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Revestimentos - Pintura

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HISTÓRIA DA PINTURA
	É muito difícil estabelecer uma data para o surgimento da tinta. O homem não estava procurando criar ou inventar algo que embelezasse ou protegesse sua casa quando a tinta surgiu, mesmo porque, naquela época, ele ainda morava em cavernas. Foi graças à incessante necessidade do homem expressar os seus pensamentos, emoções e a cultura de seu povo que ela foi descoberta. Primeiramente, as tintas tiveram um papel puramente estético. Somente mais tarde, quando introduzidas em países do norte da América e da Europa, onde as condições climáticas eram mais severas, o aspecto "proteção" ganharia maior importância
PRÉ HISTÓRIA
	Na Pré História a função da pintura era puramente decorativa. Os povos pré-históricos fabricavam tintas moendo materiais coloridos como plantas e argila para criar o pó, e adicionando água. A técnica empregada era simples, pois as cores eram preparadas com os próprios dedos e algumas vezes prensadas entre pedras. Usavam-na para a decoração de suas cavernas e tumbas, e sobre seus corpos.
	
	O primeiro povo a pintar com grande variedade de cores foram os egípcios. Inicialmente, fabricavam as tintas a partir de materiais encontrados na terra de seu próprio país e das regiões próximas. Somente entre 8.000 a 5.800 a. C. é que surgiram os primeiros pigmentos sintéticos. Para obterem cores adicionais, os egípcios importavam anileira e garança da Índia. Com a anileira, podia-se obter um azul profundo e, com a garança, nuances de vermelho, violeta e marrom. Os egípcios também aprenderam a fabricar brochas brutas, com as quais aplicavam a tinta. 
EGITO: Adicionando cores
CHINA: A tinta de escrever
	As primeiras tintas de escrever foram provavelmente inventadas pelos antigos egípcios e chineses. As datas exatas dessa invenção são desconhecidas. Manuscritos de cerca de 2.000 a. C. comprovam que os chineses já conheciam e utilizavam nanquim.
ROMA: Ascensão e queda
	Os romanos aprenderam a técnica de fabricar tinta com os egípcios. Exemplares de tintas e pinturas romanas podem ser vistos nas ruínas de Pompéia. Por volta do século V a.C., os romanos utilizaram pela primeira vez na história o alvaiade como pigmento. Após a queda do Império Romano, a arte de fabricar tintas perdeu-se, sendo retomada pelos ingleses somente no final da Idade Média.
IDADE MÉDIA: A redescoberta
	Na Idade Média, o aspecto "proteção" começa a ganhar importância. Os ingleses usavam as tintas, principalmente, em igrejas e, depois, em prédios públicos e residências de pessoas importantes. Durante os século XV e XVI, artistas italianos fabricavam pigmentos e veículos para tintas. Nessa época, a produção de tinta era particularizada e altamente sigilosa. Cada artista ou artesão desenvolvia seu próprio processo de fabricação de tinta. Tratadas como se fossem um "segredo de Estado", as fórmulas de tintas eram enterradas com seu inventor.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
	No ápice da Revolução Industrial, final do século XVIII e início do XIX, os fabricantes de tintas começaram a usar equipamentos mecânicos. Os primeiros fabricantes, entretanto, apenas preparavam os materiais para tinta, fornecendo-os para os pintores, que compunham suas próprias misturas. Em 1867, os fabricantes introduziram as primeiras tintas preparadas no mercado. O desenvolvimento de novos equipamentos de moer e misturas tintas no final do século XIX também facilitou a produção em larga escala. 
Expansão e produção em larga escala
SÉCULO XX:
	Durante Primeira e Segunda Guerras Mundiais, período considerado pelos historiadores bastante fértil para ciência, químicos desenvolveram novos pigmentos e resinas sintéticas. Esses pigmentos e veículos substituíram ingredientes das tintas, como óleo de linhaça, necessário para fins militares. Pesquisas desenvolvidas por químicos e engenheiros tornaram-se atividade importante na fabricação de tinta. 
