Aplicativos mudam a forma de pedir delivery

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Aplicativos mudam a forma de pedir delivery
http://www.folhape.com.br/.../11/11/NWS,48107,71,513,DIVERSAO,2330-APLICATIVOS-MUDAM-FORMA-PEDIR-DELIVERY.aspx[14/03/2018 15:39:38]
Pedidos são feitos em casa ou no
escritório
Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Não é difícil lembrar os domingos em
que algum parente dedicava o tempo
numa ligação ansiosa por delivery.
Certeza que, do outro lado da linha, o
telefone que mais insistia em tocar era
o de alguma pizzaria no dia de
produção intensa. Em meio a tanta
pressa, que sempre existiu nos dois
lados da cena, o jeito de realizar esse
pedido vem mudando graças à
popularização dos aplicativos de
entrega de comida. Porque, sim, eles
mexem numa relação antiga de
mercado em nome das novas
dinâmicas conduzidas pela tecnologia.
É contexto que fala de praticidade como um ingrediente de receita de bolo.
Tudo simples e rápido. Razão para o mercado nacional de food service
movimentar em torno de R$ 184 bilhões e ter os países latinos como o 3º maior
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SABORES
Aplicativos mudam a forma de
pedir delivery
Em tempos de praticidade, os aplicativos de entrega de comida vão muito bem, obrigado! Tanto que a cada
ano crescem os restaurantes vinculados ao serviço mobile, de olho no aumento dos usuários conectados
Por: Edi Souza, da Folha de Pernambuco em 11/11/17 às 09H00, atualizado em 09/11/17 às 16H27
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mercado de delivery do mundo, segundo pesquisa do Instituto FoodService. 
Terreno em que o iFood representa 4,5% do mercado brasileiro de alimentação
fora do lar e que cresceu 140% em 2016, de acordo com os dados da própria
empresa. Em um recorte regional, a chegada do grupo no Nordeste foi em
2012, sendo que em Pernambuco o número de pedidos feitos do ano passado
para cá cresceu 78%, próximo do número total do Nordeste, que foi de 85%.
“Atuamos no Brasil inteiro e a evolução acontece em todas as praças. Em
Pernambuco é interessante observar a variedade dos pedidos, porque, hoje,
além de pizza e lanches, também sai muita comida saudável”, pontua Jéssica
Feitosa, especialista de comunicação do iFood, ao conseguir mapear as
preferências do usuário. Na lista nacional dos itens mais procurados no mês de
outubro, uma curiosidade: o açaí ganhou em disparado. Já quando assunto é
horário de pico, meio-dia e 20h são imbatíveis, sendo o domingo o dia com
maior demanda, seguido de sábado e sexta.
Para o técnico em eletrônica, Thales Albuquerque, 27, o fim de semana pede
essa facilidade. E isso aumenta quando ele está viajando a trabalho e chega,
no mínimo, a fazer três pedidos ao longo dos dias úteis fora de casa. “Consigo
conciliar gosto e preço. Mas, às vezes, o que me faz não optar por um prato ou
outro é o tempo de espera, porque, quando vou pedir, geralmente já estou com
fome e aguardar mais de 70 minutos é algo fora da realidade”, conta. 
Pedido online - Crédito: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Um desafio que cai no colo dos proprietários de bares, restaurantes e
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lanchonetes atuantes no aplicativo, que precisam atender à expectativa de
clientes como Thales. “Tivemos que montar uma equipe só para receber esse
delivery, incluindo ainda pessoal de caixa e produção”, diz a consultora
gastronômica do Dom Ferreira Forneria, em Boa Viagem, Cláudia Lobo. Para
você visualizar o quanto essa demanda é alta por lá, o restaurante tem clientes
que fazem pedidos diariamente. “Eu acho que a crise contribuiu muito nisso.
Fez as pessoas não saírem para gastar com menu completo e saber
exatamente o quanto vai desembolsar. Além disso, há questões como
segurança e comodidade dentro da própria casa”, reforça.
