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APS UNIP Fisíco, Matemático, Filósofo e pensamento científico

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
“CAMPUS JUNDIAÍ”
CICLO BÁSICO DE ENGENHARIA
APS - ATIVIDADE PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – “FILOSOFIA, MATEMÁTICA, FÍSICA E O PENSAMENTO CIENTÍFICO”
1º SEMESTRE DE 2014
JUNDIAÍ / SP
MAIO DE 2014
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
“CAMPUS JUNDIAÍ”
CICLO BÁSICO DE ENGENHARIA
GUSTAVO HENRIQUE DE SOUZA SILVA	RA-C2026H-0
JOSE APARECIDO DE OLIVEIRA		RA-C0711B-8
KAIO VINICIUS A. PINHO DE MELO		RA-C1978J-8
NIVERTH APARECIDO BELGINI		RA-521226H-0
1 – BIOGRAFIA
– FISÍCO – MICHAEL FARADAY (1791 – 1867)
Michael Faraday nasceu em Newington Butts, ao sul de Londres. Sua família era pobre e seu pai, James Faraday, era um ferreiro, que com a mãe de Faraday, Margaret Hastwell, tinha no começo de 1791 migrado do norte da Inglaterra para Newington Butts, em busca de trabalho. Eles já tinham dois filhos antes de se mudarem (um menino e uma menina), e Faraday nasceu poucos meses depois dessa mudança. A família logo se mudou de novo, agora para Londres, onde o jovem Michael Faraday, um dos quatro filhos (uma menina nasceu após Faraday), recebeu os rudimentos de uma educação, aprendendo a ler, escrever, e aritmética. 
Faraday começou a trabalhar aos 13 anos de idade, como menino de recados de um encadernador e comerciante de livros, George Riebau, um imigrante francês que foi para Londres devido à Revolução Francesa. Em 1805, aos 14 anos, Faraday tornou-se aprendiz de Riebau, e leu vários dos livros que encadernou durante seus sete anos de aprendizado.
Um livro que chamou sua atenção foi Conversations of Chemistry (Palestras sobre química) de Jane Marcet, escrito em 1805. A obra “A melhoria da mente”, de Isaac Watts, fez com que ele meditasse a respeito. Leu a Enciclopédia Britânica (um exemplar que estava encadernando) e interessou-se muito por um artigo sobre eletricidade. 
Como resultado de suas leituras realizou experiências químicas simples. Certa vez teve acesso a um livro chamado Experiências Químicas, e com o pouco dinheiro que tinha comprou instrumentos simples e começou a fazer as experiências que estavam no livro. Assim, foi modelando sua inteligência e desenvolvendo sua técnica. Conforme ele progredia, aumentava o seu interesse e a sua curiosidade, lia todos os livros de ciência que encontrava.
Desde 1810 Faraday assistiu aulas de John Tatum (fundador de uma sociedade filosófica), sobre diversos assuntos. Em 1810, com 20 anos de idade, Faraday foi convidado para assistir a quatro conferências de Humphry Davy, químico inglês e presidente da Royal Society entre 1820 e 1827. Faraday tomou notas destas conferências e, mais tarde, redigiu-as em formato mais completo. Então, em 1812, escreveu para Humphry Davy (que admirava muito desde que assistiu às aulas de química), mandando cópias destas notas. Davy respondeu para Faraday quase que imediatamente, e muito favorável, além de marcar um encontro. 
Em março de 1813, foi nomeado ajudante de laboratório da Royal Institution, por recomendação de Humphry Davy. Davy precisava fazer uma lâmpada de segurança para ser usada nas minas e Faraday pode mostrar seu potencial, dando-lhe sugestões, pois tinha grande capacidade analítica. Suas sugestões foram aceitas, Davy o reconheceu e lhe deu a oportunidade de participar ativamente de suas experiências.
Seis meses depois, Davy o convidou para acompanhá-lo como seu “assessor filosófico” em uma série de conferências. No dia 13 de outubro de 1813, partiram para a Europa. “Esta manhã marca uma época em minha vida”, escreveu em seu diário. Como o criado de Davy desistiu de viajar, Faraday assumiu este papel. A viagem foi cheia de surpresas para Faraday: conheceu o mar, as montanhas, o Vesúvio; em Paris, viu Napoleão; conheceu Alessandro Volta, André-Marie Ampère, Joseph Gay-Lussac e outros cientistas. 
Em 1815, de volta à Inglaterra. Faraday passa a integrar o Royal Institution, sendo conferencista ocasional. Ele e Davy concluem a lâmpada de segurança, que começou a ser usada no ano seguinte. Faraday declara que a lâmpada não era perfeitamente segura, o que desagrada ao ego de Davy. Logo depois ingressou na Sociedade Filosófica, onde realizava conferências sobre química, utilizando-se do que ouvia de Davy.
Em 1820, Hans Christian provou os efeitos magnéticos da corrente elétrica: aonde um fio metálico conduzindo corrente elétrica provoca o desvio de uma agulha metálica.
Em 12 de junho de 1821, Faraday casou-se com Sarah Barnard (1800-1879), e não tiveram filhos. 
Ainda em 1821, William Hyde Wollaston concluiu que ao aproximar um ímã de um fio onde está passando corrente elétrica o fio deveria girar em torno do ímã. No dia 3 de setembro deste ano, Faraday mostrou que uma barra de ímã girava em torno de um fio eletrizado e que um fio suspenso eletrizado girava em torno de um ímã fixo, comprovando a teoria de Wollaston. Em outubro, publicou no “Quarterly Journal”. No natal do mesmo ano, fez com que o fio se movesse pela influência do magnetismo terrestre.
