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Geologia e Mineralogia 02/04/2018
Explique como se deu a origem da Terra (desde a formação dos elementos químicos).
O universo era uma massa densa que sofreu uma explosão: Big bang, o qual desencadeou uma serie de eventos cósmicos que resultaram em galáxias, estrelas, corpos planetários até a matéria viva. A evolução do universo surgiu através de uma sequencia de reações nucleares entre as partículas fundamentais do meio cósmico cujo efeito mais importante foi à formação dos elementos químicos. Essa formação de elementos bem como das estrelas ocorreu a partir de três sínteses. 1° nucleossíntese primordial 2° nucleossíntese estelar 3º nucleossíntese interestelar.
1° nucleossíntese primordial: (no big bang) universo quente e denso se expande e resfria: nêutrons e prótons saem do equilíbrio termodinâmico e se juntam formando os primeiros núcleos atômicos liberando energia (H1, H2, He4 e Li7).
2° nucleossíntese estelar: Com o resfriamento progressivo a matéria foi se organizando em estruturas mais complexas gerando as nuvens interestelares, que são a aglutinação de átomos em nuvens de gás, cuja expansão e resfriamento levaram a condensação do gás e aumento gravitacional que promoveu aumento de pressão e temperatura gerando reações nucleares com liberação de energia sob forma de radiação. 
3º nucleossíntese interestelar: Elementos que surgem pela colisão de elementos com raios cósmicos no espaço, provocando cisão desses elementos formando elementos mais leves, como o Li, o boro, berílio. 
A origem da Terra se deu através da aglomeração de pequenos corpos cósmicos gerados pelas nuvens de gás. Essa aglomeração sofreu bombardeamento de meteoritos levando a diferenciação interna. 
Discorra sobre os movimentos internos da Terra
Nosso planeta está em constante mudança. Tais transformações geralmente demoram milhões de anos e raramente são perceptíveis. Elas são causadas por diferentes fatores, que dividem-se em internos (vindos da ação de dentro das camadas da Terra) e externos (oriundos de fatores como chuva, vento e rios). Ambas tem como resultado uma constante mudança ou modelamento do nosso relevo. Em relação à Dinâmica interna, esta dinâmica vem em sua maioria de movimentos tectônicos no interior terrestre e suas consequências. Subdividem-se em: Movimentos Epirogênicos: São responsáveis pelo abaixamento (epirogênese negativa) ou soerguimento (epirogênese positiva) do continente, provocando assim a chamada transgressão e regressão marinha, respectivamente. Geralmente demoram muito tempo para ocorrer. Movimentos Orogênicos: Assim como os movimentos epirogênicos, são resultados de diferentes movimentos tectônicos. Estes são responsáveis pela formação de montanhas, muitas vezes propiciadas pelo chocamento das placas. O resultado pode acontecer através de um dobramento ou um falhamento. Nos dobramentos, um terreno, geralmente composto por rochas pouco resistentes, tende a se dobrar, formando diferentes níveis de elevações. Já nas falhas, que ocorre em rochas mais fortes, há o surgimento de um trincamento, por conta da resistência da rocha quanto as forças do interior terrestre. As Placas Tectônicas são algumas partes que compõem a crosta terrestre e existem graças à fina espessura dessa camada e à grande pressão exercida pela movimentação do magma localizado na região do manto. As placas tectônicas movem-se graças à ação das chamadas células ou correntes de convecção, que são os movimentos circulares exercidos pelo magma e que funcionam como uma espécie de “esteira” que, ao girar, provoca o deslocamento dessas placas. As placas tectônicas representam as diferentes partes da crosta terrestre e estão sempre em movimento, causando alterações nas formas de relevo do planeta.Estão movimentando-se, mas nem sempre na mesma direção, o que provoca o afastamento entre elas, em alguns casos, ou a colisão, em outros, havendo ainda os movimentos laterais. Além das alterações nas formas de relevo continentais e oceânicas, a movimentação das placas tectônicas também acarreta outros fenômenos geológicos, como a ocorrência de terremotos e também a manifestação dos vulcões. O vulcanismo corresponde a um fenômeno natural geológico provocado pela lava, que se encontra acumulada e é expelida do interior da Terra em direção à superfície. Tal processo se desenvolve somente pelo fato de ocorrer uma enorme pressão oriunda do manto (uma das camadas da Terra), forte o bastante para ocasionar a ruptura das camadas de rochas da crosta terrestre, desencadeando o vulcanismo. O material magmático expelido para a superfície é responsável pela formação do relevo vulcânico. Os materiais oriundos do interior da Terra podem ser encontrados em três estados: sólido, líquido e gasoso. É importante ressaltar que o vulcanismo, juntamente com o tectonismo e os abalos sísmicos, compreende agentes internos modeladores do relevo. O fenômeno em questão acontece na maioria das vezes em locais onde há encontro de placas tectônicas. O material magmático vem à superfície em forma de lava, a mesma abrange grande área ao redor. O vulcanismo como agente modelador do relevo é responsável pelo surgimento das montanhas e dos planaltos. Na formação de montanhas, toda a lava que é emitida vai sendo armazenada nas proximidades de onde sai todo o material magmático. Desse modo, após vários processos dessa natureza, a montanha é constituída.
