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estudos de iridologia clásica

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ESTUDOS DE IRIDOLOGIA CLÁSSICA
Dr. João Corrêa Novaes (ND, DIH, Phd)
Homeopata especialista
Naturólogo-Acupunctor
CURSO MÓDULO I, II e III
LISBOA - PORTUGAL
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• HISTÓRIA DA IRIDOLOGIA - breve resumo
• DEFINIÇÃO DE IRIDOLOGIA
• A AVALIAÇÃO POR MEIO DA ÍRIS: IRISDIAGNÓSTICO 
• O SISTEMA DE ZONAS EUROPEU
• AS FIBRAS OU TRABÉCULAS
• AS CAMADAS
• AS CAMADAS E LACUNAS/LAGOAS
• AS LACUNAS/LAGOAS
MÓDULO I
 
• OS ANEIS
• ANEIS DE CONSTRIÇÃO/NERVOSOS
• A BORDA ESCAMOSA
• AS MANCHAS
• O ROSÁRIO LINFÁTICO
• O ANEL DE SÓDIO/COLESTEROL OU ANEL MINERAL
MÓDULO II
MÓDULO III
• SINAIS E DISFUNÇÕES DOS ÓRGÃOS
• ZONA ESTOMACAL
•ZONA INTESTINAL
•DISFUNÇÕES DO FÍGADO/VESÍCULA
•PÂNCREAS
•DOENÇAS DO CORAÇÃO E CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
•DISFUNÇÕES RENAIS E DA BEXIGA
•DESEQUILÍBRIOS DO RIM E BEXIGA
•DESEQUILÍBRIOS DO SISTEMA ENDÓCRINO
•SISTEMA LINFÁTICO
•DISFUNÕES NO BAÇO
 
MÓDULO IV
•DISFUNÇÕES DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES
•DESEQUILÍBRIOS DA COLUNA VERTEBRAL
•SINAIS DE DISFUNÇÕES NAS ÁREAS CRANIANAS
•ÁREAS ESPECÍFICAS DO CÉREBRO
•ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS A CONSIDERAR
•DEBILIDADES INERENTES PRINCIPAIS
•ÓRGÃOS ELIMINATIVOS A CONSIDERAR
•A GRANDE IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DIGESTIVO
•CONCLUSÃO
•CASOS PRÁTICOS
 
MÓDULO I
• HISTÓRIA DA IRIDOLOGIA - breve resumo
• DEFINIÇÃO DE IRIDOLOGIA
• A AVALIAÇÃO POR MEIO DA ÍRIS: IRISDIAGNÓSTICO 
• O SISTEMA DE ZONAS EUROPEU
• AS FIBRAS OU TRABÉCULAS
• AS CAMADAS
• AS CAMADAS E LACUNAS/LAGOAS
• AS LACUNAS/LAGOAS
 
Iridologia – breve introdução histórica
Desde há muito tempo que se sabe que os olhos representam a 
janela do corpo e da alma. Porém, foi somente no princípio do 
século XIX que, na Hungria, a Iridologia começou a ser estudada e 
desenvolvida como técnica para diagnóstico. Ygnatz Von Peczely 
era apenas uma criança quando ao ser atacado por uma coruja, 
quebrou-lhe uma das patas para defender-se dela. 
No momento exacto da fractura, ele percebeu que surgia na íris da 
ave um traço negro. Este facto chamou-lhe a atenção. Embora 
sendo apenas uma criança, ele se interessou tanto que passou a 
observar a recuperação da coruja em sua casa. Foi então que 
percebeu que, à medida que a fractura se consolidava, o traço 
negro na íris da ave desaparecia, dando lugar a uma região 
esbranquiçada. O acontecimento marcou profundamente a vida do 
jovem Peczely. 
Anos mais tarde, dedicou todo o seu tempo ao estudo das 
relações entre os males de seus pacientes aos sinais 
apresentados na íris dos mesmos. A partir desta pesquisa, surgiu 
o primeiro mapa iridológico. O mapa era bem rudimentar, mas 
apresentava áreas bem definidas.
 
O que é a Iridologia? 
A Iridologia é a ciência que faz a avaliação através de observação 
da íris. A íris é a porção colorida do olho e nela está registada 
toda a constituição orgânica de uma pessoa e como esta se vem 
apresentando, característica e comportamentos. A observação 
pode ser feita a olho nu ou com o auxílio de lentes (quando mais 
potente, maior a riqueza de detalhes e, sem dúvida, melhor será a 
avaliação). 
A Iridologia não tem como objectivo dar nome às doenças 
(patologias). A partir da avaliação da íris, elabora-se um 
programa de desintoxicação e reconstrução do organismo, que é 
a base do tratamento e que tem a finalidade de conscientizar e 
melhorar as carências nutricionais do paciente, melhorando, 
desta forma, a sua qualidade de vida. 
 
O tecido da íris é o tecido mais complexo do corpo, exposto ao mundo externo. A íris é 
uma extensão do cérebro, fartamente dotada de terminais nervosos, minúsculos 
capilares sanguíneos e outros tipos de tecido especializado. Conectada a todos os órgãos e 
tecidos do corpo, via tálamo óptico e sistema nervoso, a íris se torna uma espécie de “tela 
de televisão” em miniatura, que revela a condição das áreas mais remotas do organismo, 
por meio das mudanças do reflexo neurológico no estroma e trabéculas (ou fibras) da 
íris.
Esta ilustração mostra a divisão anatómica frontal da própria íris e outra da 
esquematização das zonas anatómicas do corpo, representadas na íris. Na realidade, a 
íris é um disco delicado composto de várias camadas de aproximadamente 0.4 mm de 
espessura e 11 mm de diâmetro. Ela fica suspensa no humor aquoso, ou fluido líquido 
do olho.
ZONAS ANATÓMICAS DA ÍRIS 
1. Pupila 
2. Borda pupilar
3. Anel estomacal
4. Colarete ou banda do Sistema 
Nervoso Autónomo
5. Zona ciliar central
6. Zona ciliar periférica
 