Com uma sugestão de Davy, Faraday consegue obter cloro líquido. Escreveu, então, um comunicado para a Royal Society. Mas Davy o lê, antes de ser enviado, e redige uma nota sobre sua participação.
Em1824 Faraday é eleito membro da Royal Society.
Recebeu a nomeação para diretor do laboratório em fevereiro de 1825. Neste mesmo ano, isolou o benzeno do óleo de baleia.
Trabalhou como perito em tribunais, tendo ganhado, num só ano, cinco mil dólares.
Em 1827, foi convidado para trabalhar na Universidade de Londres, mas rejeitou o convite.
Trabalhou por quatro anos em vidros para óptica. Obteve várias qualidades de vidro, conseguindo aperfeiçoar o telescópio.
Em 17 de outubro de 1831, demonstrou que era possível converter energia mecânica em energia elétrica. Foi a primeira demonstração de um dínamo, que veio a ser o principal meio de fornecimento de corrente elétrica. No dia 29 desse mês, pegou um disco de cobre preso a um cabo e um ímã em formato de ferradura. Entre os pólos do ímã fez girar o disco, que estava ligado a um galvanômetro, a agulha se moveu com o girar do disco.
Em 1832, fundou a eletroquímica e desenvolveu as leis da eletrólise. Neste mesmo ano, recebeu o Diploma Honorário da Universidade de Oxford, sendo homenageado com a medalha Copley da Royal Society, a maior honraria já concedida por ela.
Em 1833 tornou-se Professor Fulleriano de química na Royal Institution.
Faraday teve importância na química como descobridor de dois cloretos de carbono, investigador de ligas de aço e produtor de vários tipos de novos de vidros. Um desses vidros tornou-se historicamente importante por ser a substância em que Faraday identificou a rotação do plano de polarização da luz quando era colocado num campo magnético e também por ser a primeira substância a ser repelida pelos pólos de um ímã. Particularmente, ele acreditava nas linhas de campo elétrico e magnético como entidades físicas reais e não abstrações matemáticas. Porém, suas descobertas no campo da eletricidade ofuscaram quase que por completo sua carreira química. Entre elas a mais importante é a indução eletromagnética, em 1831.
Em 1857, o professor Tyndall lhe oferece a presidência da Royal Society, mas Michael recusa: “quero ser simplesmente Michael Faraday até o fim”. Ele queria continuar com suas experiências, se fosse presidente não teria tempo para isso.
Faraday morreu na sua casa em Hampton Court, aos 75 anos, e é então enterrado no cemitério de Highgate ao norte de Londres.
Farad (símbolo F) é a unidade de capacitância (ou capacidade elétrica) do Sistema Internacional de Unidades (SI) dado em sua homenagem.
1.2 – MATEMÁTICO – ANDRÉ-MARIE AMPÈRE (1775 - 1836)
Ampère nasceu em 1775, em Polemieux-Le-Mont-d'Or, uma herdade próxima a Lyon. Seu pai, abastado comerciante nessa cidade, tinha em mira proporcionar-lhe uma educação tão completa quanto possível, inclusive uma sólida formação religiosa. Comonão queria que o filho adquirisse, ao lado dos ensinamentos religiosos, uma carga adicional de preconceitos, resolveu supervisionar ele próprio essa educação, confiando na ajuda de uma vasta biblioteca, que Ampère, aos onze anos, já havia lido inteiramente.
Depois da biblioteca paterna, o jovem passou a estudar matemática, começando pelas obras de Euler e Bernoulli, tarefa difícil para o principiante, pois requer um conhecimento prévio sobre ramos bastante complexos da matemática. Além disso, Bernoulli escrevera suas obras em latim, língua que Ampère desconhecia. No decurso de poucas semanas aprendeu esse idioma com o pai e, no mesmo período de tempo, adquiriu rudimentos de análise infinitesimal com o bibliotecário do colégio de Lyon. Assim, a exemplo de Pascal, aos doze anos já podia escrever um tratado sobre as seções cônicas.
Todavia, o campo de interesses de Ampère não se limitava à matemática: lia Virgílio no original e começou a estudar botânica, atividade que nunca abandonou. Aos dezoito anos de idade leu a recém-editada Mecânica Analítica, de Lagrange, refazendo, sem qualquer orientação, todos os cálculos constantes do texto.
Segundo seu filho Jean-Jacques, Ampère sofreu três importantes influências, que lhe nortearam constantemente a vida intelectual. A primeira foi o cartesianismo, que regeu sua atividade científica e pensamento filosófico. A segunda foi a religião, que sempre conseguiu conciliar com a Ciência. Finalmente, a terceira foi o advento da Revolução Francesa em 1789, quando ele tinha catorze anos.
Seu pai, guilhotinado quatro anos depois, na época do Terror, foi uma vítima da Revolução que, apesar disso, continuou alimentando os sentimentos liberais de Ampère.
Em 1799, casou-se, e em 1803 publicou sua primeira obra matemática: Ensaio sobre a Teoria Matemática do Jogo. Graças a ela, foi-lhe conferida à cátedra de matemática em Lyon. No ano seguinte, foi nomeado instrutor de análise matemática na Politécnica de Paris; em 1806 tornou-se inspetor consultivo do Liceu de Artes e Ofícios, e, em 1808, inspetor-geral da Universidade, cargo que ocupou até a morte; em 1809, passou de simples instrutor a professor de análise matemática e mecânica na Politécnica, e em 1814 foi eleito para a Academia de Ciências, na seção de matemática. O ano de 1820 veio encontrá-lo como professor de filosofia na Faculdade de Letras de Paris. O último cargo que exerceu foi o de professor de física geral e experimental do Colégio de França.
