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Quais são as estruturas com a propriedade marcapasso e quais são as suas localizações? O que é marcapasso ectópico? Nodo sinusal, localizado na parede posterolateral superior no átrio direito Nodo atrioventricular, localizado na parede posterior do átrio direito, imediatamente atrás da valva tricúspide. Fibras de Purkinje, estendem-se por toda a região ventricular após o septo ventricular Marcapasso ectópico são estruturas que em situações anormais cumprem a função de marcapasso no lugar do Nodo sinusal Há situações anormais em que fibras musculares podem possuir auto excitação e funcionarem como marca-passo, transmitindo o potencial de ação de forma descontrolada por todo coração Qual estrutura está no comando do ritmo cardíaco normal? Por que? Nodo Sinusal. Porque as fibras do nodo sinusal atingem o limiar mais rápido que as demais fibras Escapo vagal: ocorre quando o estimulo parassimpático diminui a atividade do no sinusal e as fibras de Purkinje assumem ritmicidade própria. Assim, a frequência diminui. Descreva os potenciais de ação do coração com suas correspondentes correntes iônicas (potencial de ação lento e potencial de ação rápido). O que determina o automatismo cardíaco? O potencial de ação é dividido em 4 fases: repouso(4), despolarização(0), repolarização transitória(1), platô(2), repolarização(3). POTENCIAL DE AÇÃO RAPIDO Despolarização (0): principal corrente despolarizante é a corrente de sódio dependente de voltagem. Após a despolarização o canal de sódio é inativado, ou seja, mesmo havendo outro estimulo o canal permanecera fechado Repolarização transitória (1): está associada a abertura do canal de potássio transiente de efluxo, ocorrendo uma rápida evasão de K+. O nome dado a essa fase é devido a rápida abertura e fechamento dos canais de potássio. Esses canais começam, então, a fechar Platô(2): Nessa fase o efluxo de K+ e o influxo de Na+ e de Ca2+ (canais de cálcio lento e trocador de sódio-cálcio) permanecem basicamente o mesmo, o que explica a estabilidade do gráfico. Repolarização(3): Caracteriza-se pela predominância de corrente de efluxo, visto que as correntes de influxo caíram completamente. A principal corrente de efluxo dessa fase são os canais de potássio dependentes de voltagem, retificadores retardados, induzidos pela despolarização da fase 0, promovendo um grande efluxo de K+, o que leva a repolarização. Repouso(4): Ocorre novamente um equilíbrio entre as correntes de influxo e efluxo gerado pela bomba de Na/Ca, permeabilidade de K+ e proteínas de cargas negativas POTENCIAL DE AÇÃO LENTO A principal corrente despolarizante é a de calcio tipo L, que se caracteriza por uma ativação mais lenta. Devido a isso a fase 0 é mais lenta e, por consequência, o potencial de ação também é mais lento. Após a fase 0 segue-se uma repolarização contínua, cuja a corrente principal atuante é de K+. Qual região do coração possui a maior e a menor velocidade da condução do estimulo elétrico? Por que existe diferença nesta velocidade? A região que possui maior velocidade de condução são as fibras de Purkinje e a que possui menor velocidade de condução são os feixes atrioventriculares. Isso ocorre porque a contração tem que ocorrer primeiramente nos átrios para depois ser transmitido para os ventrículos que deve contrair de forma única. O que acontece após a ocorrência do estimulo elétrico? (relacione o potencial de ação com os eventos mecânicos) A abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagens gera a passagem de cálcio pelos túbulos T, que serão direcionados para o retículo sarcoplasmático que irá ativar os canais de liberação de cálcio. Esses cálcios serão liberados no sarcoplasma e, auxiliados pelos cálcios que entraram pelo túbulo T, causarão a contração muscular. Inicialmente ocorre o preenchimento do átrio direito por meio do sangue que chega pela VCS, VCI e pelo seio coronário e do átrio esquerdo por meio do sangue que chega pelas veias pulmonares. Quando ocorre o preenchimento dos átrios, a valva atrioventricular se abre e o sangue escoa para os ventrículos, processo que necessita de um pequeno aumento da pressão atrial. Posteriormente, a valva atrioventricular se fecha devido a contração dos músculos papilares, possibilitando o inicio da contração ventricular. Inicialmente, ocorre uma contração isovolumétrica nos ventrículos até vencer a resistência oferecida pelas válvulas semilunares. Posteriormente a essa fase, o sangue começa a sofrer ejeção e a pressão ventricular começa a cair, enquanto que a pressão arterial aumenta. No final do relaxamento do ventrículo, ocorre o relaxamento isovolumétrico até que as válvulas atrioventriculares se abram novamente para iniciar um novo ciclo cardíaco FASES DO CICLO CARDÍACO Contração isovolumétrica: Ejeção: Relaxamento isovolumétrico: Afluxo Rápido: período em que a pressão atrial aumenta até forçar a abertura das valvas AV ao receber sangue das veias Diástase: Sístole Atrial: Quais são os efeitos da regulação autonômica sobre o coração? (Descreva o território de inervação do simpático e do parassimpático no coração, mediadores, receptores, sinalização intracelular e os efeitos nos potenciais de ação) O parassimpático distribui para os nódulos sinusal e atrioventricular, pouco menos para a musculatura atrial e menos ainda para a musculatura ventricular. O estimulo ocasionado pelo SNA parassimpático provoca a liberação de acetilcolina que diminui o ritmo do nodo sinusal por hiperpolarização, diminui a excitabilidade entre as fibras do nodo atrioventricular e musculares. O simpático distribui por todo o coração, principalmente nos ventrículos. O estimulo ocasionado pelo SNA simpático libera noradrenalina, que estimula os receptores adrenérgicos B1, aumentando a permeabilidade a cálcio e sódio que aumenta a frequência de descarga do nodo sinusal, a velocidade de condução, bem como a excitabilidade em todo o coração e a força de contração da musculatura cardíaca. - Há canais de potássio mediados por acetilcolina com tendência a hiperpolarização devido ao estímulo do parassimpático. - Há canais de potássio inibidos por ATP importantes em situações de obstruções Aumento inotrópico positivo: força de contração das fibras musculares pela ação do simpático que aumenta a permeabilidade de sódio e cálcio.
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