	No final da década de 50, químicos criaram tintas especiais para pintura de exteriores, novos tipos de esmaltes para acabamento de automóveis e tintas à prova de gotejamento para superfícies externas e internas. Nos anos 60, a pesquisa continuada com resinas sintéticas conferiu às tintas maior resistência contra substâncias químicas e gases. Foi nessa época, que as tintas fluorescentes se popularizaram. Devido à descoberta de envenenamento, por chumbo, de muitas crianças após terem comido lascas de tinta seca, na década de 1970 os governos de alguns países impuseram restrições ao conteúdo de chumbo nas tintas de uso doméstico, limitando-o a cerca de 0,5%. 
A tecnologia a serviço das tintas
1901-2000
DEFINIÇÃO: O QUE É TINTA?
	Há diversas maneiras de se definir o que é "tinta". No dicionário Aurélio, por exemplo, um dos significados encontrados para "tinta" é: "substância química corante, que adere à superfície a qual se aplica e é usada para a pintura". Uma definição bastante simples e didática, porém, restrita para quem pretende se aprofundar mais no assunto. Se procurarmos uma explicação mais abrangente, poderemos encontrar algo como: "tinta é uma composição líquida, geralmente viscosa, constituída de um ou mais pigmentos dispersos em um aglomerante líquido que, ao sofrer um processo de cura quando estendida em película fina, forma um filme opaco e aderente ao substrato". Eis uma explicação mais ampla, no entanto, pode ser um tanto complexa demais para uma pessoa que está tendo seu primeiro contato com esse universo. Mas, afinal, como podemos obter uma definição clara e, ao mesmo tempo, abrangente sobre tintas?
	Para isso, precisamos entender o que é este "líquido" e estes "pós coloridos". Ou seja, precisamos saber qual é a composição da tinta, do que ela é feita. Sem isso, qualquer definição estará incompleta.
	A tinta é composta, basicamente, das seguintes substâncias: pigmento, veículo ou aglutinador, solvente ou redutor e aditivo. O pó colorido presente na mistura que constitui a tinta é denominado pigmento. O líquido que contém o pigmento e o torna fácil de se espalhar é chamado de veículo ou aglutinador.
	I – PIGMENTOS: São divididos em dois principais: base e inerte. Pigmentos bases dão cor à tinta. Compostos de metais como o chumbo, já foram muito usados na fabricação de pigmentos bases. Atualmente, os fabricantes de tintas empregam sintéticos (substâncias artificiais) para a maioria dos pigmentos bases. Os pigmentos inertes são materiais, como carbonato de cálcio, argila, silicato de magnésio, mica ou talco, que conferem maior durabilidade à tinta.
	II-VEÍCULOS OU AGLUTINADORES: Como o próprio nome diz, servem para aglutinar (unir) as partículas de pigmentos. Os veículos ou aglutinadores incluem óleos, vernizes, látex e resinas naturais e sintéticas. Por exemplo, um veículo de látex é obtido através da suspensão de partículas de resina sintética em água. Essa suspensão é chamada de emulsão. Tintas que utilizam esses veículos são denominadas tintas látex, ou emulsão. Quando um veículo entra em contato com o ar, seca e endurece. Essa ação transforma a tinta em uma película rígida que retém o pigmento sobre a superfície.
	IV-ADITIVOSUBSTÂNCIA: que, adicionada às tintas, proporciona características especiais às mesmas ou melhorias nas suas propriedades. Existe uma variedade enorme de aditivos usados na indústria de tintas e vernizes: secantes, anti-sedimentares, niveladores, antipele, antiespumante, etc.
	III-SOLVENTES: São adicionados à tinta para torná-la mais fluida. Algumas tintas são classificadas de acordo com o solvente. As tintas de látex, por exemplo, são diluídas com água e são chamadas tintas à base de água. Tintas insolúveis em água requerem solventes orgânicos, como subprodutos de petróleo. Essas tintas são denominadas tintas à base de solvente.