Apesar de ter lecionado por tantos anos, não se distinguiu nessa atividade, e tudo indica que sua vocação não era o magistério.
Ampère teve uma vida amorosa conturbada, pois sua primeira mulher, por quem nutria uma grande paixão e que lhe deu um filho, morreu poucos anos após o casamento. Casou-se novamente e teve uma filha, porém o segundo matrimônio o empolgou bem menos do que o primeiro, como se pode deduzir de suas próprias palavras: "É preciso escolher entre a amizade e o amor; será a amizade para sempre".
A 18 de setembro de 1820, Ampère apresentou à Academia suas primeiras observações sobre a ação magnética das correntes elétricas. O interesse pelo assunto lhe fora despertado na sessão anterior da Academia, quando Oersted divulgou seus primeiros trabalhos referentes ao magnetismo. Em poucas semanas, Ampère demonstrou que as correntes elétricas se atraem ou se repelem mutuamente, descrevendo também as leis que regem o fenômeno. Essa descoberta eliminou da Ciência a ideia dos "fluidos magnéticos", entidades obscuras e misteriosas, que eram responsabilizadas pelas propriedades magnéticas da matéria.
Até 1827, continuou fazendo à Academia comunicações referentes às suas "observações eletrodinâmicas", como ele as chamava. Sua leitura revela que cada um dos resultados de seus cálculos era cuidadosamente verificado mediante uma experiência direta, sem deixar margem a dúvidas ou dar uma ideia obscura dos fenômenos descritos. Desenvolveu um método de trabalho baseado no uso de aparelhos muito simples, e seus raciocínios eram fundamentados numa lógica muito rígida, onde se percebe muito do racionalismo cartesiano que admirava.
Para explicar o fato de que um ímã atrai ou repele um fio no qual passa uma corrente elétrica, Ampère introduziu a hipótese de que nos ímãs o magnetismo era devido à existência de correntes elétricas em sua superfície, em torno de seu eixo. Alguns meses mais tarde, por influência de Fresnel, corrigiu essa concepção, situando essas correntes não na superfície dos ímãs, mas ao redor de suas moléculas. São as correntes moleculares, que constituiriam a explicação unanimemente aceita para os fenômenos magnéticos, até o advento da mecânica quântica.
No ano de 1827, escreveu a “Teoria matemática dos fenômenos eletrodinâmicos, deduzida unicamente da experiência”, obra em que conclui suas pesquisas sobre a eletricidade e o magnetismo. Constitui a síntese de suas comunicações à Academia, feitas de junho de 1822 a novembro de 1825. Nesse trabalho, Ampère explica os fenômenos estudados por meio da hipótese de uma interação newtoniana entre elementos de corrente. Essa interação existia em função da distância e dos ângulos que os elementos vetoriais da corrente formavam entre si e com o raio vetor que os separava. Porém, tal hipótese não podia ser verificada na prática, como ele preferiria. Pois, se é fácil medir a força exercida por uma corrente elétrica sobre uma parte móvel de um circuito elétrico (suficientemente pequena para poder ser considerada como um elemento de corrente), é impossível isolar simultaneamente dois desses elementos e separar sua interação das que se devem às outras partes do sistema.
Na mesma obra, Ampère enunciou quatro importantes princípios relativos ao eletromagnetismo, extraídos de suas experiências. Em suas próprias palavras: 
1) as ações de uma corrente ficam invertidas quando se inverte o sentido da corrente; 
2) há igualdade nas ações exercidas sobre um condutor móvel por dois outros, fixos, situados a igual distância do primeiro; 
3) a ação de um circuito fechado, ou de um conjunto de circuitos fechados sobre um elemento infinitésimo de uma corrente elétrica, é perpendicular a esse elemento; 
4) com intensidades constantes, as interações de dois elementos de corrente não mudam quando suas dimensões lineares c suas distâncias são modificadas em uma mesma proporção.
Em 1821, portanto no início de suas observações sobre o magnetismo, Ampère procurou determinar se seria possível produzir uma corrente elétrica pela influência de outra.
 Em 1822, ele e Auguste de La Rive fizeram experiências visando a esse resultado. Um circuito fechado de cobre era suspenso por um fio no interior e no plano de uma bobina circular, na qual se podia fazer passar uma corrente elétrica. O conjunto todo ficava sujeito à ação do campo magnético de um ímã. Estabelecendo uma corrente na bobina e interrompendo-a logo após, verificaram que o circuito fechado era atraído ou repelido pelo ímã. Infelizmente, nenhum dos dois analisou o fenômeno, pois estavam à procura de correntes permanentes, e assim a descoberta das correntes induzidas ficou adiada por alguns anos, até 1831, por intermédio de Michael Faraday. Aliás, este último também passou anos à procura de correntes induzidas permanentes, negligenciando os fatos observados da mesma maneira que Ampère e de La Rive.
A atividade científica de Ampère não se limitou somente ao magnetismo, pois publicou obras referentes à mecânica, à análise matemática, à geometria dos poliedros, à refração, à óptica teórica e à zoologia.
Em sua última obra, pouco antes de morrer em 1836, Ampère empreendeu uma classificação analítica de todo o conhecimento humano. Figurou também entre os partidários da recém-enunciada teoria atômica da matéria. Em homenagem a Ampère, que Maxwell apelidou "o Newton da Eletricidade", a unidade de intensidade da corrente elétrica leva seu nome.
1.3 – FILÓSOFO – SÓCRATES (470 – 399 a.C.)