Desenhe um diagrama da estrutura interna da Terra contemplando suas camadas geoquímicas, discorra sobre cada camada e comente sobre sua composição química.
	
	Divisão
	Temperatura em °C
	Pressão
	Constituição 
	Estado
	CROSTA
	Continental e oceânica 
	
800 e 1000
	1 atm a 100kbar
	Cont.: Si, Al
Ocea.: Si, Mg
	Solido
	MANTO
	Superior e inferior
	
2000
	
2000kbar
	Sup: Mg, Fe, Si e inf: sulfetos e óxidos 
	Solido 
	NUCLEO
	Externo e interno
	3000 e 5000
	3000 kbar
	Fe, Ni
	Liquido e solido 
A estrutura interna da terra é caracterizada pela diferenciação de densidades e presença de elementos químicos. É investigado indiretamente por ondas sísmicas, que propagam em todas as direções, mudam de velocidade e de direção com a variação das características do meio atravessado. As ondas são registradas por sismógrafos. Os estudos permitiram reconhecer três camadas: 
CROSTA: divide em oceânica e continental. A oceânica ocorre sob os oceanos, e menos espessa e mais densa é formada principalmente por extravasamentos vulcânicos, que geram rochas basálticas, ricas em silício e magnésio (sima). A continental e mais espessa e menos densa é formada por vários processos geológicos, tendo composição química granítica rica em silício e alumínio (sial). Forma a litosfera e constitui as placas tectônicas junto com a parte mais superior do manto. 
MANTO: O manto é solido, só se torna liquido se encontrando uma ruptura na crosta, escapa para cima entrando em um ambiente com pressão bem mais baixa. Só nesta situação é que o material silicatico do manto se liquefaz, e pode, então ser chamado de magma. Divide em manto superior e inferior. 
NUCLEO: O núcleo externo o material liquido metálico se movimenta gerando correntes elétricas consequentemente campo elétrico da terra. 
Discorra sobre o ciclo das rochas
Mudanças cíclicas acontecem permanentemente na Terra, os materiais tanto da superfície como do interior, passam por transformações lentas ou rápidas. As rochas são afetadas por diversos graus de reciclagem. O ciclo das rochas é uma teia complexa de transformação o que caracteriza o planeta como geologicamente ativo que sofre modificações em níveis físicos, químicos e biológicos. Para descrever o comportamento dinâmico da Terra é necessário inter relacionar os processos e fenômenos que ocorrem no interior do globo e na superfície. Os mecanismos que movem o ciclo provem da tectônica de Placas que organiza uma sequencia de eventos particulares que ocorrem em diferentes escalas de tempo e espaço. O ciclo é notado quando o magma é expelido do manto, sendo confinado por fendas, camadasrochosas ou lançado a crosta por vulcões. É possível a formação de rochas no seio da crosta (interior) e também no exterior, diferenciando a composição elementar devido cristalização lenta e rápida, respectivamente. Nesse estagio formam –se as rochas ígneas/magmáticas, o fenômeno de exteriorização do magma é denominado de tectonismo e vulcanismo, agentes internos que moldam o relevo formando as cadeias montanhosas, fossas, acidentes geográficos. Quando uma rocha ígnea é translocada do local de formação passa a ser denominada rocha sedimentar, que sofre ações químicas, físicas e biológicas fatores de intemperismo, erosões glaciais, clima. Chuva, vento, ataques orgânicos que modificam a estrutura do mineral ou rocha. Quanto ao fator tempo, é o responsável pela formação de cada composição correspondente a rocha em investigação, pois quanto mais longo o tempo que a rocha fica exposta a esses agentes, mais intensas e profundas serão as transformações. Qualquer rocha submetida a ação de altas pressões e temperaturas, alem da percolação de fluidos, passa por transformações dos minerais, modificando sua estrutura, tornando se orientadas, definindo as rochas metamórficas. Essas rochas são transformação das já existentes. O ciclo das rochas prove de fontes de energia do sol, do calor interno do planeta e a gravidade.