Começando pela pupila:
É feita uma leitura das partes da íris em círculos concêntricos, 
como os anéis de uma cebola cortada em rodelas. Primeiro, surge 
a borda da pupila.
Esta borda também é conhecida como o anel de absorção. À 
medida que esse anel mantiver as suas características e coloração 
normais, já descritas, a absorção de nutrientes na digestão dos 
alimentos se manterá estável. Mas, à medida que começar a 
aparecer alterações morfológicas e de coloração, como uma erosão 
da borda ou um escurecimento da mesma, haverá uma absorção de 
nutrientes defeituosa.
O Anel gástrico:
Em seguida, aparece o anel gástrico, uma demarcação 
estritamente iridológica, que não será encontrada em livros de 
anatomia do globo ocular e que é igual à borda de pigmentação 
posterior. Esta área representa a zona de retransmissão 
estomacal. Os oftalmologistas chamam esta área de criptas 
pupilares, ou criptas de Fuchs, devido à sua aparência com estrias 
ou sulcos, embora muitas vezes tenha a nítida aparência de um 
anel.
 
Divisão da íris:
A íris é dividida em duas zonas anatómicas principais: 
A zona pupilar interna e a zona externa ciliar, que é uma extensão do corpo 
ciliar.
Elas são separadas pelo colarete (ou trança do sistema nervoso autónomo), 
uma borda de configuração em ziguezague, elevada aproximadamente 9 
mm da beirada da pupila. 
Um corte lateral da íris revelaria que ela tem a sua maior espessura no 
eixo do colarete, o qual tem uma protuberância como a boca de um 
pequeno vulcão.
A zona central ciliar é a extensão de maior largura do estroma iridial. 
Dentro dela estão contidas 3 (três) zonas representativas do corpo, sendo 
elas a zona esquelética, a muscular e a sanguínea. Trata-se de uma 
malha porosa, de tecido conectivo, formada por células de pigmento e 
entremeada de camadas de fibras musculares e vasos sanguíneos e 
nervosos. 
A borda ciliar é a FRONTEIRA final entre a esclera (a parte branca do 
olho) e a íris. Esta zona representa a pele do corpo, também chamada de 
borda escamosa.
 
O SISTEMA DE ZONAS EUROPEU
1. Pele
2. Ossos
3. Músculos
4. Sangue
5. Intestinos
6. estômago
 
OS MAPAS IRIDOLÓGICOS 
À primeira vista, nota-se que a diferença fundamental entre o mapa 
europeu e o americano é o detalhe. 
Os mapas europeus estão cheios de inovações topográficas, 
desenvolvidas recentemente. São bem mais complexos do que o mapa de 
Bernard Jensen (grande iridolista americano). 
O mapa europeu seguinte é baseado nas pesquisas do Dr.V.L. Ferrandiz, 
de Barcelona, Espanha, com algumas modificações ou acréscimos feitos 
pelo autor, baseados na pesquisa das polaridades energéticas do corpo 
feita pelos iridologistas alemães Teodor Kriege e Josef Deck (veja o mapa 
na folha seguinte).
 
O MAPA IRIDOLÓGICO BÁSICO EUROPEU
1
1 51
49
50 48
46 45
31
26
23
21
1 5
1 4
1 2
8C
8B
8A
7
2
54A
56
5654
54 60
?
1
2
A
A
5B
6
8A
1 1
A
B
1 3B
A
C
1 4?
1 5
1 9
20
2122B
23A
23
24
25
28
C
41
45
46A
48
1
1 C 1D
54A
56
26
V
MAPA FERRANDIZ
 
• 1. Cérebro
• 1A. Região posterior craniana
• 1B. Região anterior craniana
• 1C. Região frontal craniana
• 1D.Região parietal craniana
• 1E. Região occipital craniana
• 2. Cerebelo
• 3. Vértebra cervical
• 4. Glândula pineal
• 5. Ouvido
• 5A. Ouvido interno 
• 5B. Ouvido externo
• 5C. Mastóides
• 6. Pescoço, garganta
• 7. Axila
• 8. Pulmões
• 8A. Lóbulo superior
• 8B. Lóbulo médio
• 8C. Lóbulo inferior
• 9. Coração
• 9A. Ápice do coração
• 9B. Artéria aorta
• 10. Brônquios e bronquíolos
• 11. Pleura
• 12. Tórax
• 12A. Costelas anteriores
• 12B. Esterno
• 12C. Glândulas mamárias
• 13A. Braço
• 13B. Antebraço
• 13C. Mão
• 13D. Dedos
• 14. Fígado
• 14A. Baço
• 15. Diafragma
• 16. Pâncreas
• 17. Cavidade pélvica
• 18. Ovários
• 19. Testículos
• 20. Parede abdominal interior
• 20A. Peritónio
• 21. Virilha
• 22. Pénis
 