Era Ateniense, filho de uma parteira chamada Fenarete, e de um escultor, chamado Sofronisco.Recebeu uma educação tradicional e desde a juventude interessou-se pela filosofia. Conhecia o pensamento anterior e contemporâneo dos filósofos gregos e interessava-se pela conversa em locais públicos. Fazia muitas andanças conversando nas praças e mercados. Participou do movimento de renovação da cultura e foi um educador popular. Nunca trabalhou e só pensava no presente. Muitas vezes, só comia quando seus discípulos o convidavam para suas mesas. Foi casado com Xantipa, mas não parava em casa. Teve três filhos.
Participou, como soldado, de incursões militares como as de Potidéia, Delos e Anfipólis. De início, interessava-se pelos ensinamentos dos filósofos da natureza, como Anaxágoras, mas depois se revoltou contra eles, pois eles haviam sido filósofos físicos, que procuravam respostas nas causas exteriores e gerais da natureza. Achava que existia algo mais digno para se estudar, existe a psyche, ou a mente do homem. 
Por isso, sondou a alma humana , em questões como a da facilidade de justiça dos atenienses, porque esses lidam com tanta facilidade com a vida e a morte, honra, patriotismo, moralidade. Em que se baseiam? E o que entendem por eles próprios? Assim descobriu que o homem é sua alma, e não o corpo, pois o que manipula o corpo é a alma. Foi contra os sofistas, por achar que a verdade é apenas uma, e condenavam seu relativismo.
Sócrates usava nas suas conversas com os cidadãos um método chamado maiêutico, que consiste em forçar o interlocutor a desenvolver seu pensamento sobre uma questão que ele pensa conhecer, e pô-lo em contradição. Tem uma frase famosa "Só sei que nada sei". Já a frase "Conhece-te a ti mesmo", apesar de muitas vezes a ele atribuída, era um dos pilares da sabedoria grega, sendo por isso inscrita no pórtico do Oráculo de Delfos.
O verdadeiro filósofo sabe que sabe muito pouco, e ele se autodenominava assim. A palavra filosofia significa amizade ao saber. As etapas do saber seriam: ignorar sua ignorância, conhecer sua ignorância, ignorar seu saber e conhecer seu saber. As opiniões não são verdades, pois não resistem ao diálogo crítico. Conversar com Sócrates podia ser expor-se ao ridículo, e ser apanhado numa complexa linha de pensamento exposta através de palavras, ficar totalmente envolvido. No diálogo Teeteto de Platão, compara sua atividade à de uma parteira (como sua mãe), que embora não desse a luz a um bebê, ajudava no parto.
 Ele diz que ajudava as pessoas a parirem suas próprias ideias. Diz que Atenas era uma égua preguiçosa, e ele um pequeno mosquito que lhe mordia os flancos para provar que estava viva. Achava que a principal tarefa da existência humana era aperfeiçoar seu espírito. Acreditava ouvir uma voz interior, de natureza divina (um daimon), que lhe contava a verdade, e para ele só existia um deus. Era capaz de ficar horas imerso em si mesmo, em profundos momentos de reflexão. Não foi por acaso que a Pitía, do oráculo de Delfos, o proclamou como o homem mais sábio de Atenas quando o amigo de juventude de Sócrates, Querefonte, foi interrogá-la. 
Sócrates foi convidado para o Senado dos quinhentos, e manifestou sua convicção de liberdade combatendo as medidas que considerava injustas. A democracia estava se implantando em Atenas, e Sócrates respondia qual era o melhor Estado, como poderia se salvá-lo. Os homens mais sábios deviam governá-lo, pois eles podem controlar melhor seus impulsos violentos e antissociais. Assim, nos afastaríamos do comportamento de um animal.
O Estado não confiava na habilidade e reverenciava mais o número do que o conhecimento. Portanto, Sócrates era aristocrático, pois há inteligência que baste para se resolver os assuntos do Estado.A reação do partido democrático de Atenas não poderia ser outra. Em um júri de cinquenta pessoas, foi acusado, condenado por negar os deuses do Estado e por "perverter a juventude de Atenas".
 Muitos jovens seguiam Sócrates, e tornavam-se seus discípulos. Sócrates foi considerado, aos setenta anos, líder espiritual do partido revoltoso. Foi condenado a morte, e devia tomar cicuta (um veneno). Podia ter fugido da prisão, pedido clemência ou ter saído de Atenas, mas não quis. Assim, se tornou o primeiro mártir da filosofia. Não deixou nenhuma obra escrita. Sua morte nos é contada por Platão, que foi um de seus discípulos, logo abaixo um resumo antes de seu falecimento.
 
“(...) Ele se levantou e se dirigiu ao banheiro com Críton, que nos pediu que esperássemos, e esperamos, conversando e pensando.
 (...) na grandeza de nossa dor. Ele era como um pai do qual estávamos sendo privados, e estamos prestes a passar o resto da vida órfãos.
(...) A hora do pôr do sol estava próxima, pois ele tinha passado um longo tempo no banheiro.
 (...) Pouco depois, o carcereiro entrou e se postou perto dele, dizendo:
-A ti, Sócrates, que reconheço ser o mais nobre, o mais delicado e o melhor de todos os que já vieram para cá, não irei atribuir sentimentos de raiva de outros homens.
(...) de fato, estou certo de que não ficarás zangado comigo, porque como sabes, são os outros, e não eu o culpado disso. E assim, eu te saúdo, e peço que suportes sem amargura aquilo que precisa ser feito, sabes qual é a minha missão - e caindo em prantos, voltou-se e retirou-se. Sócrates olhou para ele e disse: - Retribuo tua saudação, e farei como pedes. - E então, voltando-se para nós disse:- Como é fascinante esse homem; desde que fui preso, ele tem vindo sempre me ver, e agora vede a generosidade com que lamenta a minha sorte. Mas devemos fazer o que ele diz; Críton, que tragam a taça, se o veneno estiver preparado.