	Como já citado, a revolução industrial teve um importante papel no desenvolvimento e amadurecimento do processo de fabricação de tinta. Com o surgimento dos equipamentos mecânicos, a produção de tinta (antes um processo manual e até artesanal),
industrializa-se, permitindo a produção em larga escala para abastecer um mercado, embora embrionário, mas bastante promissor. O século XX colocou à disposição das indústrias uma série de inovações tecnológicas que, pouco a pouco, automatizariam o processo de fabricação. Ainda neste século, as ciências - química, física e biológica - tiveram um espantoso progresso, o que contribuiu bastante para que a tinta chegasse ao patamar de excelência qualitativa em que atualmente se encontra.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
PESAGEM: A primeira etapa na fabricação de tinta é a pesagem dos materiais líquidos para o veículo da tinta. Tubulações irão transportar os materiais do tanque de estocagem.
MISTURA: O fabricante coloca uma pequena quantidade de veículo em um grande misturador mecânico. Depois adiciona gradualmente o pigmento pulverizado. As pás do misturador irão girar lentamente e transformarão os dois ingredientes em pasta de pigmento e de veículo.
DILUIÇÃO E SECAGEM: Após a trituração, tem-se uma pasta, que é moída em um tanque, onde é misturada mecanicamente com mais veículo, solventes e secantes. Solventes como nafta ou água afinam a pasta. Sais de chumbo, cobalto e manganês levam a tinta a secar rapidamente. Nessa fase, a tinta é misturada até que esteja quase pronta para ser usada.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
TRITURAÇÃO: A pasta é depositada em um moinho ou triturador para dispersar as partículas de pigmento e distribuí-las uniformemente pelo veículo. Existem dois tipos de moinhos: de rolos e de bolas ou seixos. Moinhos de bola ou de seixo são grandes cilindros revestidos de aço que contêm bolas de seixo ou de aço. Quando os cilindros giram, as bolas se movimentam e se chocam umas contra as outras, triturando a tinta. Um moinho de rolos tem cilindros de aço que rodam uns sobre os outros para triturar e misturar os pigmentos. A ilustração mostra um moinho de rolos. 
TESTE DE COR E QUALIDADE: Em seguida, o tingidor envia uma amostra da nova tinta para o laboratório de controle de qualidade da fábrica, que irá testar a cor e qualidade. No Brasil, os padrões de cor e qualidade são estabelecidos pelas fábricas de tintas e pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas. 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
TINTAGEM: Agora, um operário, chamado de tingidor, adiciona uma pequena quantidade de pigmento à tinta para conferir-lhe a cor exata e o brilho desejado.
FILTRAGEM: Depois de ter sido aprovada, a tinta é finalmente filtrada através de um saco de feltro, ou de outro tipo de filtro, para remover partículas sólidas de poeira ou sujeira.
EMBALAGEM: Esta é a última etapa do processo. A tinta é despejada em um tanque (máquina de alimentação) que irá encher as latas com a quantidade exata. Esteiras rolantes transportam as latas, que serão embarcadas em caminhões e trens para o transporte final.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
OS DIVERSOS USOS DA TINTA
	São inúmeras as utilidades da tinta. Ela dá aspecto agradável e atraente às edificações, ao mesmo tempo, que as protege das intempéries. Dá vida e cor às salas de aulas, aos escritórios e fábricas. Quebram a seriedade dos prédios cinzentos, mudando a paisagem da cidade. Automóveis de cores alegres trafegam ao longo das ruas marcadas por faixas de segurança pintadas de branco e, áreas de estacionamento proibido, de amarelo. Obras de arte conferem beleza e graça a residências, escritórios e prédios públicos. A tinta também está presente nos jornais, revistas e nos demais veículos impressos.
CLASSIFICAÇÃO/ TIPOS DE TINTAS
LÁTEX PVA
 	O PVA vem do nome da substância usada atualmente para fabricar a tinta látex, o Acetato de Polivinila. O látex tem uma base solúvel em água e, por isso, facilita muito a vida do pintor, que pode preparar seus pincéis e rolos apenas com água. Além disso, caso a tinta espirre em algum outro revestimento, basta lavar com água.