• 22A. Coxa
• 22B. Joelho
• 22C. Perna
• 22D. Pé e dedos
• 23. Rins
• 23A. Bexiga superior
• 23B. Ureter
• 24. Supra renais
• 25. Uretra – pénis
• 25A. Escroto – testículos
• 26. Recto
• 27A. Útero
• 27B. Vagina
• 28A. Bexiga inferior
• 28B. Vesículas seminais
• 28C. Próstata
• 29A. Cóccix
• 30. Quadril e área púbica
• 31. Dorso inferior
• 32. Dorso superior
• 33. Coluna vertebral
• 34. Costelas posteriores
• 34A. Omoplata
• 35. Esófago
• 36. Timo
• 37. Faringe
• 38. Traqueia
• 39. Tiróide 
• 40. Queixo
• 41. Maxilar inferior
• 42. Laringe
• 43. Dentes
• 44. Amígdalas
• 45. Língua
• 46. Nariz
• 46A. Cavidade nasal
• 47. Palato
• 47A. Maxilar superior
• 48. Olhos
• 49. Fronte
• 50. Seios da face
• 51. Seios da face
 
• 53. Sistema nervoso autónomo
• 54. Cólon ascendente
• 54A. Cólon transverso
• 54B. Cólon descendente
• 55. Cólon sigmóide
• 56. Intestino delgado
• 57. Duodeno
• 58. Apêndice
• 59. Vesícula biliar
• 60. Estômago
• 60A. Cárdia
• 60B. Piloro-anterior
• 60C. Piloro-duodeno
• 61. Sistema nervoso central
• 62. Sistema circulatório e 
linfático
• 63. Pele
• Artérias e veias:
• Fluxo sanguíneo arterial
• Fluxo sanguíneo venoso
• I. Aorta
• II. Suprimento art. cefálico
• III. S. art. membros superior
• IV. Artéria pulmonar
• V. Sup. art. hepat./esplênico
• VI. Sup. art. membros 
inferiores
• VII. Artéria gástrica
• VIII. Veia gástrica
• IX. Veia pulmonar
• X. Sup. venoso hep. esplênico
• XI. Sup. venoso memb. inferior
• XII. Suprimento ven. Cefálico
• Centros simpáticos e 
parassimpáticos:
• Núcleo parassimpático
• Núcleo parassimpático sacral
• Núcleo edinger-wesphal
• Núcleo salivário
• Núcleo vagal
 
• Gânglios simpáticos:
• Gânglios cervicais superiores, 
médios e inferiores
• Gânglios abdominais superiores 
e cardíacos
• Gânglios abdominais inferiores:
• Linhas de polarização
• AA Equilíbrio – Linha da 
vontade
• BB Linha da histeria (íris 
direita)
• Linha da hipocondria (íris 
esquerda)
• CC Linha da infecção
• DD Linha da resistência 
(estamina)
• EE Linha do hipertireoidismo
• FF Linha da nutrição
• GG Linha da dor (Somatização)
• HH Linha do sexo (Emocional)
 
MAPA AMERICANO - JENSEN 
 
Mapa iridológico
 
AS FIBRAS OU TRABÉCULAS 
O primeiro elemento que se observa na íris são as fibras ou trabéculas, 
pois elas indicam o tipo de constituição hereditária que o indivíduo possui 
ou herdou (Constituição forte ou Constituição fraca).
As fibras que representam uma boa constituição são as de aparência mais 
recta e de maior densidade ou compactação. Quanto mais compactadas as 
fibras se apresentam, mais forte é o organismo e maior a capacidade de 
cura e reequilíbrio do mesmo. 
As pessoas que possuem este tipo de fibra são aquelas que se podem dar 
ao luxo de abusar de seus corpos por mais um tempo, e sofrem menos 
consequências, embora a natureza sempre entregue a conta no final. 
 
Quando o indivíduo possui um conjunto de fibras na íris que parecem mais 
feitas de juta que de seda, com falhas e espaços entre as fibras ou fibras 
curvadas e soltas, ocorre esse mesmo fenómeno nos órgãos que estas 
fibras representam (ou seja ocorre debilidade no órgão ou tecido 
correspondente).
Estas íris de fibras falhadas usualmente são compostas de laços espessos, 
que saem da trança Iridológica ou colarete. As fibras que conseguem 
chegar até à periferia da íris geralmente possuem uma curva característica. 
Isto simplesmente significa que a pessoa não possui uma constituição tão 
favorecida quanto aquela de fibras rectas e compactas. 
Portanto os pequenos abusos de saúde ou alimentação nessa pessoa 
causam danos maiores e, consequentemente, o seu organismo demora 
mais tempo para se reequilibrar
 
Uma vez que se tem uma ideia geral da constituição hereditária, 
uma observação mais aguçada dos detalhes e topografia da íris, 
como: lacunas, dilatações e elevações de fibra, etc, revelarão os 
distúrbios adquiridos ou congénitos do organismo. 
 
AS CAMADAS DA IRIS
1. Camada de marcação anterior
2. Estroma iridial
3. Camada de pigmentação posterior
4. Pupila
 
1. A camada de demarcação anterior
Observa-se logo abaixo de uma camada fina e transparente. É formada por 
células chamadas endoteliais do comando, que fazem parte das cinco 
camadas oficiais e que são, na realidade, apenas uma continuação anterior 
e, como o estroma iridial, não contém vasos sanguíneos. A sua composição 
principal é de células densamente pigmentadas, chamadas de cromatóforos. 
Os cromatóforos são de uma compactação densa e numerosa nas íris 
escuras (castanhas e castanhas escuras etc.) e/ou não existentes, nas íris 
azuis ou claras.
2. O estroma iridial é uma classificação geral para os vários tipos de 
tecidos que compõem “a carne da íris”. A maior parte é composta de 
tecido conectivo, bordeado por alguns vasos sanguíneos, porém numa 
quantidade bem inferior ao tecido coreóide, que é, pela maior parte, tecido 
não vascularizado, pois um corte na íris não produz sangramento. 
O estroma também contém o músculo esfíncter, que circunda a orla 
pupilar perto da camada de pigmentação posterior. O esfíncter é 
responsável pelas contracções musculares, que determinam o tamanho 
da pupila. Ele é revestido de uma camada leve de fibras musculares, 
chamada camada posterior de Bruch ou músculo dilatador.
 