(...) Críton, ao ouvir isso fez um sinal para o criado, o criado foi até lá dentro, onde se demorou algum tempo; depois voltou com o carcereiro trazendo a taça de veneno. Sócrates disse:
-Tu, meu bom amigo, que tem experiências nesses assuntos, irá me dizer como devo fazer. O homem respondeu: - Basta caminhar de um lado para outro, até que tuas pernas fiquem pesadas., depois deita-te e o veneno agirá. Ao mesmo tempo estendeu a taça a Sócrates, (..) que segurou-a.
(...) E então levando a taça aos lábios, bebeu rápida e decididamente o veneno.
Até aquele instante a maioria de nós conseguira segurar a dor; mas agora, vendo-o beber e vendo, também que ele tomara toda a bebida, não pudemos mais nos conter; apesar de meus esforços, lágrimas corriam aos borbotões.
(...) Apolodoro, que estivera soluçando o tempo todo, irrompeu num choro alto que transformou-nos a todos em covardes.
(...) E então, o próprio Sócrates apalpou as pernas e disse:
-Quando chegar ao coração será o fim.
(...) e disse aquelas que seriam as suas últimas palavras: - Críton, eu devo um galo a Esculápio, vais lembrar de pagar a dívida?
-A dívida será paga - disse Críton.
(...) Foi esse o fim de nosso amigo, a quem posso chamar sinceramente de o mais sábio, mais justo e melhor de todos que conheci. "
2 - EXPOSIÇÃO DE IDEIAS, TEORIAS E LEIS
2.1 – MICHAEL FARADAY
2.1.1 – ELETRÓLISE
2.1.1.1 – PRIMEIRA LEI
Durante uma eletrólise, a massa de uma substância libertada em qualquer um dos eletrodos, assim como a massa da substância decomposta, é diretamente proporcional à quantidade de eletricidade que passa pela solução.
2.1.1.2 – SEGUNDA LEI
	Quando uma mesma quantidade de eletricidade atravessa diversos eletrólitos, as massas das espécies químicas libertadas nos eletrodos, assim como as massas das espécies químicas decompostas, são diretamente proporcionais aos seus equivalentes químicos.
Levando para a fórmula I o valor de k, ficamos desse jeito que voce poderá observar adiante: m = E.i.t/96500.
Logo, sendo o quociente E/96500 o eq. eletroquímico, a fórmula será: m = e.i.tm = matéria em gramas e = equivalente eletroeletronico i = intensidade da corrente elétrica em ampère t = tempo em segundo.
2.1.2 – FARADAY – NEUMANN – LENZ (INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA)
A lei de Faraday-Neumann-Lenz, ou lei da indução eletromagnética, é uma das quatro equações de Maxwell que regem o eletromagnetismo clássico.É com essa lei que se entende a produção de corrente elétrica em um circuito colocado sobre efeito de um campo magnético variável ou por um circuito em movimento em um campo magnético constante. É à base do funcionamento dos alternadores, dínamos e transformadores.
Essa lei é derivada da união de diversos princípios. A lei da indução de Faraday, elaborada em 1831, afirma que a corrente elétrica induzida em um circuito fechado por um campo magnético é proporcional ao número de linhas do fluxo que atravessa a área envolvida do circuito, por unidade de tempo. 
Faraday definiu essa lei de maneira verbal, usando o arcabouço de linhas de campo que ele mesmo havia desenvolvido o que dificultou a transmissão de suas ideias no meio acadêmico.
Apenas no ano de 1845, Franz Ernst Neumann escreveu a Lei em uma forma matemática:
Onde  é o fluxo, definido como:
A superfície S é qualquer superfície cuja borda seja o circuito que está sofrendo indução. Usando a definição de FEM e tornando  infinitesimal temos: 
Sendo E o campo elétrico induzido, dl é um elemento infinitesimal do circuito e Dφb / dt é a variação do fluxo magnético no tempo. Uma maneira alternativa de se representar a lei de indução é aplicar o Teorema de Stokes:
O sinal de menos é contribuição fundamental de Heinrich Lenz. A corrente induzida no circuito é de fato gerada por um campo magnético, e a lei de Lenz afirma que o sentido da corrente é o oposto da variação do campo magnético que a gera. Isso significa que a indução sempre se dá com o intuito de manter o campo com a mesma direção e magnitude. Caso o campo magnético aumente, surge uma corrente que gera um campo contrário, tentando impedir esse aumento.
Se o campo diminui um efeito inverso acontece. Isso não significa que as correntes induzidas sejam suficientes para manter o campo magnético.
As aplicações da Lei de Faraday-Neumann-Lenz são inúmeras e podemos citar: indutores, alternadores, dínamos e transformadores. Qualquer equipamento eletroeletrônico usa o fenômeno de indução, seja com indutores em circuitos ou em transformadores para utilizar vários níveis de tensão.
2.2 – ANDRÉ-MARIE AMPÈRE
2.2.1 – LEI DE AMPÈRE
Entendendo o campo magnético produzido por uma corrente elétrica que percorre um fio. Primeiro vamos utilizar uma técnica, análoga a Lei de Comlomb para o cálculo de campos elétricos (a Lei de Biot-Savart), em seguida utilizaremos argumentos de simetria, análogo ao usado na Lei de Gauss para campos elétricos (a Lei de Ampère).