	É geralmente utilizada em pintura de paredes internas, principalmente para tetos e áreas secas que dispensam manutenção constante. É encontrada apenas em acabamento fosco, pois sua resina não permite a variação de brilho. Oferece pouca resistência à ação do sol e tem baixa "lavabilidade", ou seja, não resiste à lavagem e, por isso, deve ser limpo apenas com pano úmido. Seca rapidamente e o odor típico de pintura é mínimo.
CLASSIFICAÇÃO/ TIPOS DE TINTAS
	Com propriedades similares ao látex, é uma tinta de secagem rápida e solúvel em água. Sua diferença está na composição: as resinas acrílicas, que concedem ao produto características impermeáveis, fazem com que ele seja muito utilizado em pinturas externas. Essa impermeabilidade também torna a tinta acrílica interessante para uso em áreas molhadas da casa, como cozinha e lavabo, já que podem ser lavadas sem preocupação. As tintas acrílicas podem ser encontradas em três tipos de acabamento: o fosco, que é menos resistente à limpeza, mas ressalta menos as imperfeições da parede; o semi-brilho tem um pouco de brilho, e destaca mais as imperfeições da superfície e resiste mais à limpeza do que a tinta fosca; já o acetinado confere à parede um toque mais fino, sofisticado, com um brilho suave, que resiste bem à limpeza. Assim como a tinta semi-brilho, ela destaca as imperfeições da superfície.
TINTA ACRÍLICA
CLASSIFICAÇÃO/ TIPOS DE TINTAS
	Dentre os diferentes subconjuntos de tinta acrílica ainda temos:
Emborrachadas - Indicadas para pintura de paredes externas, possuem uma película flexível que acompanha a dilatação e a retração da argamassa sob mudança de temperatura, protegendo a parede contra a umidade e contra a ação da chuva e do sol. São as mais indicadas para fachadas e muros.
Laváveis - Têm acabamento acetinado e oferecem grande resistência à limpeza, sendo ideal para ambientes com intenso tráfego de pessoas ou locais onde há crianças. Podem ser usadas tanto em ambientes internos como externos.
Inodoras - São produtos que, em sua maioria, perdem o odor em até três horas após sua aplicação. Estão disponíveis em acabamento fosco e acetinado e podem ser utilizados na pintura de ambientes internos e externos.
TINTA ACRÍLICA
CLASSIFICAÇÃO/ TIPOS DE TINTAS
	É especialmente boa para a utilização em superfícies de ferro ou madeira. Possui acabamento brilhante e acetinado, embora exista a versão fosca. Seu acabamento dá sensação de uma película formada sobre a superfície e, por isso mesmo, não é muito adequada para o uso direto na parede, porque, dependendo da aplicação, podem surgir bolhas ou descascamento. 
	O custo dessa tinta é mais alto do que o das demais, por conta de seu uso mais específico. Importante salientar que muitos esmaltes são feitos a partir de solventes e, por isso, apresentam cheiro forte e secagem demorada. No entanto, vários fabricantes estão produzindo esmaltes à base de água, o que resulta em produtos de baixo odor e secagem rápida
TINTA ESMALTE
CLASSIFICAÇÃO/ TIPOS DE TINTAS
ISOLANTE TÉRMICA: Indicada principalmente para atenuar o calor, a tinta isolante térmica é um revestimento à base de água flexível e resistente que incorpora em sua formulação polímeros acrílicos combinados com microesferas de cerâmica, e, com isso, reflete a maior parte da irradiação solar. Outra utilização da tinta é para a impermeabilização de lajes, telhados, caixas d'água, galpões, depósitos. 
TEXTURIZADA: Se você está procurando um acabamento rústico ou se deseja uma cobertura eficaz para superfícies com defeitos, a tinta texturizada fará esse trabalho. Algumas variedades vêm misturadas com partículas semelhantes à areia e são utilizadas como artifício decorativo. 