De acordo com o empresário Eduardo Freyre, das casas Beleleu e Vaporetto,
as vendas via iFood representam 30% do seu faturamento atual. Quem chegar
num domingo à noite na hamburgueria em Casa Forte, vai perceber a
movimentação das motocicletas para atender uma área em torno de 10km.
“Tem muita gente que em quatro meses de cadastro já fez 30 pedidos”, lembra.
São clientes como o estudante de Gastronomia Paulo Almeida, que, mês
passado, estourou a verba do cartão de crédito com os pedidos acumulados
virtualmente. Sua consciência agora é na produção da própria comida. 
Para todos os públicos
Se esse é um mercado que só tem olhos para o futuro, há aplicativos que
correm em oferecer novos atrativos ao cliente de restaurante. É o caso da
pernambucana Rekomendo, lançada no início do ano, que, além de trabalhar a
função delivery, propõe uma bonificação de descontos para quem compra,
indica novos usuários e se mantém ativo no app disponível para Android e iOS.
“Temos mais de 70 empresas cadastradas e, pelo menos, 40 em operação.
Mas não queremos uma lista extensa de estabelecimentos por região, só os
melhores para facilitar a relação nos dois lados”, explica o sócio-idealizador
Vitor Hugo Gonçalves, que toca o projeto com Werlley Jarocki, proprietário da
Plim Pizza e do Nioi.
 
Ainda segundo o CEO da Rekomendo, o setor de gastronomia mobile verá
muita coisa pela frente. “É um meio dinâmico, com a expectativa de que até o
Facebook tenha o trabalho de juntar o serviço de delivery, que é tendência de
comodidade, segurança e fidelização”, comenta. Em um leque tão amplo de
funções, o app Gula Recife, que pintou por aqui em 2015 como uma espécie de
guia de estabelecimentos aliado ao sistema de pedidos online, hoje passa pelo
processo de incubação para voltar em janeiro do próximo ano com nova
atuação. “Ele abraçará não só o setor de gastronomia, como também outros.
seguindo a linha de guia que deu tão certo pra gente, chegando a registrar sete
mil downloads até então. Mas, em breve, terá novo nome, proposta e leiaute”,
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conta a franqueada Thaísa Gadelha.
Existe aplicativo até para quem prefere fazer o caminho inverso e sair de casa.
Nicho que orienta o Primeira Mesa a permitir que seus usuários façam reserva
em 23 endereços cadastrados na Capital Pernambucana em horários de menor
movimento no restaurante, oferecendo desconto de 50% na conta sobre a
comida. Segundo a responsável pela plataforma no Recife, Tatiana Veloso, o
recurso ajuda a criar novas experiências e fazer com que os dois lados saiam
ganhando. “Além de tudo, o cliente estará com a reserva prévia de mesa e não
enfrentará fila. Já para o restaurante, ele vai estar amortizando suas despesas,
porque, naquele horário, os gastos acontecem mesmo sem ter ninguém
consumindo no salão”, reforça. O app é gratuito e orienta regras como dar 30
minutos de tolerância para chegada ao local e cobrar taxa de reserva, que pode
variar pela quantidade de pessoas na mesa. Um casal, por exemplo, paga R$
5. Ainda de acordo com Veloso, a marca está em 25 cidades e pretende ser,
até dezembro, a mais baixada em gastronomia na Apple Store.
Os números do iFood:
- São 300 buscas por segundo em horário de pico
- A maioria do atendimento é de mulheres das classes A, B e C
- No Nordeste: 92% dos usuários são mobile e 8% fazem pedidos pelo desktop.
69% dos pagamentos são off-line e 31% são feitos diretamente pela plataforma
- Já foram registrados 50.000 usuários simultâneos e 50 pedidos por segundo
em horário de pico
- Os usuários gastam entre 8 e 12 minutos para definir a compra, depois de
analisar opções e avaliaçõesAplicativos mudam a forma de pedir delivery
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