Em 1819, o físico dinamarquês H. C. Oersted, procurando ver se uma corrente elétrica atuaria sobre um imã, colocou uma bússola (agulha imantada) perpendicular a um fio retilíneo por onde passava corrente, e não observou nenhum efeito. No entanto, descobriu que, quando ela era colocada paralelamente ao fio, a bússola sofria uma deflexão, acabando por orientar-se perpendicularmente ao fio.
Figura 1 - A direção da agulha da bússola é sempre perpendicular à direção da corrente que percorre o fio.
Figura 2 - Configurações das linhas do campo magnético gerado por condutor retilíneo.
Figura 3 - O sentido das linha do campo elétrico pode ser determinado pela regra da mão direita.
A lei de Ampère afirma que a integral de linha do campo magnético em torno de qualquer percurso fechado é igual à permeabilidade no vácuo vezes a corrente total que flui através do interior da área delimitada pela curva fechada (curva amperiana):
O sentido positivo da corrente é dado pela regra da mão direita.
2.2.2 – CAMPO DE UM SOLENOIDE INFINITO 
Figura 4 - Campo de um solenoide infinito
Um solenoide é constituído por um enrolamento helicoidal de fio sobre um núcleo, geralmente com uma seção reta circular. É possível ter centenas ou milhares de espiras enroladas de forma compacta, de modo que cada espira se comporta como uma espira circular. As linhas de campo próximas do centro do solenoide são aproximadamente paralelas, indicando um campo magnético quase constante. Já na região externa ao solenoide, as linhas de campo são mais espaçadas, gerando um campo magnético mais fraco. O solenoide conduz uma corrente e possui espiras por unidade de comprimento. No caso de um solenoide infinito ou muito longo, o campo pode ser tomado como nulo fora do solenoide e uniforme na região interior.
Usando a Lei de Ampère temos:
Onde  é o comprimento do solenoide. O número de espiras para um dado comprimento  é . Portanto, temos a corrente total da seguinte maneira:  e o valor do campo fica:
Onde tomou-se o eixo  como paralelo ao eixo do cilindro.
2.2.3 – CAMPO DE UM SOLENOIDE TOROIDAL
Figura 5 - Ilustração de um toróide de seção retangular.
Um solenóide toroidal ou toróide é um solenóide que conduz uma corrente  através de um enrolamento com  espiras em torno de um núcleo em forma de rosca. Com uma aproximação idealizada, a simetria circular da configuração nos leva a concluir que as linhas de campo magnético são circunferências concêntricas com o eixo do toróide. Esta argumentação é válida porque consideramos o fluxo da corrente através da periferia do toroide desprezível. O campo magnético de um toroide está inteiramente confinado ao espaço no interior das espiras (o campo é zero fora do toróide).
Considere que o campo magnético seja tangente à circunferência e que a integral
 
 A corrente total que passa no interior delimitado pelo percurso é , onde  é o número total de espiras do toroide. Então, de acordo com a Lei de ampère temos: 
 De forma que em coordenadas cilíndricas tem-se
 ,
 Onde tomou-se como eixo z o eixo de simetria do toróide.
2.3 – SÓCRATES
2.3.1 – CRENÇA E FILOSOFIA
As crenças de Sócrates, em comparação às de Platão, são difíceis de discernir. Há poucas diferenças entre as duas ideias filosóficas. Consequentemente, diferenciar as crenças filosóficas de Sócrates, Platão e Xenofonte são uma tarefa difícil e deve-se sempre lembrar que o que é atribuído a Sócrates pode refletir o pensamento dos outros autores.
Se algo pode ser dito sobre as ideias de Sócrates, é que ele foi moralmente, intelectualmente e filosoficamente diferente de seus contemporâneos atenienses.
Quando estava sendo julgado por heresia e por corromper a juventude, usou seu método de elenchos para demonstrar as crenças errôneas de seus julgadores.
Sócrates acredita na imortalidade da alma e que teria recebido, em certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo Apologia, a defesa do logos apolíneo "conhece-te a ti mesmo".
Sócrates também duvidava da ideia sofista de que a Arete (virtude) podia ser ensinada. Acreditava que a excelência moral é uma questão de inspiração e não de parentesco, pois pais moralmente perfeitos não tinham filhos semelhantes a eles. Isso talvez tenha sido a causa de não ter se importado muito com o futuro de seus próprios filhos. 
Sócrates frequentemente diz que suas ideias não são próprias, mas de seus mestres, entre eles Pródico e Anaxágoras de Clazômenas.
2.3.2 – DEFINIÇÃO E FORMA DE APLICAÇÃO DO ELENCHOS 
O Elenchos é um método dialético que tem por objeto não apenas a simples refutação do interlocutor naquilo que ele supõe saber, fazendo-lhe o bem[6] de conscientizá-lo sobre sua ignorância. Ele é instrumento, sobretudo, de busca pela verdade. Nos dizeres de Dorion (1997, p. 30): “é o teste, a prova que tem por fim verificar e colocar à luz se o indivíduo possui bem as qualidades (morais ou intelectuais) que ele pretende possuir”.
O método se realiza através do Silogismo e da Epagogé, extraindo do interlocutor definições das coisas que ele acredita saber, demonstrando que tais definições são contraditórias a outras opiniões por ele admitidas.
A Epagogé, termo grego que significa, de certo modo, “conduzir”, além de ser usada para refutação de definições já concebidas, é usada também como uma fase prévia à construção de premissas e definições a seremsubmetidas ao trabalho dos silogismos. Sócrates a usa principalmente quando os interlocutores, como por exemplo, Laques, têm certa carência de habilidade na construção do raciocínio lógico sobre uma definição do tema abordado que, no caso como aconteceu com entre eles é a coragem.