3. A camada de pigmento posterior ou epitélio posterior é uma 
camada dupla, de células densamente pigmentadas, que revestem a parte 
posterior do olho e depois dá uma volta para formar a borda, na periferia 
da pupila. Trata-se da camada mais profunda e escura da íris e é o que 
aparece quando uma lacuna na íris está mostrando um estado degenerativo 
de inflamação no corpo. É por isso que aparece como crateras negras.
 
AS CAMADAS E LACUNAS/LAGOAS 
1.Inflamação aguda 
2.Inflamação sub aguda
3.Inflamação crónica
4.Inflamação degenerativa
 
1. Inflamação aguda 
1 2
2. Inflamação sub aguda 
3
3. Inflamação crónica 
4
4. Inflamação degenerativa 
 
AS LACUNAS/LAGOAS
Lacuna é a palavra latina para buraco ou fosso, relacionada à palavra 
laguna, que significa lago. 
É exactamente como as lacunas que aparecem na íris, isto é, como 
pequenos buracos, covas ou lagos onde as fibras da íris se separam. 
Basicamente, quando se observa uma lacuna na íris, postula-se que 
existe, ou já existiu, um problema na parte do corpo 
correspondente a esta lacuna. 
O estágio de severidade da lacuna é julgado pela sua cor e 
profundidade. No início do problema ou desequilíbrio, não haverá 
lacuna, mas apenas uma alteração de trabécula, ela será branca no 
olho azul, ou verde e amarelo claro no olho castanho. Somente a 
primeira camada da íris estará alterada. 
As fibras terão uma aparência elevada na superfície da íris. Isso indica 
um estágio agudo de inflamação e uma alteração do padrão metabólico 
do organismo. O que quer dizer que o corpo está na ofensiva, 
aumentando a circulação de sangue e linfa na área do tecido irritado.Se a “guerra” continuar e a inflamação não regredir, o quadro alastrar-se-á 
até o estágio sub agudo, que aparece com uma coloração cinza claro 
numa íris azul, ou verde e amarelo acastanhado numa íris castanha. 
Deve-se destacar que o estágio sub agudo, usualmente, é o resultado de 
práticas de supressão dos sintomas de inflamação, sem oferecer 
condições de drenagem ou eliminação dos agentes inflamatórios ou 
toxinas do corpo. Isso também provoca a diminuição da circulação dos 
humores vitais e do suprimento nervoso ao tecido afectado. 
À medida que menos sangue e linfa conseguem chegar ao tecido 
comprometido, os órgãos começam a cansar-se e a atrofiar. O corpo está 
a perder a luta. As lacunas começam a aparecer mais profundas, 
afectando a segunda camada da íris. Aqui encontramos lacunas 
crónicas de uma coloração cinza-escura em olhos azuis ou verdes, e 
castanho-escuro nas íris castanhas ou castanhas-escuras. 
 
O estágio final é o degenerativo. Nesse ponto, as lacunas parecem 
buracos negros tanto em íris azuis, como em verdes ou castanhas. O 
tecido está morto ou morrendo. Somente o pigmento mais profundo da 
íris aparece como foi relatado em “As camadas”. Felizmente, todas, 
menos as piores lacunas, podem ser curadas. 
As lacunas manifestam a cura por 
meio de um fenómeno curioso 
chamado fibras de cura ou fibras de 
lutéomo de cálcio. Pode-se perceber 
as fibras brancas finas, que 
realmente remendam as lacunas, 
preenchendo-as completamente, 
tecendo no sentido cruzado até restar 
somente um contorno da lacuna. 
Postula-se que estas fibras surgem 
das camadas profundamente irritadas 
da íris. 
 
É bom lembrar, porém, que o potencial de degeneração tecidual está 
sempre presente, principalmente se a pessoa insistir nos velhos hábitos de 
vida, que danificaram o tecido em primeiro lugar. 
Os iridologistas americanos consideram a maioria das lacunas “inerentes” 
(fixas, que não se modificam), mas ao mesmo tempo admitem que há 
lacunas que podem ser adquiridas por hábitos de vida. 
Algumas crianças nascem com lacunas, outras nascem com meras 
sombras, que se abrem em lacunas mais tarde, se o meio ambiente e a 
alimentação dessa criança não for saudável. É quase impossível 
determinar se um defeito físico é de origem hereditária, funcional ou 
adquirida, a não ser que coincida com o histórico médico familiar. 
NOTA:
O mais importante é que a presença de lacunas significa problemas ou 
tendência a desequilíbrios de saúde, seja do ponto de vista americano 
ou europeu. 
 
VÁRIOS TIPOS DE LACUNAS/LAGOAS
Lacuna Aberta
Este é um sinal para uma condição ou desequilíbrio que está activo ou 
progressivo, no qual os humores vitais ainda estão fluindo, tornando-a 
mais fácil de ser curada. Representa um estágio agudo.
 
Lacuna Fechada
Este é um sinal que os iridologistas europeus chamam de “um 
processo de doença completo”. Pois indica o encapsulamento de 
toxinas e material mórbido no tecido, indicando um estágio crónico 
e único de degeneração do tecido. Tanto a lesão aberta como a 
fechada podem ser inerentes.
 
Lacuna Pêra
Este é o sinal europeu para “tendência ao cancro”. É considerado como 
uma precursora da Lacuna “Aspargo”.
 
Lacuna Ponta de Lança
Também conhecida como “cripta” pelos iridologistas americanos, 
considerada como uma precursora da Lacuna Aspargo.
 
