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Mesmo vivendo em épocas diferentes tanto Lutero quanto o papa Francisco, conseguiram observar e denunciar a necessidade da Igreja Católica em sofrer mudanças radicais em seu modo de atuar no mundo. Lutero propôs reformas no corpo cristão, englobando a todos independente dos papéis que desempenhavam, defendendo um novo rumo do ser humano agir. O papa Francisco defende que a igreja tem que estar pronta para atender as necessidades de seus fiéis, se tornando mais dinâmica, tolerante e receptiva aos necessitados. Enquanto naquela época a igreja trocava perdões por dinheiro para bancar luxos e caprichos do clero, hoje em dia, ela se preocupa em ser o centro e acaba prisioneira num emaranhado de obsessões e procedimentos, conforme o pontífice relata. Ambos defendem uma reestruturação da finalidade evangelizadora da Igreja, que deve ser fiel ao significado que Jesus Cristo ensinou. Junto a reestruturação dos valores humanos e socais, com objetivo de aproximar a igreja da sociedade, buscando, além da evangelização e da salvação, criar um mundo melhor. É difícil dimensionar o impacto que as reformas trarão para a vida dos católicos, pois a cultura antiga está muito enraizada, além disso dentro do âmbito religioso há preceitos muito antigos que envolvem além de poder e status, questões relacionadas com dinheiro, política, riquezas e corrupção. Implementar uma reforma dentro da igreja católica não será nada fácil, pois há desavenças internas, motivo esse que seria a causa da renúncia do papa Bento XVI, que mesmo declarando que sua saída foi por vontade de Deus, ficou evidente que ele foi incapaz de lidar com todas as adversidades que envolvem o papado. O papa Francisco terá pela frente um grande desfio, pois sua reforma travará batalhas dentro e fora da igreja.
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