Na aplicação da Epagogé, para refutar premissas e definições ou construí-las, Sócrates apresenta exemplos sucessivos que são análogos entre si. Por exemplo, no diálogo com o personagem Laques, Sócrates usa da Epagogé para conseguir dele, uma definição universal do que é a coragem.
3 – IMPACTOS PRODUZIDOS NA ÉPOCA E ATUALMENTE
3.1 – MICHAEL FARADAY E ANDRÉ-MARIE AMPÈRE
Ambos estão em toda parte, mas passa despercebido para quase todo mundo. Há quem cometa a heresia de duvidar de sua existência. Quase sempre invisível, ele manifesta sua força dos modos mais surpreendentes. O fato é que, sem ele, você não estaria aqui lendo esta redação. Sem ele, não haveria luz. Sem ele, em resumo, não haveria Universo. Onipotente e onipresente, ele está no meio de nós.
Não, não estamos falando de Deus. Todo esse poder chama-se magnetismo, ou, mais precisamente, eletromagnetismo, uma das quatro forças que regem a natureza – ao lado da gravidade e dos dois tipos de energia nuclear, a forte e a fraca. Todas as outras derivam delas. De um prosaico radinho de pilha à luz do Sol, tudo tem magnetismo.
Muito mais atraente do que aqueles simpáticos enfeites que grudam sozinhos nas geladeiras, o magnetismo está diretamente ligado à energia elétrica. O homem começou a aprender a domar essa força da natureza há pouco mais de 150 anos, com invenções que deram partida no motor da evolução tecnológica. É por isso que, com um simples gesto, você acende uma lâmpada, faz um carro andar, grava informações no seu computador ou assiste a um programa de televisão. 
A maneira mais prática de gerar energia elétrica em quantidades consideráveis para consumo é fazer uso do fenômeno da indução eletromagnética. Imagina no mundo o que seria viver sem energia elétrica, você não quer nem pensar nisso não é. 
Michael Faraday e André-Marie Ampère são uns dos responsáveis pela facilidade em viver desde seus feitos antigamente, hoje e futuramente.
3.1.1 - INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA
A interferência eletromagnética surgiu por volta de 1970 com o advento dos aparelhos digitais, que são muito suscetíveis às ondas eletromagnéticas emitidas por equipamentos elétricos e eletrônicos.
Até alguns anos atrás, bastava ligar um liquidificador na cozinha enquanto uma tevê estava ligada na sala para perceber a interferência. A imagem ficava muito ruim durante o uso concomitante dos aparelhos. Hoje, em alguns casos, o telefone fixo ainda sofre interferência quando um celular está próximo e sendo usado simultaneamente.
Todas as situações citadas são exemplos de interferência eletromagnética, mas o desenvolvimento de tecnologias já conseguiu diminuir, ou até mesmo eliminar, a interferência entre alguns equipamentos. Com a evolução tecnológica, os equipamentos emitem cada vez menos ondas eletromagnéticas e são menos afetados por ondas geradas por outros aparelhos.
Para evitar o mau funcionamento dos eletroeletrônicos, foram criadas “blindagens”, geralmente feitas com algum tipo de metal. Contudo, com a miniaturização dos equipamentos e os altos custos implicados na blindagem, pesquisadores já procuram um substituto para o material e, em 2007, um grupo da Universidade de Virgínia conseguiu criar um plástico com boa condutividade elétrica e capacidade de blindagem maior que a encontrada nos metais usados hoje.
3.1.1.1 - EFEITOS EM SERES HUMANOS
A preocupação com os efeitos das ondas eletromagnéticas de baixa frequência (linhas de transmissão, etc.) teve início por volta de 1980 e, com o aumento de estudos em torno desse assunto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) chegou a criar em seu site uma seção totalmente dedicada ao assunto, que reúne artigos e a regulamentação sobre campos eletromagnéticos em todo o mundo (www.who.int/topics/electromagnetic_fields/).
O site faz parte do projeto EMF International (Extremely Low Frequency Fields, Campos de Frequência Extremamente Baixa) da OMS, do qual o Brasil faz parte. A proposta é reunir estudos sobre interferência eletromagnética em seres humanos. Há um número elevado de pesquisas sobre o tema, mas, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Compatibilidade Eletromagnética (Abricem), Eduardo Kokubo, nenhum deles ainda foi capaz de provar uma relação direta entre a exposição às ondas eletromagnéticas e o desenvolvimento de alguma doença.
Uma das principais linhas de pesquisa dos estudos procura constatar se há alguma ligação entre o eletromagnetismo e o surgimento de cânceres, principalmente de cérebro. “Os estudos recentes mostram alguma relação, mas ainda não é capaz de provar causa e efeito”, explica Kokubo. “Todos esses efeitos de exposição prolongada – como câncer – é um estudo difícil de ser feito e, pela própria demora do câncer se desenvolver, ainda não conseguimos estabelecer a relação”, completa.
Apesar disso, a OMS já classificou as ondas eletromagnéticas como possivelmente cancerígenas para humanos, “juntamente com o café, a gasolina e outras coisas presentes em nosso dia a dia”, conforme Kokubo.
Para minimizar os efeitos desse fenômeno, foi sancionada, em 5 de maio de 2009, a Lei nº 11.934, que fixa limites para a exposição humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos, além de substituir a antiga legislação de 1965. Os limites que ela preconiza são baseados em fenômenos cientificamente comprovados e dizem respeito a campos eletromagnéticos oriundos de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia.