Lacuna Torpedo 
As grandes indicam instabilidade celular hereditária. Os iridologistas 
europeus as consideram possíveis sinais de tumoração dependendo da sua 
cor e profundidade.
 
Lacuna Escada 
Considerada como um sinal pré-canceroso.
 
Lacuna Telha de Madeira
Considerada como um sinal pré-canceroso.
 
Lacuna Favo de Abelha
Sinal de desequilíbrio endócrino ou atrofia orgânica. Debilidade de órgão 
com nutrição alterada; ocorrendo no pulmão indica respiração interna 
deficiente e desenvolvimento de uma cirrose.
 
Lacuna Aspargo
Esta é considerada como um verdadeiro vilão pelos iridologistas europeus. 
É um sinal clássico para o cancro.
 
Linhas Transversais
São pequenas fibras brancas que parecem avançar tortuosamente, 
atravessando as fibras radiais. Elas provavelmente indicam aderências ou 
varizes. Quando encontradas na área de órgãos, indicam uma 
hereditariedade ou propensão a cancro (câncer) no tecido correspondente. 
 
Fibras Aberrantes
Estas são como as linhas transversais, porém sua aparência é mais 
angular ao se cruzarem com fibras radiais normais. Aberrante significa 
extraviada ou transviada. Estas fibras indicam atrofia ou debilitação do 
órgão, significam que o órgão está mudado de alguma forma. É mais 
comum encontrarmos fibras aberrantes ou transversais se entrelaçando 
nas fibras da periferia da íris.
 
Lacuna Rombóide
Esta lacuna, quando encontrada na área cardíaca (3 horas na íris 
esquerda), indica debilidade cardíaca congénita. Os iridologistas 
americanos referem-se a ela como o “diamante clássico do coração”. Em 
geral é considerada como um sinal de debilidade orgânica. Predisposição 
hereditária a prolapso da válvula mitral.
 
Lacuna de folha
Esta é uma das mais frequentes. Indica um processo genético de 
predisposição a quistos e tumores benignos.
 
Lacuna Medusa
Encontrada predominantemente nas regiões de pulmão e rins, indicando 
herança genética de tuberculose em ambos os órgãos, com forte 
predisposição para alergias e processos crónicos neles.
 
Lacuna asa de Borboleta
Encontra-se nas áreas que representam tecido de glândula, isto é, 
pâncreas, para-tireóide, próstata, etc. pode dar-nos um sinal de mioma 
consoante a sua localização na íris – na região autónoma.
 
MÓDULO II
• OS ANEIS
• ANEIS DE CONSTRIÇÃO/NERVOSOS
• A BORDA ESCAMOSA
• AS MANCHAS
• O ROSÁRIO LINFÁTICO
• O ANEL DE SÓDIO/COLESTEROL OU ANEL MINERAL
 
OS ANEIS
O Anel de estômago 
Os anéis estomacais cercam a pupila. Cada íris possui somente um, que 
ocupa por completo a zona estomacal do mapa europeu. A sua simetria 
translúcida e circular fica sobreposta sobre as fibras radiais, o que lhe 
dá o aspecto de uma flor de pétalas rígidas, tipo uma margarida, com a 
pupila como centro.
Geralmente os anéis estomacais são de cor cinza e cavados, brancos e 
elevados ou castanhos escuros. A sua cor revela-nos a harmonia ou 
desarmonia da química estomacal.
 
O anel branco indica hiperacidez, um verdadeiro estômago ácido. O 
anel castanho escuro indica hipoatividade ou deficiência de produção 
de sucos gástricos, principalmente ácido clorídrico. De cada dez pessoas 
examinadas, uma apresenta hiperacidez e nove apresentam uma 
hipocloridria gástrica. Muitas pessoas sofrem de hipocloridria crónica e 
sentem o fogo da fermentação dos alimentos, devido a esta deficiência 
crónica de ácido clorídrico.
Estômago hipoácidoEstômago hiperácido
 
Os iridologistas europeus dizem que se pode detectar úlceras, ou as 
sequelas de úlceras antigas, no anel estomacal. Eles procuram pontos 
negros ou linhas na região estomacal.
Acredita-se que um anel castanho avermelhado indica “intoxicação dos 
nervos gástricos”, também chamado de “estômago nervoso”.
Linhas irradiantes emanando do anel estomacal, que chegam até a área 
cerebral, indicam a possibilidade de dores de cabeça causadas por 
problemas gástricos (os raidii solaris).
Enquanto sulcos curtos escuros no anel estomacal indicam um 
revestimento estomacal muito sensível. O Dr. Jensen chama estes sulcos 
ou linhas de “radii solaris menores”, e os considera como debilidades 
inerentes estomacais. Os que atingem outras áreas são “radii solaris 
maiores”.
 
ESTÔMAGO HIPOÁCIDO: (Presença de um halo mais escuro na região do 
estômago). Produção insuficiente dos ácidos digestivos – tem como 
consequência o retardodo trânsito digestivo e a má absorção das 
proteínas, e outros distúrbios, tais como: anemia, fraqueza muscular, etc.
Em resumo:
ESTÔMAGO HIPERÁCIDO: (Presença de um halo mais claro na região 
do estômago). Processo de hiper-produção dos ácidos digestivos – 
manifesta-se por gastrite, azia, fermentação e até úlceras.
 
