A PRIMEIRA ENTREVISTA

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A PRIMEIRA ENTREVISTA
PSICODIAGNÓSTICO
UNINORTE LAUREATE
2013
CARACTERÍSTICAS
Semi-dirigida – liberdade para falar e expor seus problemas, começando por onde preferir e incluindo o que desejar; os vetores são assinalados pelo paciente, e este constitui o campo psicológico
O entrevistador intervém para:
Assinalar alguns vetores quando o entrevistado não sabe começar ou continuar
Assinalar situações de bloqueio
“lacunas” presentes na fala e ou contradições
OBJETIVOS
Perceber a primeira impressão que nos desperta o paciente e ver se ela se mantém – linguagem corporal, roupas, gestos e etc.
Considerar o que verbaliza e com que ritmo; características da linguagem; clareza e precisão
Quais aspectos de sua fala provocam bloqueio ou ansiedade
O motivo manifesto pode manter-se, ampliar ou restringir-se
OBJETIVOS
Observar as verbalizações relacionadas aos 3 tempos vitais, porém dando neste momento especial atenção ao temo presente
Estabelecer o grau de discrepância ou coerência do que foi verbalizado e do que apresenta (gestos, postura, roupas)
Estabelecer um bom rapport – clima preparatório
OBJETIVOS
Planejar a bateria de testes quanto à: elementos à utilizar (quantidade e qualidade dos testes escolhidos); sequência (ordem de aplicação); ritmo (número de entrevistas que calculamos para a aplicação dos testes escolhidos
Identificar o tipo de vínculo que o paciente procura estabelecer: sedução, dependência, fuga
Identificar contra-transferência
OBJETIVOS
Entrevista com os pais – qual vínculo que une o casal; casal ou pais separados terceiro excluído ou incluído
Avaliar a capacidade dos pais de elaboração da situação diagnóstica atual e potencial- idealização ou negação as qualidades; culpa; filhos adotivos (pode ser o conflito gerador)
Responsabilização de ambos pelo processo
Motivo da consulta: motivo manifesto (sintoma que preocupa a quem solicita a consulta) e motivo latente (profundo, subjacente)
DESTAQUE
Considera-se oportuno destacar a importância da qualidade do mundo interior do psicólogo
O PRIMEIRO CONTATO NA ENTREVISTA
O PRIMEIRO CONTATO NA ENTREVISTA
MOTIVO DA CONSULTA
O SINTOMA
FANTASIAS DE DOENÇA E CURA
OBJETIVOS E REQUISITOS DA PRIMEIRA ENTREVISTA
O SINTOMA EM UM CONTEXTO EVOLUTIVO
O SINTOMA APRESENTA:
UM ASPECTO FENOMENOLÓGICO
UM ASPECTO DINÂMICO
UM BENEFÍCIO SECUNDÁRIO
TODO SINTOMA IMPLICA EM UM FRACASSO OU ROMPIMENTO DO EQUILÍBRIO SÉRIES COMPLEMENTRES
AVALIAÇÃO DA PRIMEIRA ENTREVISTA
Uma imagem do conflito do conflito central e seus derivados
Uma história de vida do paciente e da situação desencadeadora
Alguma hipótese inicial sobre o motivo profundo do conflito, a qual será ratificada ou modificada, segundo o material projetivo dos testes e da entrevista de devolução
Uma estratégia para usar determinados instrumentos diagnósticos seguindo uma determinada ordem, ampliando hipóteses
AVALIANDO O “PROBLEMA”
AVALIANDO O “PROBLEMA”
O psicodiagnóstico é um processo, desencadeado quase sempre em vista de um encaminhamento, que tem início em uma consulta, a partir da qual se delineiam os passos do exame, que constitui uma das rotinas do psicólogo clínico
Tal tipo de avaliação decorre da existência de um problema prévio, que o psicólogo deve identificar e avaliar, para se chegar á um diagnóstico
IDENTIFICANDO SINAIS E SINTOMAS
SINAIS – o que pode ser visto objetivamente
SINTOMAS – o que só pode ser descrito pelo paciente, o que ele sente e como sente; experiências do sujeito
“ Os sintomas estão presentes quando o limita da variabilidade normal são ultrapassados” 
IDENTIFICANDO SINAIS E SINTOMAS
“Os transtornos psiquiátricos não podem ser entendidos sem uma completa avaliação e compreensão do amplo contexto das queixas do paciente” (CUNHA, 2000)
Um problema é identificado quando são reconhecidas alterações ou mudanças nos padrões de comportamento comum, que podem ser percebidas como sendo de natureza quantitativa ou qualitativa
 IDENTIFICANDO SINAIS E SINTOMAS
A maioria das manifestações de transtornos psiquiátricos representa variações de diferentes graus de um continunnmn entre saúde mental e psicopatologia. Na maior parte das vezes as mudanças são de natureza quantitativa
Ex: fala, pensamento, humor, afeto
Estas manifestações ocorrem como uma resposta a determinados eventos da vida e a perturbação é proporcional às causas, ficando circunscritas aos efitos estressantes dos mesmos (pessoais)
IDENTIFICANDO SINAIS E SINTOMAS
Quando as mudanças são de natureza qualitativas chamam a atenção pelo seu aspecto bizarro, inapropriado ou esquisito 
Importante levar sempre em consideração o contexto cultural e social do sintoma
“Todos os sintomas psiquiátricos devem ser considerados como inespecíficos”
Importante: sintoma – tempo- varibilidade
ANÁLISE MULTIAXIAL
Papel do estressor como um precipitador da doença mental
Divisão em eixos
Questões de natureza pessoal
Questões de natureza social e econômica 
A AVALIAÇÃO DA PSICOPATOLOGIA
TRANSTORNOS MENTAIS E CLASSIFICAÇÃO NOSOLÓGICA
ESTRUTURANDO O PROCESSO
1-Recursos básicos para o diagnóstico:
A entrevista clínica
A história do examinando
O exame do estado mental do paciente 
2- Estratégias Específicas para a entrevista:
A entrevista estruturada para o DSM IV
Entrevista Lúdica