Ígnea: Basalto, granito
metamorfica, … Xisto, mármore, … 
sedimentar: Areias, calcário, …
Quais atividades interferem na formação rochosa
A Terra e um planeta geologicamente ativo, a formação rochosa é modificada por processos de agentes internos e externos, que se orientam por diferenciação de pressão e temperatura. INTERNOS: O fenômeno do tectonismo, é a deriva das placas que formam a litosfera, blocos gigantescos de rochas com muitos quilômetros de altura que formam a crosta terrestre e deslizam sobre o magma, nesse processo o magma é lançado a crosta ou em camadas no seio da crosta, consequentemente provoca terremotos, maremotos, com possível formação de montanhas, fossas, acidentes geográficos, submergir continentes. O vulcanismo, a partir das rachaduras existentes nas placas tectônicas e devido à alta pressão no manto terrestre, o magma pode atravessar essas rachaduras e acumular-se na câmara magmática, dando origem a um vulcão, é a atividade dos vulcões que expelem o material a superfície, consequentemente forma novos poções de terra firme. EXTERNOS: São os fatores de intemperismo, que modificam e degradam a estrutura química da rocha através do transporte pela superfície, em de ações da natureza: chuva, sol, vento, erosões, arrastes fluvial e pluvial, gelo, que mudam a orientação a cristalografia do mineral em exposição. A formação rochosa depende do tempo de cristalização.
Comente sobre as classificações da origem das rochas: magmática, sedimentar, metamórfica.
Magmática: originam se a partir do resfriamento do magma, da cristalização do magma. Podem conter jazidas de vários metais, como ouro, cobre, estanho. Trazem a superfície informações sobre as regiões mais profundas da crosta. Classificam em rocha intrusivas e extrusivas. 
Sedimentar : são o produto de uma cadeia de processos que ocorrem na superfície terrestre e se iniciam pelo intemperismo, perdem sua coesão e passam a ser transportadas e modificadas por diversos agentes: água, gelo, vento, clima, gravidade. 
Metamórfica: Tem origem das rochas ígneas e sedimentar, que sofreram transformações na composição e na estrutura cristalográfica. Consequentemente para chegar neste estagio é necessário ação do tempo, temperatura e pressão. 
Diferencie rocha de mineral e pedra, dando o conceito de cada uma.
Rocha: denominação de agregado de minerais que constituem o corpo solido que compõe a litosfera. Sulfatos, Carbonatos, Oxidos, 
Mineral: substancias naturais, inorgânicas, com composição química definida e estrutura atômica bem determinada, minerais são apenas composições que estruturam as rochas. Costumam ser homogêneos e subclassificados conforme suas diferentes propriedades: 
 Físicas
 Dureza – resistência ao risco (gesso – 2; diamante – 10)
 Traço – cor do risco do mineral (hematita – vermelho)
 Clivagem – direção das fraquezas (mica)
 Fratura – se partem segundo superfície irregular (quartzo)
 Magnetismo – atraídos pelo imã (magnetita)
 Brilho – metálico (galena), não metálico (quartzo), vítreo (diamante)
 Cor
 Peso específico – P/V
 Químicas – reatividade com outras subsâncias 
Minerais formadores de Rochas Silicatos (>90%) Quartzo Feldspato Mica etc. Carbonatos Calcita Dolomita Óxidos de Ferro Hematita Magnetita Sulfatos Gesso
Pedra: Pedra é a palavra que de forma popular se refere a pedaços soltos de rochas. É um corpo duro e sólido e muito utilizado em construções. O termo "pedra" é utilizado em vários tipos de minerais, e não só, que possuem características semelhantes ao da pedra comum, mais propriamente dito os fragmentos de corpo sólido e duro, por exemplo: pedras preciosas, pedras de sal, pedras de cristal etc. Pedras são materiais sólidos resistentes ao toque. Assim, por ser uma definição ampla, acaba por incluir várias coisas, que podem ter semelhança com rochas ou não. Muitas vezes, pedra precisa de um adjetivo para tornar a definição da palavra mais clara. Por exemplo: Pedras Preciosas, Pedras Ornamentais, Pedras de Rio e etc. Por esse motivo geólogos não gostam muito da palavra pedra, pois é ela em geral a criadora de confusão. Nos nossos exemplos, definições mais claras seriam Gemas, Rochas Ornamentais e Sedimentos grossos de rio.