RADII SOLARIS
Trata-se dos raios escuros, que irradiam 
do trato gastrointestinal como raios de 
sol, porém escuros. Se eles permanecem 
dentro da trança do sistema nervoso 
autónomo, são denominados radii solaris 
menores, e se chegam até à zona ciliar, 
denominam-se radii solaris maiores 
Ambos são sinais de toxicidade e auto-intoxicação orgânica. Isto significa 
que os subprodutos do material tóxico nos intestinos e cólon estão 
contaminando outras áreas do corpo. Para descobrir que áreas ou órgãos 
estão sendo contaminados é só seguir a trajectória dos raios. Quanto mais 
escuros e espessos forem mais séria é a auto-intoxicação (em Rayid a 
pessoa está a ficar mais mental e há uma dominação de um dos pais 
consoante a íris).
Segundo o Dr. Jensen, se existirem parasitas num organismo, encontrar-
se-ão no local mais tóxico ou de maior estasis do corpo. Os radii solaris, 
em muitos casos, representam estes lugares junto às áreas de 
embolsamento do cólon.
 
Radii solaris
 
7
4
8
3
6
2
5
1
ANÉIS DE NERVOSOS/CONSTRIÇÃO
 (Anéis de Liberdade)
 
1 e 2. Humoral
3. Periférico 
4. Degrau
Restrições circulatórias, ambas linfática e sanguínea interseccionais: 
histórico familiar de condições neurálgicas e espasmódicas. Disposição 
psicossomática. 
baixa resistência a infecção, restrições circulatórias periféricas, assim 
como impedimento da capacidade de eliminação cutânea. Dores 
reumáticas migratórias. 
até hoje este tipo de sulco não foi muito bem documentado. 
Frequentemente revela-se um histórico de condição epileptóide. Se for 
encontrado no segmento craneal: poderá significar circulação cerebral 
deficiente, espasmos vasculares (enxaquecas). Distúrbios no ouvido 
interno com vertigens.
 
5. Curvado (em declive)
6. Abertura sectorial
7. Anéis Concêntricos
Os finais destes sulcos são arqueados. Deve-se indagar a respeito de 
sintomas epilépticos no histórico familiar, ou anamnese do paciente. 
Irritação de segmento espinhal (da coluna). Distúrbio do órgão ou função 
relacionado ao segmento em questão. Área de tensão muscular. 
Indicam um grau moderado de espasmofilia. Trata-se de um estado 
latente até haver excitação provocada por circunstâncias psicológicas ou 
distúrbios nutricionais. Estados ansiosos. Inquietude mental.
 
Os Anéis de Stress/nervosos
Os anéis de constrição também chamados de 
anéis de ‘stress’ ou anéis ‘nervosos’ são halos 
transparentes que se deslocam da periferia da 
íris para o centro, em direção à pupila em 
círculos concêntricos. Eles são verdadeiras 
rugas nas fibras da íris que se acumulam e 
aprofundam com o aumento do ‘stress’. 
É importante notar que há sessenta anos, três anéis de ‘stress’ 
significavam que um esgotamento nervoso estava iminente. Hoje 
em dia, três anéis são a média e existem muitas crianças 
nascendo com quatro ou cinco anéis.
Os europeus acham muito importante notar em que zona os anéis 
caem. Se eles aparecem na zona circulatória, por exemplo, podem 
indicar constrição dos vasos sanguíneos. Se for na zona muscular, 
pode resultar em câimbras.
 
As interrupções nos anéis de ‘stress’ indicam espasmos ou dores 
de cãibras nas áreas do corpo correspondentes, principalmente na 
área da coluna vertebral em que frequentemente os anéis são de 
maior profundidade.
 
O anel de pele – borda escamosa (anel de propósito)
Quando aparece um anel escuro de 2-3 
mm. de espessura na periferia da íris 
trata-se de um anel de pele (borda 
escamosa). A zona extrema da periferia 
representa a pele, tanto na Iridologia 
Europeia quanto na Americana. Então, o 
aparecimento da borda escamosa indica 
problemas de pele. 
A pele é o nosso maior órgão de eliminação. Ela age como um 
terceiro rim auxiliando o corpo na eliminação de grandes 
quantidades (até um quilo por dia) de detritos metabólicos. A 
presença do anel de pele (borda escamosa) avisa que o corpo está 
sobrecarregado destes fluidos ácidos e que a pele e, 
frequentemente, os rins estão sobrecarregados.
 
Os anéis de pele (bordas escamosas) são os maiores indicadores 
de desequilíbrios da pele, notavelmente eczemas e psoríases. É por 
isso que a maioria dos Terapeutas que orientam métodos naturais 
indicam dietas de eliminação e alcalinização, para que o corpo 
possa curar-se de desequilíbrios da pele, não-contagiosos. Para 
isso, é fundamental uma dieta livre de carnes, açúcar e hidratos de 
carbono refinados, alimentos que contribuem para esses 
desequilíbrios, em primeiro lugar.
As íris branco-azuladas muitas vezes 
estão associadas a complicações 
artríticas. Jensen denomina-a de “olho 
ácido reumático” e sustenta que a 
artrite e a neurite surgem a partir desta 
condição “ácida”. Ele descreve estas 
pessoas como sendo agitadas, irritáveis 
e de difícil convivência. Observa-se 
manifestações de defesas exageradas, 
tais como super-racionalização, 
negativismo, rigidez, eventuais 
explosões de cólera e expressões de 
contrariedade e intolerância.
 
AS MANCHAS PSÓRICAS (manchas de Drogas)
As Manchas de Drogas são um 
dos fenómenos mais interessantes da 
Iridologia. Essas manchas que chegam 
a salpicar até (50%) cinquenta por 
centro da área da íris são consideradas 
apenas como ‘sardas’ e são 
insignificantes para a oftalmologia, a 
não ser em raras ocasiões, quando 
apresentam um escurecimento 
acentuado como a cor de uma verruga 
e se tornam um melanoma ou câncer do 
olho. A estas manchas muito escuras o 
Dr. Jensen denomina “manchas 
psóricas”.
Jensen acha que essas manchas são na realidade um verdadeiro 
acúmulo de substâncias químicas tais como enxofre ou ferro, 
introduzidas no organismo em forma não utilizável pelo corpo, ou 
inorgânica; segundo ele, podem ser tanto inerentes quanto 
adquiridas. Enquanto permanecerem na camada superficial da íris, 
onde costumam ficar, não há nada com que se preocupar.
 