3.2 – SÓCRATES
Sócrates é o mais alto expoente do intelectualismo grego que crê, reagindo aos sofistas, no valor da razão humana. Sua investigação filosófica parte da ideia-postulado que a ciência ainda não existe até o momento, mas que é possível construí-la empregando um método adequado. Aristóteles assim expõe a questão: “Sócrates se encerrou na especulação das virtudes morais e foi o primeiro que indagou as definições universais dos objetos”.
Ressalta-se da resenha aristotélica:
1º – A ideia da investigação lógica de Sócrates que o conduziu aos universais e as investigações das coisas.
2º – O ideal ético que orienta toda sua especulação causava o conhecimento das virtudes morais.
O pensamento socrático inclui os estados lógicos e moral intimamente entrelaçados entre si. Na mentalidade de Sócrates “a ciência é o caminho da virtude” 
Sócrates, ao dirigir-se à virtude pela ciência necessita antes de tudo conhecer essa ciência. 
O método até então empregado lhe parece inadequado. A filosofia até então era fundamentada nos problemas cosmológicos e antológicos, mas a seu juízo os mistérios do mundo e do ser não seriam descobertos até que se penetrasse no conhecimento profundo da natureza humana. O método para esse conhecimento próprio era a introspecção estimulada pelo diálogo.
O diálogo socrático consta de dois processos bem definidos que se chamam ironia e maiêutica (relativo ao método socrático de ensinar de tal modo que as ideias fossem paridas no curso do diálogo). 
A ironia tem por objeto persuadir o interlocutor de sua ignorância, mostrando a ele que aquilo que crê saber, por exemplo, a justiça, não é como ele entende. Deste modo o discípulo se vê obrigado a reconhecer sua própria insuficiência e a dizer junto com o mestre: “Só sei que nada sei”. 
Mas Sócrates não parava na doutrina da ignorância, imediatamente entrava em jogo o segundo passo de seu método: a maiêutica. Valendo-se de hábeis perguntas levantava a conversação dos casos particulares e resultados mais gerais até conseguir, com essa simples forma de indução, que o discípulo iluminasse em seu interior o conceito do objeto e depois de determinar a essência das coisas, alcançasse sua definição.
Os três escalões do método socrático são então: a indução, a conceituação e adefinição.
4 – DISSERTAÇÃO 
Todo trabalho foi elaborado mediante pesquisas e estudos sobre a vida profissional e pessoal das três personagens, o que nos proporcionou melhor compreensão e entendimento sobre cada matéria estudada. A junção das ideias de ambos foi o que nos proporcionou várias facilidades e tecnologias de suas épocas aos dias de hoje. Isso nos leva a crer que sem qualquer desses homens influentes na história do mundo, talvez não tivéssemos a chance de poder postar esse trabalho num sistema movido inteiramente. A alta tecnologia da informação, através de milhões de cálculos matemáticos feitos em frações de segundos desenvolvidos usando o raciocínio e a lógica originária da física.
Ampère e Faraday foram pessoas muito importantes na área da eletricidade e do eletromagnetismo, através dos seus estudos, hoje em dia podemos usufruir de vários inventos com origem em suas leis, como por exemplo, o tão conhecido motor elétrico.
E Sócrates com seus pensamentos e ideias sobre a vida e a alma, Deuses e um só Deus, criando jeitos e métodos de conversas para deixar seus seguidores intrigados a pensar mais sobre aquilo em se sabia de verdade e sabe, ajudando e criando novos jeitos e novas maneiras de se viver, porém não adorado por todos devido a contradizer leis e regras da sociedade em que vivia, acaba morto por veneno, sendo um mártir, pois ele mesmo aceitou a sua morte.
Assim, com base no que foi estudado e pesquisado na elaboração deste trabalho, conseguimos perceber a importância da física, da matemática e da filosofia, para o conhecimento acadêmico e social.
O que não somente estes três personagens, mas todos amantes da matemática, física, filosofia, e principalmente da descoberta do conhecimento e criação de novas ideias deixaram para nós, mudou o cenário do passado, transforma a cada dia e cada vez mais rápido o presente e trará aos nossos futuristas, conhecimento e sabedoria para sempre. 
5 – ANÁLISE DA FUNÇÃO
6 – BIBLIOGRAFIA
Autor Desconhecido. MICHAEL FARADAY. In: WIKIPEDIA.ORG. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Faraday>. Acesso em: Abril, 2014.
Autor Desconhecido. ANDRÉ-MARIE AMPÈRE. In: HISTEDBR Disponível em:< http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/verb_b_andre_marie_ampere.htm>. Acesso em: Abril, 2014.
Autor Desconhecido. SÓCRATES. In: PSICOLOUCOS.COM Disponível em:< http://www.psicoloucos.com/Socrates/biografia-de-socrates.html>. Acesso em: Abril, 2014.
Autor Desconhecido. LEI DE FARADAY. In: WIKIPEDIA.ORG Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Faraday_da_eletr%C3%B3lise>. Acesso em: Abril, 2014.
Autor Desconhecido. FARADAY NEUMANN-LENZ. In: WIKIPEDIA.ORG Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Faraday-Neumann-Lenz>. Acesso em: Abril, 2014.
Autor Desconhecido. LEI DE AMPERE. In: WIKIPEDIA.ORG Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Amp%C3%A8re>. Acesso em: Abril, 2014.
Autor Desconhecido. SOCRATES. In: ESCOLA DE ATENAS Disponível em:< http://aescoladeatenas.blogspot.com.br/2008/07/aplicao-do-elenchos-socrtico-no-dialogo.html >. Acesso em: Abril, 2014.
7 – ANEXO

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