O que são e como são formadas as pedras preciosas 
É em meio a toda essa ciranda de magma, sedimentos e rochas que as pedras preciosas surgem. Uma pedra preciosa pode levar milhares de anos até ser formada no centro da Terra. E outro longo período até ser descoberta pelo homem e exibida seja em uma joia ou de outra maneira. E das eclosões das rochas sedimentares, ígneas e de suas metamorfoses surgem as pedras preciosas. Pedras preciosas são minerais cristalinos raros e de importante valor, que se distinguem pela sua beleza, pureza, cor, transparência, brilho, dureza e índice de refração da luz. A pedra preciosa também é chamada de “gema” e tem o seu valor determinado pela raridade da sua cor, pureza, lapidação, peso e composição química. As pedras preciosas podem ter diversas utilizações, sendo mais comum na confecção de jóias e objetos valiosos de arte. No entanto, também são utilizadas em peças para instrumentos de precisão ou ainda na fabricação de abrasivos.
Quais características são observadas para que uma pedra tenha valor econômico considerável?
Para valorização é considerado aspectos como pureza, cor, raridade, dureza, quanto mais transparente a gema for, mais valiosa ela será. A presença de substâncias estranhas, bolhas de ar ou fissuras no interior do cristal afetam a sua transparência. Sinais de fases de cristalização são chamadas de inclusões. A maioria das inclusões é considerada como desvalorizadoras das gemas, porque influem na cor e na resistência mecânica das pedras. Lapidação, polimento e raridade são fatores que agregam valor. 
Discorra sobre as propriedades: pureza, cor, raridade e dureza e discorra sobre a forma como são avaliadas essas propriedades nas pedras.
Beleza: Umas das principais fontes de beleza das pedras é a luz, que, em interação com os minerais, causam cores esplêndidas. As texturas e formas são forte atrativo. Atualmente todas as gemas são consideradas preciosas. A valorização depende da cor, da dureza, da pureza e da raridade.
Dureza – resistência ao ser riscada por um objeto de teste;
Cor – “Não há nenhum método prático para determinar a cor de uma gema. Mas há uma dica: A cor da gema deve ser definida, nem muito escura nem muito clara”, afirma o professor Itamar Fernandes Esteves, do curso Como Fazer Lapidação de Pedras, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas;
Pureza – nenhuma substância reconhecível em seu interior; Quanto mais transparente a gema for, maisvaliosa ela será. A presença de substâncias estranhas, bolhas de ar ou fissuras no interior do cristal afetam a sua transparência.
Raridade – tempo de formação. As pedras mais caras geralmente são as mais raras, cujos diferenciais são as cores e características únicas. A pedra mais cara é o diamante visto a sua raridade. O peso de uma gema também pode determinar sua raridade (5 quilates são iguais a 1 grama).
Durabilidade – As pedras conseguem passar milhares de anos com preservação máxima, principalmente em seu estado bruto. Isso ocorre por causa da resistência às alterações em sua composição química e sua dureza.
Lapidação e polimento: Lapidação é uma técnica usada para modelar a pedra, de forma a salientar suas qualidades especiais, o formato e a posição dos defeitos, como fratura, por exemplo. Isso gera redução da rugosidade da pedra, deixando-a mais lisa e brilhante. Polimento é para reativar e dar mais brilho à pedra.
Como originou a vida na Terra
Teoria Criacionista
Por muito tempo, a teoria da criação, apoiada pelos religiosos, era a que prevalecia. Para eles, um ser superior foi o responsável pela criação do universo e tudo o que nela há. Por isso, havia a dificuldade de novos estudos sobre a origem da vida. Além disso, no século XIV, a hipótese da geração espontânea, era uma das populares. Nela, os seres vivos surgiam a partir de cadáveres ou outros ambientes, por exemplo, as cobras nasciam dos lodos encontrados nos rios.
Abiogênese e Biogênese
A Teoria da Geração Espontânea, também conhecida como Abiogênese é uma das primeiras teorias criadas para explicar a origem da vida. Aristóteles e outros pensadores e cientistas se apoiavam nela. Ela explica que os seres vivos surgiam a partir da matéria orgânica, ou seja, o lodo dos rios originava as cobras e as rãs; já as frutas davam origem aos vermes. Dentre os pesquisadores que tentaram provar esta teoria estão John T. Needham.
Teorias Modernas
Além das teorias propostas, novas surgiram, dentre elas a da Panspermia, do século XIX, na qual os seres vivos teriam surgido a partir de substâncias de outros planetas. Dentre os principais defensores estão William Thonson e Svante August Arrhenius; a Teoria da Evolução Química, onde a vida teria surgido a partir da evolução química e a da Antimatéria, que entrou em descrédito por um período, mas depois tornou a ser considerada.

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