Manchas Psóricas
(Apresentam áreas pequenas de coloração densa 
acastanhada, de vários formatos. Podem estar localizados 
em qualquer ponto da íris, podendo ser múltiplas ou únicas). 
Indicam áreas de extrema fraqueza tecidual, devido ao 
acumulo de toxinas, geralmente associado a drogas 
depositadas, quer hereditariamente ou não. Quanto mais 
escura e pequenas, maior a sua concentração tóxica. 
 
O ROSÁRIO LINFÁTICO
O Rosário Linfático aparece na íris 
justamente como seu nome indica: um 
rosário ou uma conta de bolinhas de 
algodão em miniatura, uma espécie de 
flocos ou nuvens minúsculas laçando a 
periferia da íris. Trata-se do sinal 
clássico de congestionamento linfático 
e/ou uma inflamação aguda das 
membranas mucosas. 
Os fluidos da linfa circulam graças à acção dos movimentos 
musculares. A presença do Rosário Linfático freqüentemente indica 
que a pessoa precisa de mais exercícios, mas também indica uma 
alimentação incorrecta. Excesso de carne e falta de verduras por 
exemplo. Estes feixes de tecido conectivo do estroma são 
denominados tophi (“Rosário Linfático” de Jensen). Estes tecidos não 
devem ser confundidos com as inclusões tóxicas, que não são tão 
distintamente limitadas e vão da cor alaranjada ao castanho-
amarelado.
 
Se os tophi estão mais nítidos no campo de reação pulmão-pleura-
costela, devemos considerar a influência da tuberculose ancestral 
comprometendo a força vital do paciente (Miasma). Deve-se 
procurar por sinais de lacuna e defeito nos campos de reação 
correspondentes da íris, que sirvamde alerta para as condições do 
trato respiratório. Poder-se-á obter, igualmente, uma resposta 
positiva às questões relacionadas a alergias e artrite reumatóide 
na história familiar do indivíduo.
Este tipo revela uma reação antígeno-anticorpo (alergia) ativa ou 
adormecida. A presença da mancha hereditária e/ou de 
substâncias endógenas (ex.: detritos celulares, reabsorção de 
exsudação, auto-toxinas) mantém o sistema imunológico em 
alerta, embora não necessariamente com atividade intensa. Esta 
condição de “manutenção” pode ser agravada e vir à tona pela 
carga adicional de substâncias endógenas específicas (como 
certos alimentos, pólen, poeira, etc.). Isto ficaria demonstrado 
pela eliminação de transpiração, com reações como eczema, 
bronquite asmática, diarréia, artrite, bronquite, rinite, entre 
outras.
 
Rosário
linfático
 
Rosário
linfático
 
Constituição Cor visualizado Nível patológico 
Azuis ou mistos branco agudo
branco-cinza sub-agudo
cinza escuro ou crónico
amarelo escuro
Castanhos amarelo agudo
amarelo sujo,
cinzento sub-agudo
castanho escuro
ou sujo crónico
 
O ANEL DE SÓDIO/ COLESTEROL OU ANEL MINERAL 
O anel de sódio-colesterol aparece como 
um círculo branco, opaco, na córnea, 
sobreposta à periferia da íris. Como o 
anel estomacal, existe somente um em 
cada íris. 
Chama-se anel mineral (ou sódio colesterol) 
porque invariavelmente são associados com 
a absorção defeituosa de minerais ou 
desequilíbrio de minerais no corpo e, muito 
frequentemente, são encontrados nas íris de 
pacientes com altas taxas de colesterol e 
hipertensão medicamentosa confirmadas.
É resultado do uso excessivo de sal (cloreto de sódio), mas também 
estão associados com a intoxicação por ácido salicílico oriundo da 
aspirina ou dos sais de magnésio dos anti-ácidos, assim como o 
aspartame e a sacarina dos adoçantes artificiais. 
 
Segundo John Piesse, australiano, “o branco do arco indica fixação de 
sódio e mudanças arterioscleróticas ao excesso de ingestão de sal, 
bicarbonato de sódio ou drogas contendo sódio. O ateroma é mais 
provável onde os arcos vasculares são amarelados ou descoloridos”. 
 
CONSTITUIÇÃO FORTE: (Padrão da íris onde as fibras estão bem dispostas, 
bem juntas e uniformes entre si). Indica um organismo com bom suprimento 
nervoso, vitalidade, fácil regeneração, apto a combater as alterações que 
possam ocorrer. É hereditário.
 
CONSTITUIÇÃO FRACA: (Caso em que as fibras estão dispostas 
radicalmente separadas, irregulares, entrecortadas e em presença 
de inúmeras lesões abertas e fechadas). Tem regeneração difícil, 
baixa vitalidade, suprimento nervoso e sanguíneo inadequado.
 
CONGESTÃO DOS SEIOS DA FACE: (apresenta uma coloração com 
aspecto viscoso entre o amarelo e/ou acastanhado na região do cérebro e 
região frontal). Dependendo do grau de intoxicação, acompanhado ou não 
de radii solaris, indicando congestão crónica da área, com tendência a 
acumulo deste catarro até pus nos seios da face, podendo manifestar-se 
por rinite, dores de cabeça, sinusite – uso excessivo de leite e derivados.
 
