureza;
Incide sobre renda que venha de outro país (Princípio da Extraterritorialidade);
Novas leis tributárias em matéria de IR, somente se aplicam sobre acréscimo patrimonial posteriores à data de sua publicação;
Não incide Fato gerador: Não incide IR:
Sobre verba de natureza indenizatória (Súmula 498, 463, 386, 215, 136 e 125 do STJ);
IGF – IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS
Fato gerador: A lei (LC) que instituir definirá o que será considerado ‘grande fortuna’ para fins de incidência;
� FP – Fazenda Pública;
� CT – Crédito Tributário;
� PAGE \* MERGEFORMAT �2�

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