À CAL: muito barata e de fácil aplicação, ela não é lavável e é usada em muros e paredes externas. A qualidade do acabamento não é das melhores.
CLASSIFICAÇÃO/ TIPOS DE TINTAS
A ÓLEO
 Possui um ligante do tipo oleoso (óleos vegetais, minerais, essência de terebintina, entre outros) que possibilita um acabamento muito bonito (fosco ou brilhante). É utilizada em pinturas que exigem um cuidado maior, como móveis, janelas e portas.
O óleo confere impermeabilidade à penetração de água, sendo, portanto, um protetor eficiente para materiais como madeiras e ferro.
PATOLOGIAS DE PINTURAS
Aparecimento de bolhas: Decorrente do uso de massa corrida PVA em superfícies externas. As bolhas também podem surgir quando há uma repintura sobre uma tinta muito antiga ou de qualidade inferior.
Eflorescências: Manchas que aparecem quando se aplica a tinta diretamente sobre o reboco úmido ou por ação de infiltrações.
Descascamento/ Desagregamento: Ocorre quando se aplica a tinta em superfícies pulverulentas ou que tiveram aplicação de cal, dificultando sua aderência na base. Também acontece quando se aplica a tinta sobre um reboco novo, não curado ou na presença de umidade.
Enrugamento: Ocorre quando há uma excessiva quantidade de tinta numa demão ou quando não é respeitado o tempo de secagem correto entre demãos.
Calcinação/ Saponificação: Decorrente da alcalinidade natural da cal e do cimento e são provenientes das condições do intemperismo natural, principalmente pelas águas das chuvas.
PATOLOGIAS DE PINTURAS
BOLHAS
EFLORESCÊNCIAS
DESCASCAMENTO/ DESAGREGAMENTO
ENRUGAMENTO
CALCINAÇÃO/ SAPONIFICAÇÃO
CALCINAÇÃO/ SAPONIFICAÇÃO
EXECUÇÃO DA PINTURA
A sequência correta de pintura
Pintura do teto;
Pintura das paredes;
Pintura de portas e janelas;
Pintura dos rodapés (se for o caso) 
1 - Lixar a superfície
Lixar as paredes com lixa 80 ou 100 (mais finas) se a superfície estiver firme e sem muito excesso no reboco ou lixa 240 (mais grossa) nas partes em que a superfície estiver mais grosseira. Com o próprio tato da palma das mãos você verifica se a superfície está lisa o suficiente para receber o selador.
2 - Aplicar o Selador
Abra a lata de selador, misture-a bem para que o material fique uniforme, coloque uma quantidade na bandeja de aplicação e, com o rolo de lã (23 cm de largura) aplique na parede em movimentos de sobe e desce. Repita a aplicação por todas as paredes do cômodo. 
3 - Aplicar Massa Corrida
Aplique a massa corrida com uma desempenadeira e auxílio de uma espátula para os cantos. Identifique, também, os pequenos buracos que ainda podem ter ficado na parede e faça a correção com massa corrida, aplicando-a com uma espátula. Deixe secar por duas ou três horas e, em seguida, passe a lixa para regularizar a superfície. Aplique o selador sobre a massa corrida. O selador vai reduzir o consumo de tinta (que é o material mais caro na pintura).
EXECUÇÃO DA PINTURA
4 - Aplicar 1° demão de tinta
	Primeiro leia as orientações de aplicação do fabricante na lata da tinta. Abra a lata de tinta da cor que você escolheu, faça a diluição recomendada e misture para que o material fique uniforme.
Coloque uma boa quantidade na bandeja de aplicação (que deve estar limpa e seca). Pegue o rolo lã de carneiro e envolva-o em toda a tinta, sem excessos, evitando que ele fique muito encharcado.
	Inicie a aplicação sobre a superfície em movimentos uniformes de vai-e-vem cobrindo toda a superfície. Repita o movimento até que toda a parede receba a tinta de maneira uniforme.
