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PRATICA SIMULADA CASO 7

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAÇATUBA/SP
 MARIA, brasileira, viúva, profissão, portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada na rua Bergamo, 13, apt 205 – Arçatuba/SP; por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional (endereço completo), para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações ou para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor a presente
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL
pelo procedimento comum, em face de ROBERTO, brasileiro, estado civil, comerciante, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
II - DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
	A Autora deseja que seja marcada a audiência de mediação e conciliação, conforme o artigo 319, CPC. Se não houver acordo, que seja procedida a citação do réu.
III - DOS FATOS
	 1 - A Autora, já qualificada é viúva de MARCOS, pedreiro, morto ao ser atingido por um aparelho de ar-condicionado, enquanto caminhava por uma rua da cidade de Recife/PE. O citado aparelho estava sendo manejado, de forma imprudente, pelo Réu, comerciante e proprietário de um armarinho, quando caiu sobre MAURO.
 2 - Encaminhado a um hospital particular, MARCOS veio a óbito após um dia de internação. A AUTORA, deslocou-se até Recife/PE e fez o translado do corpo para Araçatuba/SP, onde o mesmo foi sepultado.
	 3 - O laudo da perícia técnica apresentou como causa mortis, traumatismo craniano, em decorrência da queda do aparelho de ar-condicionado. O réu, foi indiciado, sendo posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo.
	4 - MARCOS tinha 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conseguia obter renda média mensal de um salário mínimo como pedreiro.
	5 - As despesas hospitalares totalizaram R$ 3.000,00 (três mil reais), os gastos com o transporte do corpo e funeral somaram R$ 3.000,00 (dois mil reais).
IV - DOS FUNDAMENTOS
 Trata-se do caso em questão, de morte causada por imprudência do RÉU, ao manejar de forma displicente e em considerável altura, um objeto pesado em via pública. E caberá ao mesmo toda responsabilidade; danos morais e despesas, de acordo com o que diz o artigo 186,CC . Sendo que ao manejar uma carga em via pública, o RÉU assumiu para si o que o diz o artigo 938, CC e portanto responderá pelo dano da coisa que caiu. E, como ocorreu o fator morte, o RÉU deverá ser compelido a custear despesas com tratamento, funeral, luto e alimentos a quem de fato, em consonância com o artigo 948, I,II,CC.
 Desse modo, a indenização devida, deverá ser medida na extensão do dano a viúva de MARCOS, pois o mesmo era o único responsável pelo sustento de ambos e de acordo com o artigo 944,CC, isso deverá ser levado em conta.
 Os fatos narrados na petição inicial enquadram-se também na hipótese de incidência prevista no dispositivo citado, pelos seguintes motivos: a) o requerido, de maneira imprudente, deixou cair um aparelho de ar-condicionado na rua; b) a queda do aparelho causou a morte de Mauro, conforme restou comprovado pelas conclusões do laudo da perícia técnica; c) a morte de Mauro em razão da conduta imprudente do requerido causou danos de ordem material e moral nos autores.
 Por outro lado, não ocorre no caso presente qualquer das causas excludentes da responsabilidade, eis que restou clara a conduta imprudente do réu, fato que restou reforçado pelo seu indiciamento no crime de homicídio culposo.
 Demonstrada a culpa, o nexo causal e os danos, que são presumidos em casos como esses, de rigor, agora, tratar das verbas indenizatórias devida a Autora.
V – DOS PEDIDOS
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao D. Juízo
	1 - que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial;
	2 - que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 NCPC.
	3 - O ressarcimento das despesas sofridas no valor de R$ 6.000,00, nos termos do artigo 948 do CC, devidamente corrigidos com juros e correção monetária, acrescido com o estabelecimento de obrigação de indenizá-la pelas perdas e danos materiais suportados; artigo 948,CC.
 4 - A concessão de pensão vitalícia em valor equivalente ao salário mínimo, pois a AUTORA não tem condições de prover o próprio sustento, necessidade que era suprida somente por MARCOS. Pois se não for assim, o dano a Autora, além de afetivo, será também material e não haverá resguardo ao que diz o artigo 944, cc , onde a extensão da indenização deverá vir de encontro ao dano causado.
	 5 – Indenização de R$ 50.000,00, a título de reparação, de acordo com o artigo 186, CC, pois o RÉU, cometeu ato ilícito ao ferir de morte, por imprudência e negligência, MARCOS. E reza o artigo 938,cc, que toda coisa caída ou lançada de prédio encontra como responsável, quem habita o prédio ou parte dele. Sendo que no caso de não ser possível verificar o responsável, o condomínio o será. Isso, até independente de culpa, segundo o artigo 927, CC.
 6 - Condenação ao pagamento dos Honorários advocatícios em 20% sobre o valor da causa (art. 85 do CPC), bem como nas custas processuais a serem fixadas.
VI - DAS PROVAS
	Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a presente o valor de R$ 56.000,00.(cinquenta e seis mil reais)
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Araçatuba, 02 de março de 2018
ADVOGADO
OAB/RJ N

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