CONGESTÃO VENOSA: (Apresenta-se como um halo azulado na região 
de transição entre a íris e a esclera). Indica oxigenação deficiente, 
anemia, má circulação nas extremidades (cabeça e membros), por falta 
de boa capacidade muscular, originando varizes e acesso difícil do 
sangue arterial às regiões altas do corpo.
 
MÓDULO III
• SINAIS E DISFUNÇÕES DOS ÓRGÃOS
• ZONA ESTOMACAL
•ZONA INTESTINAL
•DISFUNÇÕES DO FÍGADO/VESÍCULA
•PÂNCREAS
•DOENÇAS DO CORAÇÃO E CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
•DISFUNÇÕES RENAIS E DA BEXIGA
•DESEQUILÍBRIOS DO RIM E BEXIGA
•DESEQUILÍBRIOS DO SISTEMA ENDÓCRINO
•SISTEMA LINFÁTICO
•DISFUNÕES NO BAÇO
 
SINAIS E DISFUNÇÕES DOS ÓRGÃOS
O estômago e os intestinos estão localizados na primeira zona 
maior da íris, directamente em volta da pupila. Em contraste com 
os outros órgãos, eles estão arrumados concentricamente e tomam 
um terço da área total da íris.
Quando se olha para uma íris, a atenção vai primeiramente, para 
as zonas estomacal e intestinal. Tomando um terço da íris, não 
diferem essencialmente em cor e estrutura uma da outra. É muito 
raro encontrar-se, hoje em dia, este formato normal da primeira 
zona principal.
 
ZONA DO ESTÔMAGO 
Hiperacidez
 A zona estomacal fica mais clara do que as outras regiões, quase 
branca e mais elevada. O paciente queixa-se de azia estomacal. Ela 
é circular e com uma circunferência externa bem demarcada, o que 
indica que o estômago está inchado e espasmódico. Tais pacientes 
sentem uma pressão constante no estômago, com cólicas, 
associada a eructos.
 
Insuficiência Gástrica
 A zona estomacal se torna cinza-escuro e mais afundada. 
Podem aparecer linhas pretas profundamente delineadas na área 
estomacal, em cujo caso haverá uma deficiência funcional da 
membrana mucosa. Estes pacientes também se queixam de azia, 
que neste caso é uma falsa indicação de acidez (isto é, ácido 
láctico). Se com estes sinais a zona estomacal é muito pequena, 
isso indica que está havendo um endurecimento ou esclerose. 
 
Inflamação da camada muscular do estômago 
Essa é de natureza reumática e mostra pequenos flocos brancos 
ou nuvens na borda externa da zona estomacal (ficam assim 
localizadas na zona fronteiriça com a zona intestinal). Pacientes 
com estes sinais não conseguem tolerar comida ou bebida 
gelada, pois têm a sensação de um “bloco gelado no estômago”. 
 
Úlcera gástrica 
A úlcera se mostra na zona estomacal como um ponto preto, e se 
encontra com mais frequência na parede posterior do estômago 
(íris direita a 20'; íris esquerda a 40') e no piloro. Na área pilórica 
os sinais têm forma oblonga e arredondada, e usualmente se 
estendem até a área da zona intestinal e a ultrapassam (ulcus 
duodeni). Uma úlcera aberta é um ponto preto ou linha, 
acompanhado por uma pequena nuvem branca (ponto preto ou 
linha preta, isto é, perda de substância; nuvem branca i. e. a 
inflamação do tecido associada a dor). Quando a úlcera é curada, a 
mancha preta fica circundada por um anel de linhas brancas finas 
(anel de cura).
 
Cirurgia aos testículos
Sinal de úlcera
 
Carcinoma Gástrico
Os sinais de cancro são pequenos sinais de cor cinza metálico ou 
laranja ferrugem que brilham nas profundezas da íris. A íris fica 
com aparência pastosa e manchada, “borrada”. Quase sempre se 
desenvolve um cancro estomacal, especialmente um cancro ou 
cirrose num tipo de ocorrência, conhecido como Ulcus callosum. 
Este mostra-se, na íris, na forma de vários pontos pretos 
serrilhados que se sobrepõem uns aos outros. A íris aparece 
plana na borda exterior.
 
Estômago “Nervoso”
Uma zona estomacal castanha-avermelhada indica um 
envenenamento tóxico dos nervos gástricos (chamado estômago 
“nervoso”). Na maioria dos casos esta mudança de cor se estende 
também até a área denominada zona intestinal. Muitas vezes, 
Radii Solaris se estendem sobre as áreas centrais – uma indicação 
de que se houver dores de cabeça, essas têm a sua origem no 
estômago. 
 
Estômago caído 
Quando a camada muscular do estômago se enfraquece, devido a 
super concentração do piloro i.e. dilatação estomacal ou quando, 
pelo afrouxamento geral da musculatura abdominal, ocorre uma 
ptose estomacal, então essa condição será reconhecida na íris por 
sua expansão da zona estomacal (de 30'- 45' na íris direita e de 
15'-30' na íris esquerda). Se as áreas da zona estomacal (íris 
direita 45'- 60', íris esquerda 60'- 15') estão aumentadas, este é 
um sinal de aumento/dilatação. A razão disto se deve ao acumulo 
de gás no estômago. Também se encontram pacientes com a zona 
estomacal aumentadade (15'- 30', na íris direita, ou de 30' - 45', 
na íris esquerda). Neste caso é a parede posterior do estômago 
que se encontra relaxada e que causa a ocorrência da ptose . Além 
de se encontrar pacientes com a zona estomacal aumentada, é 
igualmente frequente encontrar estes mesmos pacientes com o 
colarete invadindo a zona gástrica, tanto na área superior quanto 
na inferior.
 
Estômago caido 
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