5- Aplicar 2° demão de tinta
	Em média, quatro horas após a aplicação da primeira demão, pode-se aplicar a segunda demão. Verifique as indicações do fabricante na lata. Pinte novamente toda a parede com os mesmos movimentos de vai-e-vem cobrindo toda a superfície até finalizar todo o cômodo. Aplique também a segunda demão também nos cantos, bonecas de porta e janelas.
FERRAMENTAS DE TRABALHO
Rolo de lã 23cm;
Garfo para Rolo;
Prolongador ou cabo para rolo de tinta;
Bandeja de aplicação de tinta;
Pincel Médio;
Lixa Massa Média e Fina;
Espátula;
Pano;
Jornal ou lona para cobrir o piso;
Desempenadeira de Aço;
Massa Corrida;
Selador Acrílico;
Tinta. 
TIPOS DE PINTURA E SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS
A pintura normalmente é utilizada para:
Proteção da Peça
Estética (Aparência)
Diferencial (Ressaltar algum objeto ou ambiente) 
VANTAGENS
DESVANTAGENS
-Custo (Não Necessita EquipamentosEspeciaisCompressor / Pistola / Filtro deAr).
- Riscosdas Cerdas (Imperfeições na Pintura)
-Desperdício de Tinta
-Acabamento não Uniforme
Os vários tipos de pinturas:
Pincel
Rolo
Pistola (Pulverização)
PINCEL
TIPOS DE PINTURA E SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS
A pintura normalmente é utilizada para:
Proteção da Peça
Estética (Aparência)
Diferencial (Ressaltar algum objeto ou ambiente) 
VANTAGENS
DESVANTAGENS
– Custo ( Não Necessita EquipamentosEspeciaisCompressor / Pistola / Filtro deAr).
– Pinturas em Parede comLatex( Mais Adequada )
– Desperdício de Tinta
– Espirros de tinta na aplicação
– Não cobertura de cantos
Os vários tipos de pinturas:
Pincel
Rolo
Pistola (Pulverização)
ROLO
TIPOS DE PINTURA E SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS
A pintura normalmente é utilizada para:
Proteção da Peça
Estética (Aparência)
Diferencial (Ressaltar algum objeto ou ambiente) 
VANTAGENS
DESVANTAGENS
– Alinhamento na Aplicação (Ordenação das Partículas de Tinta).
–Uniformidade na Aplicação
– Menor Desperdício de Tinta
– Tempo Reduzido na Aplicação
– Custo (Necessidade de Compressor de Ar, Filtro, Pistola, Local Adequado, Etc.)
– Névoa na Aplicação (Poluição)
– Manutenção dos Equipamentos
Os vários tipos de pinturas:
Pincel
Rolo
Pistola (Pulverização)
PISTOLA
CONCLUSÃO
	A Pintura acompanha o ser humano por toda a sua história. Foi uma das principais formas de representação dos povos durante o passar dos séculos, mas é a partir do século XIX graças à revolução industrial, que a tinta ganha espaço no mercado. E antes o que era apenas para fins decorativos ganha uma nova característica. Passa então a ter duas finalidades: Proteger e Embelezar. 	
	Assim sendo, seja na escolha da tinta, seja da classificação ou no recebimento do serviço, deve-se considerar se essas duas metas foram atingidas.
 
	A pintura é um serviço de obra tão importante como qualquer outro, e é um grave erro não lhe dar uma atenção condizente, ela deve ser projetada e executada segundo técnica adequada, não devendo ficar ao critério de pessoa não conhecedora. Deve-se cuidar para que todos os materiais e toda mão-de-obra sejam da melhor qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tintas & Vernizes - Volume 1 - Ciência & Tecnologia - 2ª edição – Abrafati
(Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas)
 
Manual do construtor – CHAVES, Roberto
 
Prática das pequenas construções – BORGES, Alberto
 
GUIA DOS CURIOSOS - http://guiadoscuriosos.com.br/categorias/3791/1/tinta-de-parede.html
O Edifício e seu acabamento – Prática de Construção Civil, ALVES AZEREDO, Hélio.

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